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(0) FALSO
Queremos determinar a RENDA NACIONAL (RN) que, por definição, é igual ao PRODUTO
NACIONAL LÍQUIDO A CUSTOS DE FATORES ( ).
Primeiramente, sabemos que o PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) é a diferença entre o PIB e a
RENDA LÍQUIDA ENVIADA AO EXTERIOR (RLEE), que é a soma do saldo da Conta de Rendas do
Balanço de Pagamentos em conjunto com a rubrica das Transferências Unilaterais Correntes.
- = −
Por sua vez, o PRODUTO NACIONAL LÍQUIDO (A PREÇOS DE MERCADO), PNL, é dado por:
- = − .
Finalmente,
- = = − + í = 1700 − 400 +
60 = 1360
(1) FALSO.
()*+
&' = -. − )*+
.../. , + -.
...0 ' .. .../...
+..0
&4
123 52633
−50 = (300 − 400, − → = −50
Temos que a RENDA LÍQUIDA RECEBIDA DO EXTERIOR (RLRE) é o inverso aditivo da
RLEE e, portanto, é igual a 50.
(2) VERDADEIRO.
= + . = 1700 + 250 = 1950
= + = 1950 − 50 = 1900
(3) VERDADEIRO.
;<=> + ;?@A = ;?@A = −&', ;<=> = ;CDEF + ;G
(;<=> − , = −;?@A = −(−&' , = +&' = −50 < 0 → ;<=> <
(4) VERDADEIRO.
I = ' + + J + ; + ()*+ − K*+ ,
− &' = ' + + J ∴ ' + + J = 1950— 50 = 2000
QUESTÃO 02
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de um país é baseado em uma cesta de
consumo com dois bens: bem A e bem B. Entre 2007 e 2008, o preço do bem A varia
α% e o preço do bem B varia β%. O IPC é um Índice de Laspeyres, cujos pesos são
dados pelas quantidades consumidas de cada bem em 2007. Julgue as seguintes
afirmativas:
Ⓞ Se α = β, a variação do IPC mede corretamente a mudança no custo de vida entre
2007 e 2008.
① Se A e B são bens complementares e α ≠ β, a variação do IPC subestima a
mudança do custo de vida entre 2007 e 2008.
② Se A e B são bens substitutos e α ≠ β, a variação do IPC superestima a mudança do
custo de vida entre 2007 e 2008.
③ Se A e B são complementos perfeitos, a variação do IPC prevê corretamente a
mudança do custo de vida entre 2007 e 2008.
④ Se A e B são substitutos perfeitos, a variação do IPC subestima a mudança do custo
de vida entre 2007 e 2008.
∑ O PQR
'= ; ∆ = V% ∆ = Y%
∑ R PQR
U X
(0) VERDADEIRO.
U
RZ
× QUR\ + RZ
X × QXR\
' =
U
R\
× QUR\ + R\
X × QXR\
Sabemos:
∆ U = RZ
U − R\
U =V R\
U → RZ
U = (1 + V, R\
U
RZ
X = (1 + Y , R\
X
Logo, se Y = V:
(1 + V , U
R\
× QUR\ + (1 + V, XR\ × QXR\
'= = (1 + V,
U
R\
× QUR\ + XR\ × QXR\
O IPC capta apenas a variação de preços que causa o efeito-renda (o consumidor não tem como
substituir o bem A pelo B ou vice versa, porque ambos variam na mesma proporção, tendo que
incorporar em seu orçamento o impacto da mudança no custo de vida, ie, da variação de
preços).
OBS2: “custo de vida” =preço médio do consumo. No exercício, variação do custo de vida entre
2007 e 2008 foi de Y = V.
(1) FALSO.
∆)U ∆)U
V ] Y; ^ ã `→ a 0 H 0b
∆)X ∆)X
Note que )O , se reduz mais do que proporcionalmente a )c. Portanto, o IPC não capta a
mudança na composição na cesta de consumo do indivíduo por causa da mudança dos
preços relativos.
Assim:
AiO A AiO A
O . )O c . )c
' A A A
O . )O c )cA
No exemplo, cA AiO
c j OAiO a OA . No entanto, o consumidos achou melhor
(dado suas pref.) reduzir )O mais do que proporcionalmente a )c, de modo que o
verdadeiro impacto da variaçãp de preços para consumidor foi menor do que aquele
captado via IPC.
→ E se tivéssemos o caso dos complementares perfeitos?
Suponha o mesmo exemplo anterior. Note que, agora, ∆)O ∆)c . Em outros termos, a
klmnl klm
razão 1
komnl kom
Ou seja, a composição relativa dos bens na cesta de consumo do consumidor é a
mesma. A única coisa que muda de um período para outro são os preços relativos.
Nesse caso, o IPC capta perfeitamente as alterações no custo de vida, pois, em termos
relativos, a cesta de um período é igual à do outro.
(2) VERDADEIRO.
∆)U ∆)U
V ] Y, ^ ã ,` H 0 a 0b,
∆)X ∆ X
, V ] Y,
4()O, )c , )O )c ≡ q → )c
q
)O r s ç í .
Suponha que O aumente (dado que c não se altera)
Note que a cesta de consumo de um período para outro muda, ou melhor, a proporção
de casa bem na cesta de consumo se altera.
Inicialmente,
)cA
)OA a 0 )cA 0 ∴ A 0
)O
Depois,
AiO AiO
)cAiO
)O 0 )c a 0 ∴ AiO → ∞
)O
Como o IPC não leva em conta a mudança da cesta de consumo de um período para
outro, então ele acaba viesando a mudança no custo de vida. Mas, em qual direção?
No exemplo: cA AiO
c OAiO a OA . O consumidor substitui completamente o bem 1,
ie, passou a consumir o “zero” dele. É obvio que o IPC, ao usar a ponderação da cesta
antiga estará superestimando a variação do preço médio do consumo(ie, do custo de
vida).
(3) VERDADEIRO.
Ver item (1).
(4) FALSO
∆kv ∆kv
→ E se fossem substitutos perfeitos? ( 1 1,
∆kw ∆kw
x
A análise anterior continua válida, mesmo que 1. Podemos colocar dois casos lado
y
a lado para verificar isto:
x
(a) Subst. Perfeito z 1{
y
x
(b) Subst. Imperfeito zy ] 1{
Logo, no caso de bens substitutos, o IPC irá superestimar a inflação, pois não conseguirá
capturar os efeitos das alterações relativas na proporção de cada bem na cesta de consumo.
QUESTÃO 03
Considere uma economia caracterizada pelo modelo IS-LM em economia aberta
(Mundell-Fleming). O público mantém uma fração c de sua moeda na forma de moeda
manual; os bancos mantêm uma fração r dos depósitos à vista na forma de reservas (o
restante é emprestado). Há livre mobilidade de capitais. Julgue as seguintes
afirmativas, supondo tudo o mais constante:
Ⓞ Em um regime de câmbio flexível, um aumento no parâmetro r leva a uma
apreciação da moeda doméstica.
① Em um regime de câmbio fixo, um aumento no parâmetro r leva a uma redução do
produto.
② Em um regime de câmbio flexível, uma redução no parâmetro c leva a um aumento
das
importações.
③ Em um regime de câmbio fixo, uma redução no parâmetro c provoca diminuição da
base monetária, mas não afeta a oferta de moeda.
④ Em um regime de câmbio flexível, um aumento equiproporcional dos parâmetros c e
r deixa o produto inalterado.
K | A
' ; ;
K K |
(1) FALSO.
O
O multiplicador monetário é: K V K V
O5<i(<2,
Note:
}V
H 0 ∴ ; → V →K → K j .
} (1 ,c
Com câmbio fixo e perfeita mobilidade (≡ K ~ •,.
Em 2: há superávit BP→ entra US$ → (câmbio fixo) acumula Reservas→ LM para a
direita (até equilíbrio inicial)
Não há redução do PIB.
(0) VERDADEIRO.
Com câmbio flexível:
EM 2: há superávit BP→ entra US$ → " " cai → NX cai (se vale Marshall-Lerner)→ IS
para esquerda.
Como “e” cai, há apreciação do câmbio (=moeda doméstica)
(2) FALSO.
Note que : reduzir c → aumentar d
}V 1
a 0 ∴ ↑ → V ↑ → K ↑ → K
} (1 ,c
(4) FALSO
Sabemos que
}V }V
a 0 H0
} }
-Aumentar c → reduzir A → Reduzir d reduzir V
-Aumentar R → Reduzir V
Logo, V estará sendo reduzido (não houve efeitos compensatórios em sentidos opostos)
, o que com câmbio flexível implica:
HIPÓTESES:
(0) VERDADEIRO.
Se a mudança for perfeitamente antecipada, a expanção monetária causará um
aumento das expectativas do npivel de preços de tal forma que a economia se moverá
do ponto 1 para o ponto 3 instantaneamente.
∆K a ∆ → ç é j .
(1) FALSO.
Note que
A taxa de juros se reduzirá apenas no CP (economia sai do ponto 1 para ponto 3).
Mas, no LP, a taxa de juros e o produto voltam ao nível inicial (ponto 4)
(2) VERDADEIRO.
Mudança menor do que a esperada pelo público:
Note
que: ∆K H ∆ →
^ ç í á é j çã ír ç
ú .
No curto prazo (ponto 3), o PIB real se reduzirá; mas, no LP, volta ao nível inicial (ponto
4).
(3) VERDADEIRO.
Dependendo da magnitude dos deslocamentos, a taxa de juros poderá subir no curto prazo (de
i1 para i2). No entanto, no LP, a taxa de juros estará num nível maior do que o equilíbrio inicial
( … a O ,. É importante notar que tanto no CP, quanto no LP, o nível de preços aumenta (veja
pontos 2 e 3 no gráfico da OA-DA)
(4) FALSO.
Note que
Apesar da taxa de juros diminuir no CP, ela não volta ao seu nível original no LP.
QUESTÃO 05
Considere o seguinte modelo IS-LM para uma economia fechada com preços fixos no
curto prazo: C = 0,8(1− t)Y ; t = 0,25; I = 900 − 50r ; G = 800 ; L = 0,25Y − 62,5r ;
m0=M/P=500 , em que: C = consumo agregado, I = investimento, t = alíquota de imposto
direto, G = gasto do governo, Y = renda, r = taxa de juros real (%), L = demanda por
moeda real, e m0=M/P= oferta real de moeda. Com base nos dados do modelo, avalie
as proposições:
Ⓞ A renda de equilíbrio dessa economia é igual a 3.250.
① A taxa de juros real de equilíbrio dessa economia é igual a 6%.
② Suponha que o nível de renda de equilíbrio inicial corresponde ao nível de pleno
emprego. Nesse caso, uma elevação dos gastos do governo de 150 unidades levará a
renda no curto prazo a superar o nível de pleno emprego em 375 unidades.
③ Suponha que o nível de renda de equilíbrio inicial corresponde ao nível de pleno
emprego. Nesse caso, uma elevação dos gastos do governo de 150 induzirá uma
variação endógena do nível dos preços no longo prazo. O equilíbrio final ocorrerá no
ponto em que a renda volta para o nível de pleno emprego e a taxa de juros real sobe
para 8%.
④ O ajuste dos preços decorrente de uma demanda acima do nível de pleno emprego
leva a uma queda na liquidez real da economia no equilíbrio final de 37,5%.
Modelo IS-LM
I ' J
8 75
I ` b I + 900 − 50 + 800
10 100
4
(1 − 0.6,I = 1700 − 50 → 50 = 1700−= 0,4I → = 34 − I ( ;,
500
K 1
= ‡
→ 500 = 0,25I − 62,5 → 62,5 = 0,25I − 500 → = I − 8 ( K,
250
(0) FALSO.
4 1 2I 4I 6I
; = K → 34 − I= I − 8 → 34 + 8 = + → = 42 → I ∗
500 250 500 500 500
500
= (42, = 3500
6
Logo, I ∗ = 3500
(1) VERDADEIRO.
1
∗ (3500, − 8 = 14 − 8 = 6
250
(2) FALSO.
∆J = 150 → ∆I = 375?
- Na IS:
4
50 = 1850 − 0,4I → = 37 − I
500
-LM:
1
= I−8
250
Š O Œ• ‹RR
Logo: ; = K → 37 − I = I − 8 → = 45 → I ∗ = 45 = 3750
‹RR c‹R ‹RR Œ
Logo:
∆I = 3750 − 3500 = 250
(3) FALSO.
Vejamos
• A taxa de juros associada ao ponto 1' é possível de ser calculada: r'=(1/250)*3750 –
8 = 15 – 8 = 7.
• A taxa de juros no ponto 3 também é passível de ser calculada: basta. Assim:
4
ŽŽ
37 (3500, 37 28 9
500
É r = 9% e não 8%
(4) VERDADEIRO.
•
É muito simples obter também •‘‘ : basta usar a LM com r= 9% e Y = 3500. Assim:
25
‡
′′ (3500, 62,5(9, 875 562,5 312,5
100
‡ ŽŽ •
No equilíbrio: ‘‘ 312,5
•
Note que:
Ž
312,5 − 500 −187,5
∆ % = = −0,375
500 500
QUESTÃO 06
Um indivíduo vive por dois períodos, t = 1 e t = 2. O indivíduo possui renda real Y1 no
primeiro período e Y2 no segundo período. Além disso, ele pode emprestar/tomar
emprestado livremente à taxa de juros real r. As preferências do indivíduo são dadas
por U = lnC1 + βlnC2, em que C1 e C2 representam o consumo real em t = 1 e t = 2,
respectivamente, e β > 0. A poupança entre os dois períodos é definida pela diferença
entre renda e consumo em t = 1, ou seja, S = Y1 – C1. De acordo com estas
informações, julgue as seguintes afirmativas:
Ⓞ A poupança é insensível a mudanças na taxa de juros real.
① Se β(1+r) > 1, o consumo será decrescente ao longo do tempo, isto é, C2 < C1.
② Um aumento de 1 unidade em Y1 (tudo o mais constante) provoca um aumento de
1/(1+β) unidades em C1.
③ Um aumento de 1 unidade em Y1, quando combinado com uma redução em 1
unidade em Y2 (tudo o mais constante), deixa C1 e C2 inalterados.
④ Um aumento na taxa de juros (tudo o mais constante) provoca redução em C1 e
aumento em C2.
Queremos:
CPO:
œℒ O
(1) = 0 → = ™(1 + ,
œ—l —l
œℒ •
(2) = 0 → =™
œ—o —o
(3) Ic + IO (1 + , = c + O (1 + ,
Y (1 + ,?
—o
(4)
—l
(4, (3,:
1ž IO
Ic + IO (1 + , = 'O (1 + ,(1 + Y , → 'O∗ = 2 +
(1 + ,(1 + Y, 1 + Y
Por sua vez,
1ž IO Ic Y IO Y(1 + ,
'c∗ = Ÿ 2 + Y (1 + , = + →
(1 + ,(1 + Y , 1 + Y 1+Y 1+Y
Y
šI + IO (1 + ,› = 'c
1+Y c
(0) FALSO.
S independe de r
; = IO − 'O ( ,
(1) FALSO.
Se Y(1 + , > 1 → 'c < 'O
Note que da equação 4 da CPO, temos:
'c
= Y (1 + , > 1 → 'c > 'O , , é •
'O
(2) VERDADEIRO.
}'O
= (1 + Y ,5O
}IO
(3) FALSO.
} O }'O 1 1
'O = IO + Ic = IO + I
}IO }Ic 1+Y (1 + ,(1 + Y , c
; IO = 1 Ic = −1. ã :
1 1
'O = − =
1 + Y (1 + ,(1 + Y, (1 + Y ,(1 + ,
(4) VERDADEIRO.
}'O −(1 + Y , −1
= = <0
} (1 + Y ,c (1 + ,c (1 + Y ,(1 + ,c
}'c IO Y
= >0
} 1+Y
QUESTÃO 07
Supondo que a Equivalência Ricardiana seja válida, julgue as seguintes afirmativas:
Ⓞ O governo deve manter uma política de orçamento equilibrado em cada período ao
longo do tempo.
① A dívida pública não é considerada riqueza pelo setor privado, uma vez que pode
ser financiada por poupança externa.
② Um corte de impostos correntes (tudo o mais constante) leva a um aumento do
consumo corrente.
③ Um aumento de impostos correntes (tudo o mais constante) leva a uma redução da
poupança privada corrente.
④ Um aumento nos impostos futuros (tudo o mais constante) não altera o consumo
corrente.
(0) FALSO.
Ela diz que os impostos financiados por endividamento público (ie, títulos) não afeta o
consumo. Em outros termos, títulos públicos não são riqueza (líquida) e, por isso, o
consumo não varia.
(1) FALSO.
É pela própria poupança privada (interna)
(2) FALSO.
O consumo nos 2 períodos é o mesmo, ie, não varia (supondo bens normais)
MODELO:
*Famílias:
”( 1,: IO = 'O + ; + &O
0( = 2,: Ic + ;(1 + , = 'c + &c
• ,
'c = Ic< + IO< (1 + , − 'O (1 + ,
Onde IE< = IE − &E ; = 1,2 é ír í
*Governo:
” ( = 1,: &O = JO + ;
0( = 2,: &c + ;(1 + , = Jc
• ,
&c Jc
&+1+ = JO +
(1 + , (1 + ,
Diferenciando cada variável em relação ao tempo z∆¡ = ¡ž &{, temos :
∆&c ∆J_2
∆&O ∆JO (∗,
1 (1 ,
‘
Note que : IO< ∆&O a IO< ∆&O H 0
Contudo,
Ic< a Ic< ∆&c ∆&c a 0
OBS: O conjunto possibilidade de consumo permanece o mesmo porque o VP renda
(disponível) não muda.
Note que:
; IOA 'O
; Ž IO< ∆&O 'O
∴ ∆; ; Ž ; ∆&O a 0, ∆&O H 0
• , ç r .
(3) VERDADEIRO.
Simetricamente ao caso acima, um aumento em &O (∆&O a 0, leva a ∆; H 0.
(4) VERDADEIRO.
Tanto faz alterar &O &c que a RO do consumidor não muda.
QUESTÃO 08
Considere o modelo de crescimento de Solow, com função de produção Y = KαN1-α,
0 < α < 1, em que Y é o produto, K é o estoque de capital e N é o número de
trabalhadores. Não há progresso técnico. Os mercados de fatores são perfeitamente
competitivos. Suponha que o capital por trabalhador encontra-se inicialmente abaixo de
seu nível de estado estacionário. Todos os parâmetros do modelo são mantidos
constantes ao longo do tempo. Julgue as seguintes afirmativas:
Ⓞ O salário real é crescente ao longo do tempo.
① A taxa real de juros é decrescente ao longo do tempo.
② A proporção da renda do trabalho no produto é crescente ao longo do tempo.
③ A razão investimento-produto é decrescente ao longo do tempo.
④ Se o capital por trabalhador inicial for maior do que o da regra de ouro, mas menor
do que o de estado estacionário, o consumo por trabalhador será decrescente ao longo
do tempo.
(0) VERDADEIRO.
Prob Maximização da firma:
max I − ¥ − q ≡ max I − ¥ − ¦
(¤,*, (¤,*,
CPO:
}I
= → = V¦ §5O . O5§
= V¦ §5O
}¦
}I
= ¥ → ¥ = (1 − V,¦ § 5§
= (1 − V,¦ §
}
MODELO:
÷ :
¦©
= £ − ªq
Onde:
¦© © q q©
¦ © = c
− . → = q© + q
Logo:
1
q© = s(q , − ( + ª,q £ = I = s(q , = q §
No “steady state”, todas as variáveis crescem à mesma taxa, de modo que q© = 0.
(1) VERDADEIRO.
Vq §5O
Note que :
}
V (V 1,. q §5c H 0 (V 1, H 0
}q
Logo, como k cresce ao longo do tempo, r decresce.
(2) FALSO.
PY = WN + RK PIB pela ótica da renda
(3) FALSO.
A razão investimento-produto é idêntica à razão poupança-produto, ie:
; %
≡ ( « ó , 0 H H 1,
I I I
Tal razão é constante.
(4) FALSO.
Regra de Ouro: Qual é a k* que maximiza o consumo per capita do “steady state”?
I ' ; I
Logo:
(1 ,I ' → (1 ,£ → ' ∗ (1 ,(q ∗ ,§
:
qG∗ argmax (q ∗ ,
¯∗
r s çã ° r s j , steady state,
q© 0 :
s(q ∗ , ( ª ,. q ∗ q ∗ j steady state
• ,
'∗ (1 ,I ∗ (1 ,s(q ∗ , s(q ∗ , ( ª,q ∗
, s(q ∗ , (q ∗ ,, j :
∗( ∗,
max
∗
q
¯
CPO:
O5§
}' ∗ ª
0 → V(q ∗ ,§5O ª → q¶∗ ` b
}q ∗ V
” r j j steady state" é:
O5§
ª ª
s (q ∗, ( ª,q → (q ∗ ∗ ,§5O
→ q ∗
` b
V
j :
q¶∗ ∗
H q → V a H V.
I ^¦ ^ í r ( ,
Note que:
}I }I
K•¦ ^ a 0 ; K• = =0
}¦ }
Em Solow, a produtividade marginal dos fatores é decrescente, mas no Modelo AK, não! Veja:
K•¦ Ž < 0 K• Ž
< 0 ( ^Q4 : K•¦ Ž = 0,
Logo,
¦©
≡ ·¤ a 0 ↔ I a ª¦ ^¦ a ª¦ ^aª
¦
(0) VERDADEIRO.
Qual é a taxa de crescimento do PIB?
I© ^©¦ → I© ^©¦ ¦© ^ ¦© ^, ^© 0 ( ,
Logo,
I© ¦© ^ ¦© ^ ¦©
·• → ·¹ ·¤
I I ¦ ¦
” , :
q©
q© I ªq ^¦ ªq → ·¤ ≡ ^ ª
q
Portanto,
·¤ (0,3,(0,5, 0,1 0,15 0,1 0,05
·¤ ·• 5%
(1) FALSO.
Qual é o capital por trabalhadore do “steady state”?
• ¤
Seja £ q . ã ,
6 6
¦©
I ªq → q© I (ª ,q
Como 0 ∶ q© I ªq
¤©
No “steady state”, temos que ¦© 0 → q© 0, pois 6 q© q ( 0,
Portanto,
I∗ ªq ∗ → ^q ∗ = ªq ∗ → ^ = ª ( á .,
• , ã ℎá q ∗ ^¦.
¤
OBS: Nesse modelo não há tendência endógena à mudança da relação capital-produto z =
•
O
{ e as taxas de crescimento da economia (ie, do produto e do capital, seja em termos
U
absolutos quanto per capita) são uma função crescente da taxa de poupança. Veja:
·• = ·¤ = ^ − ª ·¹ = ·¯ = ^ − (ª^ ,
(2) FALSO.
Aumentar → ·¹ ↑ → ·¤ → ·— é , :
'©
I − = ' → (1 − ,I = ' → (1 − ,^¦ = ' → (1 − ,^¦© = '© → = ·—
'
(1 − ,^¦© ¦©
= = = ·¤
(1 − ,^¦ ¦
( : ·— = ·¤ − , = 0, ℎ ó ,
(3) FALSO.
Reduzir ª → ¦žI ?
Não, pois ·• = ·¤ = ^ − ª aumentam na mesma proporção, mantendo a razão
constante.
(4) VERDADEIRO.
·• = ^ − ª aumenta (permanentemente quando s aumenta)
QUESTÃO 10
Julgue as seguintes afirmativas:
Ⓞ Se o Banco Central institui o recolhimento compulsório de 100% dos depósitos à
vista pelos bancos comerciais, o aumento da base monetária terá efeito nulo sobre os
meios de pagamentos.
① A rápida expansão do uso de cartões de crédito representa um choque de demanda,
uma vez que eleva a velocidade da moeda.
② No modelo de Baumol-Tobin, a redução do custo de transação diminui a quantidade
corrente de moeda demandada, consideradas constantes a taxa de juros e a renda.
③ De acordo com o modelo de Tobin de preferência pela liquidez, a demanda por
moeda varia inversamente com a rentabilidade dos demais ativos e com a expectativa
de inflação, e positivamente com a riqueza.
④ No modelo de Baumol-Tobin, a taxa de juros não afeta o nível ótimo de transações.
(0) FALSO.
— + •— + »
1 → = =1
—
| |
O 2¼O
Como V = ½¾¿ V = 1 ⇒ K = K
O5<i<2
∆K = ∆ K ∴ ; K r → K r
(1) VERDADEIRO.
Usar cartão de crédito → precisar de menos moeda para transações (é, de fato, um
choque de demanda)
Então, para um dado nível de preços e renda, segue da TQM:
I
K| = I → K = ∴ ' K ( I á s P , → |
|
No curto-prazo é razoável supor que V está fixo, pois depende de fatores institucionais,
quais sejam:
(i) Intervalos de recebimento dos agentes na economia (mensal, quinzenal)
→ Reduzir tais intervalos ampliam a velocidade da moeda.
(ii) Desenvolvimento do setor bancário.
→ Quanto maior a facilidade de ida aos bancos para conversão de aplicações em
moeda, menor será o saldo monetário médio retido pelos agentes, ou seja,
maior serpa a velocidade da moeda.
(iii) Grau de vesticalização da economia
→ Quanto mais vesticalizada as empresas, maior será o volume de transações
que será finalizado através de transferências contábeis, que não envolvem
moeda (reduz M→ aumenta V)
(2) VERDADEIRO.
MODELO BAUMOL-TOBIN: Moeda para transações (abordagem dos estoques)
Sejam
Y = renda que indivíduo pretende gastar ao longo do mês
i = taxa de juros ao mês
N = número de vezes que agente vai ao banco para retirar dinheiro
Supondo-se que agente vá N vezes ao banco ao longo do mês e que gasta gradualmente
o dinheiro que dele retira podemos representar o montante de moeda retido, M, no
período por:
KÁ çã é ( Á é
K ,
Qual é o custo total de reter moeda?
Custo = Juros não auferidos por reter moeda + custo de ir ao banco
Se B = custo (fixo) de ir cada vez ao banco, então:
I
'( , KÁ
2
→ Custo é funçã do número de idas ao banco, pois (i, y, B) estão fixos.
Se ∗ argmax* ' ( ,, então a demanda por moeda é K Á ( ∗ ,.
Logo:
I
min
*
CPO:
Ož
' I c
0 → ∗
` b
2
Ož
I I c
ÂÂÂÂ∗
K Á∗
→ K ` b
2 ∗ 2
OBS: É possível mostrar que:
Á E
<• O
-ÃE = ÂÂÂÂ∗ = → elasticidade-juros da demanda por moeda é menos 1/2
<E • c
Á •
<• O
-Õ = ÂÂÂÂ∗
<• •
= c → elasticidade-renda da demanda por moeda é meio.
Note que reduzir B diminui a quantidade de Moeda demandada. (ceterus paribus, ie, dadas Y e i
fixos)
(3) VERDADEIRO.
Modelo de Tobin por preferência pela liquidez: Demanda especulativa.
Tobin generaliza o modelo keynesiano de que a demanda por moeda é função da taxa
de juros nominal ao incorporar expectativas, riqueza e a rentabilidade de outros ativos.
O modelo keynesiano básico considera dois ativos: moeda e títulos (perpetuidade). Qual
é o preço do título hoje, A ?
É o valor presente de todos seus cupons futuros, ou seja,
= + + + ⋯ = ç í ℎ ° .
A
1+ (1 + ,c (1 + ,… A
é:
(1 + , '
= = 1 + = ∴ =
A
1 A
1− 1+
1+
Logo,
Se i sobe → Bt cai → aumenta demanda por títulos e reduz a demanda por moeda
Portanto, como demanda por moeda varia inversamente ao juros:
K < }s
` b = s( , = s( + Å ? , <0
}
OBS: Pela Eq. Fisher : = + Å ?
Tobin estende o modelo básico acima ao incorporar riqueza e a rentabilidade dos N
ativos na economia.
Portanto, na Teoria de Tobim,
K <
` b = s( O , c , … , *, Å
?
, Ç,
Onde,
}s }s }s
< 0 , ? < 0, >0
}E }Å }Ç
œ œ
H 0, < 0 , œÉÊ < 0
œ
OBS: é como se ( … *, Å? ∴
O œE œDÈ
→ Esta abordagem pode ser usada para explicar o equilíbrio (geral) no mercado de ativos.
Exemplo: aumento na rentabilidade dos títulos → amplia a demanda por títulos → reduz a
demanda dos demais ativos ( o que aumenta a rentabilidade deles; só que tal aumento deverá
ser menos do que proporcional ao aumento na rentabilidade dos títulos para que os mercados
possam se equilibrar).
(4) FALSO.
l
E• o
Vimos que: ∗
= zcX{
QUESTÃO 11
Julgue as seguintes afirmativas:
Ⓞ De acordo com a hipótese da renda permanente, aumentos previsíveis da renda não
afetam o consumo, ou seja, não ocorre a sensibilidade excessiva do consumo.
① Quando, diante de um choque de aumento do preço do petróleo que aumenta o
nível dos preços no curto prazo, o Banco Central reduz a oferta real de moeda, os
preços crescem ainda mais, pois as empresas repassam os custos financeiros para os
preços finais.
② Segundo o modelo de pequena economia aberta com câmbio flexível, uma redução
substancial dos gastos do governo em um país grande causa uma redução da taxa de
juros real no país pequeno e uma tendência a gerar um déficit em conta corrente
nesse país.
③ A “Crítica de Lucas” nos diz que, ao fazer previsões sobre os efeitos de uma
mudança na política econômica, não se deve tomar como inalterado o comportamento
dos agentes observado no passado.
④ De acordo com o modelo IS-LM-BP, com perfeita mobilidade de capitais, um
aumento de gastos do governo, sob o regime de câmbio fixo, eleva a renda pelo valor
equivalente ao multiplicador de gastos keynesiano vezes o impulso fiscal inicial.
(0) VERDADEIRO.
De Acordo com a teoria da renda permanente → Mnkiw (329): consumo é determinado
com base nas expectativas correntes sobre I• . O consumo só se altera ou com surpresas
quanto à I• ou quando , ao passar os anos, os agentes mudam suas expectativas quanto
YP.
VI • V(I I 1 ,, 0<V<1
Aumento previsíveis da renda não afetam a renda permanente por serem transitórios, e
também não afetam o consumo.
(1) VERDADEIRO.
Vamos usar o modelo OA-DA com IS-LM para responder a questão.
-Ç;(¥ • , ≔ ? . ~( , Ì, ~Í < 0 ~Î > 0
- ; ( ,: = (1 + Ï,Ç
Supondo = ?
1
= (1 + Ï, . s( , Ì, → ~ ( * , Ì, =
1+Ï
Ž
Se ÏŽ a Ï → * a *
Supondo Y=L, temos:
U = (N – L)/N = 1 – (L/N) = 1 – (Y/N), ou seja, uN = 1 – (YN/N).
Logo,
Ž
I′* I*
* a * → 1 a1 → I* a I*Ž I*Ž H I*
(1 Ï, ?
~ ( , Ì, ⇒ (1 Ï, ?
~Ð1 Ñ
Ò
, ÌÓ [Curva OA]
*Como Ï sobe → OA se desloca para esquerda (para um dado Y, P é maior)
Estes são os efeitos que ocorreriam se o BACEN não interviesse reduzindo oferta monetária.
Vejamos os passos:
1) ÏŽ a Ï → ”^ j é 2 → K j
2) Bacen reduz M para M’ → LM para esquerda até 3’
3) O ponto 3’ no modelo OA-DA corresponde a um deslocamento para esquerda da DA,
resultando no novo equilíbrio em 3. É importante destacar que P<P’’<P’ , ou seja, há
uma queda nos preços quando o governo reduz M. No entanto, P’’ ainda eé superior ao
nível de preços inicial, de modo que os agentes vão rever suas expectativas.
4) Como P’’> ′′? → aumenta expectativas para ′′′? → deslica OA até 4
FALSO. Há queda no nível de preços
Å = Å ? + 0,5(I − I* ,
1 3 16
Å ? = 0,25ÅÔ + 0,75Å6 = (10, + (2, = =4
4 4 4
Supondo I* = 50, queremos calcular Y quando Å = ÅÔ = 10;
Logo,
I
10 = 4 + 0,5(I − 50, → 6 + 25 = → I = 62
2
QUESTÃO 13
Considere uma economia aberta, descrita pelas seguintes funções consumo,
investimento, exportações líquidas e demanda por moeda:
C = 100 + 0,6Y.
I = 50 – 4i.
NX = 50 + 0,1Y* – 0,1Y + 70ε.
(M/P)d = 0,5Y/i.
Em que Y é o produto doméstico, Y* = 1.000 é o produto externo, i é a taxa de juros
doméstica e ε é a taxa de câmbio real. Os gastos do governo são G = 100; os níveis
dos preços interno e externo são iguais a P = P* = 1; a taxa de juros externa é i* = 5.
Há livre mobilidade de capitais. O governo deste país adota um regime de câmbio fixo
(com taxa de câmbio nominal igual a 1) e não há expectativa que esta paridade será
alterada no futuro. Julgue as seguintes afirmativas:
(0) O saldo em conta corrente é de 120.
(1) A poupança nacional é de 160.
(2) A oferta nominal de moeda M é de 120.
(3) Se o governo aumenta seus gastos de 100 para 200, a poupança nacional cai 20
unidades.
(4) Se o governo aumenta seus gastos de 100 para 200, a oferta nominal de moeda
aumenta 20 unidades.
I ' J )
Por def,
∗
1
à . =1 = 1 ( Ì j = ∗
= = 1,
1
Logo,
Portanto,
I = 100 + 0,6I + 50 − 4(5, + 100 + 50 + 0,1(1000, − 0,1I + 70
= 100 + 50 − 20 + 150 + 100 + 70 − 0,1I + 0,6I = 450 + 0,5I → 0,5I
= 450 → I = 900
(0) FALSO.
) = 50 + 0,1(1000, − 0,1(900, + 70(1, = 50 + 100 − 90 + 70 = 130
(1) VERDADEIRO.
;<=> = ;CDEF + ;G=F
;<=> + ;?@A =
Por hipótese, RLEE = 0, de modo que &' = ) = −;?@A .
Logo,
;?@A ) 130
Note que:
= 50 − 4(5, = 50 − 20 = 30
Logo,
;<=> = − ;?@A = 30— 130 = 160
(2) FALSO.
• ‡ • Õ
Em equilibrio: z { = z {
• •
Como P =1 → a oferta real de moeda = oferta nominal de moeda.
Logo,
1
K‡ = 0,5(900, = 90 ] 120
5
(3) VERDADEIRO.
∆J = 100
Em quanto varia Y?
Note que:
(4) VERDADEIRO.
Pelo raciocínio de (2)
1
K Õ = K‡ = 0,5(1100, = 110
5
∆K Õ = 110 − 90 = 20
QUESTÃO 14
Considere os seguintes dados de 2 países, A e B, cujas moedas são respectivamente
A$ e B$.
País A País B
Renda Real 1.000 1.500
Velocidade-Renda da Moeda 2 1,5
Base Monetária A$ 12.000 B$ 300
Depósitos à vista como proporção da oferta de moeda 25% 50%
Reservas Bancárias como proporção dos depósitos à vista 20% 50%
A teoria quantitativa da moeda é válida, assim como a paridade do poder de compra.
Qual
é a taxa nominal de câmbio entre os países A e B (em A$/B$)?
Paridade do Poder de Compra (versão absoluta): generaliza a Lei do Preço Único (ie, produtos
homogêneos devem ter mesmo preço quando expressos na mesma moeda). Ou seja,
∗
, = P â
TQM: K| = I, I = = ír • ç .
Queremos descobrir P (nível de preços do país A) e P*( nível de preços do país B). Primeiro,
precisamos do KO ≡ K j í . Note que:
*País A: K = V K ( K ≡ K,
1 1 1
K = K= (12000, = (12000, = 15000
1− − 1 − 0,25 + (0,25,(0,2, 0,8
$
Pela TQM: K| = I ∴ ($,( ,=z
ØÍxÙA
. { (j .,
K| = I = 1500(2, = 1000 → = 30
*País B:
1
K = (300, = 400
1 − 0,5 + (0,5,(0,5,
600 2
K∗ | ∗ = I ∗ ∗
→ 400(1,5, = 1500 ∗
→ ∗
= → ∗
=
1500 5
Logo, pela Paridade do Poder de Compra,
30 5
= 30. = 45
∗ 2ž 2
5
QUESTÃO 15
Avalie as seguintes afirmativas:
Ⓞ No modelo IS-LM para uma economia fechada, quanto maior a propensão marginal
a consumir, menos inclinada será a curva IS e maior o efeito da política monetária
sobre a renda.
① Se for válida a Paridade do Poder de Compra, a inflação interna será igual à inflação
externa em um regime de câmbio fixo.
② De acordo com a Paridade Descoberta dos Juros, se a taxa de juros nominal
doméstica for maior do que a externa, haverá depreciação nominal da moeda
doméstica.
③ De acordo com o modelo de ciclos reais, a política fiscal não afeta as variáveis reais,
tanto no curto como no longo prazo.
④ No caso da armadilha da liquidez, o surgimento de deflação esperada pode
acarretar um deslocamento de retração na curva IS.
(0) VERDADEIRO.
^̅ I
;: V (1 ,5O
V
Logo: quanto maior c → maior V→ menor inclinada é a IS
Hipótese: V Ž a V
(1) VERDADEIRO.
PPC (relativa): qual é a taxa de câmbio nominal que faz com que o câmbio real não varie,
ie, ƈ 0?
∗
Ã= ∴ Ã= + ∗
−
Diferenciando com respeito a t:
é © ©∗ © Û© ¼R
= + − ÜÝÞ ∆ = Å − Å ∗
Ã
Em câmbio fixo: ∆ = 0 → Å = Å ∗
(2) FALSO.
PTJ (descoberta): aplicações em diferentes lugares devem ter o mesmo retorno na
ausência de arbitragem.
*Brasil
1R$ X (1 + i) R$(1 + i)
2$
*EUA: ( = ßÕ$,
1 ?
1 $. ` b (1 + ∗ ,. á (1 + ∗ ,
AiO
AiO →
?
$. à
A A
çã ã
• :
? (1 + ,
á (1 + ∗ , = (1 + ∗ , → (1 + ∆ ? , = (1 + ∆ ? , =
AiO
à ,
A (1 + ∗ ,
A5O − A
?
=1+à á
A
Para pequenas variações: ∆ = 1 − 1∗?
Logo,
Se > ∗ → ∆ ? > 0, , ∆ ? .
Portanto, para uma dada taxa de câmbio esperada para ( + 1,, AiO ?
, temos:
ÂÂÂÂÂÂ
?
↑∆ ?= → ° , A Ì ( â ,
AiO
↓ A
(3) FALSO.
No modelo de ciclos reais (novos clássicos), a política fiscal pode afetar as variáveis reais
apenas no CP se houver mudanças não antecipadas pelos agentes, no LP, de fato não há
impacto sobre variáveis reais porque agentes não errariam sistematicamente.
(4) FALSO.
Note que
Se há deflação esperada → Ž H → LM se desloca para direita.
Mas, no caso da armadilha de liquidez, tal deslocamento é coincidente com reta
original. Note que a IS não se desloca.
O item deveria ser anulado, pois é possível incorporar expectativas inflacionárias na IS,
como pode ser visto pelo “Efeito Fisher” no anexo.
OBS: GABARITO NOVO(ANPEC): VERDADEIRO
ANEXO
•
• EFEITO PIGOU – Consumo depende da riqueza real, em particular, de → Saldos
•
monetários reais.
Ou seja:
K
' 'R I< s` b, s a 0 (é ,
I< I & ÅD , & &R I &D &DR (s P ,
; « c H O:
•
Se Ç •
é riqueza real dos indivíduos → ↓ → Ç ↑. Logo, IS vai para a direita.
• Efeito Fisher – A variação de preços traz à tona uma questão importante para
modelo IS-LM, que é a diferenciação entre taxa nominal e a real de juros, o que não
se fazia necessário quando consideraávamos o npivel de preços dado. Da Eq. Fisher:
Ž
Å → taxa de juros real efetiva ou "ex post". Mas do ponto de vista da
decisão dos agentes, não se conhece Å previamente, mas tem-se uma expectativa
para inflação a ser realizada no período, Å ? . Logo, se preços mudam, a variável de
escolha relevante para agentes é a taxa de juros real esperada (“ex ante”),
Å?.
^̅ I
V 5O I = ^̅ − + Å ? → = − + Å? → ;
V
Assim, suponha c < O
Se a queda em P implicar em uma revisão para baixo das expectativas inflacionárias,
3 coisas podem ocorrer. D qualquer forma, a DA tende a ficar mais inclinada, ie, mais
preço-elástica.