LINGUAGEM LADDER Definições Iniciais • Primeira linguagem destinada especificamente para programação de PLC. • Linguagem mais utilizada, sendo existente em praticamente todos os PLCs disponíveis em mercado. • Considerando que na época, os técnicos e engenheiros eletricistas eram normalmente os encarregados na manutenção no chão de fábrica, a linguagem Ladder deveria ser algo familiar para esses profissionais. • Assim ela foi desenvolvida com os mesmos conceitos dos diagramas de comandos elétricos que utilizam bobinas e contatos. Profª. Juliana Pains 4 Definições Iniciais • Linguagem gráfica baseada em contatos e bobinas. • Diferenças entre fabricantes de PLCs quanto à representação são facilmente assimiladas pelo usuário.
• O nome Ladder se deve à representação da linguagem se
parecer com uma escada. • Um diagrama de contatos é composto de duas barras verticais que representam os polos positivos e negativos de uma bateria. Profª. Juliana Pains 5 Definições Iniciais • A função principal de um programa em linguagem Ladder é controlar o acionamento de saídas, dependendo da combinação lógica dos contatos de entrada. • A ideia por trás da linguagem ladder é representar graficamente um fluxo de “eletricidade virtual” entre duas barras verticais energizadas. • Essa “eletricidade virtual” flui sempre do polo positivo em direção ao negativo.
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Definições Iniciais • As barras verticais são interligadas pela Lógica de Controle, formando os rungs da escada. • A cada lógica de controle existente no programa dá-se o nome de rung, a qual é composta por colunas e linhas.
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Definições Iniciais • A quantidade de colunas e linhas ou elementos que cada rung pode conter é determinada pelo fabricante do PLC. • Usualmente, os softwares de programação informam ao usuário durante o desenvolvimento do programa se esse limite foi ultrapassado através de mensagem de erro.
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Definições Iniciais • Cada elemento da lógica de controle representa uma instrução da linguagem ladder. • Cada instrução é alocada em um endereço específico e consumindo uma quantidade determinada de memória disponível para armazenamento do programa de aplicação conforme CPU utilizada.
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Definições Iniciais
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Instrução END • Todo programa em Ladder deve ter uma Instrução END, indicando o seu final. Toda instrução localizada após a instrução END não será executada. A não existência da instrução END ocasiona erro.
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Corrente Lógica Fictícia • Para que a bobina seja acionada (instrução executada), faz-se necessário “energizá-la logicamente”. • Supondo que entre as barras verticais que “sustentam” toda a lógica de controle haja uma diferença de potencial (a barra da esquerda com potencial positivo e a barra da direita com potencial negativo).
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Corrente Lógica Fictícia
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Implementação da Lógica de Controle • A linguagem Ladder permite o acionamento de vários elementos de saída (bobinas, temporizadores, contadores, etc.) simultaneamente, por meio da mesma lógica de controle, sem necessidade de construção de rungs similares.
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Implementação da Lógica de Controle
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Dispositivos de Entrada x Lógica de Controle
• Esta relação pode causar confusão inicial ao
usuário durante a implementação de programas de aplicação para CLPs. • Normalmente, faz-se a associação direta entre o elemento utilizado na lógica de controle e a condição do dispositivo de entrada, o que gera tal confusão. • Independente das características do dispositivo conectado ao módulo de entrada (contato NA ou NF), a lógica de controle pode ser implementada com contatos NA e/ou NF.
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Dispositivos de Entrada x Lógica de Controle
• Acredita-se inicialmente que a saída Y0 estará acionada
quando a entrada X0 estiver aberta, tal qual indicado na linguagem Ladder. • A verdade é exatamente oposta a esta ideia, ou seja, a saída Y0 só estará acionada quando a entrada X0 estiver fechada.
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Dispositivos de Entrada x Lógica de Controle
• A relação existente entre a condição dos dispositivos de entrada e o
Elemento utilizado na Lógica de Controle pode ser definida da seguinte maneira: • Se o dispositivo de entrada estiver fechado (Ponto de Entrada / Tabela de Imagem das Entradas = 1), o Elemento utilizado na Lógica de Controle é atuado, ou seja o Contato Normalmente Aberto torna-se fechado (dando condição ao fluxo da Corrente Lógica Fictícia) e o Contato Normalmente Fechado torna-se aberto (impedindo o fluxo de tal corrente). • Caso contrário, se o dispositivo de entrada estiver aberto (Ponto de Entrada / Tabela de imagem das Entradas = 0), o Elemento utilizado na Lógica de Controle mantém seu estado natural (ou de repouso), sendo que o Contato Normalmente Aberto permanece aberto (impedindo o fluxo da Corrente Lógica Fictícia) e o Contato Normalmente Fechado permanece fechado (dando condição ao fluxo desta corrente).
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Dispositivos de Entrada x Lógica de Controle
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Dispositivos de Entrada x Lógica de Controle
• Cada ponto de entrada tem apenas um único
endereço a ele relacionado. • Porém pode ser utilizado tantas vezes forem necessárias. • Se X0 = 1 (entrada atuada), será acionada a saída Y0. • Se X0 = 0 (entrada não atuada), será acionada a saída Y1. Profª. Juliana Pains 20 Tipos de Dados • Além dos pontos de entrada e saída discretas, há outros elementos utilizados na implementação da lógica de controle. • Embora cada PLC utilize nomenclatura, representação gráfica (linguagem Ladder) e forma de endereçamento próprias, a equivalência entre os tipos de dados disponíveis em CPU’s distintas proporciona rápida adaptação ao usuário.
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Entradas Digitais • As entradas digitais são identificadas por I nos controladores da HI Tecnologia. • É identificado através de uma numeração sequencial que inicia-se em zero, seu valor final depende da quantidade de placas de I/O ou do modelo do controlador • Normalmente, estão associadas às instruções booleanas de entrada (NA e NF).
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Saídas Digitais • As saídas digitais são identificadas por O nos controladores da HI Tecnologia. • Normalmente, associadas às instruções booleanas de saída (bobinas), (bobinas), mas podem ser utilizadas também em instruções booleanas de entrada (NA e NF) conforme a necessidade.
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Relé de Controle (auxiliar) • Trata-se de bits internos à CPU, não tendo conexão a dispositivos externos de entrada ou saída. • São úteis na definição das lógicas. • É identificado através de uma numeração sequencial que inicia-se em zero e é limitado pela quantidade de memória disponível pela CPU. • O conteúdo dessa memória é imediatamente disponibilizado no mesmo ciclo de varredura e é volátil, ou seja, o conteúdo é perdido se a energia elétrica do sistema é interrompida Profª. Juliana Pains 24 Relé de Controle (auxiliar)
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Relé de Controle (auxiliar)
• Ao ser fechado o contato de entrada I0, a bobina do
relé interno R0 é energizada. • Um relé interno não está associado a nenhuma saída física, é somente uma posição de memória. • Se desejar utilizá-lo para ligar uma saída física, pode-se utilizar seus contatos para ligar a bobina O0 que é associada ao módulo de saída. Profª. Juliana Pains 26 Funções Lógicas • As funções lógicas são estudadas em todos e quaisquer elementos. • A combinação entre os contatos NA e NF servem de importante orientação para o projetista e programador de circuitos lógicos.
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Função “E” (AND)
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Função “OU” (OR)
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Função “NÃO E” (NAND)
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Função “NÃO OU” (NOR)
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Circuitos de Autorretenção • Há situações em que é necessário manter uma saída energizada, mesmo quando a entrada venha a ser desligada. • Seja o seguinte problema: Pretende-se controlar o funcionamento de um motor por meio de dois botões de pressão A e B. Quando A for pressionado, o motor deve ser ligado e assim permanecer até que B seja pressionado, quando então deve desligar.
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Circuitos de Autorretenção • O circuito utilizado para essa finalidade é chamado de “selo” ou trava. • Os selos são combinações entre elementos destinados a manter uma saída ligada, quando se utilizam botoeiras de pressão (ou de contato momentâneo).
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Instruções de Set e Reset • Outra maneira de fazer a autorretenção de uma saída (bobina) é pela instrução set. • A instrução set liga uma saída e a mantém ligada mesmo que o contato da entrada deixe de conduzir. • Para desligar a saída é utilizada a instrução reset.
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Instruções de Set e Reset • As bobinas com autorretenção são ativadas e desativadas pelas instruções set e reset respectivamente. • As bobinas retentivas são aquelas capazes de “lembrar” do estado em que se encontravam quando ocorreu uma falta de energia elétrica, por exemplo.
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Instruções de Set e Reset • Exemplo: Um alarme contra incêndio possui três entradas, uma em cada andar de um prédio. Se qualquer deles for acionado, o alarme deve ser disparado e assim permanecer enquanto não for pressionado outro botão, localizado na central, que o faz silenciar.
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Elementos de Pulso
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COMENTÁRIOS FINAIS Comentários Finais • Nesta aula foram apresentadas: – Controlador Lógico Programável: • Linguagem Ladder