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PARÓQUIA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS

VICENTE PIRES  – DF

Formação para Cerimoniários

2012
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II

INTRODUÇÃO

O bom cerimoniário deve apresentar destaque em termos litúrgicos e atitude, porque sua
atuação pode tornar uma celebração mais nobre ou totalmente sem sentido. Boa parte do
conhecimento se adquire através do Estudo da Liturgia, no entanto, a personalidade de um bom
cerimoniário somente pode ser construída no decorrer da sua vida pastoral. Tentando facilitar
tal processo, esta apostila objetiva não somente copilar os principais textos litúrgicos, auxiliando
os cerimoniários iniciantes, como também propor textos vocacionais e atividades de reflexão,
facilitando a inserção do jovem dentro da pastoral.

Vale alertar que o uso desta apostila não substituiu os livros litúrgicos e tão poucos a formação
presencial juntamente aos já cerimoniários. Em outras palavras, esta apostila é somente um material
de apoio à formação dos jovens cerimoniários. É necessário salientar, por isso, a importância da
busca continua dos párocos para o trabalho espiritual. Estas não são somente recomendações, mas
também uma forma de admitir os limites desta apostila, principalmente no que tange apoio
espiritual. Isto, porque esta ferramenta de estudo não tem ambição de ser um meio Evangelizador,
mas somente um instrumento teórico.

Ao final do curso proposto aqui, o jovem cerimoniário deverá ter a capacidade de servir numa
celebração litúrgica dominando as qualidades e conceitos necessários para atuar na mesa da palavra;
no turibulo e na credencia. Este é o resultado de um conteúdo reservado para familiarizar o leigo a
utilização dos instrumentos litúrgicos necessário ao oficio de cerimoniário. Sendo assim, a proposta
concretizada neste instrumento se reservou ao direito de abordar temas de forma simplificada e
didática. Portanto não é uma apostila própria para a formação de cerimoniários principais, pois tudo
descrito já deve ser de conhecimento de jovens com tais propostas.

Que Deus lhe guie neste Caminho de Formação!

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CAPÍTULO I  – SOBRE OS CERIMONIÁRIOS

1  – Atribuição e Papel
Para que a celebração brilhe pelo decoro, simplicidade e ordem é preciso um mestre de cerimonias,
comumente chamado de cerimoniário. Ele deve preparar e dirigir, em intima colaboração com o
celebrante e demais pessoas que têm por oficio coordenar as diferentes partes da mesma
celebração, sobretudo no aspecto pastoral. Para tal pode haver um, dois ou mesmo uma equipe de
cerimoniários, sendo um deles o mestre de cerimonias ou cerimoniário-mor e os demais cuidam de
partes específicas da celebração.

O cerimoniário deve ser perfeito conhecedor da


sagrada liturgia, sua história e natureza, suas leis e os
preceitos. Mas deve ao mesmo tempo ser versado em
material pastoral, para saber como devem ser
organizadas as celebrações, quer no sentido de
fomentar a participação frutuosa do povo, quer no de
promover o decoro das mesmas. Ele deve observar as
leis das celebrações sagradas, de acordo com o seu
verdadeiro espírito, bem como as legítimas tradições
da paroquia em questão, que forem de utilidade
pastoral.

Deve em tempo oportuno, combinar com os cantores, assistentes, ministros celebrantes tudo o que
cada um tem a fazer e a dizer. Porém, dentro da própria celebração, deve agir com suma discrição;
não fale sem necessidade; não ocupe o lugar dos diáconos ou dos assistentes, pondo-se ao lado do
celebrante; tudo, numa palavra, execute com piedade, paciência e diligência. Além destas
orientações, o cerimoniário deve:

 Participar das reuniões, missas e demais compromissos assumidos;

 Ser pontual tanto nas celebrações quanto nas reuniões;

 Ser cuidadoso e zeloso com as coisas da igreja e do altar, ou seja, tratar os paramentos e
objetos com respeito, afinal são materiais usados no sacrifício eucarístico;

 Cultivar o gosto pela liturgia, oração e pela Sagrada Escritura, reservando momentos diários
de orações.

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esse motivo, o nome desta função é ministro extraordinário da comunhão, e não da Eucaristia, visto
que apenas os sacerdotes são ministros da Eucaristia, e a função dos ministros extraordinários da
comunhão exerce-se apenas na sua distribuição.

3  – Funções do Povo de Deus


Na celebração da Missa, os fiéis constituem o povo santo, o povo adquirido e o sacerdócio régio,
para dar graças a Deus e oferecer o sacrifício perfeito, não apenas pelas mãos do sacerdote, mas
também juntamente com ele, e para aprender a oferecer-se a si próprios. Esforcem-se, pois, por
manifestar isto por meio de um profundo senso religioso e da caridade para com os irmãos que
participam da mesma celebração. Por isso, evitem qualquer tipo de individualismo ou divisão,
considerando sempre que todos têm um único Pai nos céus e, por este motivo, são todos irmãos
entre si.

Formem um único corpo, seja ouvindo a Palavra de Deus, seja tomando parte nas orações e no canto
ou, sobretudo, na oblação comum do sacrifício e na comum participação da mesa do Senhor. Tal
unidade se manifesta muito bem quando todos os fiéis realizam em comum os mesmos gestos e
assumem as mesmas atitudes externas. Os fiéis não se recusem a servir com alegria ao povo de Deus,
sempre que solicitados para algum ministério particular ou função na celebração.

 Atividade
Qual sua função dentro da Igreja de Cristo? Como você participa da Santa Missa? Como você acha
que deveria participar? Compartilhe com os companheiros de formação! Além disto, é necessária
muita atenção na função de cada um dos ministros, desta forma ao assistir a sua próxima missa,
pede-se que observe as funções dos ministros ordinário, extraordinários e particulares dentro da
Santa Missa e descreva abaixo uma função para cada linha vazia:

PADRE

MINISTRO DA SAGRADA COMUNHÃO

CERIMONIÁRIO

COROINHA

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CAPÍTULO VII  – TEMPO LITÚRGICO


No decorrer do ano, a Santa Igreja comemora em dias
determinados a Obra da Salvação de Cristo. Cada semana, no
domingo, é recordada a ressureição de Cristo, celebrada
também, uma vez por ano, na Paixão de Cristo, na solenidade
máxima da Páscoa. Durante o ciclo anual desenvolve-se todo
o mistério de Cristo e comemoram-se os aniversários dos
Santos.

Nos vários tempos do ano litúrgico, segundo a disciplina


tradicional, a Igreja aperfeiçoa a formação dos fiéis por meio
de piedosos exercícios espirituais e corporais, pela instrução e oração, e pelas obras e penitência e de
misericórdia.

1  – Duração do Ano Litúrgico


Desde pequenos aprendemos, na escola ou em casa, que há vários tipos de “anos”: o ano letivo
(período do ano em que há atividades escolares); o ano civil (o ano oficial que começa no dia 1 de
 janeiro e termina no dia 31 de dezembro); o ano solar (período em que ocorrem os movimentos da
terra em torno do sol); e outros anos. Desta mesma forma dentro da liturgia há um ano com limites
distintos dos demais, chamado de ano litúrgico, ele começa no primeiro dia do Advento e termina na
festa de Cristo Rei do Universo, ou seja, tem seu inicio e termino em meados do final de novembro e
inicio de dezembro.

2  – Ciclos do Ano Litúrgico


No ano civil cada ano é diferente do outro: datas em dias da semana distintos e a existência do ano
bissexto. Assim como no ano civil, o ano litúrgico apresenta variações em relações ao seu ano, não
somente na variação das datas, mas principalmente das leituras. Isto porque o Ano litúrgico é divido
em três grandes ciclos, cada um correspondente a uma letra e um evangelista: Ano A  – São Mateus;
Ano B  –  São Marcos; Ano C  –  São Lucas. Quando percorremos todos os três ciclos conseguimos
percorrer também toda a palavra das Sagradas Escrituras. Mas nos perguntamos, não são quatro
Evangelistas, onde está São João? O Evangelho de São João, devido a sua característica festiva e
solene, é utilizado nas solenidades e festas no transcorrer dos outros ciclos.

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3  – Calculando o Ano Litúrgico


Para se calcular o ano litúrgico em que nos encontramos, devemos saber se o ano é múltiplo de 3,
para isso, somasse todos os algarismo, caso o resultado seja múltiplo de 3 estamos no ano C (2010 =>
2+0+1+0=3), caso não seja basta verificar se o resultado é menor do que o múltiplo mais próximo,
sendo assim ano B (2012 => 2+0+1+2=5<6), ou se é maior, sendo assim o ano A (2011 =>
2+0+1+1=4>3).

Além disto, os anos são divididos em pares e impares. Esta divisão serve como reverência para as
leituras da semana, a cada ano dentro do ciclo litúrgico a leitura da mesma missa será diferente.
Desta forma ao final dos três anos, caso o católico comparece diariamente a Santa Missa, terá lido a
bíblia inteira. Neste caso a divisão é logica mesmo, por exemplo 2000 => ano par / 2007 => ano
impar.

4  – Evangelho e Evangelistas

Quer dizer boa nova e, realmente, nada do que aconteceu antes ou depois de Cristo tem a
importância da Revelação que o Evangelho nos traz. As pessoas convertidas logo o percebem. Todos
os que descobrem Jesus sabem disto: o Evangelho é a boa nova, todas as outras coisas não passam
de novidades mais ou menos interessantes.

Os Evangelhos são quatro: de S. Mateus, S. Marcos, S. Lucas e S. João. Tendo cada um o próprio
estilo, todos narram a vida de Jesus. Santo Agostinho vê neste número o símbolo dos quatro pontos
cardeais, que significa que os evangelhos devem ser pregados nos quatro cantos da terra.
O profeta Ezequiel (Ez 1, 5s), falando de suas visões, afirma que lhe apareceram quatro animais
simbólicos: em um sobressaia o rosto humano, e nos outros, respectivamente, a cabeça de boi, de
águia e de leão - estranhos seres figurativos dos evangelistas.

São Mateus: Começa seu Evangelho pela série dos antepassados de quem, como homem, Jesus
descende, ele é representado pelo animal com rosto de homem. Escreveu visando, particularmente,
converter os judeus. Insiste nas profecias messiânicas e demonstra sua plena realização em Jesus
Cristo.
São Marcos: Inicia sua narrativa com a história de São João Batista, cuja "voz se faz ouvir no deserto",
tem, por símbolo, o leão. Destinou seu Evangelho aos pagãos convertidos, procurando demonstrar a
Divindade de Jesus pelos prodígios que praticou, por seu comprovado poder sobre os elementos da

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natureza e sobre os demônios, cuja inegável representação eram os ídolos do paganismo.


São Lucas: Inicia seu Evangelho falando do sacerdócio de Zacarias, sacerdote e sacrificador da Antiga
Lei, motivo por que é designado pelo touro. Foi companheiro de São Paulo. Destinou seu Evangelho a
pagãos e judeus. Narra particularidades que os outros calaram, principalmente sobre a Virgem
Maria.
São João: Inicia seu livro com o belíssimo "No principio era o Verbo..." só poderia ser figurado pela
águia. Foi o "discípulo amado" e o que deu maiores provas de fidelidade a seu mestre, sendo o único
a não abandoná-lo em sua paixão. Escreveu com o fim expresso de demonstrar que Jesus é o Messias
prometido no qual é necessário crer para alcançar a vida eterna.

Os quatro evangelistas se entrelaçam e se completam. No entanto, diz São João que "muitos outros
prodígios fez ainda Jesus, na presença de seus discípulos, mas que não foram escritos neste livro". E
acrescenta: "Estes, porém, foram escritos, a fim de que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e
para que, crendo, tenhais a vida em seu nome" (Jo 20, 30-31).

(Adaptado do site catequisar.com.br)

5  – O Dia Litúrgico em geral


Todos os dias são santificados pelas celebrações litúrgicas do Povo de Deus, principalmente pelo
Sacrifício Eucarístico e pelo Ofício Divino. A duração do dia litúrgico se estende desde meia-noite até
a próxima meia-noite. A celebração do domingo e das solenidades, porém, começa com as vésperas
do dia precedente, ou seja, o Domingo Litúrgico começa aproximadamente às 18h do sábado e
termina meia-noite do domingo.

6  – O Domingo
No primeiro dia de cada semana, que é chamado dia do Senhor ou domingo, a Igreja, por uma
tradição apostólica que tem origem no próprio dia da Ressurreição de Cristo, celebra o mistério
pascal. Por isso, o domingo deve ser tido como o principal dia de festa.

Por causa de sua especial importância, o domingo só cede sua celebração às solenidades e às festas
do Senhor, contudo, os domingos do Advento, da Quaresma e da Páscoa gozam de precedência
sobre todas as festas do Senhor e todas as solenidades. As solenidades que ocorram nestes
domingos sejam antecipadas para sábado.

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7  – As solenidades, Festas e Memórias


No ciclo anual, a Igreja, celebrando o mistério de Cristo, venera também com particular amor a Santa
Virgem Maria, Mãe de Deus, e propõe à piedade dos fiéis as memórias dos Mártires e outros Santos.

Os Santos de importância universal são celebrados obrigatoriamente em toda a Igreja; os outros são
escritos no calendário para serem celebrados facultativamente, ou serão deixados ao culto de
alguma Igreja local, nação ou família religiosa.

As celebrações, que se distinguem segundo sua importância, são denominadas: solenidade, festa e
memória.

Solenidades:  são constituídas pelos dias mais


importantes, cuja celebração começa no dia precedente
com as Primeiras Vésperas. Algumas solenidades são
também enriquecidas com uma Missa própria para uma
Vigília, que deve ser usada na véspera quando houver
Missa Vespertina. As celebrações das duas maiores
solenidades, Páscoa e Natal, prolongam-se por oito dias
seguidos. Ambas as oitavas são regidas por leis próprias;

Festas:  são celebradas no limite dos dias naturais, por


isso não tem Primeiras Vésperas, a não ser que se trate
de festa do Senhor que ocorrem nos domingos do Tempo Comum e do Tempo do Natal, cujo Ofício
substitui;

Memórias: obrigatórias ou facultativas; sua celebração, porém, se harmoniza com a celebração do


dia de semana ocorrente, segundo as normas expostas nas Instruções Gerais sobre o Missal Romano
e a Liturgia das Horas; As memórias obrigatórias que ocorrem na semana da Quaresma somente são
celebradas como facultativas. Não se pode celebrar varias memorias facultativas no mesmo dia,
neste caso se prioriza apenas uma e se omite as outras;

8  – Os dias da Semana


Os dias que seguem o domingo são chamados dias de semana, celebram-se de diversos modos,
segundo sua importância própria:

 Quarta-Feira de Cinzas; os dias de semana da Semana Santa, de Segunda a Quinta-Feira


inclusive, têm preferência a todas as outras celebrações;
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Tríduo Pascal: começa com a Missa vespertina na Ceia do Senhor, possui o seu centro na Vigília
Pascal e encerra-se com as Vésperas do domingo da Ressureição. O sagrado Tríduo Pascal
resplandece como o ápice de todo o ano litúrgico. O Tríduo Pascal é composto pela Sexta-Feira da
Paixão do Senhor, Vigília Pascal e a Festa da Ressureição.

Tempo Pascal: os cinquenta dias entre o domingo da Ressureição e o domingo de Pentecostes sejam
celebrados com alegria e exultação, como se fossem um só dia de festa, ou melhor, “como um
grande domingo”. É principalmente nesses dias que se canta o Aleluia.

10  – Cores Litúrgicas
As cores litúrgicas servem para manifestar externamente o caráter dos mistérios celebrados, e
também a consciência de uma vida cristã que progride com o desenrolar do ano litúrgico.

Branco:  usado nos Ofícios e Missas do Tempo pascal e do Natal do Senhor; além disso, nas
celebrações do Senhor, exceto as de sua Paixão, da Bem-aventurada Virgem Maria, dos Santos Anjos,
dos Santos não Mártires, nas solenidades de Todos os Santos (1º de novembro), de São João Batista
(24 de junho), nas festas de São João Evangelista (27 de dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de
fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de janeiro). Esta cor simboliza a Luz, tipificando a
inocência e a pureza, alegria e a glória. Ela pode ser substituída pelas cores douradas ou prateadas.

Vermelho:  é usado no domingo da Paixão e na Sexta-feira da Semana Santa, no domingo de


Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas natalícias dos Apóstolos e Evangelistas
e nas celebrações dos Santos Mártires. Simboliza as línguas de fogo em Pentecostes, o sangue
derramado por Cristo e pelos mártires, além de indicar a caridade inflamante.

Verde: se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e árvores, ou seja, a
cor da vida, além disto, prenuncia a esperança na vida eterna.

Roxo: é usado no Tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas
dos Fiéis defuntos. Significa penitência, aflição e melancolia, além de representar estado de espera
em Cristo.

Preto: pode ser usado, onde for costume, nas Missas dos Fiéis Defuntos. Significa luto, tristeza e a
morte, tudo resumido na escuridão do sepulcro. Ele pode ser substituído pela cor Roxa.

Rosa:  pode ser usado, onde for costume, nos domingos Gaudete (III do advento) e Laetare (IV da
Quaresma). Esta cor pode ser substituída pela cor Roxa.

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CAPÍTULO VIII  – SANTA IGREJA DE CRISTO

1  – Igreja Física
A Igreja é composta por duas dimensões, a física e a espiritual. A Igreja espiritual faz
referencia a toda comunidade que compõe este santuário, as pastorais, devotos e ministros. Além
desta, também existe a Igreja como estrutura física. Este tópico tem como objetivo orientar o
cerimoniário quanto a composição desta dimensão física, para posteriormente trabalharmos um
pouco mais a Igreja Espiritual na teoria.

Nave: é o interior da igreja. Nela se localizam: o presbitério, a


entrada principal do santuário, a entrada para capela, a
entrada da sacristia. É o local reservado para a comunidade
poder assistir as celebrações.

Presbitério:  local mais elevado em relação ao nível do chão


dentro da nave em que estão localizados:o altar, a cadeira do
presidente, o crucifixo e o ambão.

Altar: mesa localizada no presbitério, em que é realizada a


santa ceia. Ela também representa o próprio Jesus na Liturgia,
por isso, sempre que atravessar o Altar, deve-se realizar uma
venha.

Ambão: mesa localizada no presbitério, em que é realizada a


liturgia da palavra. É o local em que se é pronunciado a
palavra de Deus, por isso ele sempre deve estar localizado em
um ponto em que a transmissão seja mais clara.

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CAPÍTULO IX  – OBJETOS LITÚRGICOS

1  – Guia da Estrutura de uma Igreja


Na Igreja nem todos os membros desempenham a mesma função. Esta diversidade de ministérios se
manifesta exteriormente no exercício da celebração pela diversidade das vestes litúrgicas, que por
isso devem ser um sinal da função de cada ministro. Convém que as vestes litúrgicas contribuam para
a beleza da ação sagrada.

Camisa clerical e clegyman: são vestes utilizadas pelo clero no


dia a dia que substituem a batina. O Clegyman é o colarinho
branco.

Amito: peça utilizada sobre a camisa e por baixo da batina ou


túnica, com o objetivo de tampar o pescoço.

Túnica: geralmente são brancas e são utilizadas tanto por


alguns ministros, quanto por seminaristas e clérigos. Ela
atualmente é utilizada para substituir a batina nas celebrações
litúrgicas.

Batina: é a veste mais tradicional da igreja, é utilizada pelo


exclusivamente pelo clero. Elas são pretas com exceção ao do
santo padre que é branca. Nos países tropicais, a Cúria
Romana também permite o uso de batina branca pelo clero,
sendo neste caso, mais aconselhável o uso da túnica.
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Cíngulo: são utilizadas na cintura, geralmente com túnicas, e


significam a castidade e a obediência.

Faixas: são utilizadas na cintura, geralmente com batinas, e


significam a castidade e a obediência.

Sobrepeliz: veste branca utilizada sobre a batina. seu nome


significa algo além da pele. Ela significa que seu usuário está
com um espírito puro, por isso sempre que se manuseia
objetos litúrgicos é aconselhável o uso desta veste.

Opa: Semelhante à sobrepeliz, ela é a veste utilizada pelos


ministros eucarísticos, que são responsáveis pelo zelo direto
da santa eucaristia.

Casula: vestes utilizadas pelo sacerdote em celebrações,


principalmente em ocasiões solenes. Ela segue a liturgia diária,
tanto no que diz respeito à cor quanto também ao simbolismo
que nela está presente.

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Carrilhão: utilizado para representar alegria durante o canto


do Gloria e para chamar a atenção da assembléia para algum
momento importante, como a consagração. Ele é chamado de
carrilhão quando contêm mais de um sino, chamado de
Sineta. Seu uso não é obrigatório.

Turíbulo: é o compartimento em que o incenso é queimado


 junto ao carvão. Ele serve para purificar o ambiente e também
levar as orações da comunidade ao céu. Seu encarregado é
chamado de turiferário.

Naveta: é o compartimento em que se é guardado o inceso.


Ela deve sempre acompanhar o turiferário e seu encarregado
é chamado de naveteiro. Ela deve contar uma colher para
facilitar o manuseio do incenso pelo celebrante.

Incenso: ele é utilizado sobre duas formas físicas, como pedra


ou resina.
resina. A primeira pode ser triturada, porém
porém a segunda
não, porque vira uma cera que acaba grudando uma na outra.
Ele tem o aroma suave e representa as preces da comunidade.

Carvão: é utilizado dentro do turíbulo e serve para queimar o


incenso liberando uma fumaça de aroma suave, utilizada para
elevar as nossas preces e purificar o ambiente. Diferente do
carvão normal, é pequeno é acende facilmente, seu melhor
estado não é nem preto nem branco e sim com a coloração
vermelha.

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Arperge com Caldeira: usado para jogar água benta no povo e


em objetos, ele é acompanhado pela caldeira que armazena a
água benta. Existem vários tamanhos e modelos de acordo
com a necessidade de cada ocasião.

Círio Pascal: é uma vela feita de cera de abelha em que


simboliza Cristo, luz do mundo. Ela é abençoada durante a
páscoa e representa o ano em curso. Tem a inscrição Alfa e
Ômega (Cristo começo e fim). Durante sua benção, a vela é
chagada representando a chagas do próprio Cristo.

Conopeu: capa utilizada para cobrir a âmbula, quando está


guarda Cristo Eucarístico, de forma a gerar uma proteção
extra.

Pala: objeto utilizado para tampar o cálice, quando este


estiver com vinho ou sangue de Cristo, com o objetivo de
impedir que insetos ou outra coisa caia dentro.

Sanguinho: pano utilizado para a purificação dos vasos


sagrados, como também para auxiliar a distribuição do sangue
de cristo, afim de que não caia nenhuma gotícula no chão.

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Manustérgio: toalha utilizada pelo sacerdote para enxugar


suas mão após purificá-las.

Corporal: pena utilizado para impedir que alguma partícula de


corpo ou gotícula de sangue caia sobre a mesa ou chão,
durante a consagração. Também há o modelo de mão
utilizado para auxiliar na distribuição da comunhão.

Bolsa Viática: utilizada para transportar de maneira segura a


teca, com comunhão, para enfermos ou para alguma
adoração,

3  – Guia de Livros Litúrgicos


Os livros litúrgicos são livros que possuem os ritos e os textos para as diversas celebrações.
Por nós coroinhas e por qualquer pessoa devem ser tratados com cuidado, zelo e,
 principalmente, respeito, pois é a partir deles que se proclama a Palavra de Deus e se profere a
oração da Igreja. Vele lembrar que existem vários tipos de livros litúrgicos, abaixo somente
estão os principais livros:

Missal Romano: livro
Romano: livro que é usado pelo sacerdote para a
celebração eucarística. Encontramos no Missal Romano todas
as orações necessárias para se celebrar uma missa.

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CAPÍTULO X  – MISSA PARTE POR PARTE


1  – Ritos Iniciais

Os ritos que precedem a Liturgia da Palavra, isto é, entrada, saudação, ato penitencial, Kýrie, Glória e
a oração do dia, têm caráter de exórdio, introdução e preparação para a Santa Missa.

A finalidade dos ritos é fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembléia, constituam numa
comunhão e se disponham para ouvir atentamente a Palavra de Deus e celebrar dignamente a
Eucaristia.

Entrada :  Reunindo o povo, enquanto o sacerdote entra com o diácono e os ministros, começa o
canto de entrada. A finalidade desse canto é abrir a celebração, promover a união da assembléia,
introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos
ministros.

Não havendo canto de entrada, a antífona proposta no Missal é recitada pelos fiéis, pelo leitor ou
pelo próprio sacerdote.

Saudação ao altar e ao povo: Chegando ao presbitério, o sacerdote, o diácono e os ministros saúdam


o altar com uma inclinação profunda.

Em seguida, em sinal de veneração o sacerdote e o diácono beijam o altar, juntamente com ele os
ministros que estiverem em cima do presbitério fazem uma venha profunda ao altar. Se for
oportuno, o sacerdote incensa a cruz e o altar.

Finalizado o canto de entrada, o sacerdote, de pé junto à cadeira, com toda a assembléia faz o sinal
da cruz, a seguir, pela saudação, expressa à comunidade reunida a presença do Senhor. Essa
saudação e a resposta do povo exprimem o mistério da Igreja reunida. Após a saudação, o
celebrante ou outro ministro ordinário faz uma breve introdução aos fiéis sobre a Missa do Dia.

 Ato Penitencial:  Após a introdução, o sacerdote convida para o ato penitencial que, após breve
silencio para exame de consciência, é realizado por toda a assembléia através de uma fórmula de
confissão geral ou realizado dentro do canto “Senhor, Tende Piedade” . Este momento é concluído
pela absolvição do sacerdote. Cabe lembrar que tal absolvição não possui a eficácia do sacramento
da penitência. No ato penitencial também pode-se utilizar o rito da aspersão em recordação do
batismo.

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Kýrie: Também chamado de “Senhor, Tende Piedade”, só não se inicia caso já tenha sido proclamado
no próprio Ato Penitencial. Nestes cantos, os fiéis aclamam o Senhor e imploram a sua misericórdia,
é executado normalmente por todos, tomando parte nele o povo e o grupo de cantores.

Gloria a Deus nas Alturas: Neste canto, a Igreja, congregada no Espírito santo, glorifica e suplica a
Deus Pai e ao Cordeiro. O texto desse hino NÃO pode ser substituído por outro, por isto cuidado com
os cantos escolhidos. Caso não seja cantado deve ser recitado. Ele não deve ser entoado nos
períodos de Quaresma e Advento.

Oração do Dia: Também chamada de “Oração das Coletas”. Neste momento o sacerdote convida o
povo a rezar, então todos em silêncio por um instante, conscientes de estarem na presença de Deus,
formulam interiormente seus pedidos. Após o celebrante realizada a chamada “oração de coleta”,
direcionando todos os pedidos a Deus e enfatizando a índole da celebração. Com o final desta oração
também temos o ponto marco do final dos Ritos Iniciais

2  – Liturgia da Palavra

A parte principal da Liturgia da Palavra é constituída pelas leituras da Sagrada Escritura e pelos
cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída pela homilia, a profissão de fé e a
oração universal ou dos fiéis. Nas leituras explanadas pela homilia Deus fala ao seu povo, revela o
mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra,
se acha presente no meio dos fiéis. Pelo silencio e pelos cantos o povo se apropria dessa Palavra de
Deus e a ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração universal pelas
necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro.

O Silêncio: a Liturgia da Palavra deve ser celebrada de tal modo que favoreça a meditação, por isso
deve ser de todo evitada qualquer pressa que impeça o reconhecimento, integram-na também
breves momentos de silêncio, de acordo com a assembléia reunida, pelos quais, sob a ação do
Espírito Santo, se acolhe no coração a Palavra de Deus e se prepara a resposta pela oração. Convém
que tais momentos de silêncio sejam observados, por exemplo, antes de se iniciar a própria Liturgia
da Palavra, após a primeira e a segunda leitura, como também após o término da homília.

Leituras Bíblicas: Mediante as leituras é preparada para os fiéis a mesa da Palavra de Deus e abrem-
se para eles os tesouros da Bíblia. Por isso, é melhor conservar a disposição das leituras bíblicas pela
qual se manifesta a unidade dos dois Testamentos e da história da salvação; nem é permitido trocar
as leituras e o salmo responsorial, constituídos da Palavra de Deus, por outros textos não bíblicos.

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As leituras sejam, pois, proclamadas pelo leitor, o Evangelho, porém, seja anunciado pelo diácono
ou, na sua ausência, pelo sacerdote. Depois de cada leitura, quem a profere a aclamação, e o povo
reunido, por sua resposta, prestam honra à Palavra de Deus, acolhida com fé e com ânimo
agradecido.

A proclamação do Evangelho constitui o ponto alto da Liturgia da Palavra. A própria Liturgia ensina
que se lhe deve manifestar a maior veneração, uma vez que a cerca mais do que as outras leituras,
de honra especial, tanto por parte do ministro delegado para anunciá-la, que se prepara pela benção
ou oração, como por parte dos fiéis que, pelas aclamações, reconhecem e professam que o Cristo
está presente e lhes fala, e que ouvem de pé a leitura ou ainda pelos sinais de veneração prestados
ao Evangeliário.

Salmo Responsorial: após a primeira leitura segue-se o Salmo Responsorial, que é parte integrante da
Liturgia da Palavra, constituindo-se em grande importância litúrgica e pastoral, por favorecer a
meditação da Palavra de Deus. O Salmo Responsorial corresponda a cada leitura e normalmente seja
tomado do lecionário. De preferência, o Salmo Responsorial será cantado, ao menos no que se refere
ao refrão do povo. Assim, o salmista ou cantor do salmo, do ambão ou outro lugar adequado, profere
os versículos do salmo, enquanto toda a assembléia escuta sentada, geralmente participando pelo
refrão, a não ser que o salmo seja proferido de modo contínuo, isto é, sem refrão. Se o salmo não
puder ser cantado, seja recitado do modo mais apto para favorecer a meditação da Palavra de Deus.

 Aclamação do Evangelho:  após a leitura que antecede imediatamente o Evangelho, canta-se o


 Aleluia ou outro canto estabelecido pelas rubricas, conforme exigir o tempo litúrgico. Tal aclamação
constitui um rito ou ação por si mesma, através do qual a assembléia dos fiéis acolhe o Senhor que
lhe vai falar no Evangelho, saúda-o e professa sua fé pelo canto. É cantado por todos de pé:

 O Aleluia é cantado em todo o tempo, exceto na Quaresma. Os Versículos são tomados do


Lecionário ou do Gradual;

 No Tempo da Quaresma, no lugar do  Aleluia, canta-se o versículo antes do Evangelho


proposto no lecionário.

Homilia: é a parte da liturgia e vivamente recomendada, sendo indispensável para nutrir a vida cristã.
Convém que seja uma explicação de algum aspecto das leituras da Sagrada Escritura ou de outro
texto do Ordinário. A homília, via de regra é proferida pelo próprio sacerdote celebrante ou é por ele
delegada a um sacerdote concelebrante ou, ocasionalmente, a um diácono, nunca, porém, a um
leigo. Após a homilia é necessário um breve tempo de silêncio.

59
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II

Profissão de fé: o símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o povo reunido a responder
à Palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e explicada pela homilia, bem como, proclamando
a regra da fé por meio de fórmula aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes
mistérios da fé, antes de iniciar sua celebração na Eucarístia.

Oração Universal:  nela, o povo responde de certo modo à Palavra de Deus acolhida na fé e
exercendo a sua função sacerdotal, eleva preces a Deus pela salvação de todos. Cabe ao sacerdote
celebrante, da cadeira, dirigir a oração. Ele a introduz com uma breve exortação, convidando os fiéis
a rezarem e depois a conclui. Normalmente as intenções são proferidas, do ambão ou de um outro
lugar apropriado, pelo diácono, pelo cantor, pelo leitor ou por um fiel leigo. O povo de pé, exprime a
sua súplica, seja por uma invocação comum após as intenções proferidas, seja por uma oração em
silêncio.

3  – Liturgia Eucarística

Na última Ceia, Cristo instituiu o sacrifício e a ceia pascal, que tornam continuamente presente na
Igreja o sacrifício da cruz, quando o sacerdote, representante do Cristo Senhor, realiza aquilo mesmo
que o Senhor fez e entregou aos discípulos para que o fizessem em sua memória.

Cristo, na verdade, tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e deu-o a seus discípulos
dizendo: Tomai, comei, bebei: isto é o meu Corpo; este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em
memória de mim. Por isso a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística em partes que
correspondam às palavras e gestos de Cristo. De fato:

a) Na preparação dos dons levam-se ao altar o pão e o vinho com água, isto é, aqueles elementos
que Cristo tomou em suas mãos;

b) Na Oração Eucarística rendem-se graças a Deus por toda a obra da salvação e as oferendas
tornam-se Corpo e Sangue de Cristo;

c) Pela fração do pão e pela Comunhão os fiéis, embora muitos, recebem o Corpo e o Sangue do
Senhor de um só pão e de um só cálice, do mesmo modo como os Apóstolos, das mãos do
próprio Cristo.

Preparação dos Dons: no início da liturgia eucarística são levadas ao altar as oferendas que se
converterão do Corpo e Sangue de Cristo.

60
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II

CAPÍTULO XIV  – CERIMONIÁRIO DA CREDENCIA

1  – Funções e Atribuições
O cerimoniário da Credencia é tão importante quanto o cerimoniário principal. Ele também necessita
conhecer todo o rito da celebração, apresentar um amplo conhecimento de liturgia e ter uma
personalidade ativa diante dos desafios. Sua responsabilidade é supervisionar os trabalhos
relacionados com a credencia durante toda a celebração, como também antes e depois, zelando pela
a dignidade dos objetos litúrgicos. Além disto, ele auxilia diretamente o cerimoniário principal na
supervisão dos demais cerimoniários.

2  – Antes da Celebração
O Cerimoniário da credencia deve preparar, juntamente com o cerimoniário principal, o missal
romano, como também estudar e repassar o ritual em questão. Em caso de celebrações solenes em
ocasiões especiais, aconselha-se que o ritual também seja passado juntamente ao celebrante.

Além disso, o cerimoniário da credencia deve auxiliar os ministros da preparação dos objetos
litúrgicos. Deve também verificar com a equipe de celebração se haverá algo extra litúrgico, como
entrada de algum objeto, oração do dizimista, sorteio ou peças teatrais. Caso tenha, avisar o
cerimoniário principal. Por último, ele deve preparar os coroinhas.

3  – Durante a Celebração
Ritos Iniciais: Na procissão de entrada o cerimoniário da credencia deve substituir algum outro caso
necessite ou se posicionar na frente dos ministros e atrás dos coroinhas. Assim que o Cerimoniário
chegar a credencia e o celebrante a sua cadeira presidencial, deve-se enviar o Missal. O Celebrante
começa a missa realizando um sinal da cruz e saudando todos os presentes, ao final o Missal
retornará a credencia. Na oração de coleta o cerimoniário da credencia deve enviar novamente o
missal logo após o convite do celebrante a esta oração: “OREMOS”, que será devolvido após a
oração.
Liturgia da Palavra:  A primeira participação do cerimoniário da credencia nesta liturgia ocorre
quando há Evangeliário. Neste momento ele necessitará enviar dois coroinhas com as velas
 juntamente com o véu umeral que deverá ser entrega ao cerimoniários principal. Após a homilia,
segue-se a Profissão de Fé, enquanto ela é proclamada, o cerimoniário da credencia deve enviar uma
pasta contendo o folheto com a profissão e as preces, ou caso contrario, o missal com as marcações
77
CERIMONIÁRIOS JOÃO PAULO II

correspondes às orações citadas anteriormente. Além disso, está é uma ótima hora para enviar um
copo de água ao celebrante.

Liturgia Eucarística: No instante em que as ofertas começam a se aproximarem do altar, o


cerimoniário da credencia deve pedir para que os coroinhas auxiliem na acolhida delas. Na falta de
coroinhas o próprio cerimoniário da credencia deve suprir a necessidade. Ele deve também pedir aos
coroinhas que recolham do altar, durante a preparação das ofertas, a ambula vazia e a galheta já
utilizada.

Deve também preparar os coroinhas para a Jarra de Água, bacia e toalha para que o padre purifique
as mãos. Durante a oração eucarística, depois do Pai Nosso, ele deve preparar uma vela junto a um
coroinha para buscar o Santíssimo Sacramento no sacrário. Em um momento posterior, durante o
cordeiro, ele deve preparar as filas da comunhão. Por último, ele deve mandar o Missal Romano
novamente para a Oração Pós Comunhão.

Ritos Finais:  quando o celebrante retorna a sua cadeira e pode realizar uma benção simples ou a
benção solene. Neste último caso, o cerimoniário da credencia deve enviar o Missal, por tanto, antes
da celebração verifique se o sacerdote utilizará o missal para a benção final.

4  – Ritos Finais
O cerimoniário da credencia, mesmo que o padre já tenha se trocado, somente tira sua veste depois
de guardar todos os livros litúrgicos, a pasta do celebrante e auxiliado os ministros no que for
preciso.

Ao final de tudo isso, se dirige ao santíssimo e realiza mais um momento de oração, desta vez para
agradecer pelo seu desempenho na celebração, agradecendo pelos os bons momentos e retirando as
lições dos momentos de tribulação. Somente depois deste momento, se o padre já tiver se trocado,
ele retira sua veste e finaliza seu serviço.

 Atividade

Reflita: é possível ao cerimoniário da credencia assumir outra função além da dele, como por
exemplo, ser credencia e palavra, ou ser credencia e turibulo? Argumente.

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Coroinhas
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Responsabilidades do Coroinha

 Participe das reuniões, missas e demais compromissos assumidos.


 Seja pontual. Chegue a tempo para as reuniões e celebrações.
 Seja asseado. Esteja sempre limpo, cabelos penteados, calçados e roupas
bem arrumadas.
 Seja cuidadoso com as coisas da igreja e do altar. Trate os utensílios
litúrgicos com respeito, como objetos destinados ao culto divino.
 Seja humilde e preste atenção ao que lhe for ensinado pelas pessoas
encarregadas da sua formação.
 Durante os atos litúrgicos, evite conversas, risos ou brincadeiras.
 Seja educado com relação aos colegas e todas as pessoas da comunidade.
 Cultive o gosto pela oração e leia um trecho da bíblia cada dia.
 Dedique-se melhor ao estudo da liturgia, a fim de celebrar cada vez melhor.
 Observe o silêncio na igreja e na sacristia. E mantenha a concentração,
principalmente antes de algum ato litúrgico.

Antes de tudo lembre-se de que você é coroinha: é um cristão! Como tal, deve dar
bom exemplo de comportamento em todos os ambientes. De modo especial as
pessoas observarão o seu comportamento na igreja, casa de Deus, e na comunidade,
uma vez que esse é o local em que você exerce seu ministério na maior parte do
tempo.

Padroeiro

São Tarcísio

Viveu por volta do ano de 258 da era cristã, Tarcísio


era acólito, acompanhando o próprio Papa na
celebração Eucarística. Durante a terrível perseguição
de Valeriano, muitos cristãos foram presos e
condenados à morte. Nas tristes prisões, os cristãos
desejavam ardentemente poder fortalecer - se com
Cristo Eucarístico (chamado viático). Às vésperas de
numerosas execuções de mártires, o Papa Sixto II
não sabia como levar o Pão dos Fortes àquelas
heróicas testemunhas de Cristo que estavam na
cadeia.

Foi então que Tarcísio, com cerca de 12 anos de


idade, ofereceu-se dizendo-se pronto para essa
piedosa tarefa. Com relação ao perigo, Tarcísio
afirmou que se sentia forte, disposto antes a morrer
que a entregar as Sagradas Hóstias aos pagãos.

Comovido por essa coragem, entregou numa caixinha de prata as Hóstias que
deviam ser distribuídas como viático aos próximos mártires. Tarcísio passando pela
Via Apia, a grande estrada ao lado da qual se encontram as catacumbas, alguns
rapazes notaram sua estranha compostura e começaram a fazer perguntas do que
levava, já suspeitando de algum segredo dos cristãos.

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Ele, porém, julgando ser coisa indigna de entregar, negou-se terminantemente a
fazê-lo. Foi então por eles torturado, batido e apedrejado. Após sua morte,
revistaram-lhe o corpo e a caixinha, e nada foi achado do Sacramento de Cristo.

Seu corpo foi recolhido por um soldado ocultamente cristão de nome Quadrado, que
o levou ás catacumbas, onde recebeu honorífica sepultura.

Conservam-se ainda nas catacumbas de São Calixto inscrições e restos arqueológicos


que atestam à veneração que Tarcisio granjeou na Igreja Romana.

Tarcisio foi declarado padroeiro dos Coroinhas, porque servem ao Altar ao Presbítero,
e como exemplo de São Tarcisio, guarda a Sagrada Eucaristia com sua própria vida.

Oração de São Tarcísio

Ó glorioso São Tarcísio, que agora no céu estais gozando o prêmio do vosso amor
verdadeiro a Deus, de fidelidade e proteção constante à Santa Eucaristia. Abençoai
nossas famílias e os devotos, que buscam em ti o amor e a coragem de lutar por
Jesus Cristo. Quero, neste dia, seguir sua bravura, sentido em meu coração a Santa
Eucaristia, seguindo a Jesus Cristo, amando e respeitando o serviço de sua Igreja, o
Magistério de nossa fé. Livre-me da maldade e de tudo o que pode me separar de
Deus, do próximo e da salvação eterna. Amém.

Vestes e Paramentos

Camisa Clergyman: Camisa usada por sacerdotes com gola


especial.

Túnica ou Alva: Vestimenta, quase sempre de cor branca, que


veste o sacerdote e os coroinhas, recobrindo todo o seu corpo.

Amito: Pano que o ministro coloca ao redor do pescoço antes


de outras vestes litúrgicas (pouco usado).

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Cíngulo: Cordão posto à cintura para prender a alva.

Sobrepeliz: Veste branca usada sobre a túnica por coroinhas.

Estola: Usada por cima da alva ou túnica, é uma tira comprida de pano. É o
símbolo do poder sacerdotal, e a cor varia de acordo com o tempo litúrgico.
Além de ser usada na missa, também o é na administração dos sacramentos e
nos sacramentais.

Estola Diaconal: Semelhante à estola sacerdotal, mas na transversal.

Casula: É o traje usado pelo sacerdote durante as ações sagradas, usadas


geralmente nas Missas, Domingos, solenidades e festas. É usada sobre a
túnica e a estola.

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Dalmática: Veste própria do diácono, que a usa sobre a alva e a estola.


Também o Bispo a o usa, debaixo da casula, em ocasiões especiais.

Batina: Utilizada pelos sacerdotes.

Capa Pluvial: Capa comprida usada pelo sacerdote, e também pelo


diácono, para bênção, procissões eucarísticas e aspersão dos fiéis com
água benta.

Véu Umeral: Chama-se também véu de ombros. Manto retangular


usado pelo sacerdote sobre os ombros, ao dar a bênção com o
Santíssimo ou ao transportar o ostensório com o Santíssimo
Sacramento.

Mitra: Chapéu usado pelo bispo, ao coroinha que fica encarregado de


segurá-lo durante a celebração se dá o nome de mitrífero.

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Solidéu: Acessório que o bispo usa embaixo da mitra, na


celebração geralmente o bispo usa o solidéu em algumas
partes que ele usa a mitra sobre ele.

Báculo: Cajado que o bispo utiliza para as celebrações. Simboliza


que o bispo é o pastor que guia suas ovelhas. Ao coroinha que fica
responsável de segurá-lo, dá-se o nome de baculífero.

Anel Episcopal: Simboliza a união do bispo com os fiéis de sua diocese


e, de maneira mais abrangente, a união do bispo com toda sua Igreja.

Cruz peitoral: cruz que os bispos levam sobre o peito.

Livros Litúrgicos

Missal Romano: Livro que contém o rito da missa.

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Lecionário: Livro que contém as leituras para a celebração. São


três:
- Lecionário Dominical: Contém as leituras dos domingos e de
algumas solenidades e festas.
- Lecionário Semanal: Contém as leituras dos dias de semana. A
primeira leitura e o salmo responsorial estão classificados por ano
par e ímpar. O evangelho é sempre o mesmo para os dois anos.
- Lecionário Santoral: Contém as leituras para as celebrações dos
santos. Nele também constam as leituras para uso na
administração de sacramentos e para diversas circunstâncias.

Evangeliário: É o livro que contém o texto do evangelho para as


celebrações dominicais e para as grandes solenidades.

Rituais: Contém diversos ritos. (Batismo, Confirmação, bênçãos,


exorcismos, matrimônio, dedicação de uma igreja e altar, entre
outros.)

Objetos Litúrgicos

Cálice: Objeto onde é colocado o vinho, durante a celebração na hora da


consagração esse vinho se torna o Sangue de Cristo. Quando for manejá-lo
tenha cuidado e o segure com as duas mãos, uma na sua base e outra sobre
ele. Para não confundir o cálice com a âmbula repare que ele não tem tampa.

Âmbula ou Cibório: Objeto onde são guardadas as partículas da comunhão


(hóstias), que na hora da consagração se tornam o Corpo de Cristo, cuidado ao
manejá-las porque geralmente carregamos mais de uma, então a segure firme.
Repare que a âmbula (ou cibório) tem tampa.

Galhetas: São duas pequenas “garrafinhas” que podem ser tanto de vidro ou
de louça. Nelas ficam a água e o vinho (que mais tarde é consagrado como o
Sangue de Cristo) segure-as com cuidado para evitar acidentes. A galheta
com água é usada novamente após a comunhão na purificação do cálice.

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Turíbulo: É um compartimento onde o incenso é queimado. Seu manejo requer


atenção, pois ao se balançar numa igreja temos que tomar o cuidado para não
acertar os outros. São usadas quatro vezes numa cerimônia normal: Entrada,
Evangelho, Ofertório e Consagração. Também pode ser usado em outras partes
dependendo do tipo da celebração. O coroinha encarregado do turíbulo é
chamado de turiferário.

Naveta: Pequeno compartimento onde é guardado o incenso que é usado no


Turíbulo vem acompanhado de uma pequena “colherinha” que o celebrante usa
para colocar as pedras de incenso dentro do Turíbulo. O coroinha encarregado
da naveta é chamado de naveteiro.

Incenso: Resina de aroma suave. Produz uma fumaça que sobe aos céus,
simbolizando as nossas preces e orações a Deus.

Sineta ou Carrilhão: É usada para chamar a atenção da assembléia na parte


mais importante da missa, a Consagração.

Crucifixo: Geralmente é usado em missas campais (fora da igreja) onde não se


tem um pregado a parede. Ele deve ficar sobre o altar e com a face de Jesus
voltada para o Padre e de costas para o resto da assembléia.

Cruz Processional: Utilizada na entrada da missa e em procissões. O coroinha


que a leva é chamado cruciferário.

Castiçal: Local onde a vela fica durante a celebração, existem vários modelos de
diferentes tipos e tamanhos. Algumas vezes é solicitado aos coroinhas segurarem
o castiçal ao lado da mesa da palavra durante a proclamação do Evangelho.

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Ostensório: É usado em situações onde o Santíssimo é exposto ao povo, para


manejá-lo é necessário muita atenção com suas pontas e para não deixá-lo cair
pois é um material muito frágil e geralmente tem uma tampa de vidro no centro,
que com uma queda pode ser quebrar.

Círio Pascal: Vela grande, que é benzida solenemente na Vigília Pascal o Sábado
Santo e que permanece nas celebrações até o Domingo de Pentecostes. Acende-se
também nas celebrações do Batismo.

Sacrário: Local onde ficam armazenadas as hóstias consagradas, geralmente


fica uma luz vermelha ao seu lado indicando a presença do corpo de Cristo.
Quando entramos na Igreja e vemos essa luz acesa temos que ter o maior
respeito pois estamos dentro da casa de Deus e Jesus está conosco.

Patena: Pequeno prato de metal onde fica a hóstia que o padre eleva na
consagração.

Pala: Pequeno pedaço de plástico ou papelão que é usado para cobrir o


cálice para protegê-lo.

Sanguinho ou Sanguíneo: Pano de linho que é usado para fazer a


purificação do cálice, das âmbulas e da bem como os dedos e os
lábios após comungar.

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Manustérgio: Pequena toalha que é usada pelo sacerdote para


enxugar as mãos.

Corporal: Pano branco de linho, que, estendido sobre o altar,


recebe sobre si a patena com a hóstia grande, o cálice com o vinho
e as âmbulas com as hóstias pequenas. É também sobre ele que se
coloca o ostensório e a teca.

Teca: Pequeno compartimento usado pelos ministros da comunhão para


levar o Corpo de Cristo aos doentes da comunidade.

Bolsa de Viático: Bolsa, de tamanho pequeno, quase sempre de


pano, em que é colocada a teca em que são levadas as Hóstias
consagradas aos doentes e idosos.

Caldeira ou Caldeirinha: Local onde fica a água benta que o padre


asperge sobre a comunidade ou algum objeto que vai ser benzido.

Asperges: Usado junto com a caldeirinha para aspergir a água


benta sobre o povo ou algum objeto. Tem diversos tamanhos e
modelos.

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Lavado: Composto por uma jarra e uma bacia, é onde o padre lava sua mão
durante a celebração.

Lanterna Processional ou Tocha: Utilizada na entrada da missa em procissões.


O acólito que leva a tocha é o ceroferário.

Espaço Celebrativo

Altar: Mesa fixa, podendo também ser móvel, destinada à


celebração eucarística. É o espaço mais importante da Igreja.
Lugar onde se renova o sacrifício redentor de Cristo.

Ambão: Chama-se também Mesa da Palavra. É a estante de onde se


proclama a palavra de Deus. Não deve ser confundida com a estante
do comentador e do animador do canto. Esta não deve ter o mesmo
destaque do ambão.

Credência: Pequena mesa onde se colocam os objetos


litúrgicos, que serão utilizados na celebração. Geralmente, fica
próxima do altar.

Batistério: Lugar reservado para a celebração do batismo. Em


substituição ao verdadeiro batistério, usa-se a pia batismal.

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Nave da Igreja: Espaço do templo reservado aos fiéis.

Púlpito: Lugar nas igrejas antigas de onde o presidente fazia a


pregação. Hoje, praticamente não é mais usado.

Presbitério: espaço ao redor do altar, geralmente um pouco


mais elevado, onde se realizam os principais ritos sagrados.

Pia Batismal: lugar reservado para a celebração do batismo.

Sacristia: sala anexa à igreja onde se guardam as vestes dos


ministros e os objetos destinados às celebrações; é também o lugar
onde os ministros se paramentam.

“Para mais dignamente exercer as suas funções, deve o acólito participar na


sagrada Eucaristia cada dia com mais fervor e piedade, alimentar-se dela e
adquirir a respeito dela um conhecimento cada vez mais elevado. Empenhe-se em
penetrar o sentido íntimo e espiritual das acções que realiza, de modo que todos os
dias se ofereça inteiramente a Deus e se entregue com sincero amor ao Corpo
místico de Cristo, quer dizer, ao povo de Deus, cuidando principalmente dos
fracos e dos enfermos.” (29, Caeremoniale Episcoporum)

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