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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CAMPUS DE CANDIDO MENDES


NÚCLEO DE TECNOLOGIAS PARA A EDUCAÇÃO
CURSO DE PEDAGOGIA

EDSON COSTA CUNHA

O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Realidades e


desafios no ensino fundamental I

PENALVA - MA
2023
EDSON COSTA CUNHA

O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Realidades e desafios


no ensino fundamental I

Monografia de graduação apresentada ao curso de


Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão
como requisito para a obtenção do título de
Licenciada em Pedagogia.

Orientadora: Profª. Ms. Rosangela Vieira Batista

PENALVA- MA
2023
2

Ficha de identificação da obra

CUNHA, Edson Costa


O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: Realidades
e desafios no ensino fundamental I / Edson Costa Cunha – Penalva, 2023.

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Pedagogia –


Universidade Estadual do Maranhão, Penalva, 2023.

Orientador (a): Prof. (a) Ms. Rosangela Vieira Batista

1.Inclusão 2. Papel do professor 3. Políticas Educacionais l. Título:


O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: realidades e
desafios no ensino fundamental I. ll. Orientadora (Batista, Rosangela Vieira). ll.
Universidade Estadual do Maranhão.

CDU:
EDSON COSTA CUNHA

O PAPEL DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA: realidades e desafios no


ensino fundamental I.

Monografia de graduação apresentada ao curso de


Pedagogia da Universidade Estadual do Maranhão
como requisito para a obtenção do título de Licenciada
em Pedagogia.

Orientadora: Profª. Ms.Rosangela Vieira Batista

Aprovado em: ____/_____/______

BANCA EXAMINADORA

Prof.ª Ms.Rosangela Vieira Batista


Universidade Estadual do Maranhão

1º avaliadora: Profª

2º avaliadora: Profª
4

Este trabalho é dedicado a Deus

e a minha família.
5
AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado forças para continuar firme
nesta caminhada.
E em especial aos meus familiares, pais, irmã e minha sobrinha, que me deram
todo suporte necessário para que eu chegasse ao final desta jornada.
Aos meus amigos em especial meu amigo irmão Ranniery que muito contribuiu
neste processo e todos os meus colegas de turma pelos momentos bons na qual
compartilhamos durante todos esses anos em especial a minha equipe na qual
estivemos juntos desde do início do curso, Estelita e Flaviane, também não poderia
deixar de agradecer aos meus professores que foram peça fundamental neste
processo ensino-aprendizagem.
5

Inclusão é um direito daqueles que


precisam, e incluir é um dever de todos.
Leticia Butterfield
RESUMO

Este trabalho traz como tema; o papel do professor na educação inclusiva; realidades
e desafios no ensino fundamental I. O mesmo visa analisar a importância do
Atendimento Educacional Especializado (AEE) indicado a indivíduos alvo da
Educação Especial em conformidade com a Política Nacional de Educação Especial.
Crianças que apresentam: Autismo, Transtorno global do desenvolvimento (TGD),
entre outros. Trazemos como objetivo geral. Analisar a realidade que permeia o
universo da Educação Especial dentro da perspectiva da inclusão. A educação é um
privilégio de todos os cidadãos, para que essa prerrogativa seja postar em prática é
essencial que estado e família disponha de condições favoráveis para isso. Nossa
metodologia foi de cunho bibliográfico e para enriquecer nossa pesquisa abordamos
alguns teóricos como (FREINET, 2016), (PERRENOUD, 2014), (MITTLER, 2003). A
qualificação profissional é um fator decisivo neste processo, pois o docente precisa
saber como lidar com as especificidades de cada aluno para que possa incluir nas
atividades pedagógicas. A educação vem evoluindo bastante, mas ainda se tem um
longo percurso a ser trilhado e é primordial a parceria entre família, escola e
sociedade.

Palavras-chave: Inclusão. Papel do professor. Políticas educacionais.


ABSTRACT

This work brings as theme; the role of the teacher in inclusive education; realities and
challenges in basic education I. It aims to analyze the importance of Specialized
Educational Service (SES) indicated to individuals targeted by Special Education in
accordance with the National Policy of Special Education. Children who present
Autism, Global Developmental Disorder (PDD), among others. We bring as general
objective Analyze the reality that permeates the universe of Special Education within
the perspective of inclusion. Education is a privilege of all citizens, for this prerogative
to be put into practice it is essential that the state and family have favorable conditions
for this. Our methodology at first was bibliographical. To enrich our research we
approach some theorists such as (FREINET, 2016), (PERRENOUD, 2014),
(MITTLER, 2003). The professional qualification is a decisive factor in this process,
because the teacher needs to know how to deal with the specificities of each student
so that he can include in the pedagogical activities. Education has been evolving a lot
but there is still a long way to go and the partnership between family, school and society
is paramount. Keywords: Inclusion. Teacher's Papepl. Educational policies.

Keywords: Inclusion. Teacher's Papel. Educational policies.


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................... 11
2 MARCOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL .......... 13
2.1 Os desafios do ensino da inclusão do aluno com TEA .................... 18
2. 2 Prática de ensino diante os desafios de inclusão ............................ 23
3 O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A INCLUSÃO .............................. 31
3.1 Desafios encontrados na educação inclusiva ................................... 34
3.2 Escolas inclusivas de qualidade ......................................................... 36
4 METODOLOGIA ...................................................................................... 39
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 42
REFERENCIAS
11

1 INTRODUÇÃO

Esta pesquisa traz como tema; o papel do professor na educação


inclusiva: realidades e desafios no ensino fundamental I. E como problema; qual
a importância da inclusão no processo de desenvolvimento das crianças nos
anos iniciais em especial crianças com NEE ou problemas de aprendizagem?
Esta pesquisa surgiu da necessidade que se tem nos dias de hoje em debater
sobre esta temática tão importante o processo de inclusão escolar e social de
crianças e adolescentes com NEE.
Trazemos como objetivo principal; demonstrar a importância da família
junto a escola no processo de inclusão escolar de crianças especiais nos anos
iniciais do ensino fundamental I.
Para melhor delineamento da Pesquisa, os objetivos específicos foram:
Debater a respeito de alguns Marcos Políticos Legais relacionado a Educação
Especial e Inclusiva, atendimento Educacional Especializado, sala de recursos
multifuncionais e a formação do professor. Assim como também analisar a
relação família/ escola dentro do processo de ensino aprendizagem de crianças
com necessidades especiais.
Este trabalho de TCC vem fazer uma abordagem sobre o Atendimento
Educacional Especializado (AEE) indicado a indivíduos alvo da Educação
Especial em conformidade com a Política Nacional de Educação Especial.
Crianças que apresentam: Autismo, Transtorno global do desenvolvimento
(TGD), entre outros.
A realidade que permeia o universo da Educação Especial dentro da
perspectiva da inclusão ainda é um grande desafio para educadores nos dias
atuais. A educação é um privilégio de todos os cidadãos, para que essa
prerrogativa seja postar em prática é essencial que estado e família disponha de
condições favoráveis para isso.
Nossa metodologia foi de cunho bibliográfico, revisada em artigos de
literatura que versam sobre o tema. Neste trabalho monográfico traremos um
subcapítulo sobre o Autismo nas escolas. Seus entraves e sua história no âmbito
educacional brasileiro.
12

Para enriquecer nossa pesquisa abordamos alguns teóricos como


(FREINET, 2018), (PERRENOUD, 2019), (MITTLER, 2021), Precisa-se de início
falar e compreender um pouco a respeito da inclusão nas instituições de ensino,
os fundamentos da educação inclusiva, a função da entidade escolar, a
intervenção dos docentes, técnicos em educação especial, assim como também
a atribuição e a relevância dos pais ou responsáveis, cooperação e abarcamento
no processo educativo dos discente com (NEE) Necessidades Educativas
Especiais.
Abordamos neste trabalho no primeiro capítulo do referencial teórico o
marco teórico ou seja. As leis que geram a educação inclusiva no Brasil,
discorrendo autores com seus pensamentos relacionados a temática. Logo no
primeiro subcapitulo abordamos os desafios do ensino da inclusão dos alunos
com TEA, na sequencia abordamos o subcapitulo as práticas de ensino diante
os desafios de inclusão.
No terceiro ponto do nosso referencial teórico mostramos o papel do
professor frente a inclusão, na sequência abordamos um subcapitulo sobre os
desafios encontrados na educação inclusiva e um último subcapítulo escolas
inclusivas de qualidade. Logo depois vem a nossa metodologia do trabalho, as
nossas considerações finais sobre o trabalho realizado e por fim as referencias
bibliográficas.
Nesse sentido, a fim de quer a inclusão aconteça de fato, é necessário
que pais, professores, gestão escolar e a sociedade de forma geral possam
empenha-se em debater e procurar metodologia a fim de incluir todos dentro do
ambiente escolar assim como também fora do mesmo.
A batalha pela busca da inclusão escolar tem ganhando força nos dias
atuais, isso graças às eficazes Políticas Públicas instrutivas nessa área. A
Constituição Federal de 1988, garante o acesso à educação e a sua
permanência em todas as modalidades e níveis de ensino. Em seu artigo 205,
diz: “A educação, é direito de todos é dever do Estado e da família, será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
13

2 MARCOS TEÓRICOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NO BRASIL

No Brasil a temática de educação inclusiva é bem recente, porém o apoio


a esse modelo educacional conta com governantes e instituições parceiras. A
Constituição Federal e a LDBEN (Lei de Diretrizes e Base da Educação
Nacional) reconhecem e garantem os direitos das pessoas com necessidades
especiais à educação e cidadania.
A maior instituição de cuidados e tratamentos do autismo no Brasil é a
AMA (Associação do Amigos Autistas), que é uma instituição beneficente que
procura tratamentos alternativos para as pessoas autistas. Essa instituição teve
início no ano de 1983, com o Dr. Raymond Rosenberg, que possuía três cliente
com filhos autistas, porém o que esses pais tinham era apenas o diagnóstico, já
que as informações e pesquisa sobre o assunto eram escassas.
A falta de informação associada a uma era em que os tratamentos para
as pessoas autistas eram inadequados e muitas vezes inexistentes, esse grupo
de pais resolveram se juntar para fazer com que a sociedade compreendesse a
situação das pessoas com esse transtorno e deixar um mundo onde eles seriam
melhor aceitos.
Antes que a AMA completasse um ano de fundação eles já possuíam
uma escola que atendiam crianças com autismo, a escola ficava no fundo de
uma igreja Batista, esse espaço foi cedido pelo Pastor Manuel de Jesus Thé,
que tinha um filho com Síndrome de Asperger.
A APAE (Associação de Pais e Amigos do Excepcionais) é outra
instituição que luta por uma sociedade mais inclusiva e que aceite melhor as
pessoas com necessidades especiais. Essa instituição foi fundada no ano de
1954, por uma norte americana chamada Beatrice Bemis, que quando chegou
dos Estados Unidos ficou surpresa por o Brasil não possuir uma associação
desse tipo.
Já que ela era mãe de uma pessoa com Síndrome de Down e buscava
fazer com que a sua criança vivesse em uma sociedade mais justa e igualitária.
Hoje a APAE conta com mais de 2 mil filiadas em 23 Federações Estaduais em
todas as regiões do país, ela presta serviços de educação, assistência social e
saúde às pessoas com deficiências, inclusive os autistas.
14

Essas instituições foram pioneiras na luta pelo espaço, reconhecimento


e acolhimento das crianças com necessidades especiais, e em particular das
crianças autistas, pois esse transtorno não é visível, e por se tratar de um
distúrbio comportamental a sua identificação, diagnóstico e tratamento requer
conhecimento sobre o assunto. A dificuldade em se identificar o autismo contribui
para que as atitudes provenientes desse distúrbio sejam confundidas com birras
e falta de educação da parte da criança
Para sabermos mais sobre o contexto histórico da educação inclusiva no
Brasil, as concepções também as práticas que fazem relação ao que refere-se a
contextualização e seu histórico no estabelecer a educação especial, podem-se
verificadas no contexto histórico da educação inclusiva e a sociedade termos
relacionados de forma diferenciada com as crianças com transtornos e
deficiências.
O contexto histórico da Educação Inclusiva no Ensino Fundamental I é
fortemente marcado por fatores que leva a cada vez mais a lugares mais
significativos na sociedade, tornando-se essencial e de sobrevivência para os
cidadãos da atualidade
Portanto Fernandes (2013), o histórico da educação especial pode ser
dividido em 4 grandes fases: 1. Período do extermínio; 2. Período da
segregação/institucionalização; 3. Período de integração; 4. Período de Inclusão.
A partir do século XI, com o fortalecimento do cristianismo,
dogmas religiosos passam a determinar a ordem social,
“condenando os prazeres mundanos do mundo greco-
romano em relação ao corpo, que passa a ser objetificado
como templo da alma, esta depositária de todos os vícios
e virtudes humanas” (FERNANDES, 2013, p. 123).

Apesar de haver ainda muitas barreiras a serem vencidas pelas


instituições, vale ressaltar sempre a necessidade da formação continuada dos
professores para auxiliar como um recurso pedagógico que auxilie no processo
de ensino aprendizagem, elencando sempre os fatores que se voltam a ela para
que a mesma seja efetivada no ambiente escolar.
O Brasil tem vivenciado um grande movimento pelo processo de inclusão
escolar, e este é um tema debatido em todo o mundo. Um dos enormes
problemas da Educação Especial inclusiva, é desenvolver uma metodologia que
possa atender os alunos que compõem o seu público-alvo, ou seja aqueles que
15

apresentam deficiências: físicas, intelectuais e sensoriais, transtornos globais do


desenvolvimento e gênios. (BRASIL, 2018).
A luta pelo processo de inclusão escolar vem ganhando força nos dias
atuais, isso graças às positivas Políticas Públicas educacionais nesse âmbito. A
Constituição Federal Brasileira do ano de 1988, garante o acesso à educação e
a sua permanência em todas as modalidades e níveis de ensino, em seu artigo
205.
É importante destacar, porém, que, com o poder do clero, a filantropia
e o assistencialismo ganharam força, já que tais atos levavam à
salvação da alma. Nesse sentido, no início do século XVI surgem as
primeiras iniciativas de proteção, que consistiram na abertura de asilos
e abrigos para prestar assistências às pessoas com deficiência
(MITHER, 2021, p.6).

“A educação, é privilégio de todos os indivíduos, a obrigação do Estado


e da família, é promove e incentiva com a ajuda da sociedade, com a finalidade
ao pleno progresso da pessoa, sua disposição para o desempenho da condição
de cidadão seu treinamento para o mercado de trabalho.” Conforme afirma
(SASSAKI, 2012, 34), pode-se dizer que no Brasil as discussões sobre a
Educação Especial é um fenômeno de certa forma bem recente.
Segundo (FREINET, 2018), o grande marco da Educação Especial no
país, ocorreu no período imperial, mais precisamente no ano de 1854, quando
Dom Pedro II, persuadido pelo ministro do Império, Couto Ferraz, o qual
admirado com o trabalho de um adolescente com cegueira, construiu o Imperial
Instituto dos Meninos Cegos, no Rio de Janeiro. Precisamente em 1891, a
instituição teve como nome Instituto Benjamin Constant - IBC, nome que lhe é
atribuído até hoje.
Também no ano de 1857, Dom Pedro II criou o Instituto Imperial dos
Surdos-Mudos, o qual em 1955 passou a ser chamado por nome de Instituto
Nacional de Educação de Surdos -INES. Na atualidade, ambos os institutos, IBC
e INES, são Instituições Federais, referências na efetivação de políticas de
formação de professores e de atendimento às pessoas cegas e surdas no país.
No ano de 1930 surgiram as primeiras instituições que tinham como
objetivo prestar cuidados e serviços aos indivíduos que tivesse alguma
deficiência mental. É bom lembrar que nesse período a quantidade de pessoas
que precisavam dos serviços era bem superior do que de instituições que
realizavam atendimento.
16

Conforme observado por (PERRENOUD, 2019), as primeiras


instituições clínicas privadas que surgiram, tiveram grande importância e
contribuição na história do País. Foi a partir da atuação delas que surgiu a
filantropia no processo de auxiliar pessoa com algum tipo de limitação. De
acordo com ele, os fatos históricos da Educação Especial no país dividem-se em
dois momentos:
No primeiro momento, durante o Brasil Império, as pessoas com
deficiências mais acentuadas, eram impedidas de realizar trabalhos braçais
(agricultura ou serviços de casa) eram segregadas em instituições públicas. As
demais conviviam com suas famílias e não se destacavam muito, uma vez que
a sociedade, por ser rural, não exigia um grau muito elevado de desenvolvimento
cognitivo.
No segundo momento, ao mesmo tempo em que surgia a necessidade
de escolarização entre a população, a sociedade passa a conceber o deficiente
como um indivíduo que, devido suas limitações, não podia conviver nos mesmos
espaços sociais que os ditos normais.
Deveria, portanto, estudar em locais separados e, só
seriam aceitos na sociedade aqueles que conseguissem
agir o mais próximo da normalidade possível, sendo
capazes de exercer as mesmas funções. Marca este
momento o desenvolvimento da psicologia voltada para a
educação, o surgimento das instituições privadas e das
classes especiais. (FREINET, 2018, p.37).

De fato, durante muitas décadas a educação para as pessoas com


deficiências no Brasil, teve caráter muito mais clínico e assistencialista do que
de respeito aos seus direitos, pois na visão de alguns, a aprendizagem por eles
era considerada inviável e as vezes até impossível. “Assim, o respeito às suas
diferenças, o exercício da sua cidadania e o direito à educação é um assunto de
certa forma, recente na sociedade”, como também afirmado por (PERRENOUD,
2019, p. 12).
Como se sabe, durante muitos anos as pessoas que apresentavam
algum tipo de deficiência eram consideradas como pessoas anormais, sub-
humanas e isso as tiravam do convívio social, educacional e familiar.
Mas a história demonstra que mesmo gradativamente, as mudanças
começaram a ocorrer. Desta forma a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) - Lei n° 4.024 – de 20/12/1961, trouxe em seu artigo 88, a
17

seguinte citação: “A educação de gênios, no que for viável, deve adequar-se no


sistema regular educativo, com o propósito de integra na sociedade”. (BRASIL,
2011, p. 16).
Logo depois a LDB Nº 5692/71, da mesma forma citou no artigo de Nº
9º do “tratamento diferenciado aos “excepcionais”. A partir de então várias ações
foram desenvolvidas com o intuito de implantar diretrizes de atendimentos
efetivos na educação básica. Em relação a isto pode afirmar que:

A Educação Especial, após 1950, foi marcada por


inúmeras estruturas administrativas. Se, em um primeiro
momento, o serviço responsável pela Educação Especial
era uma coordenação, logo a seguir passa a ser um centro
e depois um departamento, até se tornar uma secretaria.
Em cada mudança, há implicações funcionais, financeiras
e de competências educacionais. (CORRÊA, 2014, p. 48).

Desta forma, a Constituição Federativa Brasileira de 1988, que é uma


carta magna cidadã, cita o seguinte texto: [...] Art.208. A obrigação do Estado
em relação a educação será concretizada por meio de direito de: [...] III. Auxilio
educativo diferenciado aos portadores de deficiência, preferivelmente na rede
regular de ensino.
Com a Constituição Federal de 1988, inicia-se um novo momento de
prática educacional, disponibilizada para aqueles Brasileiros que pela sua
condição física, sensorial e intelectual necessitassem de atendimento
educacional diferenciado. Os alunos matriculados em uma sala de aula são
membros de uma sociedade como qualquer ser humano, eles também
apresentam semelhanças e diferenças entre si.
Olhando-os como um grupo, percebe-se que apresentam grandes
diferenças individuais, e isso indica que embora as etapas do desenvolvimento
sejam a mesma para todos, os ritmos, as formas de aprendizagem e vivências
nesse processo são peculiares a cada um.
A nível mundial veio contribuir com o pensamento Brasileiro, a
Declaração de Salamanca, de 1994. Ela que é uma declaração das Nações
Unidas, que aborda dos conceitos, política e execução, em Educação Especial
aos indivíduos com deficiência. Sua orientação principal aos Sistemas de Ensino
do mundo, foi para que passassem a adotar procedimentos de atendimentos
18

com equidade e oportunidades. Dessa forma, diz claramente em seu texto, cujo
teor, as instituições escolares devem atender:

Todas as crianças e adolescentes independentemente


das condições sejam elas: intelectuais, sociais, físicas,
linguísticas, emocionais ou outras: aquelas que deverão
incluir crianças deficientes, ou pessoas superdotadas,
crianças de origem remota, crianças em situações de ruas
que trabalhem, crianças pertencentes a minoria
linguística, étnica ou cultural, ou de outros grupos, zonas
devastadoras, marginalizadas. (SALAMANCA, 2014, p.
38).

A referida Declaração, diz ainda em seu princípio nº 7, que todas as


escolas devem ser inclusivas, e que, como tal devem oferecer às crianças a
chance de estudar juntas, identificando as suas diferentes necessidades e
respeitando os ritmos e os estilos de desenvolvimento por meio de um currículo
apropriado.”
Através da Constituição de 1988, e da Declaração de Salamanca, 1994,
assim como também da LDB/96, diversas Leis, Decretos e Portarias foram
elaboradas e estão disponibilizadas aos cidadãos brasileiros que constituem o
público alvo da Educação Especial. Dentre elas, cita-se:
• Lei no 7.853, de 24 de outubro de 1989, diz respeito a Política Nacional
para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, concretiza o regulamento
de assistência e dá outras determinações. Decreto 5626 de 22 de dezembro de
2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre
a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de
dezembro de 2000.

2.1 Os desafios do ensino da inclusão do aluno com TEA

Falar da Educação Inclusiva na atualidade e não destacar a figura do


professor é inadmissível, pois o mesmo torna-se a chave que forma a educação
para as crianças. É através do professor, que cada ser pequenino conhece o
mundo do conhecimento, se socializa e experimenta a vivência em outros
ambientes.
O professor enquanto formador é responsável por equilibrar duas
atividades essenciais da criança: brincar e estudar. É justamente através de sua
19

figura que a criança começa a se identificar e desenvolver uma percepção crítica


por mínima que seja perante a sociedade.
Ao lidar com essas crianças em seu dia-a-dia, o educador tem a tarefa
crucial de estar sempre a par das mudanças ocorridas na sociedade, para que
seu método de ensino seja equivalente ao que é pedido no ambiente escolar e
social. Tendo em vista suas necessidades especiais e o uso de novas
metodologias no processo educativo na fase inicial que a criança passa na
escola.
A reflexão em torno da Educação Inclusiva Apesar dos desafios no
Ensino Fundamental I, é um tema bastante debatido, que requer todo um preparo
físico do ambiente e um preparo profissional do educador. A formação de
professores hoje implica não apenas na aquisição de conhecimento, mas no
preparo do professor para se adaptar aos diversos meios de ensino que os
alunos com deficiência podem requerer, considerando a diversidade desse
publico
Apesar das crianças da Ensino Fundamental l, ainda estarem em uma
pequena faixa etária, não significa dizer que eles não tenham a capacidade de
criticar suas atividades, sejam elas críticas boas ou ruins, o que importa é que
de certa forma, a inserção das crianças com deficiência pelo professor na sala
de aula, causa o desenvolvimento de diálogos que desenvolvem cada vez mais
o perfil dos alunos.
Assim nos diz MITTLER (2019, p. 158) quando afirma que: “É necessário
uma pedagogia que oriente o aprender coletivo e personalizado ao mesmo
tempo em rede. Neste contexto, o professor é incentivado a tornar-se um
animador da consciência coletiva de seus grupos de alunos”.
O professor direcionado ao Ensino Fundamental I precisa executar
habilidades, competências e atitudes que se voltem para a docência, onde as
habilidades envolvem a integração dos alunos com deficiência, na qual sua
relevância para o professor está justamente nas vantagens que pode se adquirir,
pois o processo de ensino aprendizagem quando posto somente pelo método
tradicional, traz menos resultados quando comparado à métodos utilizados com
auxílio pedagógico.
Em uma vivência com mais repercussão, o professor atua como ponte,
pois no momento em que ele cria situações diversas e apresenta interpretações
20

que promovam a interação social, há consequentemente o avanço das


capacidades que as crianças carregam entre si, levando em conta que o
conteúdo que for explorado em sala de aula do Ensino Fundamental l, deve ser
proporcional a sua faixa etária e a sua realidade no ambiente escolar e na
comunidade.
Além de ser mediador, o professor é responsável também pela
transmissão do conhecimento que é feito de diferentes meios, de acordo com
cada necessidade especial que há dentro da sala de aula.
Além disso, ele convive com uma diversidade cultural muito grande no
mesmo ambiente, o que o leva a oferecer uma metodologia pedagógica que
insira todos os alunos. Por isso, faz-se necessário a formação continuada pois é
nela que os professores encontram todo o aparato para superar os obstáculos
que permeiam a Educação Inclusiva.
Desta forma, o professor da Educação Inclusiva se torna um elo
importante, que quando aliado a formação do professor traz resultados
significativos, que busca além de fazer melhor, fazer com que a educação
inclusiva rompa barreiras e que levem a lugares antes nunca vistos.
Onde as crianças com deficiência sejam acolhidas em um ambiente
escolar acolhedor e adequado ao novo mundo delas fazendo com que a cada
dia elas sejam capacitadas para o convívio em sociedade, predominando a força
que cada uma tem no processo de ensino-aprendizagem quando utilizada da
maneira correta.
Professores e dos demais agentes responsáveis pela educação, manter
uma atenção aos períodos em que a sociedade passa por mudanças
tecnológicas, para que assim, a escola não se prenda apenas a um método pois
faz-se necessário então o incentivo e capacitação para melhorias na
aprendizagem, proporcionando reflexões críticas que alinhem as novas
metodologias ao projeto que é elaborado pela escola em seu determinado
contexto, tornando-se materiais de grande potencial significativo na educação.
O autismo na sala de aula regular é um grande desafio ao professor,
pois muitos se sentem despreparados para atuarem com educandos autistas,
pois os mesmos requer uma atenção bem especial. A primeira coisa que o
professor deverá fazer é saber compreender a síndrome do autismo e suas
21

características principais. É muito relevante e o principal a fazer também é não


rotular o aluno.
É preciso observar e atentar-se para as características pessoais do
aluno, verificando como ele se comporta diante das atividades pedagógicas e só
então estabelecer metas, mas antes destas metas procurarem saber se o aluno
já sabe alguma coisa acadêmica e assim começa sempre pelo que o aluno já
sabe. Já dizia o pensador Fonseca (2012, p. 21) ele diz em suas teses que;
O vínculo afetivo e a motivação é essencial para uma
inclusão com qualidade. O professor deve sempre buscar
e manter contato visual com o aluno, estimular a
comunicação, propor atividades inclusivas com toda a
turma, propiciar e mediar às brincadeiras entre o grupo,
usar sempre uma linguagem simples, clara e firme.

É interessante que utilizem todos os recursos disponíveis para ensinar,


computadores, livros, músicas. Observando os interesses da criança, para assim
usa-los como motivadores para facilitar a aprendizagem penetrem no mundo
autista para entender como esta criança aprende. Para muitas destas crianças
o estímulo auditivo, visual ou tátil pode ser muito reforçador e pode ajudar a
controlar o comportamento de atenção da criança durante as atividades.
É fundamental ter um material adaptado que facilite a aprendizagem e
ajude a criança a ficar atenta e realizar as atividades com motivação e atenção,
dispensando a ajuda intrusiva do professor. Alunos com deficiência àqueles que
têm impedimentos de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou
sensorial, que em interação com diversas barreiras podem ter restringida sua
participação plena e efetiva na escola e na sociedade.
Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que
apresentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na
comunicação, um repertório de interesses e atividades restrito, estereotipado e
repetitivo. Incluem-se nesse grupo alunos com autismo, síndromes do espectro
do autismo e psicose infantil.

Alunos com altas habilidades/superlotação demonstram


potencial elevado em qualquer uma das seguintes áreas,
isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,
liderança, psicomotricidade e artes. Também apresentam
elevada criatividade, grande envolvimento na
aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu
interesse. (BRASIL, 2018, p. 15).
22

A Política cita ainda os alunos que apresentam transtornos funcionais


específicos e orienta que o atendimento especializado a eles seja feito em
articulação com o ensino comum. Os transtornos funcionais típicos se
manifestam tendo como exemplo: Dislexia, disortográfica, disgrafia, discalculia,
transtorno de atenção e hiperatividade, entre outros.
Pode-se observar que existe vários marcos legais de apoio, orientação
e definição de políticas para a inclusão das pessoas público alvo da educação
especial e inclusiva. A depender de todas elas, as escolas ensinarão suas
crianças, jovens e adultos. Oferecendo oportunidade e formando cidadãos
críticos e reflexivos para a sociedade. Uma educação com oportunidades
pautadas no respeito à diversidade humana e nas particularidades de cada um.
Desde que o Brasil iniciou suas atividades em Educação Especial ainda
no século XIX, várias ações inclusivas e por algumas vezes até excludentes,
foram implementadas no país, com a intenção de melhor atender as pessoas
com necessidades especiais. Assim, sempre editadas em Leis, Decretos,
Diretrizes e Portarias, inúmeras são as orientações para a inclusão escolar.
Dessa forma, desde o ano de 2008 os sistemas de ensino trabalham sob
a orientação da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva, MEC. Como um documento orientador da educação
inclusiva no país, a referida Política tem como objetivo:
“Garantir a integração escolar dos discentes com limitações, (TGD)
transtornos globais do desenvolvimento, altas competências / superlotação,
instruindo os sistemas de instrução a fim de assegurar: acesso ao ensino regular
educacional, presença, aprendizado e continuação nas etapas mais elevadas do
ensino; transversalidade da modalidade de educação especial e vai da creche
até ao nível superior;
Oferecer AEE, formação de docentes para o AEE e demais profissionais
para a inserção; participação da família e da sociedade de uma forma geral;
acessibilidade, arquitetônica, transportes, mobiliários, comunicações e
informação; e articulação Inter setorial na implementação das políticas públicas’’.
(BRASIL, 2018).
É de suma importância reconhecer que o processo de inclusão no país,
a mesma representa um marco teórico e político significativo e norteador da
23

educação. Ela define que a Educação Especial não é uma modalidade


substitutiva à escola regular, mas deve ser a própria escola regular, atendendo
a todos com qualidade e sem discriminação.
Assim, a Educação Especial é definida como uma modalidade de ensino
que vai além de uma sala de aula comum. Ela vai desde a educação infantil,
ensino fundamental, médio e superior, devendo assim transversa lizada a todos
os níveis e modalidades de ensino, como demonstrado na imagem a seguir:

Como se observa, não há limite no âmbito educacional inclusivo para


que os alunos com necessidades especiais possam alcançar, tendo em vista as
oportunidades que lhe devam ser dadas e disponibilizadas. Dessa forma, a
inclusão escolar de pessoas com necessidades especiais deve fazer parte do
paradigma de uma sociedade livre e democrática, comprometida com o respeito
aos cidadãos, para o exercício de sua cidadania.
Um paradigma que na escola deve apresentar-se no seu projeto político
pedagógico, norteando sua ação e o seu compromisso com a formação dos
alunos e com ações que favoreçam a sua inclusão social.

2. 2 Prática de ensino diante os desafios de inclusão

As Diretrizes Nacionais de Educação Especial (Resolução CNE n.º


02/2001) estipulam. “As escolas poderão contar com serviços especializados de
apoio pedagógico, seja na forma de sala de recursos, seja professor intérprete
ou apoio regular de classe, para manter alunos surdos” (Apud ARANHA, 2015,
p. 100).
Normalmente, este tipo de apoio profissional inclui trabalhos
complementares de curso, com o objetivo de enriquecer as atividades que têm
24

sido realizadas em sala de aula, os alunos com necessidades especiais irão


encontrar maiores dificuldades e necessitar de um trabalho mais aprofundado.
Não podemos negar, que educação especial no Brasil tem avançado
bastante nas últimas duas décadas, mas, ainda tem um longo percurso a ser
concretizado, várias Leis e Decretos necessitam ser colocadas em ação, para
que se tenha a efetiva inclusão de discente que se constituem público-alvo da
Educação Especial inclusiva.
O público-alvo da educação especial são os discentes com: deficiência,
Transtornos globais do desenvolvimento (TGD) e altas habilidades / gênio.
(Brasil, 2008). Em conformidade com. explicação da própria Política de
Educação Especial no ponto de vista Inclusivo 2018, acredita-se:
O auxílio educacional diferenciado identifica, estruturar e prepara os
materiais pedagógicos e de acessível com a finalidade de eliminar os obstáculos
para a inteira participação dos educandos considerando suas necessidades
específicas. As ações realizadas no AEE distinguem -se daquelas praticadas na
classe de aula de ensino regular, não podendo ser substitutivas à escolarização.
O apoio vem a fim de complementa e/ou suplementa o progresso dos
discentes a fim de propicia à autonomia e independência na dentro da instituição
ou externo a ela (...) ao longo de todo o processo de desenvolvimento escolar,
esse a suporte precisa estar atrelado com a planejamento e orientação educativa
do ensino comum. (Brasil, 2018).
A Sala de Recurso Multifuncional é um local mobiliado e disponibilizado
na própria instituição em que o discente estuda. Caso a escola não disponha de
uma sala adequada o AEE poderá ser ofertado em uma outra escola, ainda
podendo ser realizado em instituições filantrópicas sem fins lucrativo, ou
qualquer uma outra conveniada com a Secretaria de Educação, seja Estadual
ou Municipal (Brasil, 2019).
O AEE não substitui a escolaridade e deve ser realizado no contra turno
em que o educando está efetivamente matriculado na classe de ensino regular.
Seus professores devem ser preparados e capacitados para atendê-los. Eles
precisam avaliar e acompanhar o progresso de cada discente por meio de
atividades em articulação com o que o educador da sala regular.
As salas de Recursos, de acordo com a política atual devem ser do tipo
I e/ou do tipo II, a depender dos alunos que a frequentam. Elas são
25

disponibilizadas às escolas de todo o país pelo MEC, e compõem-se de materiais


e recursos pedagógicos, tecnológicos e mobiliários, como demonstram os
quadros a seguir, coletados no portal do Ministério da Educação - ME.
A sala de recursos multifuncionais categoria II dispõe de todos os
materiais da categoria tipo I, inseridos os recursos de acessibilidade para
discente com deficiência visual, conforme abaixo: Para serem eficazes, escolas,
famílias e professores precisam estar ativamente envolvidos no processo de
aprendizagem e deve haver um senso comum de pertencimento entre os alunos.
São inúmeros desafios a serem vencidos: professores sem formação
para trabalhar com alunos que possuem necessidades especiais, sala de aulas
lotadas, e nem todas instituição dispõe de um cuidador para dar uma atenção
diferenciada ao discente que tem certo tipo de limitação.
E nem todas as crianças aceitar o convívio com uma criança com uma
ou mais deficiência. Não podemos deixar de lado a acessibilidade pois é algo
primordial no processo de inclusão, pois, acessibilidade física significa a retirada
de barreiras de um determinado local com o intuito que todos tenham acesso a
ele.
As circunstâncias, de acessibilidade física nas instituições são precárias,
sobretudo, quanto à existência de barreiras arquitetônicas, sendo que muitas
construções são velhas, edificada em que época que o paradigma da inclusão
ainda nem existia. Além disso as instituições, não levava em consideração a
presença de alguns educando que possuíssem algum tipo de limitação nas salas
de ensino comum.
Fazem parte dos procedimentos de diagnósticos dos muitos
familiares nos momentos em que se fazem as investigações ou efetividades que
em que se descobrem que um indivíduo apresenta um certo grau de autismo
que seja leve, moderado ou até severo.
Portanto, apesar de ser uma maneira encontrada pelos profissionais
para simplificarem, a forma correta é dizer que crianças no espectro do autismo
apresenta-se com diferentes níveis dos suportes, de acordo com os critérios
definidos através de diagnósticos.
Tornar um sala inclusiva é um desafio e tanto, quando o grupo a ser
incluído na educação regular é o autistas as dificuldades não diminuem, no
26

trajeto para tornar a escola um meio apto para atender o público autista as
mudanças precisam partir dos professores e dos alunos.
Em seu trabalho sobre a inclusão de autistas na rede regular de ensino
Marques, Barbosa e Gomes (2018) elencam as diversas barreiras que foram
encontradas pelos professores participantes da pesquisa para tornar a sala mais
inclusivas
Para que a inclusão ocorra de fato é preciso que formemos uma
sociedade também inclusiva, o paradigma escolar traz justamente essa
responsabilidade, já que a integração não é o suficiente para a garantia do direito
amplo do cidadão (Marques, Barbosa e Gomes, 2018). A educação é o marco
inicial para a inclusão de pessoas autistas na sociedade como um todo.
Um dos aspectos que dificultam a inclusão escolar segundo os autores
citados anteriormente é a formação docente que não oferecem a devida
capacitação para o desenvolvimento da práxis pedagógica que atenda as
pessoas com autismo. Sobre isso os autores dizem que os professores:

Tenham afirmado não possuir especialização, nem


conhecimento ou capacitação para desenvolver o trabalho
com o estudante dentro do transtorno do espectro autista,
80% deles afirmaram que buscaram conhecer o TEA e
suas especificidades através da troca de experiência com
outros profissionais, e principalmente, da leitura sobre o
tema a fim de compreender e obterem subsídios para
desenvolver o trabalho pedagógico dentro do possível.
(MARQUES, BARBOSA E GOMES, 2018, p.20).

É indispensável notarmos o esforço individual dos professores para


realizarem o atendimento educacional para os autistas, buscando por meios
próprios os conhecimentos sobre TEA e procurando profissionais que já
possuam experiência na área, mas isso só revela que a capacitação dos
professores para o atendimento de pessoas com TGD de maneira geral ainda
não possui o espaço que precisa.
A comunicação é essencial para a socialização dos indivíduos, pois ela
facilita a troca de experiências, fortalecimento de vínculos e auxilia no
desenvolvimento de ideias, pensamento abstrato e a criatividade, as pessoas
que tem autismo possuem dificuldades na comunicação.
27

Isso dificulta o desenvolvimento da socialização, isso faz com que esses


alunos se comportem de maneira diferenciada. Em sua pesquisa Marques,
Barbosa e Gomes (2018, p.21) dizem que os professores entrevistados.
Trabalham os limites com o estudante com TEA da mesma forma que
mostram aos demais alunos, não fazendo nenhuma distinção entre eles, mas
compreendendo suas especificidades. Introduzem seus estudantes na rotina
normal da sala de aula, mais sempre que preciso, chamam a atenção dos
mesmos para o que pode ou não fazer, o que é certo ou errado.

Mas mesmo apresentando um comportamento distinto “as


crianças costumam receber muito bem os colegas com
deficiência, durante nossas observações, verificamos que
não apenas acolhem bem, como também se preocupam
em ajudá-los em todos os momentos” (MARQUES,
BARBOSA E GOMES,2018, p.21),

Isso só reforça a ideia de que a formação de uma escola inclusiva é


totalmente possível apesar das dificuldades encontradas, dentre elas podemos
destacar o fato de os alunos com TEA preferem se isolar em seu “mundo” e não
compreendem a disposição e vontade dos demais alunos em participarem das
atividades propostas nas aulas, especialmente as que são realizadas em grupo,
pois os mesmos alunos não da troca de saberes e o aprendizado que pode ser
gerado através da interação social.
No que tange a maneira como os alunos autista se comportam outro fator
que tem grande relevância na inclusão é o apoio familiar, no tocante a esse ponto
Marques, Barbosa e Gomes (2018, p.24) deixem que é “evidentemente a
participação da família tem contribuído o processo educativo dos estudantes
com TEA, e as entrevistadas que dispõem dessa colaboração estão
conseguindo caminhar na efetivação dessa inclusão”.
A educação de todo ser humano se inicia no âmbito familiar, e quando
uma criança autista possui o apoio da família na escola e em outros ambientes
sociais o efeito é uma socialização mais facilitada e uma inclusão mais efetiva.
Ao longo da evolução dos seres humanos a comunicação se aprimorou
e se diversificou de maneira surpreendente, essa diversidade está na língua fala
e escrita, nos comportamentos, nas expressões faciais, no tom de voz, entre
tantos outros aspectos que facilitam o entendimento do outro.
28

Para as pessoas autistas o que é para facilitar a criação e fortalecimento


de relacionamentos se torna mais uma barreira a ser vencida, “Entre os desafios
pontuados pelas docentes durante nossa investigação, inicialmente temos a
comunicação do estudante dentro do transtorno do espectro autista, já que está
é complexa, devido às especificidades do TEA” (Marques, Barbosa e Gomes,
2018, p.24).
Um dos aspectos que tornam essa comunicação mais complexa é o fato
dos autistas possuírem uma linguagem muito literal, tendo dificuldades em
reconhecer ironia, sarcasmo e metáforas, algo que é tão comum na nossa língua
portuguesa.
O último ponto destacado pelos autores Marques, Barbosa e Gomes a
respeito das dificuldades em incluir os autistas em classes comuns estão os
aspectos pedagógicos, que seguindo-os.
As entrevistadas nos relataram que a adequação
curricular para a equiparação dos conteúdos com os
demais estudantes, em sua maioria fica a cargo da
profissional do AEE, que trabalham de forma colaborativa
com as professoras do ensino regular, e prestam suporte
no contra turno aos estudantes com algum tipo de
dificuldade de aprendizagem. (MARQUES, BARBOSA E
GOMES, 2018, p.24)

Isso nos revela que o apoio educacional aos professores do ensino


regular dado pelos professores de AEE (Atendimento Educacional
Especializado) é de fundamental importância para a criação de uma educação
inclusiva, essa colaboração permite que os professores trabalhem em conjunto
com o objetivo de amenizar as diferenças entres os estudantes e explorar as
capacidades individuais dos autistas de maneira mais significativa.
Pois assim como os alunos que não possuem nenhuma TGD não são
iguais os alunos autistas também não o são, pois cada um deles apresenta a sua
individualidade como aluno e como ser humano.
Trabalhar com alunos autistas é um desafio, por um lado a necessidade
de formação continuada dos professores para realizarem um bom trabalho com
esses alunos, por outro a dificuldades dos profissionais da educação em efetivar
o processo de inclusão.
Em vista disso Camargo et al (2020) relata as estratégias adotada por
um grupo de professoras para a inclusão dos alunos com TEA, dentre elas estão
29

a utilização de materiais/atividades específicas, a busca de informações de


maneira formal e informal, estratégias gerais, o desenvolvimento da rotina, a
socialização e o comportamento.
No que tange ao uso de materiais específicos para minimizar as
situações que desafiam a inclusão dos alunos com TEA Camargo et al, diz:
Os materiais e as atividades utilizados e mencionados por
elas [professoras] vão desde massinha de modelar,
pinturas, joguinhos de encaixe, quebra-cabeça, letras e
números em EVA, livros, folhas, atividades de
pareamento, recorte até outras tantas que elas julgaram
ser pertinentes para trabalhar na sala de aula com
crianças com autismo. (CAMARGO et al, 2020, p.12).

Ao passo que isso revela o desejo e o esforço por parte das educadoras
em realizar a inclusão isso também reflete que a falta de formação faz com que
o uso dessas estratégias é aplicado de maneira distintas aos alunos com TEA,
o que não está de acordo com a ideia de inclusão Camargo et al (2020).
Quando a utilização das estratégias educacionais não envolvem os
alunos com autismo e os alunos sem autismo em um mesmo objetivo em
comum, que é o aprendizado, essa ação se torna mais parecida com a
integração do que a inclusão educacional.
As chamadas estratégias gerais são ações tomadas pelos professores
para contornar as dificuldades de ensinar os alunos com TEA, dentre os relatos
mencionados por Camargo et al (2020) estão o uso de músicas para acalmar as
crises dos estudantes, a mudança de posição dos objetos da sala de aula, deixar
os alunos mais à vontade para fazer aquilo que ele prefere fazer, não fazer
exigências severas a respeito da realização das atividades, além do uso de
DVD´s preferido das crianças.
Ainda segundo os autores do trabalho o uso dessas estratégias estão
baseadas no senso comum, no que as professoras acreditam que melhora a
aprendizagem dos alunos, o que revela que a ideias de inclusão e educação
diferenciada para estudantes com TEA precisam ser aprimoradas Camargo et al
(2020).
Os alunos com TEA a adaptação não é tarefa fácil, essas pessoas
preferem manter um “cronograma” em suas vidas, baseado na previsibilidade e
repetição das mesmas atividades, inserção na escola e uma mudança repentina
30

na vida dessas pessoas traz uma série de inquietações, inclusive


comportamentais.
Sabe-se que compreender e estar ciente da rotina, da
sequência de atividades e das mudanças que ocorrem
antecipadamente durante o período na escola é
fundamental para esses alunos, já que, dessa forma,
evitam-se comportamentos reativos que podem
desencadear uma série de dificuldades para a professora,
para os colegas e para a permanência da criança na
escola. (CAMARGO et al, 2020, p.12,13).

A adaptação à rotina escolar é um desafio tanto por parte dos alunos


com autismo quanto para os professores desses alunos, um dos meios para
contornar esse problema pelas professoras entrevistas pelos autores acima
citados foi a determinação de horários diferentes para a entrada e saída dos
alunos autistas.
De acordo com Camargo et al (2020) outra forma de amenizar a
dificuldade de adequação na rotina é o uso de recurso visuais, que facilitam o
acompanhamento da rotina escolar para essas pessoas com TEA, como
imagens e figuras que são táticas apropriadas para a aprendizagem dessas
pessoas. Em se tratando da socialização Camargo et al (2020) mencionam que;
Seis professoras relataram utilizar estratégias para
incentivar a socialização dos alunos com autismo e
incentivar os pares a interagirem com eles
proporcionando, assim, diferentes situações, como
atividades pedagógicas no pátio, através de brincadeiras,
passeios fora da escola. (CAMARGO et al, 2020, p.13)
O autor esclarece que as professoras entrevistadas acreditam que as
atividades em pares favorecem o desenvolvimento da socialização. Mas as
estratégias utilizadas pelas educadoras não foram devidamente planejadas para
atender as especificidades de cada aluno, isso reflete as dificuldades
encontradas para promover e estimular uma boa interação entres os estudantes.
Em relação ao comportamento, cinco professoras
relataram que utilizam estratégias para sanar as
dificuldades comportamentais apresentadas pelos alunos,
como: sistematizar trocas para acalmar; fechar a porta
para o aluno não fugir; usar um tom de voz baixo;
conversar; usar colchonete para quando a criança se joga
no chão, em situação de irritabilidade; e retirar da sala de
aula em situações de crise. (CAMARGO Et al, 2020, p.13)
31

Os autores ressaltam que as decisões tomadas pelas professoras são


apenas reativas, ou seja, elas tentam amenizar as crises e não as evitar
Camargo et al (2020).
Evitar que um aluno autista tenha crises requer preparo e conhecimento,
principalmente no que diz respeito a reconhecimento dos padrões de
comportamento que desencadeiam uma crise, bem como a identificação de
situações que agem como um gatilho. Isso requer um conhecimento do autismo
de maneira geral como também do aluno em particular, já que cada ser humano
possui suas peculiaridades.

3 O PAPEL DO PROFESSOR FRENTE A INCLUSÃO

Na segunda metade do século XIX e começo do século XX, as


instituições especiais aumentaram em toda Europa e Estados Unidos. O ensino
especial apareceu como estratégia de instrução para indivíduos com deficiência
intelectual, elaborado pela médica italiana Maria Montessori, logo no começo do
século XX, porem a estratégia Montessori foi globalmente transmitido e ainda é
utilizado nos dias atuais, inclusive no Brasil, na educação pré-escolar de crianças
mesmo sem ter qualquer deficiência
É um enorme problema aos educadores o processo de inserção dos
discentes com NEE, uma vez que é de competência dos mesmo elaborarem
diversas e inovadoras concepções de ensino, agir com um olhar transformador
em sala de aula, sendo ele o agente favorável do processo de ensino-
aprendizagem.
Diversas vezes os docentes manifestam relutância quando o assunto é
modificação, provocando um incômodo, possivelmente o que deixa docente bem
mais inquieto, possa ser que seja a insegurança com relação a à sua inaptidão,
já que nos cursos de nível superior aprende-se somete a labutar com conceito
teóricos e não tendo acesso às práticas instrutiva, exatamente com estudantes
especiais.
Segundo Klein (2010) declara que o termo “inclusão’’ tem sido usada
como dialeto na área pedagógica com o propósito de frisar as práticas que
desejaríamos que transcorresse de forma mais corretas, democrata e solidárias
para com os demais. A ação de integrar vai além da inclusão, torna-se essencial
32

tornar o sujeito parte de um todo, com a finalidade de que o mesmo não venha
ser tachado e excluído por exibir atitudes e particularidades diferenciadas.
Portanto, concerne aos educadores buscar novas práticas e aptidões
que permita problematizar, conceber e interpor nos diversos episódio que se
deparam, além de contribuírem na edificação de um projeto inclusivo, fazendo
com que se tenha transformações significante elencadas nas probabilidades e
com uma perspectiva positiva dos cidadãos com necessidades especiais.
O docente precisará favorecer um ensino democrático e sem que haja
diferença, em razão de quando fala-se em inclusão não está referido apenas nas
pessoas que possuem algum tipo de limitação e sim da entidade escolar
também, na qual a diversidade se sobressai por sua especificidade, formando
pessoa para a sociedade.
[...] a inclusão é um motivo para que a escola se modernize e os
professores aperfeiçoem suas práticas e, assim sendo, a inclusão
escolar de pessoas deficientes torna-se uma consequência natural de
todo um esforço de atualização e de reestruturação das condições
atuais do ensino básico. (MANTOAN, 2017, p.120).

Deste modo, a educação procura teorias e práticas atento ao ensino de


excelência, com profissionais compromissados oferecer aos educandos uma
instrução eficaz, independentemente de suas dissemelhanças próprias. A
Constituição Federal (CF) do ano de 1988 aborda um dos imprescindíveis
finalidades elementares “proporcionar o bem de todos, sem discriminações de
raça, origem sexo, idade, cor e quaisquer outras formas de hostilidade” (ART.3º,
INCISO IV).
O artigo 205 assegura a educação sendo privilégio de todos e o total
progresso do ser humano, formação de homens para a sociedade e formação
profissional. O artigo 206 inciso I assegura a “equidade de condições de acesso
e estabilidade na entidade escolar” tal como uma das concepções para o ensino
e assegura que é responsabilidade do Estado, oferecer, do atendimento
educacional especializado, de preferência no sistema regular de ensino (ART.
208).
A instrução para a heterogeneidade presume o preparo do orientador e
do sistema instrutivo com o reconhecimento profissional do professor, mediante
apoio e estímulo o aprimoramento das escolas, para fornecer o ensino, a
parceria e o apoio e da Educação Especial e a incentivo do trabalho em equipe.
33

“A inclusão escolar é uma temática debatida na área educacional, e


intelectuais indicam a imprescindibilidade de modificação da escola, para que a
mesma se adapte às particularidades de todos os alunos” (PROCÓPIO ET. al.,
2010). A educação inclusiva lida com as desigualdades individuais que se
encontram no espaço escolar, dando-lhes atenção para as vivencias, modos de
compreensão, capacidades e dificuldades que têm necessidade de ser levadas
em conta na prática educativa peculiar.
Desse modo, se reconhece que faz necessário formar os docentes para
labutar com as diferenças, em uma visão pluralista, tendo a formação continuada
como mecanismo que incrementa a formação inicial. Levando em consideração
a necessidade e as individuais dos acadêmicos público alvo da Educação
Especial que devem participar do AEE, é importante dizer que os seus
professores precisão ter curso de licenciatura, ser especialista na área, ou ter
pelo menos formação continuada com o propósito de habilita-se para atuação
nas diferentes áreas existentes.
Frente tais necessidades especiais educacionais, a atribuição do
professor é de extrema relevância na educação inclusiva, em virtude de que o
orientador é a autoridade apto a orienta o processo didático, interferido e
proporcionar situações fundamentais ao apodera mento do conhecimento, é
nessa visão em está aberto a conhecer os demais. Freire afirma que:

O ideal é que na experiência educativa, educandos,


educadoras e educadores, juntos ‘convivam’ de tal
maneira com os saberes que eles vão virando sabedoria.
Algo que não é estranho a educadores e educadoras.
(FREIRE, 2015, p. 58).

Para atuar no AEE os profissionais devem ser capacitados e


especializados nas diferentes áreas de atuação com alunos especiais. O MEC,
a partir da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (Brasil, 2018), estabeleceu e tem oferecido oportunidades de formação
inicial e continuada aos professores em todo o Brasil objetivando esse fim.
Essas ações podem ser acessadas pelas secretarias estaduais e
municipais, via projetos e programas para os diversos níveis de ensino. As
formações podem e devem ter a participação dos professores, de forma
presencial e também na modalidade de Educação a Distância-EAD.
34

Considerando a necessidade e as especificidades dos alunos público


alvo da Educação Especial que devem participar do AEE, é importante dizer que
os seus professores deverão ter curso de graduação, pós-graduação e ou
formação continuada que o habilite para atuar nas diferentes áreas existentes.
De acordo com Alves, 2006, os professores que queiram atuar no AEE devem
procurar por cursos e formações que cujas temáticas, sejam as seguintes.
Comunicação Aumentativa e Alternativa, Sistema Braille,
Orientação e Mobilidade, Soroban, Ensino da Língua
Brasileira de Sinais - Libras, Ensino de Língua Portuguesa
para Surdos, Atividades de Vida Diária, Atividades
Cognitivas, Aprofundamento e Enriquecimento Curricular,
Estimulação Precoce, entre outros. (ALVES, 2016, p. 17).

3.1 Desafios encontrados na educação inclusiva

Falar da Educação Inclusiva na atualidade e não destacar a figura do


professor é inadmissível, pois o mesmo torna-se a chave que forma a educação
para as crianças. É através do professor, que cada ser pequenino conhece o
mundo do conhecimento, se socializa e experimenta a vivência em outros
ambientes.
O professor enquanto formador é responsável por equilibrar duas
atividades essenciais da criança: brincar e estudar. É justamente através de sua
figura que a criança começa a se identificar e desenvolver uma percepção crítica
por mínima que seja perante a sociedade.
Ao lidar com essas crianças em seu dia-a-dia, o educador tem a tarefa
crucial de estar sempre a par das mudanças ocorridas na sociedade, para que
seu método de ensino seja equivalente ao que é pedido no ambiente escolar e
social. Tendo em vista suas necessidades especiais e o uso de novas
metodologias no processo educativo na fase inicial que a criança passa na
escola.
A reflexão em torno da Educação Inclusiva Apesar dos desafios no
Ensino Fundamental I, é um tema bastante debatido, que requer todo um
preparo físico do ambiente e também um preparo profissional do educador. A
formação de professores hoje implica não apenas na aquisição de
conhecimento, mas no preparo do professor para se adaptar aos diversos meios
de ensino que os alunos com deficiência pode requerer, considerando a
diversidade desse publico.
35

Apesar das crianças da Ensino Fundamental l, ainda estarem em uma


pequena faixa etária, não significa dizer que eles não tenham a capacidade de
criticar suas atividades, sejam elas críticas boas ou ruins, o que importa é que
de certa forma, a inserção das crianças com deficiência pelo professor na sala
de aula, causa o desenvolvimento de diálogos que desenvolvem cada vez mais
o perfil dos alunos. Assim nos diz Lévy (1999, p. 158) quando afirma que:

É necessário uma pedagogia que oriente o aprender


coletivo e personalizado ao mesmo tempo em rede. Neste
contexto, o professor é incentivado a tornar-se um
animador da consciência coletiva de seus grupos de
alunos

O professor direcionado ao Ensino Fundamental I precisa executar


habilidades, competências e atitudes que se voltem para a docência, onde as
habilidades envolvem a integração dos alunos com deficiência, na qual sua
relevância para o professor está justamente nas vantagens que pode se adquirir,
pois o processo de ensino aprendizagem quando posto somente pelo método
tradicional, traz menos resultados quando comparado à métodos utilizados com
auxílio pedagógico.
Em uma vivência com mais repercussão, o professor atua como ponte,
pois no momento em que ele cria situações diversas e apresenta interpretações
que promovam a interação social, há consequentemente o avanço das
capacidades que as crianças carregam entre si, levando em conta que o
conteúdo que for explorado em sala de aula do Ensino Fundamental l, deve ser
proporcional a sua faixa etária e a sua realidade no ambiente escolar e na
comunidade.
, além de ser mediador, o professor é responsável também pela
transmissão do conhecimento que é feito de diferentes meios, de acordo com
cada necessidade especial que há dentro da sala de aula.
Além disso, ele convive com uma diversidade cultural muito grande no
mesmo ambiente, o que o leva a oferecer uma metodologia pedagógica que
insira todos os alunos. Por isso, faz-se necessário a formação continuada pois é
nela que os professores encontram todo o aparato para superar os obstáculos
que permeiam a Educação Inclusiva.
Desta forma, o professor da Educação Inclusiva se torna um elo
importante, que quando aliado a formação do professor traz resultados
36

significativos, que busca além de fazer melhor, fazer com que a educação
inclusiva rompa barreiras e que levem a lugares antes nunca vistos.
onde as crianças com deficiencia sejam acolhidas em um ambiente
escolar acolhedor e adequado ao novo mundo delas fazendo com que a cada
dia elas sejam capacitadas para o convívio em sociedade, predominando a força
que cada uma tem no processo de ensino-aprendizagem quando utilizada da
maneira correta.

3.2 Escolas inclusivas de qualidade

Logo após o início da década de 90, com o aparecimento da Declaração


da Salamanca, todas as crianças começaram a ter o privilégio ao acesso nas
instituições escolar comuns. A educação especial que outrora possuía um
atendimento limitado a estudantes com deficiências, nos dias de hoje encontra-
se no processo de execução juntamente com a entidade de ensino regular com
o objetivo de receber os educandos.
No entanto, para que se tenha uma educação eficaz a todos, não é
preciso apenas criar Leis, mas uma grade série de razões que colaboram para
acabar com os obstáculos de acesso a escolarização e desta forma erguer
escolas inclusivas.
Uma entidade escolar inclusiva precisa assumir o papel social com
grande compromisso em buscar pela igualdade, onde todos os indivíduos
precisam ser tratados com respeito e dignidade. Assim, aparece um novo olhar
no que diz respeito à inclusão com enormes desafios.
Face, a essa realidade é de extrema importância enfatizar que as
diferenças e desigualdades devem ser transformadas pela instituição escolar,
percorrendo rumos que levem a uma sociedade com equidade distante da
discriminação tendo em consideração todas as crianças com necessidades
educacionais especiais, outros tipos de limitações ou problemas de
aprendizagem.
A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para
todos, sustentada em que as escolas, enquanto
comunidades educativas devem satisfazer as
necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as
suas características pessoais, psicológicas ou sociais
37

(com independência de ter ou não deficiência).


(SÁNCHEZ 2015, p.11).

No instante, quando pensar-se em uma entidade de ensino inclusiva,


sentir-se a necessidade de criar alternativas que venha propiciar as práticas
didáticas pedagógicas A entidade de ensino precisa fazer adaptações
arquitetônicas reorganizar o currículo, oferecer formação continuada aos
docentes, rever as práticas pedagógicas, manter uma relação amigável
família/escola.
Impossível alcançar bons resultados educacionais com a falta de
respeito às diferenças. Todos os sujeitos têm o privilégio a uma vida digna e de
qualidade, tendo ele o livre acesso a escolarização sendo que um dos principais
propósitos da escola é fazer com que todos os discentes possam aprender
juntos, conquiste aptidões e habilidades para realizar-se profissionalmente. A
aprendizagem é diversificada, mas o ensino é destinado a todos indistintamente.
Aprender é uma ação humana criativa, individual,
heterogênea e regulada pelo sujeito da aprendizagem,
independentemente de sua condição intelectual ser mais
ou ser menos privilegiada. São as diferentes ideias,
opiniões níveis de compreensão que nos enriquecem e
que clareiam o atendimento dos alunos e professores.
(MANTOAN, 2016 p.13).
O ser homem vive em frequentes mudanças e sabe-se que os
obstáculos, estão na sociedade e não na criança. É chegado o tempo que o
educador precisa olhar para a integração, encarar as desigualdades e estar
capacitado a enfrentar com a diversidade. Os problemas podem ser superados,
desde que haja força de vontade. Inúmeras chances irão surgir, mas com
perseverança e persistência as dificuldades serão vencidas.
Por meio do desempenho do educador, a família ou responsável terá
segurança em seu trabalho sendo capaz de participar do processo de
aprendizagem mediante o fornecimento de dados sobre o discente que servirá
como ponto de partida para que o educador venha conhecer a fundo o seu
educando, podendo dessa forma conseguir diagnosticar como irá desenvolver
as ações junto aquele estudante por meio da sua vivência.
Diversas oportunidades instrutivas poderão surgir com o propósito de
satisfazer as necessidades de aprendizagem de cada indivíduo dentro das
instituições de ensino regular e com a complementação do ensino especial.
38

A educação como um direito de todos é o princípio


constitucional que fundamenta a organização da
educação especial na perspectiva da educação inclusiva
e a implantação de políticas públicas que conduzam à
superação dos valores educacionais subjacentes à
estrutura excludente da escola tradicional, constituindo
ações direcionadas às condições de acesso, participação
e aprendizagem de todos os alunos nas escolas de ensino
regular. (DUTRA 2018, p. 22).

A nova Política Nacional de Educação Especial acompanha o progresso


da procura pela equidade social, objetivando conceber políticas públicas e tendo
como intuito o acesso à aprendizagem de todos os educandos. Está relacionado
não apenas as entidades de educação especial, como também para a
instituições regular, com a finalidade de rever as corporações e ação
pedagógica.
O AEE, tem a função de identificar e desenvolver artifícios didático-
pedagógicos, dando-lhes ingresso à plena participação de cada sujeito, tendo
em consideração cada necessidade específica.
Nos dias de hoje, ainda existe a não aceitação na instituição de ensino
de indivíduos com deficiências múltiplas ou grave, dos gênios e de outras
dificuldades, para muitos, esses indivíduos são considerados como
problemáticos, trabalhosos, assim como também indisciplinado, expõe muitos
problemas na dificuldade da aprendizagem e infelizmente os que dizem ser
“profissionais da Educação” não estão bem disposto a lidar com certas ocasiões
trabalhosas em que precisam um comprometimento maior e dedicação.
Mais, sabe se, que um verdadeiro profissional precisa assumir o seu
papel com respeito às diferenças amor e carinho nas ações executadas. Quando
se tem a rejeição em desenvolver uma determinada atividade de qualidade, as
coisas se expõe em maior nível de obstáculos impedindo que o educando
frequente a entidade escolar, se sente desmotivado em prosseguir pelo fato de
não está alcançando o seu desenvolvimento. Essas ações dificultam ainda mais
o processo de ensino e aprendizagem.
A educação inclusiva é antes de tudo uma questão de
direitos humanos, já que defende que não se pode
segregar a nenhuma pessoa como consequência de sua
deficiência, de sua dificuldade de aprendizagem, do seu
gênero ou mesmo se esta pertence a uma minoria étnica
(seria algo que iria contra os direitos humanos).
(SÁNCHEZ 2015, pg. 12).
39

No Brasil, ainda se tem um elevado número de crianças com deficiência,


que não vão à escola regular. O sistema de ensino ainda se encontra em período
de adequação, necessita um esforço maior da rede pública de ensino. Acredita-
se que, com vários avanços presentes no mundo, está bem próximo de uma
educação de qualidade para todos. Pois tudo depende da participação ativa de
diretores, coordenadores, supervisores, educadores e toda a sociedade.
Mediante a construção do (PP) projeto Pedagógico da entidade escolar
percebe-se que há uma troca entre a comunidade e a política educacional de
cada localidade, por meio dos métodos e da ação a ser executada. O seu
progresso exige a inserção e participação dos diretores, educadores, discentes,
família e de toda sociedade de uma forma geral, com o intuito possibilitar
resultados satisfatório para todos.
O processo de construção do projeto precisa de um conhecimento a
respeito da educação, atividades e resultados da instituição e a participação da
sociedade, levado em consideração valorização a função social da escola. Cada
fase avançada exige um planejamento, identificando o que se pretender atingir
e onde quer chegar.
Um dos obstáculos que uma criança com necessidades
educacionais especiais encontra no momento da inclusão
diz respeito ao fato dos currículos escolares serem
estratificados em função de uma sequência gradativa de
dificuldade, como se todas as crianças de uma mesma
faixa de idade aprendessem no mesmo tempo que as
demais que pertencem ao seu grupo. (KREBS 2016, pg.
45).

4 METODOLOGIA

Desde as mais antigas civilizações o homem busca o interesse pelo


conhecimento. Investigar e descobrir o porquê das coisas fez com que ele
elencasse métodos específicos que pudesse responder as suas indagações.
Assim, por meio da pesquisa o homem, nos dias atuais, colhe os frutos da sua
sapiência, quando evoluiu cientificamente, investigando, descobrindo,
inventando, e realizando feitos tecnológicos que facilitam o dia a dia das pessoas
e melhora a qualidade de vida das populações em todo o mundo.
É por meio da pesquisa que se pode notar em todas as instâncias do
cotidiano da sociedade moderna e globalizada, a presença maciça dos
resultados obtidos. Para Brandelli (2017), sem a pesquisa, muitas das
40

tecnologias inovadoras e as grandes descobertas e invenções da humanidade


não existiriam.
A metodologia da pesquisa possibilita a utilização de
métodos e técnicas inerentes ao processo de investigação
científica, para que se possa obter resultados
satisfatórios, no sentido de alcançar os objetivos
propostos para a resolução das questões norteadoras da
investigação. “É a atividade científica pela qual
descobrirmos a realidade” (MICHAEL, 2017, p. 31).

Pode-se compreender a metodologia da pesquisa como a prática dos


conjuntos de métodos de investigação usados por um pesquisador, para que se
possa desenvolver o estudo de determinado objeto, caracterizando-se como
uma investigação disciplinada.
Seguindo regras formais dos escolhidos procedimentos, para que se
possam adquirir informações que levem ao levantamento de hipóteses que
darão suporte para que o pesquisador consiga fazer uma análise eficaz. Sobre
a temática, Prodanov e Freitas (2017, p. 14), afirmam que;

A metodologia é compreendida como uma disciplina que


consiste em estudar, compreender e avaliar os vários
métodos disponíveis para a realização de uma pesquisa
acadêmica.” Nessa perspectiva, faz-se necessário que o
pesquisador esteja apto a realizar abordagens
investigativas e utilize os recursos necessários para a
construção da pesquisa científica.

Foi realizada uma pesquisa bibliográfica com diversas fontes dentre


elas: Artigo Científico, Dissertações e informações disponíveis na internet. De
acordo com os estudos de Almeida (2017) um método cientifico pode ser definido
como uma série de regras básicas, as quais deve ser executada na geração de
conhecimento que tem como intuito a ciência, isto é, um método é usado para
pesquisa e comprovação de um determinado assunto.

Todas as crianças e adolescentes independentemente


das condições sejam elas: intelectuais, sociais, físicas,
linguísticas, emocionais ou outras: aquelas que deverão
incluir crianças deficientes, ou pessoas superdotadas,
crianças de origem remota, crianças em situações de ruas
que trabalhem, crianças pertencentes a minoria
linguística, étnica ou cultural, ou de outros grupos, zonas
devastadoras, marginalizadas. (SALAMANCA, 2014, p.
38)
41

O tipo de pesquisa a ser utilizado durante a produção científica depende


dos objetivos a serem alcançados pelo estudo. Para que o pesquisador possa
identificar os assuntos que irão compor o embasamento teórico da produção
científica a ser elaborada, deverá estar apto a buscar ferramentas investigativas
que possibilitem fomentar, de forma dinâmica, uma gama variada de assuntos
pertinentes ao tema a ser investigado.
Essas ferramentas propiciam um embasamento teórico capaz de
produzir resultados satisfatórios ao final da obra. Esses resultados tendem a
alcançar os objetivos propostos pelo pesquisador, durante a evolução das
etapas metodológicas.
A pesquisa apresentada, trata-se de um estudo de natureza básica ou
pura que, de acordo com os ensinamentos de Gil (2010) buscam a
complementação de estudos inacabados, ou que não tenham um
posicionamento definitivo no meio científico.
Uma pesquisa bibliográfica, é recheada uma vez de variadas obras que
discorrem sobre a temática enfocada, que serão pesquisadas de maneira
aprofundada, principalmente livros, revistas, artigos e trabalhos científicos,
localizados em bases de dados como, Google acadêmico, além de sites na
internet.
O embasamento teórico adquirido por meio da pesquisa bibliográfica
propicia ao pesquisador uma maior confiabilidade no processo de
desenvolvimento da pesquisa de campo, uma vez que o conhecimento adquirido
permitirá uma organização dos dados de forma mais precisa e confiável do ponto
de vista científico e também possibilitará uma maior transparência na
interpretação destes dados.
Além disso, pesquisas bibliográficas proporcionam ao pesquisador uma
leitura prévia de resumos contidos nas obras para que possa incluir ou excluir no
rol de documentos que poderão fazer parte ou não da pesquisa.
Grupos ou organizações, dentro do contexto ambiental e social em que
estão inseridos, sob a ótica destes próprios sujeitos, sem se preocupar com
representatividade numérica, generalizações estatísticas e relações lineares de
causa e efeito.
42

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A busca pela realização de uma educação verdadeiramente inclusiva


está norteada em convicções políticas, culturais, pedagógicas e sociais, em
defesa do direito de todas as pessoas de estarem juntas, interagindo,
participando, e aprendendo sem nenhuma forma de discriminação, isso
fundamentada nas várias concepções dos direitos humanos. Uma educação que
valoriza as diferenças e a equidade, evitando as práticas excludentes, sejam elas
dentro ou fora da instituição escolar.
O AEE não substitui a escolaridade e deve ser realizado no contra turno
em que o educando está efetivamente matriculado na classe de ensino regular.
Seus professores devem ser preparados e capacitados para atendê-los. Eles
precisam avaliar e acompanhar o progresso de cada discente por meio de
atividades em articulação com o que o educador da sala regular.
A Educação Especial ao longo dos anos travou inúmeras lutas e obteve
muitas vitórias, tanto que hoje tem muitos direitos que foram conquistados graça
às lutas constantes de várias pessoas em prol de uma Educação Especial e
inclusiva com qualidade e equidade.
A inclusão de alunos portadores de deficiências ou problemas de
aprendizagem é de extrema importância para o processo de socialização de
todos os indivíduos, tendo em vista que educação é um direito de todos sem
distinção de cor raça ou etnia.
Não pode negar que na atualidade dispõe de diversas Leis e Decretos
que garante o acesso à educação de qualquer pessoa com deficiência
permanente ou de carácter temporário, mas, se sabe que na realidade muitas
dessas Leis precisam ser colocadas em prática para que de fato esse indivíduo
tem os seus.
É preciso que a escola, professores gestões administrativas e
pedagógicas possam buscar métodos com a finalidade de incluir todas as
crianças dentro do processo educativo, para que isso possa suceder é de vital
importância a formação do professor assim como também a formação
continuada em diversas áreas incluindo práticas de alfabetização e inclusão.
Ao longo desta pesquisa ficou evidente a grande importância do
processo de inclusão de crianças e adolescentes com problemas de
43

aprendizagem ou algum tipo de limitação causada por uma deficiência seja ela
permanente ou temporária, todavia todos os indivíduos têm o direito a educação.
Assim como está em diferentes ambientes da sociedade sem qualquer
tipo de exclusão seja ela no meio social ou escolar. É de vital importância a
parceria entre instituição escolar e a família com a finalidade de colocar em
prática de diversos direitos da Criança e do Adolescente com algum tipo de
deficiência. Esperamos que este trabalho venha servir como elementos
norteadores que venham enriquecer futuros trabalhos acadêmicos com base
nesta temática.
44

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