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ESTUDO DIRIGIDO 2 GABARITO 4-Pela regra qual a diferença no preparo e administração de uma medicação em

ampola para IM,EV,e frasco IM e EV?


1-Para ser um excelente profissional devo conhecer os calibres de agulhas , jelcos IM: AMPOLA- QUEBRO,ASPIRO,ADMINISTRO
e scalps e sua utilização. Quais são? FRASCO- ABRO,DILUI,ASPIRO,ADMINISTRO

EV: AMPOLA- QUEBRO,ASPIRO,DILUI,ADMINISTRO


FRASCO- ABRO,DILUI,ASPIRO,REDILUI,ADMINISTRO

5-Foi prescrito 2500 ml de hidratação em 3hrs.Calcule o número de gotas e


microgotas por minuto:
2500/ 3X3= 2500/9 = 83.3 g/m ( calculo em gotas
3
2500/3= 250m/m ( microgotas)

6- Foi prescrito 750 ml de soro glicosado 5,0% em 1hr.Calcule o número de gotas


e microgoras por minuto:
750/1x3= 750/3= 250 g/m ( gotas)
750/1= 750 m/m ( microgotas)

7-Foi prescrito2000 ml de hidratação por 6hrs.Calcule o número de gotas e


microgotas por minuto:
2000/6x3= 2000/18= 111,1 g/m ( gotas)
2000/ 6: 333.3 m/m ( microgotas)

8-Foi prescrito 3000 ml de hidratação para um idoso por 12hrs.Calcule o número


de gotas e microgotas por minuto:
2- Quais são os 13 certos de uma medicação?
3000/12x3= 3000/36= 83.3 g/m (gotas)
PACIENTE CERTO,PRESCRIÇÃO CERTA,MEDICAMENTO CERTO,VALIDADE
3000/12= 250 m/m ( microgotas)
CERTA,DILUIÇÃO CERTA, DOSE CERTA, VIA CERTA,HORA CERTA, FLUXO
CERTO(VAZÃO),TÉCNICA CERTA, REGISTRO CERTO ,APRESENTAÇÃO CERTA E
9-Foi prescrito 2500 ml de solução em 24hrs. Calcule o número de gotas e
COMPATIBILIDADE CERTA.
microgotas por minuto:
2500/24x3= 2500/72= 34.7= 35 g/m (gotas)
3-Quais são as vias de administração e medicação dos seus pacientes?
2500/ 24= 104.1 m/m ( microgotas)
RESPIRATÓRIO,OCULAR,AURICULAR,NASAL,ORAL,SUBLINGUAL,CUTÂNEA,CAPILA
R,GÁSTRICA,DUODENAL,VAGINAL,RETAL,PARENTERAL.
10-Foi prescrito 2g de um medicamento venoso sabendo que a ampola possui
IM,EV,ID,SC
4g/2ml.como proceder?
4_____2 4x= 4 / x=4/4 / x= 1
2______x 5. Fazer uma prega na pele com o polegar e o indicador
11-Foi prescrito 0,6 de um medicamento venoso sabendo que a ampola possui 6. Inserir a agulha num ângulo de 90º
2g/1ml.Como proceder? 7. Aspirar o remédio para a seringa
2_____1 2x= 0,6 / x=0,6/2 / x= 0,3 8. Passar uma gaze com álcool na pele
0,6____x 9. Fazer uma prega na pele com o polegar e o indicador
10. Inserir a agulha num ângulo de 90º
11. Puxar um pouco o êmbolo, para verificar se existe entrada de sangue na
12-Foi prescrito 3g de um medicamento IM sabendo que a ampola possui seringa.
2g/2ml.Como proceder? 12. Empurrar o êmbolo da seringa
2_____2 2x= 6 / x= 6/2 / x=3 13. Remover a seringa e a agulha em um movimento único
3_____x
16-Descrever a técnica correta de uma administração venosa:
13-Foi prescrito 0,8g de um medicamento EV sabendo que uma ampola possui 1. Cumprimente e explique o procedimento ao paciente;
2g/2ml.Como proceder? 2. Pegar o garrote;
2_____2 2x= 1,6 / x= 1,6/2 / x= 0,8 3. Trocar a agulha 40x12 (rosa) por uma 25x8 (verde) ou 25x7 (cinza);
0,8____x 4. Ângulo de aplicação 15o;
5. Bizel voltado para cima;
14-Foi prescrito 250mg de um medicamento e dispomos de frascos de 6. Locais de aplicação:
150mg/2m.Como proceder? - Veia cefálica
150 ______2 150 x= 500 x= 500 x= 3,33 - Veia mediana
250 ______ x 150 - Veia basílica
7. Paciente deitado ou sentado com o braço apoiado e a palma da mão virada
15-Descrever a técnica correta para administração de uma medicação IM: para cima;
LAVAR AS MÃOS,CALÇAR AS LUVAS, MEDICAÇÃO JÁ PREPARADA , ALGODÃO 8. Fazer assepsia em um único sentido;
COM ALCOOL,INFORMAR AO PACIENTE QUAL MEDICAÇÃO ELE ESTA TOMANDO 9. Introduzir a agulha, aspirar e depois proceder à aplicação de medicamento
E A VIA DE ADMINISTRAÇÃO. lentamente;
MATERIAIS 10. Fazer uma leve compressão na pele com o algodão;
1. Bandeja; 11. Observar reações do paciente;
2. Medicamento preparado;
3. Luva de procedimento; 17-DESCREVA A TÉCNICA CORRETA PARA ADMINISTRAR O SORO FISIOLÓGICO:
4. Máscara; Material Necessário:
5. Esparadrapo; - 01 Suporte de soro; 01 bandeja; solução a ser administrada; 01 equipo de soro;
6. Algodão; 01 par de luvas de procedimentos; 01 álcool Swab; 01 rótulo; 01 conector, se
7. Álcool necessário.
2. Posicionar a pessoa escrever a técnica correta para administrar o soro fisiológico:
3. Aspirar o remédio para a seringa Execução:
4. Passar uma gaze com álcool na pele - Identificar-se;
- Checar o leito e o nome do cliente; 1. Sonda de Folley e coletor de urina de sistema coletor fechado. Dica pra
- Orientar o cliente quanto ao procedimento; vida: se o paciente já usa sonda vesical de demora ou se já usou alguma vez,
- Colocar o soro no suporte; sempre perguntar se lembra o tamanho. Isso poderá poupar esforço
- Calçar a luva de procedimento; desnecessário, em caso de pacientes que apresentam sondagem difícil.
- Realizar a antissepsia da conexão; 2. Campo estéril
- Conectar o equipo ao cateter venoso ou conexão; 3. Luvas estéreis
- Abrir o controlador de gotas do equipo; 4. Clorexidina degermante
- Controlar o gotejamento de acordo com a prescrição; 5. Clorexidina aquosa
- Certificar-se de que não há infiltração de soro; 6. Xilocaína gel
- Colocar tala para restrição, se necessário; 7. Gazes
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance; 8. Seringa
- Manter o ambiente em ordem. 9. Água destilada

18-Qual a diferença do equipo de macrogota e microgota? 23- Em quais situações é solicitado uma a sondagem nasogastrica aberta e
INTERNAMENTE,EM SUA CÂMARA DE GOTEJAMENTO,O EQUIPO DE fechada?
MICROGOTAS TEM SUA ESTRUTURA MENOR E MAIS FINA,PARA DAR O FORMATO A sondagem nasogástrica/orogástrica aberta (inseridas pelo nariz ou boca,
DO GOTEJAMENTOGRADATIVAMENTE MENOR,(LEMBRANDO QUE UMA GOTA respectivamente), é utilizada com a finalidade de descompressão gástrica;
EQUIVALE A 3 MICROGOTAS), E O EQUIPO DE MACROGOTAS,APRESENTA EM diagnosticar a motilidade intestinal; administrar medicamentos e alimentos;
FORMATO MAIS GROSSEIRO E MAIOR,DANDO O FORMATO DA GOTA EM SUA tratar uma obstrução ou um local com sangramento e obter conteúdo gástrico
ESTRUTURA NORMAL( LEMBRANDO QUE 20 GOTAS EQUIVALE A 1ML). para análise.
19-Quais são os tipos de Sonda nasogástrica A sonda nasogástrica fechada define-se como um tubo inserido desde o nariz até
Sonda nutriflex (sonda fechada): sonda utilizada para alimentação. ao estômago. Utiliza-se para administrar alimentos, líquidos e medicamentos a
Sonda gástrica simples (sonda aberta): utilizada na descompressão do estômago pessoas sem capacidade de deglutição ou quando a quantidade fornecida não é
e para deixá-lo vazio. suficiente

20- Quais os tipos de Sonda vesical 24- Como devemos realizar o procedimento de uma sondagem nasogastrica?
A sonda Foley (cateter vesical de demora) o tipo de sonda de longa permanência,  Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de numeração 10, 12,
podendo ser utilizada durante meses. 14, 16, 18 (adulto)
Já a sonda Nelaton uretral (cateter vesical de alívio), também conhecida  - esparadrapo
intermitente, é aquele tipo de sonda que só será utilizada por um curto período  - xilocaína gel
de tempo.  - gaze
 - par de luvas
21- Quanto tempo podemos ficar com uma sonda vesical de demora  - seringa de 20ml
Conforme indicado pelo fabricante da sonda (geralmente a cada 12 semanas).  -estetoscópio
Porem, é indicado pelas Instituições e pelo MS a troca a cada 30 dias.  - copo com água
22- Como devemos montar uma bandeja para uma sondagem vesical de demora.  - toalha de rosto de uso pessoal
Materiais necessários
 Verificar no prontuário para conhecer o paciente, escolher o tipo de costal. Injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o abdome do
sonda e a finalidade; paciente.
 Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente/acompanhante,
combine um sinal s/n; 25- Como é realizado o procedimento correto de uma sondagem vesical de
 Realizar exame físico dirigido: SSVV, nível de consciência, seios para- demora.
nasais, cavidade nasal e oral, tórax, abdômen, extremidades, pele; É a introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o
 Colocar o paciente em Fowler (DLE evita aspiração do conteúdo gástrico - objetivo de drenar a urina. Deve-se utilizar técnica asséptica/estéril no
relatos); procedimento a fim de evitar uma infecção urinária no paciente.
 Organizar o material na mesa de cabeceira;  MATERIAL:
 Colocar biombos e fechar a porta;  -Bandeja com pacote de cateterismo vesical estéril ( cuba rim, cuba
 Realizar a lavagem básica das mãos e calçar luvas de procedimento; redonda, gazes ou bolas de algodão, pinça Cheron, campo fenestrado);
 Medir a distancia de introdução da sonda, colocando a extremidade da  -Sonda vesical duas vias (Foley) de calibre adequado ao paciente ( em
mesma do lóbulo da orelha ao ápice da pirâmide nasal e daí para baixo geral n. 16);
até o apêndice xifóide, mais 05 cm(dois dedos).  -Xylocaína gel;
 Introduzir 3ml de xilocaína geléia na narina escolhida (avaliar  -Gazes;
permeabilidade antes). Aguardar 5 minutos para efeito do anestésico  -Solução antisséptica (PVPI tópico ou clorexidine);
(não usar anestésico em demasia);  -1 par de luva de procedimento e 1 par de luva estéril;
 Lubrificar os primeiros 8 cm da extremidade anterior da sonda com a  -2 Seringas 20 ml, agulha 30x8, solução de água destilada (AD) ou SF-
geléia lubrificante. 0,9%;
 Introduzir a sonda perpendicular ao ângulo da face, 90° . Importante  -Bolsa coletora com sistema fechado;
deixar uma das saídas abertas para observar posicionamento pulmonar,  -Saco plástico;
mediante a ausculta do ar, a medida que progride a sonda.  -Biombo (S/N).
 Fletir a cabeça em direção ao tórax, caso sinta resistência, solicitar ao  Reunir o material, lavar as mãos e explicar o procedimento e sua
paciente que degluta; finalidade;
 Interromper a introdução da sonda se o paciente começar a tossir ou  Promover um ambiente iluminado e privativo (proteger o leito com
engasgar, observar cianose, angustia respiratória, e dispnéia. Recuar a biombo);
sonda ligeiramente para trás caso ele continue tossindo;  Colocar o paciente em decúbito dorsal com as pernas afastadas(posição
 Após o paciente relaxar, avançar cuidadosamente com a sonda enquanto ginecológica), calçar as luvas de procedimento;
o paciente engole a seco, até que a distância marcada com esparadrapo  Fazer a higiene íntima com água e sabão;
atinja a narina do paciente. Eructação pode evidenciar posicionamento  Retirar as luvas de procedimento e lavar as mãos;
esofágico;  Colocar o saco de lixo próximo à cama;
 TESTES:  Abrir o pacote de cateterismo vesical com técnica asséptica sobre a cama
 Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui conteúdo. Se entre as pernas do paciente com a ponta próxima à base peniana;
não for obtido o conteúdo gástrico, coloque o paciente em decúbito  Colocar sobre o campo as seringas, agulha, sonda vesical e gaze;
lateral esquerdo (DLE) e aspire normalmente;  Colocar a solução antisséptica na cuba redonda;
 Conectar a seringa à extremidade da SNG. Colocar o diafragma do  Abrir a embalagem do coletor colocando a ponta da extensão sobre o
estetoscópio sobre o hipocôndrio e, imediatamente abaixo do rebordo campo;
 Abrir a ampola de AD e deixá-la na mesa de cabeceira; Deve-se introduzir o cateter de aspiração sem sucção (com orifício aberto) e só
 Calçar as luvas estéreis; depois ocluir o furo, prevenindo assim o traumatismo da mucosa e/ou
 Aspirar a AD com a seringa e agulha com auxílio de outra pessoa s/n e barotrauma e respeitando a medida da cânula de traqueostomia;
colocá-la sobre o campo; Retirar o cateter com movimentos rotativos ao mesmo tempo em que aspira as
 Colocar xylocaína gel na outra seringa com auxílio de outra pessoa; secreções;
 Testar o balão e válvula da sonda introduzindo a quantidade de água A aspiração pode ser realizada de três tipos diferentes: pela boca (orotraqueal),
recomendada pelo fabricante (normalmente de 10 a 20 ml); pelo nariz (nasotraqueal) ou pela entrada de traqueostomia (endotraqueal).
 Conectar a sonda ao coletor; Reconhecer corretamente o tipo a ser feito é determinante para o sucesso da
 Colocar o campo fenestrado sobre a região genital, expondo o órgão e etapa.
observando rigorosamente a técnica asséptica;
 Segurar o órgão genital com uma gaze, retraindo o prepúcio com o 28- Como devemos fazer a troca de bolsa colostomia
polegar e indicador (mão esquerda). Essa mão deve permanecer imóvel A pele ao redor do estoma (pele periestomal) e o próprio estoma devem ser
no local até o término do procedimento; muito bem higienizados. Caso contrário, as chances de contrair uma infecção ou
 Fazer a antisseptica obrigatoriamente no sentido do meato uretral para contaminação são grandes. Deve ser higienizada com soro fisiológico ou PVPI
a periferia utilizando gazes montadas em pinça embebidas na solução degermante; hidratação da pele; troca da bolsa.
antisséptica;
 Afastar com a mão direita a cuba redonda e pinça; 29- Quanto tempo o paciente pode ficar com a sonda nasogastrica e vesical?
 Introduzir a xylocaína no meato ou na luva, pressionando a extremidade A sonda nasogastrica por serem resistentes podem permanecer no paciente por
do mesmo contra o bico da seringa. longo tempo. Mas deve ser trocada a cada 15 dias.
 Com a mão direita inserir suavemente a sonda até sua bifurcação A sonda vesical de demora Foley deve ser trocada a cada 30 dias.
 Insuflar o balão e tracionar a sonda até encontrar resistência;
 Fixar a sonda com fita adesiva entre a região inguinal e; 30- Cite 6 causas que interferem na cicatrização de uma ferida?
 Retirar as luvas; Idade; nutrição, obesidade, tabagismo, extensão da lesão, imunossupressão,
 Deixar o paciente confortável; diabetes mellitus, drogas, quimioterapia, irradiação, hemorragia, tensão na ferida
 Recolher o material ;
 Lavar as mãos; 31- Diferencie uma ferida aguda de uma ferida crônica
 Fazer as anotações pertinentes ( tipo e calibre da sonda, volume de água Quanto à época, a ferida pode ser aguda, quando sua ocorrência é muito
no balão, aspecto da urina e intercorrências durante o procedimento. recente, ou crônica, o caso de feridas antigas e de difícil cicatrização.

26- Em qual posição deveremos colocar o nosso paciente para realizarmos uma 32- Diferencie ferida intencional de ferida não intencional
sondagem nasogastrica e vesical? A ferida pode ser classificada como intencional, para fins de tratamento, como
Sondagem nasogastrica colocamos paciente em posição de Fowler. incisão cirúrgica ou não intencional, como as provocadas por agentes cortantes,
Sondagem vesical colocamos o paciente em decúbito dorsal com as pernas como facas; perfurantes, como pregos; escoriações por atritos em superfície
afastadas(posição ginecológica) ásperas; queimaduras provocadas por agentes físicos, como o fogo, e químicos,
como ao ácidos.
27- Como é realizado procedimento de aspiração de vias aéreas incluindo
aspiração de traqueostomia?
33- Como devemos classificar uma lesão por pressão de acordo com seu estagio? cobertura primária, podendo ser gazes, chumaços, entre outros).
É classificada em estágio I quando atinge a epiderme; estágio II quando atinge a
derme; estágio III quando atinge músculos e estágio IV quando atinge músculos e 38- O que é desbridamento? Classifique-os.
estrutura óssea. O desbridamento é o processo de remoção de corpos estranhos e tecidos
desvitalizados ou necróticos com o objetivo de limpeza, deixando em condições
34- Como podemos classificar uma ferida de acordo com sua cicatrização? adequadas para a cicatrização.
As feridas podem cicatrizar-se por primeira intenção quando as bordas da pele se Classifica-se como desbridamento autolítico (processo que utiliza os próprios
aproximam e o risco de desenvolvimento de infecção é mínima, ou por segunda leucócitos e enzimas para a degradação do tecido necrótico, é seletivo,
intenção, quando as bordas da pele não se aproximam e a ferida é mantida confortável, porém lento, e para que ele ocorra é necessário a manutenção do
aberta até ser preenchida por tecido de cicatrização – caso em que há maior meio úmido); desbridamento enzimático ou químico (envolve a utilização de
possibilidade de infecção. Por terceira intenção, terceira intenção, em que a enzimas proteolíticas que estimulam a degradação do tecido desvitalizado, é
ferida é deixada aberta por um determinado período, funcionando como seletivo e pouco agressivo; é necessário a manutenção do meio úmido);
cicatrização por segunda intenção, sendo suturada posteriormente, como desbridamento mecânico (consiste na remoção dos tecidos desvitalizados com o
cicatrização por primeira intenção. uso da força física como na fricção com gazes ou esponja, ou remoção de gazes
secas, porém previamente aderidas na lesão) e desbridamento cirúrgico
35- Conceitue uma ferida limpa, limpa contaminada, contaminada e infectada? /instrumental (realizado com tesoura ou lâmina de bisturi, dependendo da lesão
1- limpas - são as produzidas em ambiente cirúrgico, sendo que não foram e condições do paciente pode ser feita a beira do leito, ambulatório ou centro
abertos sistemas como o digestório, respiratório e gênito-urinário. A cirúrgico; é considerado o método mais eficaz por remover extensas áreas em
probabilidade da infecção da ferida é baixa, em torno de 1 a 5%. curto tempo, pode ter complicações como dor ou sangramento).
2- limpas-contaminadas – também são conhecidas como potencialmente
contaminadas; nelas há contaminação grosseira, por exemplo nas ocasionadas 39- Cite os tipos de cobertura primaria estudadas.
por faca de cozinha, ou nas situações cirúrgicas em que houve abertura dos Coberturas: Filme de Poliuretano, Hidrocolóide, Alginato de cálcio, Carvão
sistemas contaminados descritos anteriormente. O risco de infecção é de 3 a ativado, Hidrogel, Papaína, Kolagenase, Sulfadiazina de Prata, Dersane,
11%. Antissépticos.
3- contaminadas - há reação inflamatória; são as que tiveram contato com
material como terra, fezes, etc. Também são consideradas contaminadas aquelas 40- Como devemos realizar um curativo ideal?
em que já se passou seis horas após o ato que resultou na ferida. O risco de  CURATIVO DE FERIDAS SIMPLES E LIMPAS
infecção da ferida já atinge 10 a 17%.  Lavar as mãos para evitar infecção
4- infectadas - apresentam sinais nítidos de infecção (exsudato)  Explicar o procedimento ao paciente e familiares, para assegurar sua
tranquilidade
36- Cite os tipos de curativos.  Reunir todo o material em uma bandeja auxiliar
Os curativos podem ser abertos ou fechados, úmidos ou secos, com dreno ou  Fechar a porta para diminuir corrente de ar
sem dreno, compressivo.  Colocar o paciente em posição adequada
 Manipulação do pacote de curativo com técnica asséptica, incluindo a
37- Diferencie uma cobertura primária de uma cobertura secundária utilização de luvas
As coberturas podem ser classificadas como primária (aquelas que permanecem  Remover o curativo antigo com pinça dente de rato
em contato direto com a lesão) e secundária (aquelas que ficam sobre a
 Fazer a limpeza da incisão com pinça de Kelly com gaze umedecida em
soro fisiológico, com movimentos semicirculares, de dentro para fora, de
cima para baixo, utilizando-se as duas faces da gaze, sem voltar ao início
da incisão
 Secar a incisão de cima para baixo
 Secar as laterais da incisão de cima para baixo
 Colocar medicamentos de cima para baixo, nunca voltando a gaze onde
já passou
 Retirar o excesso de medicação
 Passar álcool 70% ao redor da incisão
 Curativo quando necessário
 Lavar as mãos
 Recolher o material

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