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Permeation Grouting
ou Jet Grouting?
Saiba porque o Permeation Grouting tem um
custo x benefício melhor que o Jet Grouting na
estabilização de solos e fundações.
PG lateralmente.
uma matriz aglomerante, semelhante ao
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Um acidente, no Rio de
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o afundamento do
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equipamento entre um
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para o resgate do
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do poço, invibilizando o
guem reter grande quantidade de água, ao
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indicada em função da
regidos por um conceito de consistência (li-
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natureza do terreno. O
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uso do Permeation
mites de atterberg) relacionada com o teor
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e o resgate do equipa-
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ROGERTEC
SOLOMAX é uma resina com viscosidade igual a da água. Ideal
para estabilização de solos arenosos e argilosos. Sua performance
em argilas moles e turfas é inigualável. No próximo trabalho de
estabilização, recomende Permeation Grouting com SOLOMAX.
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Construção em cima de aterros?
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que custa R$ 15,00 e ensina, de maneira fá-
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cil, como fazer, com o mínimo de aparelha-
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Está ficando difícil encontrar “solo bom” em áreas urbanas, diz o mestre de uma empresa de gem, todos os ensaios fundamentais e obter
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sondagem. O fato é que cada vez mais construtoras encontram aterros em seus solos de funda- informações essenciais para o conhecimen-
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ção. Uma rápida sondagem atesta a presença de refugo doméstico, industrial e de construções, to do solo.
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além de lixo químico. O aproveitamento deste solo dá problemas. Não é só o aspecto físico de
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resistência que deve ser avaliado, o aspecto químico atual e posterior é importante. Pode acon- A estabilização do solo
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tecer a total modificação do solo, inclusive com formação de produtos ou gases extremamente
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tóxicos (veja RECUPERAR Nº 30). Análises físico-químicas tornam-se necessárias, principalmen- A injeção ou o “Grouting” de substâncias
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te da água do solo. A simples compactação destes aterros, mesmo considerando-se edificações flúidas em um solo visa melhorar a estabi-
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de pequeno porte, não impede o aparecimento de recalques, motivados pela consolidação se- lidade de seu volume, sua resistência atra-
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cundária, devido a ação físico-química e bioquímica. Os aterros sanitários apresentam composi- vés das propriedades tensão/deformação, a
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ção variada, ao mesmo tempo em que seu comportamento físico-químico é alterado com a con- permeabilidade e a durabilidade. Para se ob-
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tínua decomposição orgânica, surgindo vazios, gases metano e sulfeto de hidrogênio, que podem ter altas resistências e rigidez torna-se ne-
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causar explosões. A presença de sulfatos no lixo que forma o aterro contamina a água freática e cessário, basicamente, reduzir o espaço en-
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ataca ferozmente peças estruturais de concreto armado, como é o caso de estacas. De um modo tre vazios ou aglutinar as partículas ou grãos
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geral, a densidade dos aterros varia 120 a 300kg/m3, possuindo teores de umidade em torno de maiores do solo. A utilização da PG com
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25%. Grauts químicos adequados, com carga de caldas de cimento ou cal promovem o encapsu- resinas químicas (também chamadas de
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lamento do lixo, imobilizando a perigosa ação bioquímica e física, formando o que alguns pesqui- grouts químicos) apenas, ou em conjunto
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sadores chamam de túmulo. com cal ou cimento portland, aumenta a
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capacidade de carga do solo, reduz ou in-
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terrompe os recalques existentes, aumentan-
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do a resistência ao cizalhamento. Esta ação
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também estabiliza o solo contra movimen-
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tos laterais, reduzindo ou eliminando o flu-
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xo d’água (permeabilidade) ou, simples-
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mente altera a resistência coesiva de solos
friáveis, antes de escavações. Uma das ati-
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à Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, dispendiosa técnica do jet grouting, que usa
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tura. A estabilização foi feita com PG a partir do mar colunas impermeáveis e estabilizantes
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A ARCANO recupera.
A ARCANO Engª é especializada na arte de recuperar
concreto armado. Nossa especialidade é o reforço estrutural
com fibra de carbono e a utilização de resinas de baixa
viscosidade no tratamento de trincas e
fissuras. Utilizamos proteção catódica para
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O solo e a situação dos tubulões. Os 4m de aterro sobre a área tratada.
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Situação do esqueleto formado que deu estabilida-
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de a turfa, protegendo os dois tubulões.
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por qualquer empresa de recuperação já que
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envolve apenas a utilização de uma bomba
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que possa injetar caldas e resinas, uma mistu-
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radora, tubos de aço galvanizado e um marte-
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lete para a cravação.
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A situação dos 2 tubulões e o pântano turfoso. O serviço de Permeation Grouting: a bomba e o mis- O permeation grouting (PG)
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turador.
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O PG, também chamado de grouting de pe-
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netração, consiste na injeção de resinas, orgâ-
nicas ou não, de baixíssima viscosidade além
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Visão do buraco feito para constatação da primeira Detalhe da primeira “laje” com cerca de 20cm segui-
las características obtidas através de testes
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“laje” criada com PG. Na foto da direita veja o deta- da de uma camada de turfa modificada e nova laje.
muito simples, o que pode ser constatado atra-
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lhe do buraco
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A situação de dois tubulões com camada de 5m de turfa amorfa envolvendo-os preocupavam os projetistas, vés da apostila “Ensaios fundamentais de so-
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já que haveria uma camada de aterro com 4m de altura sobre a turfa. A solução foi a execução de uma malha
los para a construção”, obtida nesta Editora.
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de furos em torno dos dois tubulões e a execução de PG. O resultado foi a formação de “lajes” e “paredes”
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Fax consulta nº 34
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Sapata
injeção
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características deste último, ou seja, sua vis-
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cosidade, resistência ao cizalhamento, teor e
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tamanhos de partículas. Esta interação con-
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trola a injetabilidade. A PG pode ser executa-
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da cravando-se o tubo da injeção à profundi-
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dade desejada e, a partir daí, de baixo para
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cima, proceder-se o “grouting” em estágios,
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plo. Há situações em que se deseja, além da A cravação, por percussão, do tubo de injeção...
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da. Adicionalmente, poder-se-á, após a exe- mento de carga. A estabilização foi feita com PG a
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injeção de PG.
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REFERÊNCIAS
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mento injetada. De fato, solos contendo te- • Carlos Alberto Monge é engenheiro civil, especialista
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Conheça o
em serviços de recuperação.
ores de material orgânico superiores a 2%,
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resinas orgânicas e inorgânicas, adequadas Corrosion Water Treatment”, J. Amer. Water Work Assoc.
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a cada caso, já não existem estes obstácu- • S.A. Greenberg and T.N. Chang, “Investigation of the
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exemplo, além de ser uma fonte de cálcio, • American Concrete Institute, “Corrosion of Metal in
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Commentary”, ACI349-85(90)/349R-85(90).
le ambiente inóspito ao mesmo tempo em
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livre e imobilizando a participação do hú- of the Growth of “Silicate Gardens” and Related
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mus no contexto do solo. • Lea, F.M., The Chemistry of Cement and Concrete,
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Para ter mais informações sobre • Bogue, R.H., The Chemistry of Portland Cements.
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http://www.recuperar.com.br Chemistry. 2
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www.rogertec.com.br
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calizadas.
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mos de interesse na CIM são, predominan- Fotografia microscópica evidenciando ataque por biocorrosão, com formação de pite, com comprometi-
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Possíveis reações sob os tubérculos originados pelas bactérias formadoras de depósitos de metais.
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quem tão próximos uns dos outros que, fre- lacionada a certos padrões de corrosão e,
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quentemente, caracteriza-se esta patologia por exemplo, pites cilíndricos sob discre-
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de “corrosão generalizada não uniforme”. tos tubérculos em superfícies de aço car-
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Dever-se-á relatar a morfologia da superfí- bono, geralmente significam CIM, sendo
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cie das áreas corroídas, indicando a presen- por isso chamados, apropriadamente, de
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ça ou ausência de fatores biológicos, lem- corrosão por tuberculação. Por exemplo,
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brando-se sempre que microorganismos aquelas cavidades subsuperficiais ao lon-
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causam corrosão, devido a geração de uma go de emendas por soldas em equipamen-
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química corrosiva ou pela ajuda que dão à tos de aço inox, usualmente, direcionam
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transferência de elétrons através da super- para bactérias que oxidam o ferro. Para
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fície do metal. A morfologia da superfície cada manifestação de corrosão, e havendo
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a que nos referimos tem a ver com a quími- ambiente propício, dever-se-á sempre sus-
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Seção de um tubérculo removido da superfície de
ca existente na superfície do metal, não à peitar que haja CIM. O quadro patológico
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uma estrutura de aço carbono. Note a cavidade
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no centro e o material negro identificado como presença ou ausência de bactérias ou mi- por si só não prova nada.
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sulfeto de ferro revestindo a cavidade. Repare no ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
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detalhe da estrutura em forma de anel que forma
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o tubérculo.
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Junto a estruturas metálicas caracterizadas próximo passo a ser tomado é analisar a na- a corrosão subsuperficial em forma de tú-
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por aço carbono ou mesmo armaduras do tureza do material do montículo, detectan- nel, sob um biofilme bem uniforme, que
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concreto, os biodepósitos podem conter do-se a presença, por exemplo, de enxofre, ocorre no aço inóx. Geralmente, este bio-
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quantidade considerável de óxidos de ferro fósforo, ferro, manganez e cloretos, os quais filme, formado sob água clorada, é rico em
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e sólidos formando uma espécie de tampão, seriam um indicativo da CIM. O método manganês e cromo.
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sob o qual existe aquele material limoso mais adequado para se analisar o material Uma observação final a ser dada sobre os
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comprometedor. Muitos tubérculos existen- dos depósitos é através da microscopia ele- depósitos ou biofilmes é que estes materi-
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tes na superfície do aço caracterizam-se por trônica de varredura equipada com espectros- ais são, em primeira instância, partículas
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serem duros e quebradiços, muito embora copia dispersiva. É muito comum por exem- inorgânicas presas pela água ou simples-
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possam ser biologicamente ativos. O fato é plo, aparecer sobre metais como o aço car- mente depositadas pelos organismos. Quan-
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que qualquer depósito ou montículo sobre bono ou ferro fundido, tubérculos ou depó- do estes materiais secam, tornam-se virtu-
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a armadura do concreto, tubulação ou qual- sitos ricos em fósforo associados à CIM, cau- almente indistingüíveis a partir do lodo
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quer outra peça metálica, mesmo que não seja sados pela bactéria redutora de sulfatos seco. Isto faz com que os biodepósitos se-
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aço carbono é indicativo de atividade bioló- (BRS). Bem escondidinho, o enxofre pode- jam rotulados, incorretamente, de “sedi-
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gica, tornando-se obrigatório saber se estão rá estar presente, como produto da corrosão, mentos sólidos inorgânicos”.
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ser que se detecte um número um baixo pH no local da corrosão em estu-
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significativo de microorganis- do, poder-se-á encontrar um pH neutro na
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mos cobrindo a biomassa ou na superfície do metal. Por este motivo, a che-
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superfície do metal. Se os de- cagem do pH após a “preparação” do local
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pósitos de corrosão contém pode conduzir a conclusões errôneas. Exis-
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grande quantidade de sulfatos, tem muitas situações de CIM que condu-
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torna-se evidente que há subs- zem a um baixo pH. Uma delas envolve a
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tâncias ricas em enxofre no bactéria tiobacilus, produtora de ácido sul-
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meio. Se este local não tiver fúrico. Este organismo não só produz bai-
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nenhuma relação com ácido xo pH como algumas de suas variações cres-
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sulfúrico ou se este produto não cem melhor em ambiente de pH 2 e até abai-
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tiver sido utilizado em sua lim- xo de 1.
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Fotografia microscópica evidenciando a presença da BRS. A amos-
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tra foi removida de um pite de corrosão onde havia Biocorrosão peza, certamente teremos uma
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Anaeróbica Ativa. atividade biológica ali. Por ex- Procurando mais provas da CIM
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A análise dos produtos da corrosão tensão, será possível que bactérias que oxi-
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dam enxofre ou sulfatos estejam presentes Imaginemos que um caso específico de cor-
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Freqüentemente a CIM apresenta produtos na superfície do metal e por, conseqüência, rosão seja comparado com um exemplo
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de corrosão bastante diferenciados, princi- estaremos diante também da BRS, já que apresentado nesta matéria, evidenciando-se
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palmente abaixo da cobertura da biomassa. elas estariam produzindo o enxofre ou os um típico caso de CIM pelo fato dos depó-
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Uma situação característica é quando há sulfetos. sitos e produtos de corrosão analisados te-
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presença da BRS, as quais produzem sulfe- O fato de encontrarmos apenas óxidos do rem tudo a ver. As amostras foram envia-
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tos, muito reativos e com tendência a se metal nos produtos de corrosão sobre a su- das a laboratórios especializados em micro-
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combinarem com diversos íons metálicos, perfície não significa que não tenhamos ati- biologia que confimaram a presença de mi-
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inclusive ferro, cobre, cromo e manganês. vidade biológica no local, pois existem croorganismos “corrosivos”. Algumas pes-
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Bastante comum também é a situação em muitos organismos que geram ácidos orgâ- soas ligadas ao problema, no entanto, e é
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que há falta destes íons metálicos. Isso faz nicos, como acético, fórmico e propiônico bastante comum, poderão aferir que trata-
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com que os sulfetos reajam com o hidrogê- que, em contato com o ar, farão aparecer ○
se apenas de “corrosão provocada pela
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nio para formar o extremamente volátil e aqueles ou outros óxidos. Mesmo se anali- água” e queiram, naturalmente, tratá-la com
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tóxico sulfeto de hidrogênio (H2S), causa- sado no local, os anions orgânicos (partícu- proteção catódica, inibidores e até disper-
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dor daquele cheirinho de ovo podre, muito las carregadas negativamente na solução) santes. Os outros, que juram ser um caso
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comum entre nós, devido ao lançamento dos não são detectáveis pelas técnicas analíti- típico de CIM, deverão querer utilizar bio-
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nossos esgotos nas bocas de lobo das ruas e cas comuns (raio X). Logo, é preciso muita cidas, aumento de temperatura ou limpeza
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canais. A BRS, como toda bactéria, usa a cautela quando da existência destes anions contínua. E aí? Bem, se o caso é grave e
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química dos materiais fosforosos para ar- orgânicos, já que, como afirmamos, muitos implica em grandes prejuízos, torna-se ne-
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mazenar energia, evidenciando quase sem- microorganismos podem produzi-los. Um cessário esticar o processo de investigação,
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pre produtos de corrosão de cor preta, caso exemplo são as variações da BRS que pro- reproduzindo o problema da corrosão em
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sejam observados no local. Por outro lado, duzem acetatos. laboratório ou no próprio campo. Em am-
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ao cloreto férrico. Os mecanismos que fa- E o pH do local? rio desenvolver um teste paralelo de “con-
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retos ainda não está bem entendido. Talvez Se removermos os produtos de corrosão das tos das variáveis existentes, essencial em
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pelo fato de que estes íons, extremamente paredes de um tanque de ácido sulfúrico casos de CIM, já que a atividade biológica
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ágeis e ativos, simplesmente se difundem após o seu esvaziamento e limpeza, prova- não é constante, variando de acordo com a
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nos depósitos e pites, onde há deficiência velmente teremos uma situação interessan- intensidade da umidade, temperatura, pre-
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de consumo de elétrons, característico das te onde o pH existente não será baixo. Isto sença de chuvas e muitos outros fatores que
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reações químicas de redução, interferindo porque o sulfato do ferro não é um ácido e, nem sempre são aparentes.
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substancialmente neste processo. A simples como o ácido sulfúrico residual era solú- A melhor dica para identificar a biocorro-
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concentração de cloretos geralmente não vel, foi lavado ou removido. O mesmo pode são é fazer o exame macroscópico (inspe-
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1 2 3 4
Estágio 1: Filme de acondicionamento acumula-se sobre a superfície submersa. Estágio 3: Diferentes epécies de bactérias séssil dobram para trás na superfície
Estágio 2: Colônia de bactérias planctônica na água (solução) existente sobre a do metal.
superfície, desencadeando a existência séssil excretando exopolímero que an- Estágio 4: Microcolônias de diferentes espécies continuam a crescer estabele-
cora a célula na superfície. cendo, eventualmente, relações entre si. O biofilme aumenta sua espessura.
Mudam as condições na base do biofilme.
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de reprodução. da, detectar numerosos tipos de bactérias
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•Medida da atividade metabó- envolvidas em processos de corrosão, como
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lica. a BRS e o tiobacilus.
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A investigação geral envolve
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o uso de métodos de micros- Como tratar o aço contaminado
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copia e imunologia, ao passo com biocorrosão
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que a investigação específica
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tem a ver com a detecção dos A CIM ou biocorrosão é o resultado de am-
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componentes das células, ba- bientes físicos ou químicos gerados por mi-
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seada no seu crescimento em croorganismos que produzem sedimentos
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uma grande variedade de mei- na superfície, como os polímeros extrace-
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os sólidos ou líquidos, envol- lulares, com estrutura gelatinosa, que ade-
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vendo também a determinação rem na superfície do metal. Esta estrutura
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da atividade de uma enzima ou gelatinosa é chamado de biofilme e os mi-
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Camada de lodo sobre parte do mecanismo de acionamento do tanque
a obtenção de um certo pro- croorganismos existentes em seu interior
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de purificação ou clareamento de uma ETE. A raspagem desta camada
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evidenciou a presença de H2S e o mal cheiro característico de ovo po- duto metabólico. Enzinas são controlam eficazmente o ambiente quími-
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dre. A BRS pode ser uma das culpadas pela formação deste gás. proteínas complexas aptas co ali existente, de modo a poderem respi-
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ção visual) da área afetada. A superfície do para atuar em determinadas moléculas, cha- rar, crescer e se reproduzem, criando, adi-
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aço, freqüentemente, é modificada devido madas de substratos das enzimas. A presen- cionalmente, pilhas de corrosão eletroquí-
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a presença de microorganismos que produ- ça de enzimas específicas a certos tipos de micas. Alguns microorganismos podem ge-
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zem o ataque microbiológico com as seguin- microorganismos possibilita sua detecção. rar espécies químicas corrosivas como o sul-
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tes características: Existem kits no mercado, à base de enzi- feto de hidrogênio (H2S) e ácido sulfúrico
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ou depósito de limo.
• Tubérculos ou protuberâncias metálicas,
freqüentemente contendo bactérias vivas.
Você deseja proteção?
• Buracos ou perfurações distribuídas sobre
a superfície do aço com padrão irregular.
• Pequenos furos com grandes cavidades
inferiores.
• Surgência de ranhuras bem visíveis e com
algum brilho, após a remoção dos depósitos.
A morfologia dos depósitos formadores
sobre a superfície do aço freqüentemente
indica o tipo de microorganismo presente.
• Depósitos fibrosos podem estar associa-
dos a fungos filamentosos.
• Depósitos escuros ou pretos podem indi-
car a presença de bactéria redutora de sul-
BIOCIDAS
fatos (BRS).
• Depósitos alaranjados ou marrons suge-
rem a presença de bactéria oxidante do fer-
ro (galionela).
• Depósitos amarelados podem ser atribuí- Gatos ainda possuem 7 vidas,
dos à bactéria oxidante do enxofre (tioba- mas águas de processamento e produtos industrializados não.
cilus). Para liquidar algas, fungos e bactérias que afetam seu sistema,
• Depósitos viscosos acinzentados ou cor
de café podem indicar a presença de bac-
use biocidas BIOCOM.
téria formadora do limo (pseudomonas). Melhor Qualidade, sem Restrições.
Nem todos os depósitos, necessariamente,
indicam biocorrosão. Logo, torna-se neces- Se você deseja biocidas,
sário proceder-se análises microbiológicas conte conosco.
para confirmar a causa do ataque no aço,
através de uma investigação geral e especí-
fica dos microorganismos. Recomenda-se
três métodos de detecção e contagem:
• Contagem de células totais (vivas e mor- BIOCOM Fax consulta nº 50
tas).
RECUPERAR • Julho / Agosto 2001 17
Fax consulta nº 38
18 RECUPERAR • Julho / Agosto 2001
(H2SO4), a partir de substâncias ricas em en- dado à estrutura. A morfologia do pite não rão afetar a metalurgia do aço. Seu tipo e
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xofre presentes naquele ambiente. Alguns pode ser usada como identificação do me- concentração, além do tempo de aplicação,
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dos produtos desta corrosão, particularmen- canismo de corrosão. Por exemplo, quando deverão ser adequados de modo a assegu-
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te o sulfeto do ferro, é notável na formação da confirmação da existência de corrosão rar uma penetração completa no biofilme
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de um efetivo catodo numa pilha de corro- provocada pela BRS, adota-se a seguinte residual.
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são eletroquímica. técnica de limpeza: Deve ficar bem claro que, caso não se elimi-
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Caso se detecte a CIM, será necessário de- 1 Hidrojateamento, com água potável, a al- ne totalmente os microorganismos, e depen-
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terminar que tipo(s) de corrosão foi produ- tas pressões suficiente para a remoção dendo da qualidade do revestimento aplica-
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zida, além da natureza dos subprodutos dos do lodo e incrustrações que formam o do (material e aplicação), permitir-se-á o
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microorganismos. Por exemplo, uma bac- produto da corrosão. acesso de novos nutrientes que garantirão a
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téria halofílica poderá estar associada à clo- 2 Hidrojateamento com água potável sem continuidade do biofilme e da corrosão.
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retos ou outros halogênios que, obrigatori- pressão. Poder-se-á fazer uso de espon-
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amente, deverão ser removidos dos pites ou jas ou escovas, adicionando-se cerca de Detectando microorganismos
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frestas, assim como de toda a superfície do 1ppm de solução de hipoclorito como
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metal antes da aplicação do tratamento. biocida. Posterior lavagem com água Apresentaremos, na próxima edição, mais-
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Outro exemplo é a BRS que pode produzir potável. dados que evidenciam a necessidade da
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camadas de sulfetos que também deverão 3 Hidrojateamento de areia no grau Sa 2 identificação dos organismos associados à
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ser bem removidas. ½ (SSPC-SP10/NACE 2) criando um corrosão, assim como formar de tratamento
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De um modo geral, poder-se-á afirmar que perfil de 50 a 70 micrômetros na super- para a biocorrosão. As técnicas apresenta-
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a CIM é o resultado de interações comple- fície. das são bastante comuns e poderão ser exe-
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xas entre grupos de microorganismos, sen- 4 Soldagem dos pites e frestas. Opcional- cutadas por engenheiros ou técnicos não
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do que nem todas são classificadas como mente (critério estrutural) poder-se-á pre- especializados em microbiologia.
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bactérias. Conseqüentemente, a química na encher as cavidades com epóxi adequa-
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interface metal/biofilme torna-se diferente do a tratamentos contra bactérias. Fax consulta nº 44
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da existente entre o meio (o qual o metal Para ter mais informações
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sobre Biocorrosão.
está exposto) e o metal (sem a presença do Após a limpeza das superfícies e antes da
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Click aqui:
biofilme), diferenças estas como o pH, con- execução do 4º item anterior, dever-se-á
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http://www.recuperar.com.br
centração de oxigênio, substâncias orgâni- retestar a superfície contra a existência de
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gases como o H2S. Torna-se, portanto, ne- uma vez confirmada, seguir-se-á com mé- REFERÊNCIAS
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cessário a compreensão das interações me- todos químicos para sua remoção. Nesta • Carlos Carvalho Rocha é engenheiro civil,
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talúrgicas com estes microorganimos, o que etapa, poder-se-á utilizar kits para se detec-
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pode e deve ser realizado em laboratório tar cloretos e outras espécies químicas. • R.E. Tatnall, “Experiments in Microbiologi-
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paração de superfície a ser feita. Uma vez dever-se-á fazer uso de biocidas específi- Detection of Microorganisms Involved in Mi-
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completada a análise microbiológica, o en- cas ao tipo de micróbio existente. É preciso crobiologically Influenced Corrosion”.
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genheiro ou técnico poderá, então compre- tomar cuidado para nào selecionar biocidas
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te-Reducting Bacteria”.
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instalada. Somente desta forma, então, po- licos. Muitos biocidas são a base de cobre • Gregory Kobrin, “A Pratical Manual or Micro-
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der-se-á escolher o tipo de tratamento a ser ou prata e, dependendo da situação, pode- biologically Influenced Corrosion”.
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Michelle Batista
de mercado.
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Os fluoropolímeros
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mostravam total e completa superioridade Na indústria de processamento químico cada vez mais se exige revestimentos que resistam a produtos
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rígidos, como por exemplo os epóxis, con- formado, já que caso haja qualquer proble-
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siderando-se as propriedades fundamentais ma em uma destas etapas, ter-se-á um gran-
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como resistência química, retenção de cor, de problema, pois é muito difícil remover,
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envelhecimento e impermeabilidade. A re- integralmente, a película aplicada.
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sina original deste fluoropolímero é a di-
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fluoreto de polivinilideno (DFPV), que Os fluoroelastômeros do mercado
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além de promover a mais resistente ligação
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molecular ou aderência entre o fluor e o car- Existe uma grande variedade de fluoroe-
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bono, para a maioria dos substratos, apre- lastômeros na forma de tintas, elastôme-
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senta incrível resistência a ataques quími- ros (selantes) e revestimentos. As tintas, à
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cos. O problema é que é excessivamente base d’água ou solvente, podem ser apli-
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cara e de difícil aplicação. cadas com bomba airless ou com rolo e
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Toda o tipo de Tanques...
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A segunda geração de fluoropolímeros, com pincel. Possuem as seguintes característi-
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a resina éter vinila etileno fluorotada cas:
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(EVEF) e o politetrafluorotileno (PTFE) • Resistente a ácidos fortemente concentra-
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diferem da primeira, DFPV, exatamente dos, além de solventes diversos.
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pela facilidade de aplicação e, principal- • Resistente a temperaturas de –4 a +200ºC.
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mente, pelo seu preço. • Excelente aderência ao concreto e a su-
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Por serem consideradas tintas ou revesti- perfícies metálicas.
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ta-se de extremo cuidado ou de inspeção • Insensível à luz solar e a radiação UV.
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tálica ou concreto), na mistura do material, As tintas fluoroelastoméricas (à base d’água
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Propriedades Físicas
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com fluoropolímeros.
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Fax consulta nº 47
Teste de envelhecimento
ASTM B 117-95
(exposição à névoa salina) ............................................ atende e excede
Teste de envelhecimento
ASTM G 53-96
(exposição à radiação UV) ............................................ atende e excede
Imersão em ácido nítrico concentrado .................. sem comprometimendo
após 2000 horas (padrão)
Choque térmico (50 ciclos) –5 a 250ºC .......................... atende e excede
Ciclo térmico (500 ciclos) –5 a 150ºC ............................. atende e excede
Os testes de adesão em concreto e aço Faixas de Kevlar já fixadas.
extrapolaram os valores
tradicionais exigidos .................................. ASTM D 0903 e ASTM D 4541
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PCL
3 Deformulação, caracterização.
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3 Análise da ruína que ocorre em
películas de tintas.
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26
Fax consulta
RECUPERAR nº/ Agosto
• Julho 07 2001
A aplicação de tintas, elastômeros e reves-
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Técnicos de Recuperação
REFERÊNCIAS
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timentos fluoroelastoméricos auto-aderen-
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• Michelle Batista é Química.
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tes são particularmente recomendados para
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situações onde as características das resi-
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nas epóxicas, estervinílicas, etc são insufi-
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cientes ou apresentam um tempo de vida
Plantão técnico
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curto, principalmente onde há grande inten-
Como
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sidade de ataque químico corrosivo e altas
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tratar a
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temperaturas.
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Fax consulta nº 45
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biocorrosão?
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sobre Revestimentos.
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Próxima Ediçmo
Online
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Joaquim Rodrigues
RECUPERAÇÃO CA
TÓ
DI
ESTRUTURAL
CA
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trólito. Sob esta circunstância, a corrente re- tentes na solução interfacial e a reação será tan- dades de corrosão muito baixas. A figura 2
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sultante é zero e o aço em estado de corro- to mais rápida quanto mais elementos aparece- mostra que, até chegar ao estado EC, o aço
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são tem carga neutra, isto é, todos os elé- rem para absorver os elétrons ali depositados. corrói a uma velocidade relativamente alta, à
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trons produzidos pela corrosão do aço foram Esta mudança, nas regiões catódicas, para po- semelhança da figura 1 teórica. Esta passi-
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consumidos instantaneamente por uma ou tencial negativo é chamada polarização
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mais reações catódicas, ou seja, os elétrons catódica. Por outro lado, a deficiência de
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(e–) produzidos igualam-se aos elétrons con- elétrons ocorrida na superfície anódica do
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sumidos, sem que haja qualquer excedente. aço produz uma mudança para potenci-
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como densidade de corrente, isto é, corren- ca. À medida que esta deficiência (polari-
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te/área, já que tem a ver diretamente com as zação) torna-se maior, o aço certamente
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facial do aço que está corroendo, ou seja, re- eletroquímica, submetendo-se a uma dis-
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laciona-se diretamente com a taxa de perfu- solução anódica. Logo, polarização anó-
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ração que ocorre no aço. A ocorrência de cor- dica nada mais é do que uma forte força
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rosão localizada, por exemplo, é uma prova propulsora corrosiva provocada por rea-
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clara de que a corrosão não depende apenas ções no anodo. Evidentemente, quanto
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do metal e do eletrólico, mas também da área maior o poder corrosivo da solução (ele-
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exposta do aço à ação de diferentes concen- trólito) existente nos vazios do concreto,
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trações de elementos atuantes na solução mais positivo o potencial em uma região Figura 2 - Passividade para potenciais oxidantes acima de E .
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existente nos vazios do concreto. Conseqüen- típica de dissolução anódica, devido à mai-
C
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temente, a relação entre as áreas do catodo or polarização anódica. A solução existente nos vidade é causada pela formação de finas
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e do anodo é fator importantíssimo na veloci- vazios do concreto, em contato com o aço, sem- camadas de óxidos hidratados protetores,
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dade de corrosão. Em outras palavras, o ta- pre alcança um estado de equilíbrio, objetivan- produtos do processo corrosivo, que atu-
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manho da área anódica é, de forma freqüen- do-se um potencial estável ECORR, que depende am como barreira instável à reação de dis-
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te, inversamente relacionada à corrosão. da facilidade e rapidez com que os elétrons po- solução anódica. Realmente, a passividade
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Ocorrendo aquelas duas famosas reações ele- dem ser trocados através das reações catódi- produz efeitos colaterais indesejáveis pelo
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troquímicas de corrosão Fe Æ Fe++ + 2e– cas e anódicas disponíveis. À medida que o po- fato de o filme passivo ser fino e frágil. Sua
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no anodo e ½O2 + H2O + 2e– Æ 2OH– no tencial da superfície aumenta de ECORR para E, a rutura causa formas de corrosão imprevi-
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catodo, significa que haverá migração de elé- velocidade da reação anódica ou velocidade de síveis, tais como pites, frestas e a terrível
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trons para o catodo. Logo, o potencial naque- corrosão aumenta, como pode ser visto na figu- fragilidade devido às trincas por corrosão
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la superfície do aço tornar-se-á mais negati- ra 1. A polarização anódica Ea é definida como sob tensão.
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vo. Estes elétrons, com suas cargas negati- Ea = E – ECORR. É fácil visualizar que, sem polari-
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água, levemente salgada ou com algumas A incompatibilidade eletroquímica (IE) com maiores ou menores concentrações de
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gotas de limão e veremos que a barra de oxigênio, como também de íons metálicos,
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alumínio corrói mais rápido do que se ela A IE ocorre de forma muito comum no con- resultantes das reações eletroquímicas da
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estivesse sozinha. É o efeito da pilha for- creto armado e protendido, devido ao dese- corrosão.
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mada pelos dois metais. quilíbrio entre regiões com diferentes pH, Relembrando a teoria eletroquímica, vamos
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reações eletroquímicas na samos de reações simultâneas de redução,
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superfície do aço, verifi- fica evidente, no cruzamento das curvas A e
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ca-se uma terceira região, C, os valores característicos do potencial e
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chamada transpassiva, ca- da corrente de corrosão.
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racterizada pelo contínuo De posse da compreensão do mecanismo an-
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aumento dos potenciais, terior, veremos como ocorre a corrosão no
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só que agora com o agra- aço devido a formação das pilhas de corro-
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vamento do aumento da são. Para tanto, associaremos, de forma se-
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taxa de corrosão. A curva parada, a influência ou o efeito da presença
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C representa o consequen- de áreas mais ou menos aeradas (oxigênio)
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te comportamento catódi- na superfície do concreto armado ou proten-
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co, evidenciado pelas re- dido, assim como também o efeito devido à
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ações de redução. Como a presença dos íons cloretos na estrutura, mo-
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eletroquímica da corrosão tivados pela ação da maresia, água do mar
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nos informa que para ter- ou pela aplicação de substâncias cloradas.
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Figura 3 - Curva típica de corrosão do aço.
O oxigênio e a corrosão
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biente chamado concreto. No diagrama A água, geralmente, contém elementos que aceitam elétrons, permitindo uma reação catódica
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acima (figura 3) está caracterizado o com- necessária à corrosão, como o oxigênio dissolvido e os íons H+. O teor de oxigênio dissolvido
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portamento eletroquímico do aço (ativo/ e o pH da água são dois fatores que têm efeito combinado na corrosão do aço, quando fazem
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passivo) que compõe a armadura do con- parte do ambiente chamado concreto. É importante dizer que a redução do íon H+ ocorre no
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creto. A curva A evidencia o comportamen- catodo, expontaneamente, quando da corrosão do aço. Logo, as armaduras do concreto corro-
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to anódico do aço, mais propriamente ba- em porque oxidam, liberando elétrons que são consumidos por uma outra substância existen-
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seado na reação de oxidação do aço. O exa- te no meio alcalino do concreto. O oxigênio em presença da água existente nos vazios do
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me da curva A diagnostica três importantes concreto gera a reação de redução ½ O2 + H2O + 2e– Î 2 OH– que, com a presença constan-
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te dos íons H+ também deflagra a seguinte reação de redução H+ + 2e– Î 2OH–. A reação de
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praticamente inevitável, de corrosão do aço. oxidação é a conhecida Fe Î Fe++ + 2e–. A corrosão originada pelo oxigênio poderá ocorrer
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de forma geral, através da existência de uma solução aerada totalmente espalhada dentro do
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são ativa há o aumento da taxa de corrosão concreto, sendo fundamental a constante alimentação do oxigênio dissolvido. No caso de ter-
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corrosão. Na segunda região, chamada de de oxigênio ao longo do concreto da peça estrutural, o que detona uma grande pilha de corro-
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tenciais.
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O oxigênio e a corrosão
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Figura 4 - A corrosão do aço originado por diferentes concentrações de oxigênio nos vazios do concreto. aumento da velocidade de corrosão.
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Figura 5 - Nesta torre, à beira mar, trabalhos con- Figura 6 - Repare os vazios em torno dos estribos Figura 8 - A projeção de concreto pura e simples,
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vencionais de recuperação perpetuam a corrosão desta viga invertida, que contribuem para ativar o nos serviços de recuperação estrutural motivados
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no concreto armado. processo de corrosão. por corrosão, não altera a situaçao da corrosão.
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terística a extrema faci- do metal. Desta forma, na figura 7, as con-
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lidade de formar subs- centrações de íons cloretos afetam os po-
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tâncias salinas ao com- tenciais que surgem na superfície do aço,
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binarem-se com ele- reduzindo sua região passiva, o que pode
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mentos eletropositivos, ser evidenciado pelo conjunto de curvas
como o cálcio e o sódio. ○
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○ anódicas A1 até A4, que representam regi-
Assim orientados, pe- ões com diferentes concentrações de íons
○
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mesma peça, com uma baixa concentração te do concreto da área corroída, limpeza das armaduras em processo de corrosão e aplicação
○
de uma argamassa, geralmente pré-fabricada “específica” para recuperação. Todos nós, que
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rosão, certamente haverá uma diferença de trabalhamos nesta área, sabemos que esta solução conduz a um futuro (ou breve) processo
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Estudos recentes comprovam que, aplicando-se argamassas ricas nisto ou naquilo, ocorre
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mação de corrosão localizada ou macropi- uma mudança na curva anódica, devido a remoção da antiga região anódica. Como conseqü-
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lha é chamada de pilha de concentração de ência, haverá mudanças no ambiente que envolve as armaduras, mais precisamente uma re-
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oxigênio, motivada simplesmente pela for- passivação do aço acompanhado de uma alteração do pH. É a mudança na reação anódica,
○
ma como o oxigênio acessa a estrutura. devido a “recuperação” que causa a diferença de potencial e isto, hoje, é perfeitamente de-
○
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Os cloretos e a corrosão afeta a reação anódica e sim a reação catódica, devido a mudança no controle da difusão do
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Antes de nos referirmos aos íons cloretos, causa da corrosão não é atacada e o processo corrosivo continua ativo. Pior para o proprietá-
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devemos lembrar que pertencem à família rio da estrutura e para a empresa de recuperação.
○
que numa peça estrutural de uma estrutura Logo, observa-se que é a cinética da reação A análise deste primeiro caso será feita atra-
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tenhamos uma região não contaminada com catódica de redução que controla as veloci- vés do diagrama da figura 10, onde temos a
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cloretos e com um determinado potencial, dades de corrosão das armaduras do con- curva A de reação anódica e a curva C1, de
○
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E1 na figura 7. Se houver uma outra região, creto. Em outras palavras, a interferência
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reação catódica simultânea. Ambas acon-
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nesta mesma peça estrutural, formada pelo no controle da difusão do oxigênio e no tecendo em uma região da armadura cober-
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mesmo concreto, só que agora contamina- transporte dos íons hidroxilas, dentro da
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ta pelo concreto original da peça estrutural,
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do com cloretos e, naturalmente, submeten- área “recuperada”, afeta sobremaneira a re- mas apresentando grande permeabilidade ao
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○
do a armadura a um outro potencial E4, se- ação catódica de redução.
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oxigênio. Pelo fato de termos, nesta região,
○
guramente teremos com ajuda da solução uma alta concentração de oxigênio, haverá
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nada pilha eletroquímica, gerada por dife- mos dois exemplos bem comuns de como a grout ou concreto de alta qualidade, bem
○
Todos sabemos que a formação de uma ma- ração estrutural, motivado por corrosão nas do, envolvendo a zona corroída. Para este
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creto armado, evidenciando ausência de ma- onde temos a região original vizinha à “re-
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nhum “trabalho” foi executado até agora. ção do oxigênio. No lado direito, a zona de
○
ral criou-se, automaticamente, uma nova anodo onde ocorrerão as reações de oxida-
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ção do aço.
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2º caso prático
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das duas anteriores, sendo que o novo esta- Uma recuperação estrutural efetuada
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tencial de corrosão mudou para um valor Aqui, uma “recuperação” foi executada so-
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mais positivo E2, só que acompanhado por bre um concreto contaminado por cloretos
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da corrosão.
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nua servindo de catodo devido ao grande acesso de oxigênio permitindo a reação uma recuperação numa estrutura com presença de cloretos. A área aparente-
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de redução. No lado direito “recuperado”, a desintegração ou corrosão do aço. mente boa torna-se, agora, um grande anodo.
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nificativa diferença de
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Fax consulta nº 46
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potencial que causa a
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Para ter mais informações
IE, com conseqüente
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sobre Corrosão.
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formação de uma
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grande região em es-
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tado de corrosão ou
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macropilha. Em outras
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palavras, a região ori- REFERÊNCIAS
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ginal com concreto ○
contaminado, adja-
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anodo, promovendo a
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co de diversas empresas.
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possuindo agora uma excelente região pas- • Bamforth, P.B.; Prediction of the Onset of
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siva pelo fato de não ter qualquer presença cloretos tornar-se-á um catodo, ocorrendo aí Reinforcement Corrosion Due to Chloride
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vagem ou hidrojateamento de areia. Neste ra 13, onde se nota que, no lado esquerdo,
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que elevou o pH da região tratada. A curva anodo. A área “recuperada” passou a ser um American Society for Testing Materials.
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concreto original adjacente, que encontra-se Com esta situação deflagrada, perguntar-se- Mailvaganam. Electrochemical Incompatibility
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anodo, sem qualquer presença de zona passi- rável) para a interrupção do processo de F. W. Gidson, Ed., American concrete Institute.
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vante e com alta taxa de corrosão. Como pode corrosão nas armaduras do concreto arma-
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