Você está na página 1de 9

DISCIPLINAS ESPIRITUAIS:

MANTENDO ACESO O PRIMEIRO AMOR

1. INTRODUÇÃO
a. É um prazer estar aqui com vocês tratando de um tema tão importante
no contexto universitário: as disciplinas espirituais
b. Corremos um risco muito grande quando trabalhamos com missões
universitárias: deixar de cuidar do nosso coração
c. Entender a cosmovisão mundana e a cristã é muito importante.
Defender a fé é indispensável. Fazer discípulos é a nossa missão
d. Mas se o seu coração não tiver um amor ardente por Deus, tudo é em
vão
2. APOCALIPSE 2.2-5
a. A igreja de Éfeso era uma boa igreja
b. Ativa: trabalhava mais agora do que no princípio
c. Fiel (ortodoxa): não tolerava as heresias e os desvios da fé
d. Disposta a suportar perseguições
e. No entanto, faltava algo muito importante!
f. O primeiro amor; não no sentido do tempo, mas de importância. Não se
refere a um momento no tempo quando a pessoa se converteu.
Primeiro amor é o amor mais importante: o amor a Deus
g. Há um grande perigo de fazermos tudo certo pela razão errada
h. O risco de esquecer a razão pela qual fazemos as coisas
i. É muito fácil nos desviarmos da razão de tudo: o amor a Deus
j. É um pecado tão grave que Jesus ordena o arrependimento
k. Não deixe o seu candelabro se apagar!
3. O QUE AMOR TEM A VER COM DISCIPLINA?
a. Muitas pessoas têm dificuldade de relacionar “amor” e “disciplina”
b. Parecem coisas contraditórias
c. “Amor” é espontâneo, livre, não programado, emocional. Ou a gente
tem ou a gente não tem
d. “Disciplina” é fria, formal, rígida, mecânica. Onde há disciplina não há
amor
e. Precisamos rever nossos conceitos de amor e de disciplina
f. Na Bíblia, amor não é uma emoção; é uma decisão, um ato de vontade,
que se reflete em atitudes, ações e sentimentos
g. Disciplina é a atitude de quem é discípulo. É o esforço para aprender,
para melhorar, para se aperfeiçoar
h. Precisamos de disciplina para aprender a tocar um instrumento, para
um esporte, para o trabalho e o estudo...
i. A disciplina, portanto, não é um obstáculo ao amor, mas pode alimentá-
lo
4. POR QUE O AMOR A DEUS PRECISA DE DISCIPLINA?
a. Por que precisamos de disciplina em nosso amor a Deus? Por que
simplesmente não deixamos o amor se desenvolver naturalmente?
b. Porque, diferente das outras pessoas com quem nos relacionamos, nós
não VEMOS Deus.
c. Nossos amigos, familiares, namorada(o), se apresentam diante de nós.
O que vemos e ouvimos deles alimenta nosso amor.
d. Com Deus não é assim. Se não o buscarmos voluntariamente,
esquecemos que ele está sempre conosco
e. A tendência natural do mundo, da carne e do diabo é nos fazer
esquecer de Deus. E com isso, nosso amor esfria e é substituído, ou por
mundanismo, ou por religiosidade.
5. SEM TÍTULO
a. Então, disciplina não é sua inimiga. É sua melhor amiga
b. Desde que você não enxergue a disciplina como um fim em si mesma.
c. Não ore apenas para cumprir uma obrigação, para dar um “tique” num
checklist
d. Ore, medite, jejue, congregue, etc., como um meio para um fim: amar
mais a Deus
e. A disciplina é como uma janela num quarto escuro. Deus é o sol.
f. Se você não olhar através da janela, você não vê o sol. Mas o objetivo
não é ficar olhando PARA a janela, é olhar PELA janela.
g. Com isso em mente, vamos analisar as principais disciplinas espirituais,
as ferramentas à sua disposição para manter acesso o primeiro amor.
6. ‘CELEBRAÇÃO DA DISCIPLINA” – RICHARD FOSTER
a. Nossa oficina é baseada livremente no livro “Celebrando a Disciplina”,
de Richard Foster
b. Nessa obra, o autor lista 12 disciplinas espirituais, divididas em três
áreas:
c. Disciplinas interiores: oração, meditação, estudo, jejum
d. Disciplinas exteriores: silêncio ou solitude, simplicidade, submissão e
serviço
e. Disciplinas comunitárias: celebração, adoração, confissão e orientação
f. Na nossa oficina, não vamos tratar de todas as disciplinas de maneira
igual. Algumas delas vamos fazer apenas uma breve menção.
g. Vamos colocar mais ênfase nas disciplinas que são mais importantes e
urgentes para o desenvolvimento da sua saúde espiritual na
universidade
h. Vamos dar uma ênfase toda especial na oração
7. ORAÇÃO
a. Sem dúvida a principal disciplina
b. Todas as outras estão de alguma forma ligadas a ela
c. Muito se fala sobre oração. Coisas óbvias, coisas piegas, e coisas erradas
d. O fato é que ela é algo tão simples para uma criança, mas tão difícil para
nós!
8. NOSSA LUTA COM A ORAÇÃO
a. Não entendemos por que temos que orar se Deus já sabe tudo
b. Não compreendemos para que orar se a vontade de Deus será realizada
de qualquer maneira
c. Às vezes não nos rebelamos contra a oração; sabemos que ela é um
mandamento; apenas não nos dedicamos de coração a ela
d. Ou fazemos por obrigação religiosa
e. Ou esperando um resultado mágico
f. Só teremos um foco saudável na oração se a encararmos como o cultivo
de um RELACIONAMENTO com Deus
g. Relacionamentos se cultivam através de diálogo. Deus é um ser dialogal.
Ele se revela através da Palavra, ou seja, ele fala e ouve. Por isso a
principal via de acesso a Deus (não a única) não é o silêncio, mas o falar
9. QUANDO ORAR
a. Dois momentos para orar QUE NÃO SE EXCLUEM:
i. A oração sem cessar (1 Tessalonicenses 5.17)
1. A prática da presença de Deus
2. No dia a dia, nas tarefas diárias, nos momentos, alegres,
banais e tristes
3. Não é tão fácil quanto parece
4. É de fato uma “prática”, algo que deve ser treinado
ii. O momento a sós com Deus (Mateus 6.6)
1. Necessidade de parar tudo
2. Momento de atenção exclusiva
3. Precisamos disso por causa das distrações da vida
4. Momento que não se exclui em si mesmo, mas alimenta
e é alimentado pela oração sem cessar
5. É nesse momento em que paramos tudo e focamos nossa
atenção exclusiva em Deus, que podemos ter um
encontro transformador
10. A VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS
a. Estava sempre em comunhão com o Pai (João 5.19,20). Ele cumpria 1
Tessalonicenses 5.17
11. A VIDA DE ORAÇÃO DE JESUS
a. Procurava manter um momento a sós com o Pai (Lucas 6.12; Mateus
14.23; Lucas 11.1)
b. Será que Jesus fazia teatro?
c. Certamente que não. Ele se retirava para orar porque precisava manter
a comunhão entre o Filho e o Pai
12. SE VOCÊ É MAIS ESPIRITUAL DO QUE JESUS, ENTÃO NÃO PRECISA ORAR COMO
ELE OROU
13. ELEMENTOS DA ORAÇÃO (Mateus 6.9-13)
a. Jesus não ensinou essa oração como uma fórmula a ser decorada, mas
como uma série de princípios que devem estar presentes nas nossas
orações.
14. ADORAÇÃO: “Pai nosso que estás no Céu, santificado seja o teu nome”
15. EXPLICAÇÃO DE ADORAÇÃO
1. Adorar não é cantar, embora se possa adorar cantando
2. Adorar é reconhecer Deus como Deus e responder de
acordo
3. Você reconhece que está diante do seu Pai Santo e
Altíssimo
4. A oração, mesmo quando é de súplica ou de confissão,
começa com adoração (exemplos do Antigo Testamento)
5. De início, tira-se o foco do eu e das necessidades
6. Às vezes o seu momento de oração será todo gasto em
adoração, e você não terá tempo de mencionar seus
problemas
7. É sobre Deus e não sobre você
8. Falaremos mais sobre isso na disciplina da adoração
16. INTERCESSÃO: “Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade”
17. EXPLICAÇÃO DE INTERCESSÃO
1. O Reino de Deus = a vontade de Deus sendo feita
2. Na oração você se alinha com os propósitos de Deus na
Terra
3. Conversões, paz e segurança para as nações e cidades (2
Timóteo 2.1-4; Jeremias 29.7)
4. Pela saúde espiritual dos membros das igrejas (Efésios
3.17)
5. Pelo avanço da obra missionária (Atos 4.29)
6. Pelas necessidades das pessoas que chegam a nós (1
Samuel 12.23)
18. SÚPLICA: “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”
19. EXPLICAÇÃO DE SÚPLICA
1. Oração não é SÓ pedir, mas pedir é um elemento
importante
2. Nosso papel, como filhos, é pedir
3. Jesus pediu; ele sabia muito bem o que queria
(Getsêmani)
4. O papel da fé na oração: Mateus 7.7-11; Marcos
11.23,24; João 15.7; Hebreus 11.6
5. Enfatizamos tanto a possibilidade de Deus NÃO nos
atender, que esquecemos que ele prometeu atender
6. Se você não tem expectativa de que Deus vai atender
seus pedidos, certamente não vai ter motivação para
pedir
7. Será que não é por isso que temos poucos resultados?
8. Oração muda os planos de Deus? 2 Reis 20.1-6; Jonas
3.6-10
20. CONFISSÃO: “Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos
devedores”
21. EXPLICAÇÃO DE CONFISSÃO
1. Na confissão exercitamos expiração e inspiração.
Expiração quando colocamos pra fora o nosso pecado; e
inspiração quando interiorizamos o perdão de Deus
2. Varejo, e não atacado (chamar cada pecado pelo nome)
3. Pedir perdão, não tentar justificar
4. Lembrança constante de que precisamos perdoar
22. CONSAGRAÇÃO: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal”
23. EXPLICAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO
1. Junto com o pedido de perdão, vem o desejo de não cair
de novo
2. É uma consagração, um compromisso com a vida de
santidade
3. Ao mesmo tempo, o reconhecimento de que é impossível
sem a ajuda de Deus
4. Orar consagrando-se é se colocar na linha de frente; é
estar preparado para a batalha contra o pecado
5. Cada oração é um novo começo
24. ADORAÇÃO: “Porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre, Amém”
1. A oração termina do mesmo jeito que começa – centrada
em Deus
25. COLOCANDO EM PRÁTICA: MOMENTO DE ORAÇÃO
a. Coloque agora em prática o que aprendeu. Teremos 10 minutos para
você fazer sua oração. Por favor não use esse tempo pra conversar com
outras pessoas. Adore a Deus. Interceda pelas necessidades do Brasil e
do mundo. Peça com fé aquilo que você está precisando. Confesse cada
um dos seus pecados. Comprometa-se a não pecar de novo. Você vai
ver que dez minutos são pouco tempo.
b. Faça um propósito de ter um momento de oração assim todos os dias.
Podem ser 10, 15, 20 minutos ou mais. Coloque na sua agenda e no seu
despertador. Buscar a Deus é tão necessário quanto alimento!
26. ESTUDO
a. Não vou falar muito sobre essa disciplina
b. Vocês, como estudantes universitários, sabem bastante o que é estudar
c. Como batistas, aprendemos bem a estudar a Bíblia
d. Importância de pegar um texto, esmiuçar, ler várias versões, procurar
dicionários, marcar com cores...
e. O estudo é uma base importante para a meditação
f. Importante entender que estudo não é tudo
g. Muitos se dedicam ao estudo da Bíblia e nunca chegam na parte da
meditação
h. Alimentam o cérebro, mas não o coração
i. De qualquer forma, estudar a Bíblia é importante
27. MEDITAÇÃO
a. Vamos falar agora de outra disciplina espiritual, muito pouco falada,
mas tão importante quanto a oração. Na verdade, pode-se dizer que
sem ela a oração é incompleta. Trata-se da disciplina da meditação
28. O QUE A MEDITAÇÃO CRISTÃ NÃO É
a. Quando falamos de meditação, não falamos de técnicas de respiração
para aliviar o estresse
b. Nem de esvaziar a mente
c. A meditação bíblica é tão antiga quanto a meditação oriental, mas é
muito diferente
d. Seu propósito não é esvaziar a mente, mas enchê-la
29. REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE MEDITAÇÃO: Salmo 1.2; Josué 1.8,
30. REFERÊNCIAS BÍBLICAS SOBRE MEDITAÇÃO: Salmo 63.6, Salmo 119.97,99,148
31. O QUE A MEDITAÇÃO CRISTÃ É
a. Meditar é ouvir a voz de Deus. Relacionamento é diálogo: falar e ouvir.
Muitas pessoas oram e só falam, falam, falam. É preciso parar para
ouvir. É claro que essa divisão é apenas didática. Não são momentos
separados. Mas é importante entender que, ao falar com Deus, deve-se
estar atento ao que ele quer dizer
b. João 10.27: Todas as ovelhas de Jesus já tiveram a experiência de ouvir
sua voz. Nem que tenha sido apenas no momento da conversão. Essa é
uma experiência pessoal e intransferível. Você sabe como é a voz de
Jesus. Se não sabe, precisa se converter. Se já ouviu, pode reconhece-la
dentro de você.
c. João 14.26: O Espírito Santo ensina e faz lembrar. Ele faz lembrar as
coisas que você já aprendeu e pode ensinar coisas novas, exclusivas
para você. Essas orientações especiais do Espírito Santo nunca estarão
em contradição com o que está revelado na Bíblia.
d. Necessidade de aquietar a alma: parar a correria do dia-a-dia e a pressa
em falar e ouvir. O Espírito Santo normalmente é sutil como uma brisa.
e. “Comer” a Palavra: no seu momento a sós, pegue um texto da Bíblia,
preferencialmente curto. “Rumine-o” em sua mente pelo tempo que for
necessário. Peça a Deus pra lhe mostrar o que ele quer lhe dizer.
Imagine-se no lugar dos ouvintes daquele texto. Repita-o com outras
palavras. Decore o texto (“decorar” significa “guardar no coração”).
Volte a esse texto ao longo do dia. Comer o texto significa deixar o texto
fazer parte de você. Isso é meditar.
32. JEJUM
a. Uma disciplina polêmica. Alguns acham que cristãos não devem jejuar.
Outros colocam ênfase errada nessa prática.
b. Definição de jejum: Abstenção voluntária e temporária de alimentos
com propósitos espirituais. Não estamos considerando nessa palestra
outras formas de abstenção que também podem ser proveitosas, como
televisão, internet, etc.
c. Mau uso da disciplina: entendê-la como uma barganha. Jejuar não é se
sacrificar pra conquistar pontos com Deus. Não se pode jejuar com a
mentalidade de “Veja como estou sofrendo, Deus! Eu sou merecedor
que o Senhor atenda a minha causa!”
33. O JEJUM NO ANTIGO TESTAMENTO
a. Demonstração de tristeza. Joel 2.12. Deus clama ao povo para se
entristecer por seus pecados, o que seria evidenciado pelo jejum
b. Arrependimento. Jonas 3.6-10. O arrependimento do rei de Nínive e do
seu povo, que livrou a cidade, foi evidenciado por jejum
c. Humildade. 1 Reis 21.27. Até o maligno rei Acabe se humilhou e jejuou,
e Deus o ouviu
d. Súplica. 2 Samuel 12.16. Davi ora e jejua pela vida de seu filho
34. O JEJUM É UMA PRÁTICA SÓ DO ANTIGO TESTAMENTO?
a. Jesus jejuou: Mateus 4.1,2; Lucas 4.1,2
b. Jesus disse “quando jejuarem”: Mateus 6.16. Ele não disse “se
jejuarem”, mas “quando jejuarem”. Da mesma maneira como fez com a
oração, ele orientou seus discípulos para não agirem como os
hipócritas. Ele não condenou o jejum em si, da mesma forma como não
condenou a oração. Simplesmente disse que a oração e o jejum não
devem ser feitos para se exibir para os outros.
c. As igrejas do Novo Testamento jejuavam: Atos 13.2. Inclusive a igreja de
Antioquia, que era formada na maioria por gentios. Isso significa que o
jejum não era simplesmente um costume judaico, mas uma prática
cristã.
35. MAS AFINAL, POR QUE JEJUAR?
a. A Bíblia não apresenta uma explicação teológica para justificar o jejum,
então vou responder a partir da minha própria experiência
b. Experiência com Deus: um aprofundamento da experiência espiritual;
maior aproximação com Deus. Melhor quando combinado com oração,
solitude e meditação. O que você vai pedir ou alcançar é secundário
c. Transformação interior: Nossa cultura valoriza o prazer, o superficial, a
comodidade, o desejo. O jejum vai contra tudo isso, e nos transforma
em pessoas mais profundas
d. Treinamento contra as tentações: Se você consegue dizer “não” ao seu
próprio corpo, numa necessidade tão óbvia e gritante, você conseguirá
estar treinado para resistir a outros tipos de tentações
e. Humildade e autoconhecimento: você lida de forma direta com sua
fragilidade, suas limitações. Seu verdadeiro caráter vem à tona para ser
tratado
f. Empatia: saber o que é fome e necessidade pode nos fazer ter mais
compaixão com o próximo.
36. COMO JEJUAR
a. As dicas a seguir foram retiradas do livro de Richard J. Foster,
Celebração da Disciplina. São sugestões de um irmão em Cristo que tem
bastante experiência no tema.
b. “Como em todas as disciplinas, deve-se observar uma progressão. É
sensato aprender a andar com desenvoltura antes de tentar correr”:
Não tente partir de cara para jejuns longos. É melhor começar pouco a
pouco para ir se adaptando. O seu objetivo não é quebrar recordes e
depois nunca mais jejuar; o ideal é passar a fazer do jejum uma prática
de vida. Você pode começar com um jejum parcial de 24 horas uma vez
por semana. Jejum parcial é a retirada de alguns alimentos,
normalmente os mais saborosos (Daniel 10.3). Depois de várias
semanas, pode partir para um jejum normal (sem comida, bebendo
água) de 24 horas semanal. A partir daí, peça a Deus orientação se ele
quer que você faça jejuns mais longos.
c. “Externamente, você continuará cumprindo as obrigações comuns de
cada dia, mas internamente estará orando e louvando, cantando e
adorando”: Enquanto jejua e faz suas atividades, cada pontada de fome
é um lembrete para você orar e adorar. Você não precisa para sua vida
para jejuar – a não ser nos casos de jejuns realmente longos, de mais de
sete dias, em que você fica sem força. Nesses casos, os resultados são
melhores se você tiver oportunidade de se retirar e combinar as
disciplinas da oração, meditação e solitude.
d. “Você precisa ser o mestre do seu estômago, não escravo dele”: É claro
que é difícil. Sua carne vai protestar. Fomos acostumados desde cedo a
ter cada um dos nossos desejos atendidos imediatamente. Nem
sabemos mais a diferença entre necessidades e desejos. Então essa luta
é parte integrante da disciplina. É o momento de você refletir sobre
quem é o Senhor da sua vida: Jesus ou seu estômago (ou qualquer outra
coisa)
e. “Desnecessário dizer que você deve seguir o conselho de Jesus: procure
não chamar atenção para si”: Não faça do jejum uma ostentação
espiritual. Não se ache melhor do que outros que não jejuam. Cuidado
com a vaidade espiritual. Só deixe saber que você está jejuando as
pessoas que realmente precisarem saber.
f. “É óbvio que nem todos podem jejuar por motivos físicos: diabéticos,
gestantes, pacientes cardíacos e outros”:
37. SIMPLICIDADE
a. 1 Timóteo 6.7,8
b. Simplicidade é ser livre do consumo, da avareza e da ostentação
c. O que gastamos, como gastamos e o que consumimos diz muito sobre
nossa espiritualidade
d. Você realmente precisa de tudo isso que já comprou?
e. Num mundo de tantas desigualdades, a sua simplicidade pode começar
a fazer a diferença
38. SOLITUDE
a. Mateus 14.23
b. Solitude é ser livre da necessidade da presença e da voz de outras
pessoas
c. Às vezes não conseguimos ficar em silêncio. Tem que haver uma
música, televisão, alguma coisa. Precisamos aprender a encarar a nós
mesmos, sem nos distrair com os apelos das multidões
39. SUBMISSÃO E SERVIÇO
a. Submissão é ser livre do eu e da soberba
b. Submissão não é “perda”; não é inferioridade
c. Jesus é submisso ao Pai; há grandeza na submissão
d. Quem é submisso não tem problemas em servir. Jesus veio para servir
40. CELEBRAÇÃO E ADORAÇÃO
a. Estamos falando aqui da celebração e adoração comunitárias.
b. Em comunidade aprendemos a adorar a Deus e a celebrar seu amor e
sua bondade
c. A celebração e adoração comunitárias reforçam e são reforçadas pelas
nossas práticas individuais
d. Culto não é para ser apenas solene e sério. É espaço para alegria
41. CONFISSÃO E ORIENTAÇÃO
a. Tiago 5.16: Confissão individual traz perdão. Confissão comunitária traz
cura.
b. Você precisa ter alguém em quem confiar. Um amigo espiritual. Um
mentor a quem vai prestar contas. Alguém que vai lhe orientar e a
quem você vai relatar suas falhas.
c. Precisamos ser uma comunidade que encoraja a recompensa a
transparência
42. CONCLUINDO
a. Ao concluir, vamos retomar nosso ponto de partida
b. Não se esqueça que essas disciplinas não são fins em si mesmas
c. O objetivo delas é aproximar você de Deus, aumentar o seu amor por
ele, incendiar o seu coração
d. Sem isso, todo o seu ministério na universidade será inútil
e. Vamos juntos embarcar nessa grande aventura de voltar ao primeiro
amor?

Você também pode gostar