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AGO 1998 NBR 14170


Trens - Sistema de sonorização -
Projeto
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Fax: (021) 220-1762/220-6436
Endereço Telegráfico:
NORMATÉCNICA

Origem: Projeto 06:003.02-007:1998


CB-06 - Comitê Brasileiro Metro-Ferroviário
CE-06:003.02 - Comissão de Estudo de Telecomunicação
NBR 14170 - Train - Sound system - Telecommunication
Copyright © 1998, Descriptors: Train. Public address. Telecommunication
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas Válida a partir de 30.09.1998
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil
Todos os direitos reservados
Palavras-chave: Trem. Sonorização. Telecomunicações 5 páginas

Sumário 2 Referências normativas


Prefácio
1 Objetivo As normas relacionadas a seguir contêm disposições
2 Referências normativas que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições
3 Definições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor
4 Funções operacionais no momento desta publicação. Como toda norma está
5 Condições de funcionamento sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam
6 Características técnicas do sistema acordos com base nesta que verifiquem a conveniência
7 Descrição geral do sistema de sonorização de se usarem as edições mais recentes das normas cita-
8 Características técnicas de instalação das a seguir. A ABNT possui a informação das normas
9 Confiabilidade do sistema em vigor em um dado momento.
10 Disponibilidade (D)
11 Mantenabilidade NBR 8365:1984 - Equipamento eletrônico utilizado
em material rodante ferroviário - Especificação
Prefácio
NBR 12441:1991 - Carro metropolitano - Dispositivo
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é à segurança do público e ao seu uso - Intercomuni-
o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Bra- cador público-maquinista-público - Padronização
sileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Co-
mitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização NBR 13884:1997 - Telecomunicação metroferroviá-
Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo ria - Terminologia
(CE), formadas por representantes dos setores envolvi-
dos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e 3 Definições
neutros (universidades, laboratórios e outros).
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito
da NBR 13884.
dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os
associados da ABNT e demais interessados.
4 Funções operacionais
1 Objetivo
4.1 Funções essenciais
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a elaboração
do projeto de sistema de sonorização para trens de pas- 4.1.1 Permitir ao operador do trem emitir avisos aos usuá-
sageiros. rios situados no interior do salão.
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2 NBR 14170:1998

4.1.2 Permitir divulgação de música ambiente. 5.1.4.2 Máximas acelerações dos choques iguais a
± 30 m/s2 em cada uma das três direções longitudinal,
4.1.3 Permitir intercomunicação entre as cabines do trem, transversal e vertical.
inclusive dos trens rebocados.
5.2 Condições de alimentação elétrica disponível
4.1.4 Permitir intercomunicação bidirecional entre os
usuários situados no interior dos salões e o operador na Deve obedecer a 6.1, 6.1.1 e 6.5 da NBR 8365:1984.
cabine de comando.
5.3 Condições de ruído
4.1.5 Emitir aviso de alerta de fechamento de portas.
5.3.1 O ruído interno do trem trafegando na linha para a
4.1.6 Permitir a operacionalização do sistema de radioco- qual foi projetado para operação comercial em condições
municação para comunicação bidirecional do operador normais é considerado até 80 dBA no salão de passa-
do trem com o operador do centro de controle. geiros e 75 dBA na cabine do operador.

4.1.7 Permitir ao operador do centro de controle dirigir 5.3.2 São considerados condições normais os trechos
aviso aos passageiros no interior dos salões, através do retos, a céu aberto, excetuando-se os trechos de aparelho
sistema de radiocomunicação, com auxílio do operador. de mudança de via, cruzamentos de trens e pontes.
4.2 Funções opcionais
5.3.3 O ruído apresentará nível máximo de pressão sonora
para cada banda de oitava compreendida entre 31,5 Hz
4.2.1 Permitir que os avisos aos usuários sejam emitidos
e 8 000 Hz, de acordo com a tabela abaixo.
com possibilidade de seleção individual para cada carro
ou geral.
Frequência Nível de pressão sonora
4.2.2 Permitir ao operador do trem selecionar e enviar
Hz dBA
mensagens digitalizadas pré-gravadas aos usuários
situados no interior do salão, com possibilidade de avisos 31,5 70
individuais para cada carro ou geral. 63 66

4.2.3 Permitir o recebimento de comando automático para 125 62


envio de mensagens digitalizadas pré-gravadas aos 250 58
usuários situados no interior do salão.
500 54
4.2.4 Permitir ao operador do trem estabelecer a priori-
1 000 50
dade de emissão de avisos entre os modos de seleção
automático ou manual. 2 000 46

5 Condições de funcionamento 4 000 43


8 000 43
O projeto de um sistema de sonorização para trem deverá
levar em consideração as seguintes condições:

5.1 Condições ambientais 5.3.4 Os sons gerados por comunicação, sinais sonoros,
alarmes ou dispositivos de alerta não devem ser conside-
5.1.1 Altitude de funcionamento rados como ruídos para a aplicabilidade desta Norma.

Altitude máxima em relação ao nível do mar: 2 000 m. 5.4 Distribuição de assentos

5.1.2 Temperatura ambiente 5.4.1 No projeto de sistema de sonorização do trem deve-


rá ser considerada a distribuição dos assentos.
Temperatura do ar ambiente exterior ao veículo variando
entre -10oC e + 45oC. 6 Características técnicas do sistema

5.1.3 Umidade relativa do ar O projeto de um sistema de sonorização do trem deverá


ser executado no sentido de que o sistema atenda às se-
O valor máximo da umidade relativa do ar é de 95%, in- guintes características técnicas:
ternamente ao local de instalação.
6.1 Inteligibilidade
5.1.4 Choques e vibrações
O grau de inteligibilidade e a sua sistemática de medida
5.1.4.1 Vibrações de forma senoidal, com freqüência f deverão ser acordados entre cliente e fornecedor.
compreendida entre 1 Hz e 100 Hz e amplitude máxima,
expressa em milímetros, como função da freqüência, 6.2 Resposta de freqüência
dada pelas relações:
O sistema de sonorização deverá ter a resposta em fre-
a = 25/f para valores de f entre 1 Hz e 10 Hz; qüência de 200 Hz a 8 000 Hz, plana, dentro de ± 5 dB
(tomando-se como referência 1 000 Hz) tanto no salão
a = 250/f2 para valores de f entre 10 Hz e 100 Hz. de passageiros quanto na cabine do operador.
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6.3 Nível de pressão sonora de áudio (alto-falante monitor) e das sinalizações opera-
cionais (inclusive as sinalizações que comprovem que
6.3.1 O nível de pressão sonora deverá ser 10 dB acima os comandos emitidos foram obedecidos).
do nível de ruído ambiente, ajustável, medido em qualquer
local do salão de passageiros, em qualquer faixa entre 7.1.2 O sistema disporá de um gongo eletrônico de dois
200 Hz e 8 000 Hz, com atenuação de no mínimo 6 dB tons senoidais separados por um intervalo de 1/3 de
por oitava acima de 8 000 Hz e abaixo de 200 Hz. O limite oitavas, com as seguintes características:
máximo do nível de pressão sonora no salão de passa-
- primeiro tom: 587 Hz (DÓ SUSTENIDO) com 1,5 s
geiros será de 105 dBA. Estas condições devem ser obe-
decidas em cada carro. de duração;

- segundo tom: 440 Hz (LÁ) com 1,9 s de duração.


6.3.2 Na cabine do operador o nível de pressão sonora
do alto-falante monitor deve poder ser ajustado de O segundo tom começa 0,6 s após o início do primeiro.
50 dBA a 100 dBA. Ambos os tons ficam superpostos durante 0,9 s. A duração
do conjunto dos dois tons é de 2,5 s. Ao término deste
6.4 Variação do nível de pressão sonora período o decaimento do sinal deverá ser exponencial,
caindo para 10% do valor inicial em 0,5 s.
Para qualquer faixa de freqüências entre 200 Hz e
8 000 Hz, não deve haver variação do nível de pressão
1,5 s
sonora acima de ± 5 dB em toda a área interna do salão
de passageiros, medido com ruído branco a 1,65 m do 1º tom
piso no corredor e a 1,10 m na área dos assentos.
0,9 s
6.5 Distorção eletroacústica total
2º tom
Operando em condições de máxima potência, a distorção
eletroacústica total não deverá ser superior a 5%, medida
em qualquer um dos sonofletores, na faixa de 200 Hz a
8 000 Hz considerando a entrada do sinal de referência
0,6 s 1,9 s
na entrada do microfone e medindo-se na entrada do
alto-falante (após o transformador).
2,5 s
6.6 Ruído interno do sistema
7.1.3 Deve haver um módulo de comando em cada cabine
Operando em condições de máxima potência, sem qual- de operador.
quer tipo de som incidente sobre o microfone (ou gerado
por mensagens pré-gravadas), o sistema não deverá irra- 7.1.4 Apenas o módulo de comando da cabine que estiver
diar qualquer tipo de som, ruído, zumbido, etc. acima de operando o trem é que está habilitado para o comando
50 dBA, medidos com ponderação psofométrica. do sistema de sonorização. Quando é feita a reversão de
cabine, deve ocorrer a transferência automática desta
6.7 Controle acústico de nível de entrada habilitação para o comando da sonorização da nova
cabine de comando.
No sentido de compensar as variações dos níveis de voz
dos locutores, o sistema deverá dispor de recursos de 7.1.5 O microfone deve ter características construtivas e
compressão de áudio de entrada que varie de 10:1 a ser instalado de forma a não provocar ferimentos no ope-
30:1, configurável através de jumpers ou outros meios, rador em caso de movimento brusco do trem.
em passos de no mínimo 6 dB.
7.1.6 O microfone deve ser instalado de modo que o ope-
6.8 Controle automático de ganho do nível de pressão rador possa emitir avisos sentado ou de pé.
sonora
7.1.7 Além de tecla no módulo de comando, deve existir
No sentido de manter o nível de pressão sonora acima
uma tecla pedal, de modo a que o operador possa emitir
do ruído ambiente, conforme descrito em 6.3.1, o sistema
avisos com ambas as mãos livres.
deverá ter recurso de controle automático de ganho (CAG).
7.1.8 A ocorrência de defeito em um amplificador não po-
7 Descrição geral do sistema de sonorização
de provocar prejuízo no funcionamento dos demais am-
O sistema de sonorização é constituído, basicamente, plificadores.
de: módulo de comando, amplificação, distribuição/difu-
são de áudio, intercomunicação entre cabines e com os 7.1.9 Deve haver uma função de compressão para nivelar
passageiros e emissão de avisos de fechamento de o sinal de saída adequadamente, independente das va-
portas. Opcionalmente, fará parte do sistema o módulo riações do nível sonoro oriundo dos avisos efetuados
de mensagens pré-gravadas digitalizadas. pelos operadores. Esse compressor deverá ser tal que
mantenha a tensão de saída conforme 6.7. Esse
7.1 Módulo de comando compressor deverá atuar em duas constantes de tem-
po, a saber: tempo de atuação e tempo de recuperação.
7.1.1 Tem por finalidade captar o áudio (através do mi-
crofone), permitir a seleção e o comando de funções ope- - o primeiro atuará sobre o acréscimo de nível so-
racionais (através do painel de seleção), o recebimento noro no máximo em 0,01 s;
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- o segundo agirá de tal forma que o controle au- 7.4.3 O sistema deve permitir a inicialização da comuni-
tomático se oporá ao restabelecimento do nível cação de qualquer cabine, independentemente de ser
sonoro inicial de aproximadamente 0,1 s. líder ou não.

7.1.10 A passagem de áudio para a amplificação/distri- 7.4.4 A resposta em freqüência deverá ser de 200 Hz a
buição somente ocorrerá quando, após acionada a tecla/ 8 000 Hz, plana, dentro de ± 3 dB (tomando como refe-
pedal de transmissão, houver sinal de áudio acima do rência 1 KHz).
ruído máximo previsto para a cabina, que é de 75 dBA
(5.3.1). Deverá haver ajuste do limiar. 7.4.5 Deve haver um sonofletor monitor em cada cabine
que viabilize nível de pressão sonora de até 85 dBA.
7.2 Amplificação de áudio Esse sonofletor deve ter ajuste de volume com patamar
mínimo de 70 dBA.
7.2.1 Tem por finalidade receber o áudio do módulo de
comando ou do subsistema de mensagens pré-gravadas 7.5 Emissão de aviso de fechamento de portas
e amplificá-lo de modo a atender às características
técnicas citadas na seção 6. 7.5.1 Tem por finalidade emitir, automaticamente, aviso
de que as portas irão se fechar e apresenta as seguintes
7.2.2 Deve haver controle automático de ganho (CAG), características:
conforme citado em 6.8.
Onda quadrada de 50% por 50% com 3 s de duração na
7.2.3 A curva de resposta acústica da amplificação entre freqüência de 528 Hz.
200 Hz e 8 000 Hz deverá estar na faixa de ± 1 dB em re-
lação ao nível dos 1 000 Hz. Essa medida deverá ser fei- 7.6 Intercomunicação com os passageiros
ta na potência nominal do amplificador.
7.6.1 Tem por finalidade permitir que os passageiros pos-
7.2.4 A distorção harmônica da onda sonora no conjunto sam chamar e manter comunicação com o operador da
de módulos que compõe o sistema, desde a entrada do cabine de comando líder.
microfone até a linha de distribuição de potência de áudio,
deverá ser inferior a 2% para as freqüências compre- 7.6.2 O dispositivo do usuário deve obedecer à
endidas entre 200 Hz e 8 000 Hz e para uma regulação NBR 12441.
dos amplificadores que forneça o nível de pressão sonora
máximo de 105 dBA, conforme citado em 6.3.1. 7.6.3 A resposta do operador da cabine de comando líder
deve ser feita por um alto-falante localizado no dispositivo
7.2.5 O nível de ruído interno dos amplificadores, medido do usuário.
na saída dos amplificadores de potência, dos quais as
entradas foram curto-circuitadas e para uma regulação 7.6.4 A comunicação deve ser feita de forma bidirecional
feita para obter o nível de pressão sonora máximo de e no modo de comunicação semiduplex.
105 dBA, conforme citado em 6.3.1, deverá ser de 60 dB
abaixo deste nível, ou seja, no máximo 45 dBA, medido 7.6.5 A resposta em freqüência deve ser de 200 Hz a
com ponderação psofométrica. 8 000 Hz, plana, dentro de ± 3 dB (tomando como refe-
rência 1 KHz).
7.3 Distribuição/difusão de áudio
7.6.6 A recepção da comunicação, na cabine, deve ser
7.3.1 Tem por finalidade receber o áudio amplificado do feita no sonofletor monitor citado em 7.4.5, mantendo-se
subsistema de amplificação e, através de circuitos de o mesmo nível de pressão sonora mínimo de 85 dBA e o
áudio e sonofletores, distribuí-lo no salão de passageiros recurso de ajuste de volume com patamar mínimo de
de modo a atender às características técnicas citadas na 70 dBA.
seção 6.
7.6.7 Do lado do usuário o nível de pressão sonora deve
7.3.2 O áudio amplificado será distribuído aos alto-falantes ser de no mínimo 85 dBA a 0,5 m do módulo.
em linha de alto nível para reduzir a influência de even-
tuais interferências eletromagnéticas. 7.7 Mensagens pré-gravadas digitalizadas

7.3.3 Cada alto-falante será dotado de recursos que pos- 7.7.1 Tem por finalidade permitir a gravação de mensa-
sibilitem a regulagem da potência de áudio por ele irra- gens, na forma digital, a seleção das mensagens através
diada. do módulo de comando ou de comando automático, a
sintetização das mensagens e o seu envio para a am-
7.4 Intercomunicação entre cabines plificação e distribuição/difusão.

7.4.1 Tem por finalidade permitir que uma cabine comuni- 7.7.2 Podem ser emitidas no mínimo 40 mensagens com
que-se com as outras cabines do mesmo trem ou de um duração máxima de 15 s cada.
trem que estiver sendo rebocado.
7.7.3 As mensagens devem ser de identificação da pró-
7.4.2 A comunicação deverá ser feita no modo de ope- xima estação, identificação do lado de abertura de portas
ração semiduplex. para desembarque e mensagens especiais.
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7.7.4 As mensagens podem ser selecionadas e coman- 8.8 Todo o cabeamento e dispositivos instalados sob os
dadas pelo operador ou ser emitidas de modo auto- carros ou conectores dos train lines devem ser protegidos
mático, pelo sistema de sinalização do trem, ou outro sis- contra intempéries e ser resistentes às operações de lava-
tema para esta finalidade, sendo que o operador ape- gem dos trens.
nas supervisiona pelo sonofletor monitor.
9 Confiabilidade do sistema
7.7.5 A troca das mensagens gravadas não deve ser feita
9.1 A confiabilidade do sistema será medida através da
por troca de chips de memória ou de qualquer outro com-
disponibilidade (D), do tempo médio entre falhas (MTBF)
ponente.
e do tempo médio de reparo (MTTR). Devem ser conside-
rados os seguintes conceitos para confiabilidade, dispo-
8 Características técnicas de instalação nibilidade, tempo médio entre falhas e tempo médio de
reparo:
8.1 Todos os equipamentos devem ter terra único e este
deve ser conectado na carcaça do carro que os contém. Confiabilidade é a capacidade do sistema de desempe-
nhar as suas funções sob determinadas condições, por
um intervalo de tempo determinado.
8.2 As blindagens dos cabos de áudio deverão ser ater-
radas em apenas uma das extremidades. Disponibilidade (D) é o valor obtido pela equação

8.3 Quando a tensão elétrica fornecida pelo trem descer MTBF


abaixo de 70% da tensão nominal, o sistema de so- D=
MTBF + MTTR
norização pode ficar inoperante até que essa tensão suba
acima de 75% da tensão nominal, desde que isto não im- Tempo médio entre falhas (MTBF) é o valor médio de
plique nenhum prejuízo ao funcionamento do sistema, intervalo de tempo entre falhas consecutivas.
após o restabelecimento. Essa variação de tensão não
pode provocar defeitos no sistema. Tempo médio de reparo (MTTR) é o tempo total de manu-
tenção corretiva com o item não-operacional, dividido
8.4 A alimentação elétrica deve ser centralizada no local pelo número de falhas deste item, considerando um inter-
técnico destinado à instalação dos equipamentos do sis- valo de tempo particular, sob condições estabelecidas.
tema e distribuída para todos os módulos do sistema.
Deverá haver um interruptor que, quando aberto, dese- 9.2 O MTBF deve ser superior a 4 000 h.
nergize todo o sistema.
9.3 O MTTR deve ser de no máximo 30 min.
8.5 Nos consoles devem ser instalados os equipamentos 10 Disponibilidade (D)
estritamente necessários para o comando e operacio-
nalização do sistema. Os demais módulos, como ampli- 10.1 A disponibilidade deve ser superior a 0,999875.
ficadores, fontes, etc., devem ser instalados no local téc-
nico destinado a essa finalidade. 11 Mantenabilidade

11.1 A troca de qualquer módulo não pode implicar a re-


8.6 No salão de passageiros, fora do local técnico, devem
moção de outros módulos ou da fiação.
ser instalados apenas os sonofletores, módulos de inter-
comunicadores e sensores do CAG. 11.2 Os cabos e conexões devem ser adequadamente
identificados por anilhas ou métodos equivalentes.
8.7 Os alto-falantes e módulos de intercomunicação de-
vem ser instalados de modo a não serem passíveis de 11.3 Deve haver fácil acesso aos módulos do sistema
vandalismo. para o pessoal autorizado.

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