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Tema de resistência

Heróis da liberdade – Originais do Samba

Tenha fé – II

Castanha – Natura (mão de obra barata)

- CIO DA TERRA – Milton Nascimento

Tema de História/Tempo

Naquela Mesa – José Domingos

Tema de afro

Cabocla Teresa – II

 Abrigo de Vagabundo – Adoniran Barbosa


 Saudosa Maloca – Adoniran Barbosa
 Zé do Caroço – Seu Jorge
 Ponta de Areia – Milton Nascimento

Ambientação

Samba em Prelúdio – Baden Powell

Paco de Lucia – Entre dos Aguas

Rap - Popular

Rapdubom pt2 – Rapin hood

Suburbano – II (Inclusão na sociedade, encaixar na fala)

Vida Bandida – II (1:25 – 1:50) (3:16 – 5:00)

Disparada – II (1:12 – 1:39)

Mercado imobiliário – antipopular (dificulta a diversidade e integração dos indígenas,


negros e pobres)

Blindado por legislações e por grandes interesses, da grande à pequena cidade. Mercado
esse que possibilita uma concentração de renda exorbitante, em contrapartida, serve de
barreira para quem quer viver.

Tão bom seria, se tivéssemos a casa e camaradagem cantada por Luiz Gonzaga (um negro,
na voz de Rapin Hood)
- Casa de reboco

“Mas é do desenvolvimento do Homem, sair de aldeamentos, vilas, comunidades, para a


Cidade Grande” – Cidade grande atualmente é um centro de negócios. Se o
desenvolvimento é inevitável, esse desenvolvimento de acumulo de riquezas não é, é
forçado e mantido sob pressão.

Rio / Cidade em movimento

João Bosco - Tópico

Tudo o que você poderia ser – Clube da Esquina

Cais (RIO) – Clube da esquina

Entrevista UOL News – Sonia Guajajara só sabe parafrasear o discurso das oligarquias
norte-americanas e europeias.

Opiniões compradas por gente grande, pra promover o cavalo-de-pau energético que está
muito bem descrito no projeto do Great Reset, que nada mais é do que a cartada que
essas oligarquias, esses interesses econômicos estão dando na economia e geopolítica
global pra manter os seus pontos de ganho de riquezas e de manutenção do poder.

INTRO – PÓS DARCY

E, hoje, os povos originários voltam a ser o centro das atenções da mesma classe dirigente
a qual Darcy Ribeiro se referia há 30 anos atrás. Com discurso demagógico em torno da
Defesa do Meio-Ambiente e da defesa dos povos originários, essas classes estão atacando
as soberanias de diversos países no mundo inteiro, para convulsionar esses países e para
atingir a forma como os governos administram as suas riquezas e seu território.

A denominação adotada para se referir a esse tipo de assédio e imposições de normas, é


descrito de IMPERIALISMO VERDE.

Escolhi viajar para o Pará justamente por esse tema, sem saber que o Pará seria o estado
que sediará a COP30, em 2025.

SOBRE A INSERÇÃO DO ÍNDIGENA NA SOCIEDADE MAIS DESENVOLVIDA

Ultimamente tem tido uma discussão um tanto quanto babaca em torno desse tema,
porque de um lado tem um setor da sociedade que tanto fala em manipulação da vida do
indígena e pedem a inserção deste na sociedade, como se a sociedade fosse uma
maravilha para este indígena ser inserido (o que não é, vivemos uma sociedade de
confronto, de um subindo no outro pra ganhar, gastar e viver. Sociedade de acúmulo e
ilusões pra aguentar toda essa babilônia moderna).

O indígena pode ter contribuições dessa sociedade, para permanecer no seu território e se
desenvolver. Bota máquinas, pessoas para auxiliar no trabalho da terra, ensinamentos
técnicos e práticos para se desenvolverem do seu jeito.

Essa inserção que tanto discutem, em boa medida se dá por causa da nossa própria
sociedade. Por vivermos em um sistema de acumulo de riquezas, de produção de valores
artificiais em produtos, de exploração de mão-de-obra humana, nós mesmos estamos
pressionando esses indígenas na sobrevivência deles.

Aqui, nós, estamos em constante batalha com a nossa própria forma de vida. Nós somos
açoitados por interesses estrangeiros, que manipulam a nossa economia e atacam a nossa
infraestrutura. Nossos produtos ficam caros para esses indígenas, que precisam trabalhar
muito para vir até a cidade, para comprar poucas coisas. Esses indígenas precisam se dar
ao trabalho de vender suas castanhas por um baixo preço, pra uma empresa bilionária
com suas ações na bolsa de valores, pra botar cosmético na pele do indivíduo urbano. Esse
é um retrato escancarado da nossa sociedade, que tem essa parcela que quer inserir os
indígenas.

Por outro lado, nós temos trogoloditas que querem exterminar os indígenas, por não
viverem nesse sistema. Trogoloditas esses que adoram falar que o indígena é preguiçoso e
idiota e que em boa medida constituem a classe média e a elite da nossa sociedade dita
civilizada.

Pois eu digo, os que são chamados de preguiçosos e idiotas, são os que podem virar a
mesa sem muito esforço e que quando souberem disso e tiverem disposição para isso,
esses mesmos que atacam os indígenas vão mexer as suas bundas pra impedir que isso
aconteça. Nessa hora a realidade que todos nós vivemos, vai ser corroída em ácido e
transformada em outra matéria de paladar suspeito.

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