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2 tessalonicenses 3:6-16

Origem no termo em latim pigritia, é uma característica ou atitude que demonstra pouca


disposição para o trabalho, ou aversão ao trabalho. Está também relacionada
com negligência, indolência, demora ou lentidão em praticar qualquer ação.
O verbo hebraico ʽa·tsál significa “ser indolente”. (Jz 18:9)
O adjetivo aparentado com este verbo é traduzido por “preguiçoso”. (Pr 6:6)
A palavra grega o·kne·rós significa “indolente, mandrião”. (Mt 25:26; Ro 12:11, Int)
Outro termo, no·thrós, significa “indolente, obtuso”. — He 5:11; 6:12.

O que é indolente

É um adjetivo ou substantivo de dois gêneros na língua portuguesa, utilizado para qualificar algo
ou alguém que não tem a capacidade de sentir dor física.

Este termo também é bastante comum como um sinônimo de quem


é insensível, preguiçoso, desleixado ou negligente.
Preguiça e descanso
O descanso é uma bênção de Deus e é importante para renovar nossas forças. Todos temos
que descansar, ninguém pode trabalhar continuamente sem se esgotar. Tirar tempo para
descansar é essencial (Deuteronômio 5:13-14).

Preguiça é quando queremos descansar muito mais do que precisamos, ignorando nossas
responsabilidades. Deus também criou o trabalho. Ao contrário de quem descansa na medida
certa.
Preguiça espiritual
Você já reparou que nós, cristãos, somos capazes de perseguir nossos sonhos, desejos,
projetos e afetos com um empenho que dificilmente projetamos em nossa “vida espiritual”?

Acordar cedo para trabalhar é normal, vale a pena, mas acordar cedo para orar e ler a Bíblia é
coisa de outro mundo.
Ler livros e mais livros para a faculdade, e calhamaços para prestar um concurso, é difícil, mas a
gente encara, mas ler a Bíblia toda, uma porção por dia, é uma missão impossível.
Fazer jejum intermitente para cuidar do corpo é ótimo. Apesar da dificuldade, a gente encara e
se aplica, mas, fazer um jejum espiritual...
Temos disposição de sobra para passar o fim de semana sentados, maratonando séries, mas se
o culto passar 15 minutos do horário, é inaceitável. “Como se a gente não tivesse mais o que
fazer, em pleno domingo? ”
Como cristãos, lamentavelmente, temos sido um reflexo do nosso tempo. Hoje, as pessoas são
puramente hedonistas, são incapazes de fazer qualquer esforço que não lhes proporcione
autossatisfação, de preferência, imediata.
E inconscientemente, nos tornamos uma versão disso. Somos incapazes de fazer coisas que
não nos tragam prazer e retorno imediato.
A nossa equação é basicamente esta: entre orar e ler a Bíblia e assistir uma série, o que me dá
mais prazer?
O resultado é, quase sempre, aquilo que mais satisfará o nosso coração imediatamente.
A menos, é claro, que estejamos em apuros, aí, optamos por orar e ouvir Deus, por meio
de sua Palavra.
Sim, somos uma geração fraca de devoção. “Ah…”, você dirá, “não seja tão radical, por que
colocar um fardo pesado sobre os nossos ombros?”.
Mas, eu te pergunto: será mesmo que o fardo é tão pesado assim, ou nossos ombros é que
estão fracos demais por falta de exercício espiritual?
Veja, cristãos de outras épocas fizeram muito mais com muito menos do que nós temos hoje.
Uma das características que mais se destacava neles é justamente aquilo que mais nos falta
hoje: DISCIPLINA (eu sei, essa palavra causa arrepios em muitos).

Fazer o seu skincare “espiritual”, mesmo cansada, com preguiça e sem vontade, pq é
autocuidado, mas não podemos negligenciar o cuidado da alma. Provérbios 2:10
Ir pra academia todos os dias é autodisciplina, mas fazer devocional todos os dias é uma
disciplina impossível de se ter, quem consegue está “acima da média”. Será mesmo? Ou
estamos apenas tentando nos convencer disso, para aplacar as nossas consciências? Quem
disse que disciplina espiritual é para cristãos “acima da média”? A situação é tão crítica que
quando alguém faz o mínimo que deveria fazer, como cristão — meditar na Palavra e orar
diariamente, por exemplo — a pessoa é louvada como sendo “super espiritual”! “Como você
consegue?”, perguntam, como se fosse algo de outro mundo.
Chegamos a um ponto em que justificamos, aceitamos e, até, apoiamos a negligência espiritual
em nome do comodismo, tudo em nome da “leveza”.
Mas isso está nos matando! Sim, sei que isso é forte, mas é verdade.
A busca pela leveza, como um ideal de vida e um fim em si mesmo, está levando o pêndulo ao
outro extremo da mera religiosidade, e a falta de disciplina está matando (silenciosamente) a
nossa devoção e as nossas afeições espirituais.
Características do preguiçoso:

1 - Dorme muito mais que precisa – Provérbios 6:9-11 / Efésios 5:14

2 - Inventa desculpas para não trabalhar – Provérbios 26:13 / Jonas 1:3

3 - Não trabalha quando é necessário – Provérbios 20:4 / Juízes 4:8-9

4 - Dificulta o trabalho dos outros – Provérbios 10:26 / Neemias 4:1-3

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