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Sumário

Conceitos Gerais .................................................................................................................... 065


Equivalências de Capitais ..................................................................................................... 067
Sistema de Amortização ........................................................................................................ 071
Análise Combinatória ............................................................................................................. 077
Sistema de Medidas ............................................................................................................... 084
Noções de Conjuntos ............................................................................................................. 087
Funções .................................................................................................................................. 091
Matrizes ................................................................................................................................. 102
Determinantes ..................................................................................................................... 107
Sistemas Lineares ................................................................................................................... 111
Progressões Aritméticas ........................................................................................................ 114
Progressões Geométricas ...................................................................................................... 117
Lógica Proporcional ................................................................................................................ 121
Raciocínio Lógico (teoria) .................................................................................................... 121

*ATENÇÃO!
Como atualização pós-edital, disponibilizamos o presente material
para complementar a apostila anteriormente disponibilizada.
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Valor do dinheiro no tempo


O conceito do valor do dinheiro no tempo surge da relação entre juro e tempo, porque o
dinheiro pode ser remunerado por certa taxa de juros num investimento, por um período
de tempo, sendo importante o reconhecimento de que uma unidade monetária recebida
no futuro não tem o mesmo valor que uma unidade monetária disponível no presente.

Sobre o valor do dinheiro no tempo, três aspectos importantes devem ser considerados:
- O dinheiro disponível hoje pode ser investido, proporcionando rendimentos futuros
- O poder de compra do dinheiro pode mudar em função da inflação. A rentabilidade de
uma aplicação financeira pode ser inferior à inflação do período.
- Os rendimentos, em algumas aplicações, não são garantidos, ou seja, são incertos,
como aplicação em fundos de ações.

Capital
O capital (valor presente ou principal) é o valor monetário presente a ser aplicado ou
tomado por empréstimo.

Juros
Juro é a remuneração do capital emprestado. Representa os recebimentos auferidos
por quem aplica ou a despesa de quem toma emprestado recursos financeiros.
Taxa de juros
É a relação entre os juros gerados num certo período e o capital inicial investido.

Capitalização
A capitalização diz respeito à frequência e forma com que os juros são incorporados ao
capital.

Regimes de capitalização
Regime de capitalização é a forma como se verifica o crescimento do capital, este pode
ser pelo regime de capitalização simples ou composta.
No regime de capitalização simples os juros são calculados utilizando como base o
capital inicial. Já no regime de capitalização composta as taxas de juros são aplicadas
sobre o capital acumulado dos juros, ou seja, são aumentos sucessivos.

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Fluxo de caixa
Fluxo de caixa é uma ferramenta que projeta para períodos futuros todas as entradas e
saídas de recursos financeiros, indicando o saldo para o período projetado.

Diagrama de fluxo de caixa


Um diagrama de fluxo de caixa é a representação gráfica de recebimentos e/ou
pagamentos ao longo do tempo, de um empréstimo, uma aplicação financeira.

Exemplos de representação de um fluxo de caixa:


A) Tabela, onde o sinal negativo diferencia saídas e entradas.
Considere o seguinte fluxo de caixa cuja taxa interna de retorno é igual a 10% ao ano:
Fluxo de caixa
Ano
R$
0 − 25.000,00
1 0,00
2 R$ 14.520,00
3 17.303,00

B) Gráfico com setas, onde setas para cima representam as entradas (ou
recebimentos) e as setas para baixo representam as saídas (ou pagamentos).
A representação gráfica abaixo corresponde ao fluxo de caixa de um projeto de
investimento com a escala horizontal em anos e taxa interna de retorno igual a 10% ao
ano:
R$ 2.200,00 R$ 3.630,00 R$ 6.655,00

1 2 3 anos

R$ 10.000,00

Equivalência Financeira
Dois ou mais fluxos de caixa (capitais) são ditos equivalentes a uma determinada taxa
se seus valores presentes, em uma determinada data forem iguais.

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A equivalência de capitais é bastante utilizada na renegociação de empréstimos


ou financiamentos, em particular, na substituição de uma série de pagamentos
por outra que seja equivalente à anterior.
O conceito de equivalência de capitais, em geral, é aplicável em regime de juros
compostos, usando o cálculo de valor atual líquido (VAL) e da taxa interna de retorno
(TIR). Mas também existem problemas de equivalência de capitais em regime de juros
simples.

Capitais equivalentes
Dois ou mais fluxos de caixa (capitais) são ditos equivalentes a uma determinada taxa
se seus valores presentes, em uma determinada data forem iguais.
O conceito de equivalência de capitais, em geral, é aplicável em regime de juros
compostos, usando o cálculo de valor atual líquido (VAL) e taxa interna de retorno (TIR).
Mas também existem problemas de equivalência de capitais em regime de juros
simples, como já resolvemos anteriormente.

Equivalência Simples
Substituir um pagamento à vista por um a prazo, usando juros simples, é um problema
de equivalência de capitais.

(FCC) Uma geladeira está sendo vendida nas seguintes condições:


− Preço à vista = R$ 1.900,00;
− Condições a prazo = entrada de R$ 500,00 e pagamento de uma parcela de
R$ 1.484,00 após 60 dias da data da compra.
A taxa de juros simples mensal cobrada na venda a prazo é de
(A) 1,06% a.m.
(B) 2,96% a.m.
(C) 0,53% a.m.
(D) 3,00% a.m.
(E) 6,00% a.m.

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Equivalência Composta
Na aplicação prática, juros compostos são muito mais frequentes do que juros simples,
assim a equivalência de capitais pode ser usada na renegociação de empréstimos ou
financiamentos, em particular, na substituição de uma série de pagamentos por outra
que seja equivalente à anterior.

Valor Atual de um Fluxo de Caixa


O valor atual de um fluxo de caixa, na data zero, a uma determinada taxa de juros, é a
soma dos valores atuais de cada um dos termos do fluxo de caixa.
C1 C2 C3 Cn
Valor atual = C0 + + + + ... + .
(1+ i)1
(1 + i) 2
(1 + i) 3
(1+ i)n

Vamos compreender a fórmula:


Lembra das orientações iniciais de porcentagem? Multiplicar para capitalizar e dividir
para descapitalizar.
 1,04

220 228,80

1,04
Multiplicamos por 1,04 para obter o valor com acréscimo de 4% e, portanto, dividimos
por 1,04 para voltar ao valor inicial.

É este raciocínio usado para levar todos os valores para uma mesma data. Multiplicar
para capitalizar e dividir para descapitalizar.
Como juros compostos são aumentos sucessivos, para mais de um aumento usamos
potências.

1. Observe fluxo de caixa abaixo, com taxa de 10% ao ano, juros compostos:
R$ 2.200,00 R$ 3.630,00 R$ 6.655,00

1 2 3 anos

R$ 10.000,00

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Levando todos os valores para a data zero:

R$ 2.200,00 R$ 3.630,00 R$ 6.655,00

1 2 3 anos

R$ 10.000,00

R$ 2.200,00 que está na data 1, precisa descapitalizar 1 período, então dividimos por
1,1.
2.200
= 2.000
1,1

R$ 3.630,00 que está na data 2, precisa descapitalizar 2 períodos, então dividimos por
(1,1)2.
3.630 3.630
= = 3.000
1,12 1,21

R$ 6.655,00 que está na data 3, precisa descapitalizar 3 períodos, então dividimos por
(1,1)3.
6.655 6.655
= = 5.000
1,13 1,331

Veja que a soma das entradas (valor atual das receitas) é igual ao valor inicial (valor
atual das despesas).
VAR = 2.000 + 3.000 + 5.000 = 10.000

Neste exemplo, o valor atual líquido (VAL) é igual a zero.

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2. (FUNDATEC) Um aparelho está à venda por R$ 1.889,00 à vista, ou em duas


prestações iguais, sendo a primeira dada como entrada e a segunda com
vencimento em 90 dias. Se a loja utilizar a taxa de juros compostos de 4% ao mês,
então o valor de cada prestação será de
Dado que (1,04)-3 = 0,889
(A) R$ 944,50
(B) R$ 1.000,00
(C) R$ 1.057,84
(D) R$ 1.062,47
(E) R$ 1.100,00

COMENTÁRIO:

x x

1.889,00

Como, nesta prova, as tabelas financeiras foram fornecidas, levar para a data zero é
uma solução simples:
Na data zero:
x
1889 = x +
(1,04)3
1889 = x + x.(1,04)-3
1889 = x + x. 0,889
1889 = 1,889.x
x = 1.000,00

Sem tabela, ou para facilitar as operações, levar para a data 3 é outra sugestão de
solução:
Na data 3:
1889  (1,04)3 = x.(1,04)3 + x
1889  1,1249 = x.1,1249 + x
2124,9361 = 2,1249.x
x = 1.000,00
ALTERNATIVA B

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Amortização: é um processo de extinção de uma dívida por meio de pagamentos


periódicos.
Cada termo da renda (prestação) contém duas parcelas:
• Juros: calculados sempre sobre o saldo devedor no início do período;
• Amortização: é a parcela da prestação que efetivamente amortiza o empréstimo,
ou seja, valor da prestação menos os juros.
PRESTAÇÃO = JUROS + AMORTIZAÇÃO

Observação: Somente o valor da amortização é descontado do saldo devedor.

Sistema Francês (Tabela Price)


Nesse sistema, o empréstimo é amortizado por uma série de pagamentos iguais.

Exemplos:
1. Um financiamento de R$ 4.213,00 é amortizado em 3 prestações anuais iguais
a R$ 2.000,00, à taxa de 20% ao ano, pelo Sistema Francês. Fazer a planilha do
financiamento.
- Os juros são calculados sempre sobre o saldo devedor.
- A prestação é composta por juros e amortização. Assim, sabendo o valor da prestação
(fixa) e dos juros, calculamos a cota de amortização.
- Só é descontado do saldo o valor correspondente à amortização.

J1 = 20% de 4.213 = 842,60


A1 = 2.000 – 842,60 = 1.157,40
Saldo após pagar a 1ª prestação:
4.213,00 – 1.157,40 = 3.055,60

J2 = 20% de 3.055,60 = 611,12


A2 = 2.000 – 611,12 = 1.388,88
Saldo após pagar a 2ª prestação:
3.055,60 – 1.388,88 = 1.666,72

J3 = 20% de 1.666,72 = 333,34


A2 = 2.000 – 333,34 = 1.666,66

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Saldo após pagar a 3ª prestação:


1.666,72 – 1.666,66  0 (não foi exatamente zero em função doa arredondamentos dos
cálculos)

t Jt R At Ct
0 ____ ____ ____ 4.213,00
1 842,60 2.000,00 1.157,40 3.055,60
2 611,12 2.000,00 1.388,88 1.666,72
3 333,34 2.000,00 1.666,67 ____

2. (CESPE) Um empréstimo de R$ 20.000,00, pelo sistema Price, será amortizado


em 4 prestações mensais, consecutivas e iguais, de R$ 5.509,80; a primeira será
paga um mês após a tomada do empréstimo. Nessa situação, se a taxa de juros
compostos cobrados na operação for de 48% ao ano, então, após o pagamento
da segunda prestação, o saldo devedor será superior a R$ 10.000,00.
CERTO OU ERRADO?

COMENTÁRIO:
t Prestação Juros Amortização Saldo
0 ---- ---- ---- R$ 20.000,00
1 R$ 5.509,80
2 R$ 5.509,80

i = 48% ao ano = 4% ao mês (as prestações são mensais)


J1 = 4% de 20.000 = 800
J2 = 4% de 15.290,20 = 611,61

t Prestação Juros Amortização Saldo


0 ---- ---- ---- R$ 20.000,00
1 R$ 5.509,80 R$ 800,00 R$ 4.709,80 R$ 15.290,20
2 R$ 5.509,80 R$ 611,61 R$ 4.898,19 R$ 10.392,01

Após o pagamento da segunda parcela, o valor da dívida é superior a R$ 10.392,01,


portanto superior a R$ 10.000,00.
ITEM CERTO

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Sistema de Amortização Constante (SAC)


Nesse sistema, a quota de amortização é mantida constante em todas as prestações.
Como consequência, as prestações são decrescentes, já que a parcela de juros
decresce em função do saldo devedor.
Ou seja: A1 = A2 = A3 = ... = An = A (Constante)
C0
A=
n

Exemplo:
(CESGRANRIO) Um empréstimo de R$ 300,00 será pago em 6 prestações mensais,
sendo a primeira delas paga 30 dias após o empréstimo, com juros de 4% ao mês
sobre o saldo devedor, pelo Sistema de Amortização Constante (SAC). O valor,
em reais, da quarta prestação será
(A) 50,00
(B) 52,00
(C) 54,00
(D) 56,00
(E) 58,00

C
A=
n
300
A= → A = R$ 50,00
6

J1 = 4% de 300 = 12,00
R1 = A1 + J1
R1 = 50 + 12 → R1 = 62,00

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Observação: As prestações (Rt) e os juros (Jt) são progressões aritméticas (PA)


decrescentes de razão igual a − A.i, onde A é o valor da amortização e i é a taxa de
juros.
Neste exemplo, A = 50 e i = 4%, então temos:
A.i = 50  4% = 2
Os juros e, consequentemente, as prestações diminuem R$ 2,00 a cada pagamento.

2. (VUNESP) De um plano de amortização em que foi considerado o Sistema de


Amortização Constante (SAC), obtém-se que o valor da amortização incluído em cada
prestação é igual a R$ 2.000,00. Este plano corresponde à liquidação de uma dívida em
30 prestações mensais e consecutivas, à taxa de 2% ao mês, vencendo a primeira
prestação 1 mês após a data da contração da dívida.
O valor da 10ª prestação é igual a
(A) R$ 2.880,00
(B) R$ 2.760,00
(C) R$ 2.800,00
(D) R$ 2.920,00
(E) R$ 2.840,00

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Exemplos:
1. (FGV – Banestes 2018) Um financiamento no valor de R$ 8.000,00 foi contratado e
deverá ser quitado em 5 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira delas
um mês após a data da contratação do financiamento. Foi adotado o Sistema de
Amortizações Constantes (SAC) a uma taxa de juros efetiva de 4,5% ao mês.
O valor da 2ª prestação será:
(A) R$ 1.960,00;
(B) R$ 1.888,00;
(C) R$ 1.816,00;
(D) R$ 1.744,00;
(E) R$ 1.672,00.

2. (VUNESP) Um banco faz um empréstimo de R$ 60.000,00 a uma empresa com prazo


de 5 anos, e taxa de juros de 2% ao mês pelo sistema SAC. Então, o valor da vigésima
prestação mensal é de, aproximadamente:
(A) R$ 1.940,00.
(B) R$ 1.200,00.
(C) R$ 2.200,00.
(D) R$ 1.820,00.
(E) R$ 1.730,00.

3. (VUNESP) Um plano de amortização corresponde a um empréstimo no valor de


R$ 40.000,00 para ser liquidado por meio de 96 prestações mensais, iguais e
consecutivas, vencendo a primeira ao final do 1º mês. Considerou-se o sistema francês
(tabela Price) de amortização, à taxa de juros compostos de 1% ao mês, obtendo-se o
valor de R$ 650,00 para cada prestação. Conforme essas informações, o saldo devedor
da dívida, imediatamente após o pagamento da 2ª prestação, é de
(A) R$ 39.295,50
(B) R$ 39.497,50
(C) R$ 39.209,00
(D) R$ 39.202,50
(E) R$ 39.500,00

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4. (FGV – BANESTES 2018) Um financiamento no valor de R$ 18.000,00 foi contratado


e deverá ser quitado em 20 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira
delas um mês após a data da contratação do financiamento. Foi adotado o Sistema de
Amortizações Constantes (SAC) a uma taxa de juros efetiva de 3,0% ao mês.
A diferença entre os valores de duas prestações consecutivas quaisquer é sempre igual
a:
(A) R$ 30,00;
(B) R$ 28,00;
(C) R$ 27,50;
(D) R$ 27,00;
(E) R$ 25,50.

5. (FCC) Uma dívida no valor de R$ 20.000,00 vai ser paga em 30 prestações mensais,
iguais e consecutivas, vencendo a primeira prestação 1 mês após a data de formação
da dívida. Utilizou-se o sistema de amortização francês com uma taxa de 2% ao mês.
Pelo quadro de amortização, obtém-se que o saldo devedor imediatamente após o
pagamento da primeira prestação é de R$ 19.507,00.
O valor da cota de amortização incluído no valor da segunda prestação é de
(A) R$ 502,86
(B) R$ 512,72
(C) R$ 522,58
(D) R$ 532,44
(E) R$ 542,30

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Fatorial
Seja n um número natural, chama-se de fatorial de n e representamos por n! o produto
de todos os números naturais de n a 1. Isto é, n! = n.(n − 1).(n − 2). ... .2.1
0! = 1
1! = 1
2! = 2.1 = 2
3! = 3. 2.1 = 6
4! = 4. 3. 2.1 = 24

Princípio Aditivo
Se uma decisão A pode ser tomada de x maneiras, uma decisão B pode ser tomada de
y maneiras e as decisões são independentes, então o número de maneiras de se
tomarem as decisões A ou B é x + y.

1. Ana foi ao mercado para escolher entre um tipo de doce ou tipo de massa salgada.
Sabendo que havia 17 produtos doces e 20 produtos de massa salgada, o número de
modos diferentes que ela poderia escolher esses produtos é:
(A) 340.
(B) 240.
(C) 40.
(D) 37.

2. Carlotta decidiu comprar uma unidade de vinho para seu marido. Na loja, ela podia
escolher entre 8 vinhos brancos distintos e 19 vinhos tintos diferentes. Com base nessa
situação, o número de modos que ela pode escolher um desses vinhos é:
(A) 152.
(B) 120.
(C) 96.
(D) 54.
(E) 27.

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Princípio Fundamental da Contagem ou Princípio Multiplicativo

Se um acontecimento é composto de duas etapas sucessivas, independentes uma da


outra, e a primeira etapa pode ocorrer de m maneiras, a segunda etapa de n
maneiras, então o número de possibilidades de ocorrência do acontecimento é m  n.

1. Cláudia tem 3 camisetas diferentes e 2 calças diferentes. De quantas maneiras


distintas Cláudia pode escolher uma calça e uma camiseta?

2. Uma padaria oferece 4 sabores de sucos e 3 opções de sanduíches. De quantas


formas diferentes uma pessoa pode escolher um suco e um sanduíche?

3. De quantas maneiras distintas 3 pessoas podem ocupar 3 poltronas no cinema?

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4. De quantas maneiras distintas 4 pessoas podem ocupar 4 poltronas no cinema?

5. Com as letras A, E, F, M, P quantas senhas de 3 letras podem ser formadas?

6. Com as letras A, E, F, M, P quantas senhas de 3 letras distintas podem ser formadas?

7. Com os algarismos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 quantos números de 3 algarismos podem ser


formados?

8. Com os algarismos 3, 4, 5, 7, 8 e 9 quantos números de 3 algarismos distintos podem


ser formados?

9. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra CURSO?

10. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra CURSO, em que
as letras R e S ficam juntas, nessa ordem?

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11. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra CURSO, em que
as letras R e S ficam juntas?

12. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra ESTUDAR, em
que as vogais ficam juntas?

Arranjos Simples
Chamamos de arranjos simples de n elementos distintos tomados p a p, a todos os
agrupamentos que podem ser formados de modo que cada agrupamento difira de um
outro qualquer através da ORDEM em que os elementos são mencionados ou através
da NATUREZA de, pelo menos, um de seus elementos.

n!
A n,p = ,np
(n − p)!

1. Uma empresa possui 12 funcionários administrativos, entre os quais serão escolhidos


três, para os cargos de diretor, vice-diretor e tesoureiro. De quantas maneiras pode ser
feita a escolha?

2. Usando as letras A, B, C, D, E, F, G quantas senhas de 3 letras distintas podem ser


formadas?

3. Com os algarismos 1, 3, 7, 8 e 9, quantos números de dois algarismos distintos é


possível formar?

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4. Com os algarismos 1, 3, 7, 8 e 9, quantos números de três algarismos distintos é


possível formar?

Permutação Simples
Chamamos de permutação simples de n elementos distintos a todos os agrupamentos
que podem ser formados, com esses n elementos, de modo que cada agrupamento
difira de um outro qualquer, exclusivamente, através da ORDEM em que os elementos
são mencionados.

Pn = n!

ANAGRAMA é qualquer disposição das letras de uma palavra independentemente se


as palavras, assim obtidas, tenham ou não significado.

1. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra BANRISUL?

2. Quantos anagramas da palavra BANRISUL começam por vogal?

Permutação com Repetição


Um conjunto foi escrito com n elementos. Um dos elementos foi repetido  vezes, outro
elemento foi repetido  vezes e assim por diante, até um elemento repetido  vezes.
O número de permutações que se pode obter com os elementos é:
n!
Pn (,,...,  ) =
!.!... !

Traduzindo:

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1. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra TARIFA?

2. Quantos anagramas podem ser formados com as letras da palavra APROVADO?

Combinação Simples
Chamamos de combinação simples de n elementos distintos tomados p a p, a todos os
agrupamentos que podem ser formados de modo que cada agrupamento difira de um
outro qualquer, exclusivamente, através da NATUREZA de, pelo menos, um de seus
elementos.

n!
Cn,p =
p! (n − p)!

Exemplos:
1. (OBJETIVA) Pedro vai viajar e quer levar 3 camisas. Sabendo-se que ele possui 7
camisas para escolher, ao todo, de quantos modos distintos Pedro pode fazer essa
escolha?
(A) 105
(B) 70
(C) 90
(D) 35
(E) 210

2. (OBJETIVA) Durante uma convenção, foram disponibilizados 5 estandes para a


apresentação dos produtos de certas empresas. Sabendo-se que 8 empresas se
inscreveram para fazer essa apresentação, mas que apenas 5 serão escolhidas, de
quantos modos distintos pode ser feita a escolha das empresas que irão se apresentar?
(A) 6.720
(B) 120
(C) 56
(D) 52
(E) 200

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3. Uma pizzaria oferece 12 diferentes sabores de pizza a seus clientes. De quantas


maneiras diferentes uma pessoa pode escolher 3 destes sabores?
(A) 1.320
(B) 660
(C) 440
(D) 220
(E) 180

4. (CESPE) O setor de almoxarifado de uma loja conta com 6 funcionários, e o setor de


conferencistas com outros 5 funcionários. Uma tarefa tem que ser executada por um
grupo de 3 funcionários do almoxarifado e, em seguida, tem que ser conferida por um
grupo de 2 conferencistas. O total de possibilidades diferentes de agrupamentos dos 5
funcionários que devem executar e conferir essa tarefa é igual a
(A) 120.
(B) 180.
(C) 200.
(D) 150.
(E) 240.

5. (LA SALLE) Em uma empresa, um funcionário precisa coletar 4 assinaturas de


diferentes pessoas para obter a aprovação de um documento. Existem apenas 6
pessoas que estão de acordo e podem assinar tal documentação, dentre as quais estão
Ana e Pedro, que não podem ambas assinar o mesmo documento. De quantas maneiras
diferentes é possível o funcionário obter a aprovação do referido documento?
(A) 6.
(B) 9.
(C) 12.
(D) 15.
(E) 18.

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Medidas de Comprimento
Transformação de Unidades

QUILÔMETRO (km) Para mudar de uma unidade para outra,


HECTÔMETRO (hm) deslocaremos a vírgula para a direita (quando for
Múltiplos
DECÂMETRO (dam) de uma unidade superior para inferior) e para a
esquerda (quando for de uma unidade inferior
para superior).

Unidade fundamental: METRO (m)

km hm dam m dm cm mm
DECÍMETRO (dm)
Submúltiplos CENTÍMETRO (cm)
Para transformar hm em m (duas posições à
MILÍMETRO (mm)
direita) devemos deslocar a vírgula duas
unidades para a direita. Portanto, 16,584hm =
1.658,4m

Medidas de Massa
Transformação de Unidades
QUILOGRAMA (kg)
Para transformar de uma unidade para outra,
Múltiplos HECTOGRAMA (hg)
deslocaremos a vírgula uma casa para esquerda,
DECAGRAMA (dag)
quando desejarmos em unidade superior, ou
para a direita, quando se deseja em unidade
inferior.
Unidade fundamental: GRAMA (g)
kg hg dag g dg cg mg

DECIGRAMA (dg)
Submúltiplos CENTIGRAMA (cg)
MILÍGRAMA (mg) Para transformar kg em dag (duas posições à
direita) devemos deslocar a vírgula duas
unidades para a direita. Ou seja: 4,627kg =
462,7dag

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Medidas de Capacidade
QUILOLITRO (kl) Transformação de Unidades
Múltiplos HECTOLITRO (hl)
Para transformar de uma unidade para outra,
DECALITRO (dal)
deslocaremos a vírgula uma casa para esquerda,
quando desejarmos em unidade superior, ou
para a direita, quando se deseja em unidade
Unidade fundamental: LITRO (l) inferior.

kl hl dal l dl cl ml
DECILITRO (dl)
Submúltiplos CENTILITRO (cl)
Para transformar l para ml (três posições à
MILILITRO (ml)
direita) devemos deslocar a vírgula três casa
para a direita, ou seja, 3,19l = 3.190ml.

Medidas de Superfície
Transformação de Unidades
QUILÔMETRO QUADRADO (km2)
Múltiplos HECTÔMETRO QUADRADO (hm2) Para mudar de uma unidade para
DECÂMETRO QUADRADO (dam ) 2 outra, deslocaremos a vírgula duas
para casas para a esquerda ou para a
direita, conforme se queira uma
unidade superior ou inferior.
Unidade fundamental:

METRO QUADRADO (m2)

DECÍMETRO QUADRADO (dm 2)


km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm2 mm2
Submúltiplos CENTÍMETRO QUADRADO (cm2)
MILÍMETRO QUADRADO (mm 2)

Para transformar m 2 em mm2 (três


posições à direita) devemos deslocara
a vírgula seis casas para a direita ou
seja,

2,36m2 = 2.360.000mm2

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Medidas de Volume
QUILÔMETRO CÚBICO (km3) Transformação de Unidades

Múltiplos HECTÔMETRO CÚBICO (hm3)


Para mudar de uma unidade para
DECÂMETRO CÚBICO (dam3) outra, deslocaremos a vírgula três para
casas para a esquerda ou para a
direita, conforme se queira uma
unidade superior ou inferior.
Unidade fundamental: METRO CÚBICO (m3)

DECÍMETRO CÚBICO (dm3) km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3


CENTÍMETRO CÚBICO (cm3)
Submúltiplos MILÍMETRO CÚBICO (mm3)
Para transformar m 3 em dm3 (uma
posição à direita) devemos deslocar a
vírgula três casas à direita, ou seja,

2,45 m3 = 2.450dm3

Relação entre Volume, Capacidade e Massa

Unidades de Tempo

Cuidado: 2,40h não são 2 horas é 40 minutos.

40
Observe: 2,40h = 2h + h = 2h e 24 minutos
100

40
. 60 minutos = 24 minutos
100

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União de Conjuntos
Dados os conjuntos A e B, define-se como união dos conjuntos A e B ao conjunto
formado por todos os elementos que pertencem a A ou a B, ou seja:
A  B = {x  x  A  x  B}

A B

Propriedades da união
Sendo A, B e C três conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1) A  A = A
2) A   = A
3) A  B = B  A
4) (A  B)  C = A  (B  C)

Intersecção de Conjuntos
Dados os conjuntos A e B, define-se como intersecção dos conjuntos A e B ao conjunto
formado por todos os elementos que pertencem a A e a B, simultaneamente, ou seja:
A  B = {x  x  A  x  B}

A B

Propriedades da intersecção
Sendo A, B e C três conjuntos quaisquer, valem as seguintes propriedades:
1) A  A = A
2) A  U = A
3) A  B = B  A
4) (A  B)  C = A  (B  C)

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Conjuntos disjuntos
Quando A  B = , isto é, quando os conjuntos A e B não têm elementos em comum,
A e B são chamados conjuntos disjuntos.
Exemplo: A = {1, 2} e B = {4, 5, 6} → A  B = 

Diferença de Conjuntos
Dados os conjuntos A e B, define-se como diferença entre A e B ao conjunto formado
por todos os elementos que pertencem a A, mas que não pertencem a B, ou seja,
A − B = {x / x  A  x  B}

A B

Exemplo:
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 7} e B = {4, 5, 7}, determine:
AB=

AB=

A−B=

B−A=

Complementar de B em A
Dados dois conjuntos A e B, tais que B  A, chama-se de complementar de B em relação
a A, o conjunto A − B, isto é, o conjunto dos elementos de A que não pertencem a B.
CBA =A−B

OBS: A\B é o complementar de B em relação a A

Exemplo:
Dados os conjuntos A = {1, 2, 3, 4, 5} e B = {2, 4}, determine o complementar de B em
relação a A.

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Conjunto das partes


É o conjunto formado por todos os subconjuntos de A.
Exemplo: Conjunto A = {a, b, c}
Subconjunto de A: , {a},{b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c} e {a, b, c}
P(A) = {, {a},{b}, {c}, {a, b}, {a, c}, {b, c}, {a, b, c}}

Importante:
Se A é um conjunto finito com n elementos, então P(A) tem 2 n elementos.
Exemplo: Sendo A = {1, 2, 3, 4, 5}, o conjunto das partes de A terá 2 5 = 32 elementos.

Exemplos de enunciados
1. (FUNDATEC) Dois conjuntos formados por números naturais, A e B, estão sendo
observados e descobre-se que A  B = {1, 3, 5, 7, 8, 10, 11, 12}, A  B = {7, 8, 10} e
B – A = {1, 12}. Os elementos que formam o conjunto A são:
A) 1, 3, 5, 7, 8, 10.
B) 3, 5, 7, 8, 10, 12.
C) 3, 5, 7, 8, 10, 11.
D) 1, 3, 5, 8.
E) 1, 3, 5, 7.

2. (LA SALLE) Em uma entrevista realizada com 50 pessoas, constatou-se que:


• 19 pessoas consultam com psicólogo;
• 9 pessoas consultam com psicólogo e com psiquiatra;
• 26 não consultam com psicólogo nem com psiquiatra;
Assim, é correto afirmar que o número de pessoas dessa entrevista que consultam com
psiquiatra é igual a:
A) 10.
B) 11.
C) 12.
D) 13.
E) 14.

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3. Neste período do ano, uma grande papelaria faz uma pesquisa de mercado entre três
produtos. Os produtos escolhidos para a pesquisa foram a caneta esferográfica azul, a
pasta com elástico e clips. A pesquisa verificou as compras de 1.500 clientes. Ficou
constatado que:
• 800 clientes compraram caneta esferográfica azul;
• 400 clientes compraram clips;
• 150 clientes compraram clips e pasta de elástico;
• 50 clientes compraram clips, pasta de elástico e caneta esferográfica azul;
• 200 clientes compraram pasta de elástico e caneta esferográfica azul;
• 400 clientes não compraram nenhum dos três itens; e,
• 250 clientes compraram caneta esferográfica azul e clips.
Quantos clientes compraram somente pasta de elástico?
A) 150
B) 250
C) 350
D) 400
E) 550

4. (Instituto AOCP) Quantos subconjuntos são possíveis formar com um conjunto B que
possui 3 elementos?
(A) 10
(B) 8
(C) 7
(D) 5

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Considerando dois conjuntos, A e B, não vazios, dizemos que função é uma relação que
associa a cada elemento x do conjunto A um único elemento y do conjunto B.

A B

f
0 1

1 3

Notação: y = f(x)
Exemplos:
f(x) = x + 1
f(x) = 3x2 + 1

Domínio, contradomínio e imagem de um elemento


Considerando uma função f de A em B, temos que:
• D(f) = A  o domínio de f é igual ao conjunto A.
• CD(f) = B  o contradomínio de f é igual ao conjunto B.
• Im(f)  B  a imagem de f está contida no contradomínio B.

Domínio de uma função real


CASO 1: Quando a variável aparece no denominador de uma fração.
Condição: o denominador de uma fração deve ser diferente de zero.
Exemplo:
x2 + 3
f(x) =  2x − 6  0  2x  6  x  3
2x − 6

Dom = {x  / x  3}

CASO 2: Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par.


Condição: o radicando de uma raiz de índice par deve ser maior ou igual a zero (positivo
ou nulo).

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Exemplo:
x +2
f(x) = x+20x−2
6

Dom = {x  / x  − 2}

CASO 3: Quando a variável aparece no radicando de um radical de índice par e esse


radical está no denominador de uma fração.
Condição: o radicando deve ser maior que zero (positivo).
Exemplo:
x 3 − 4x + 1
f(x) = x−50x5
4 x −5

Dom = {x  / x  5}

Imagem de um elemento
A cada elemento x pertencente ao domínio de uma função y = f(x) corresponde um único
valor de y do contradomínio dessa função, denominado imagem de x pela função f.

Exemplo:
Dada a função f(x) = 2x − 3, temos:
f(0) =
f(2) =
f(−3) =

Raiz ou zero de uma função


Dada uma função f de A em B, chamamos de raiz (ou zero) da função f todo elemento
de A cuja imagem é zero.
f(x) = 0  x é raiz
Exemplo:
Na função f(x) = x2 − 3x − 10, temos:
− 2 é raiz pois f(− 2) = (− 2)2 − 3(− 2) − 10 = 0
3 não é raiz pois f(3) = 32 − 3.3 − 10 = − 10  0
5 é raiz pois f(5) = 52 − 3.5 − 10 = 0

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PLANO CARTESIANO

FUNÇÃO DE 1° GRAU

Chamamos de função de 1° grau a função f de R em R que associa a cada número real


x, o número real ax + b, onde a e b são números reais e a  0.
Exemplos:
f(x) = 2x + 6, onde a = 2 e b = 6
f(x) = 2x, onde a = 2 e b = 0

Gráfico
O gráfico de uma função do 1º grau é uma reta.
a  0 → Reta crescente a  0 → Reta decrescente

WWW.ANDRESAN.COM.BR 93
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Intersecção com o eixo Oy


x=0a.0+b=yy=b

Raízes ou Zeros da Função


Chama-se zero ou raiz da função do 1° grau f(x) = ax + b, a  0, os números reais x tais
que f(x) = 0.
Temos: f(x) = 0  ax + b = 0
b
x=− para a  0
a

Exemplos:
1) Construir o gráfico da função y = 2x − 6.
• Raiz:

• Intersecção com o eixo Oy:

• Declividade:

2) Determinar a função representada no gráfico:

x
1

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EQUAÇÕES DO 1° GRAU
Denomina-se equação do 1° grau na incógnita x, toda equação da forma ax + b = 0; com
a e b  R e a  0. Nas equações escritas na forma ax + b = 0, chamamos a e b de
coeficientes.

Exemplos:
3x − 21 = 0 18 − 3x = 0 3x − 4 = 5x + 8

SISTEMAS DE EQUAÇÕES
A resolução de um sistema de duas equações com duas variáveis consiste em
determinar um par ordenado que torne verdadeiras, ao mesmo tempo, essas equações.

Método da Substituição
x + y = 4

2x − 3y = 3
Solução
Isolamos x ou y em uma das equações. → x = 4 − y
Substituímos esse valor na outra equação.
2.(4 − y) − 3y = 3
Resolvemos a equação formada.
8 − 2y −3y = 3
− 2y − 3y = 3
− 5y = − 5
5y = 5
y=1
Substituimos o valor encontrado de y, em qualquer uma das equações, determinando x.
x+1=4
x=4−1x=3
A solução do sistema é o par ordenado (3, 1). → V = {(3, 1)}

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Método da Adição
Observe a solução do sistema a seguir, pelo método da adição:
Adicionamos, membro a membro, as equações, com o objetivo de eliminar uma das
incógnitas:
x + y = 10

x − y = 6
2x = 16 → x = 8
Substituímos o valor encontrado de x, em qualquer das equações, determinado y:
8 + y = 10
y = 10 − 8  y = 2
A solução do sistema é o par ordenado (8, 2)

FUNÇÃO DE 2° GRAU
Chama-se função quadrática, ou função polinomial do 2° grau, qualquer função dada
por uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, onde a, b e c são números reais e a  0.
Exemplos:
f(x) = 3x2 − 4x + 1, onde a = 3, b = −4 e c = 1
f(x) = x2 − 1, onde a = 1, b = 0 e c = − 1

Gráfico
O gráfico de uma função polinomial do 2° grau, y = ax2 + bx + c, com a  0, é uma curva
chamada parábola.
• a  0: côncava para cima • a  0: côncava para baixo

]
Intersecção com o eixo Oy
x = 0  a.02 + b.0 + c = y  y = c

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Raízes ou Zeros da Função


Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do 2° grau f(x) = ax2 + bx + c, a  0, os
números reais x tais que f(x) = 0. Então as raízes da função f(x) = ax2 + bx + c, são as
soluções da equação do 2° grau ax2 + bx + c = 0.

Equações incompletas e completas


Caso 1: ax2 + bx = 0 Caso 2: ax2 + c = 0 Caso 3: ax2 + bx + c = 0
Exemplo: Exemplo: Fórmula de Bhaskara.
x2 − 3x = 0 x2 − 9 = 0 −b  b 2 − 4ac
x(x − 3) = 0 x2 = 9 x=
2a
x=0 x = √9  = b2 − 4.a.c
ou  é o discriminante da fórmula
x−3=0→x=3 de Bhaskara.

Relações entre Coeficientes e Raízes da Equação


b c
Soma = x’ + x”  S = − Produto = x’ . x”  P =
a a

Exemplo:
x2 − 10x + 21 = 0

Vértice da Parábola
O vértice V de uma parábola é representado pelo ponto de intersecção do eixo de
simetria com a própria parábola. As coordenadas do vértice podem ser calculadas:

b  x' + x"
xv = − e yv = − ou xv = e yv = f(xv)
2a 4a 2

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Exemplo:
f(x) = x2 − 2x − 3

Observação:
A quantidade de raízes reais de uma função quadrática depende do valor obtido para o
discriminante:
• quando  é positivo, há duas raízes reais distintas

• quando  é zero, há duas raízes reais iguais

• quando  é negativo, não há raiz real

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FUNÇÃO EXPONENCIAL
Dado um número real a, tal que a  0 e a  1, chamamos função exponencial de base a
a função f: R → R que associa a cada x real o número ax.
Exemplos:
x
 1
1) f(x) = 2x
2) f(x) =  
2
Gráfico:

a1 0a1

Equações exponenciais
Para resolver equações exponenciais, devemos realizar dois passos importantes:
1°) redução dos dois membros da equação a potências de mesma base;
2°) aplicação da propriedade: a m = an  m = n (a  1 e a  0)

Exemplos:
3x = 81 9x = 1 23x-1 = 322x
81 = 34 9x = 1 23x-1 = 322x
3x = 34 9x = 90 23x-1 = (25)2x
x=4 x=0 23x-1 = 210x
3x − 1 = 10x
1
x=−
7

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LOGARITMOS
Sendo a e b números reais e positivos, com a  1, chama-se logaritmo de b na base a
o expoente que se deve dar à base a de modo que a potência obtida seja igual a b. Em
loga b = x, a é a base do logaritmo, b é o logaritmando e x é o logaritmo.
Condições de existência: a  0 e a  1, b  0
Definição: loga b = x  ax = b

Exemplos:
log2 8 = 3, pois 23 = 8
1 1
log3 = − 2, pois 3−2 =
9 9

Consequências da definição
• Logaritmo de 1, em qualquer base, é igual a zero. → loga 1 = 0

• Quando a base e o logaritmando são iguais, o logaritmo é igual a 1. → loga a = 1

Propriedades dos Logaritmos


• Logaritmo do Produto
loga (b.c) = loga b + loga c
Exemplo: log (2.3) = log 2 + log 3

• Logaritmo do Quociente
b = loga b − loga c
log a  
c

𝟓
Exemplo: log ( ) = log 5 − log 2
𝟐

• Logaritmo da Potência
loga b =  . loga b
Exemplo: log 8 = log 23 = 3. log 2

Logaritmo neperiano (ln) é o logaritmo de base e (número de Euler), e = 2,7182818...


ln 1 = 0 ln e = 1 ln (en) = n

100 WWW.ANDRESAN.COM.BR
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FUNÇÃO LOGARÍTMICA
Dado um número real a (a  0 e a  1), chamamos função logarítmica de base a a função
que associa a cada x o número log a x.
Exemplos:
1) f(x) = log2 x
3) f(x) = log 1 x
3

Gráfico:
a1 0a1

1. A solução da equação logarítmica 𝑙𝑜𝑔10 (𝑥 − 4) = 𝑙𝑜𝑔2 4 é:


(A) x = 6.
(B) x = 10.
(C) x = 50.
(D) x = 100.
(E) x = 104.

2. (FAURGS) O valor de log  1  + log  3  + log  5  é


3 5  10 

(A) − 2
(B) − 1
(C) 0
(D) 1
(E) 2

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BANRISUL – TEÓRICO – DANIELA ARBOITE

Definição: Dados dois números m e n naturais e não nulos, chama-se matriz m por n
(indica-se m  n) toda tabela M formada por números reais distribuídos em m linhas e n
colunas.

2 −1 5 
A=  1  → A é uma matriz do tipo 2  3.
 3 0 
 2

4 3 
 
B =  5 − 7  → B é uma matriz do tipo 3  2.
1 2 

As linhas de uma matriz são enumeradas de cima para baixo e as colunas são
enumeradas da esquerda para a direita. Um elemento genérico de uma matriz A é
denotado por aij. Os índices i e j indicam, respectivamente, a linha e a coluna às quais
esse elemento pertence. Por exemplo, a 23 denota o elemento que se encontra na
segunda linha e terceira coluna:
7 4 3 5
 
6 8 11 9
2 − 2 1 6

Assim, uma matriz A genérica, do tipo m  n, pode ser representada da seguinte


maneira:
 a11 a12 a13 ... a1n 
 
 a 21 a 22 a 23 ... a 2n 
A =  a 31 a 32 a 33 ... a 3n 
 
      
a ... a mn 
 m1 a m2 a m3

LEI DE FORMAÇÃO
2i + j se i = j
Considere a matriz A23, cujos elementos são dados por: aij =  .
2  2
i + j se i  j

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MATRIZES ESPECIAIS
• Matriz linha: é toda matriz do tipo 1  n, isto é, é uma matriz que tem uma única
linha.
A = 0 9 − 1 7 → A é uma matriz do tipo 1  4

• Matriz coluna: é toda matriz do tipo m  1, isto é, é uma matriz que tem uma única
coluna.
7
 
2
B =   → B é uma matriz do tipo 4  1
− 5
 
0

• Matriz nula: é toda matriz em que todos os elementos são iguais a zero.
0 0 0
C=   → C é a matriz nula do tipo 2  3
0 0 0

• Matriz quadrada de ordem n: é toda matriz do tipo n  n, isto é, é uma matriz que
tem igual número de linhas e colunas.
a11 a12 a13  a1n 
 
a 21 a 22 a 23  a 2n 
a 31 a 32 a 33  a 3n 
 
      
a  a nn 
 n1 a n2 a n3

Diagonal principal e diagonal secundária de uma matriz quadrada de ordem n.


8 9 − 7
A matriz M =  6 
4 − 5 é quadrada de ordem 3.
− 1 2 3 

Sua diagonal principal é {8, 4, 3} e sua diagonal secundária é {− 7, 4, − 1}.

• Matriz diagonal: é toda matriz quadrada em que os elementos que não pertencem
à diagonal principal são iguais a zero.
4 0 0
M = 0 − 2 0 → M é a matriz diagonal do tipo 3  3.
0 0 3

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• Matriz identidade (ou matriz unidade) de ordem n (indica-se In): é toda matriz
diagonal em que os elementos da diagonal principal são iguais a 1.
1 0 0 0
 
0 1 0 0
I4 =  → I4 é a matriz identidade do tipo 4  4.
0 0 1 0
 
0 0 0 1

IGUALDADE
Definição: Duas matrizes A = (aij)m  n e B = (bij)m  n são iguais quando aij = bij para todo
i (i  {1, 2, 3, ..., m}) e todo j(j  {1, 2, 3, ..., n}). Isto significa que para serem iguais duas
matrizes devem ser do mesmo tipo e apresentar todos os elementos correspondentes
(elementos com índices iguais) iguais.
Exemplos:
1 − 3 1 − 3
1)   =   pois a11 = b11, a12 = b12, a21 = b21 e a22 = b22.
7 − 4 7 − 4

1 − 3 1 7
2)      pois a12  b12 e a21  b21.
7 − 4  − 3 − 4

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO
Definição: Dadas duas matrizes A = (aij)m  n e B = (bij)m  n, chama-se soma A + B a
matriz C = (cij)m  n tal que cij = aij + bij, para todo i e todo j. Isto significa que a soma de
duas matrizes A e B do tipo m  n é uma matriz C do mesmo tipo em que cada elemento
é a soma dos elementos correspondentes em A e B.

Exemplos:
 1 2 3 4 −1 1  1 + 4 2 − 1 3 + 1 5 1 4
1)   +   =   =  
4 5 6 − 4 0 − 6 4 − 4 5 + 0 6 − 6 0 5 0

11 9 8 1 0 0 1 1   11 9 7 0
2)   −   =  
 − 1 4 7 1  4 7 8 −1 − 5 − 3 − 1 2

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PRODUTO DE MATRIZ POR ESCALAR


Definição: Dado um número k e uma matriz A = (aij)m  n, chama-se produto kA a matriz
B = (bij)m  n tal que bij = kaij para todo i e todo j. Isto significa que multiplicar uma matriz
A por um número k é construir uma matriz B formada pelos elementos de A todos
multiplicados por k.

Exemplo:
1 7 2  3 .1 3.7 3. 2  3 21 6
3   =   =  
5 − 1 − 2 3 . 5 3 . ( − 1) 3 . (− 2) 15 − 3 − 6

MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
• O produto AB existe somente se o número de colunas de A for igual ao número de
linhas de B, pois A é do tipo m  n e B é do tipo n  p.
• O produto AB é uma matriz que tem o número de linhas de A e o número de colunas
de B, pois C = AB é do tipo m  p.

Exemplo:
1 2 5 6
Dadas A =   eB=   , calcular AB.
3 4 7 8
Sendo A do tipo 2  2 e B do tipo 2  2, decorre que existe AB e é do tipo 2  2. Fazendo
AB = C, temos:
c c   (1ª linha de A  1ª coluna de B) (1ª linha de A  2ª coluna de B) 
C =  11 12  =  
c 21 c 22  (2ª linha de A  1ª coluna de B) (2ª linha de A  2ª coluna de B)

 1  5   1  6 
    
2  7   2  8 
C = 
 3  5   3  6 
   
 4  7   4  8 

 5 + 14 6 + 16  19 22
C=  → C =  
15 + 28 18 + 32 43 50

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MATRIZ TRANSPOSTA
Definição: Dada uma matriz A = (aij)m  n, chama-se transposta de A a matriz At = (a’ji)nm
tal que a’ji = aij, para todo i e todo j. Isto é, as linhas da matriz transposta A t são,
ordenadamente, iguais às colunas da matriz A.

Exemplos:
 1
 
3
1) A = 1 3 5 7 → A =  
t
5 
 
7 

 1 2
 1 7 − 3  
2) A =   → A =  7 4
t

2 4 8  − 3 8

MATRIZ SIMÉTRICA
Chama-se matriz simétrica toda matriz quadrada A de ordem n, tal que
At = A

 1 2 3
1 − 3  
  e 2 − 4 5 são simétricas.
7 − 4 3 5 7

Os elementos simetricamente dispostos em relação à diagonal principal são iguais.

Exemplo:
 2 2x 10 
 
(FUNDATEC) A matriz A =  4 14 − 8  é considerada simétrica.
 2y 2z − 6 
 
A partir disso, é correto afirmar que o produto dos valores de x, y e z é igual a
(A) − 40.
(B) − 10.
(C) 15.
(D) 20.
(E) 22.

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Chamamos determinante da matriz M (e indicamos por det M) o número que podemos


obter operando com os elementos de M da seguinte forma:
• Se M é de ordem n = 1, então det M é o único elemento de M.
M = [a11] → det M = a11
Exemplo:
M = [6] → det M = 6

• Se M é de ordem n = 2, o produto dos elementos da diagonal principal menos o


produto dos elementos da diagonal secundária.
a a  a a
M =  11 12  → det M = 11 12 = a11a22 − a12a21
a 21 a 22  a 21 a 22

Exemplo:
3 −1
= 3 . 2 − 4 . (− 1) = 10
4 2

a11 a12 a13 


• Se M é de ordem n = 3, isto é, M = a 21 a 22 
a 23  , definimos:
a 31 a 32 a 33 

det M = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32 − a13a22a31 − a11a23a32 − a12a21a33

Podemos memorizar esta definição da seguinte forma:


a) Repetimos, ao lado da matriz, as duas primeiras colunas.
b) Os termos precedidos pelo sinal + são obtidos multiplicando-se os elementos
segundo as flechas situadas na direção da diagonal principal: a 11a22a33; a12a23a31;
a13a21a32
c) Os termos precedidos pelo sinal − são obtidos multiplicando-se os elementos segundo
as flechas situadas na direção da diagonal secundária: − a13a22a31; − a11a23a32; −
a12a21a33
a11 a12 a13 a11 a12
a21 a22 a23 a21 a22
a31 a32 a33 a31 a32

Este dispositivo prático é conhecido como regra de Sarrus para o cálculo de


determinantes de ordem 3.

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Exemplo:
1 3 4
5 2 − 3 = 4 − 9 + 80 − 8 + 12 − 30 = 49
1 4 2

1 3 4 1 3
5 2 −3 5 2
1 4 2 1 4

PROPRIEDADES DOS DETERMINANTES


1) Matriz transposta
Se M é a matriz de ordem n e Mt sua transposta, então det Mt = det M.
1 4 1 2
Exemplo: = =−3
2 5 4 5

2) Fila nula
Se os elementos de uma fila qualquer (linha ou coluna) de uma matriz M de ordem n
forem todos nulos, então det M = 0.
3 1 4
Exemplo: 0 0 0 = 0
a b c

3) Multiplicação de uma fila por uma constante


Se multiplicarmos uma fila qualquer de uma matriz M de ordem n por um número K, o
determinante da nova matriz M’ obtida será o produto de K pelo determinante de M, isto
é, det M’ = K  det M.
7 14 49 1 2 7
Exemplo: 3 5 2 = 7  3 5 2
0 2 7 0 2 7

4) Troca de filas paralelas


Seja M uma matriz de ordem n  2. Se trocarmos de posição duas filas paralelas (duas
linhas ou duas colunas), obteremos uma nova matriz M’ tal que:
det M’ = − det M.
3 4 7 2
Exemplo: = − 22 , = 22
7 2 3 4

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5) Filas paralelas iguais


Se uma matriz M de ordem n  2 tem duas filas paralelas (duas linhas ou duas colunas)
formadas por elementos respectivamente iguais, então det M = 0.
Exemplo:
a b c
1 4 7 =0
a b c

6) Teorema da combinação linear


Se uma matriz quadrada M = (aij), de ordem n, tem uma linha (ou coluna) que é
combinação linear de outras linhas (ou colunas), então det M = 0.
Exemplo:
2 3 5
4 −1 3
5 4 9

7) Teorema de Jacobi
Adicionando a uma fila de uma matriz M, de ordem N, uma outra fila paralela,
previamente multiplicada por uma constante, obteremos uma nova matriz M’, tal que det
M’ = det M.
Exemplo:
1 3 5 1 0 5
4 2 7 = 4 − 10 7
4 1 −6 4 − 11 − 6

8) Matriz triangular
O determinante de uma matriz triangular é o produto dos elementos da diagonal
principal.

3 0 0
Exemplo: 2 1 0 = 3  1  2 = 6
4 5 2

9) Teorema de Binet
Se A e B são matrizes quadradas de ordem n, então:
det (A  B) = (det A)  (det B)

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Exemplo:
2 3  2 4
Dadas as matrizes A =   e B =   , calcule o determinante do produto A.B.
 1 3  1 3
(A) 8
(B) 12
(C) 9
(D) 15
(E) 6

10) Matriz inversa


Seja M uma matriz quadrada de ordem n. A inversa de M existe se, e somente se, det
M  0.
1
det A-1 =
det A

MATRIZ INVERSA DE ORDEM 2 – PROCESSO PRÁTICO


1º passo: Calcular o determinante da matriz.
2º passo: Trocar os elementos da diagonal principal.
3º passo: Trocar o sinal dos elementos da diagonal secundária.
4º passo: Dividir todos os elementos pelo determinante.

Exemplo:
3 1
A inversa da matriz   é
5 2

2 − 1
(A)  
− 5 3

3 − 1
(B)  
− 5 2

2 − 5
(C)  
− 1 3

− 2 1
(D)  
5 − 3

− 3 1
(E)  
5 − 2

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Um sistema linear é um conjunto de equações lineares, ou seja, com incógnitas do


primeiro grau.
Exemplos:
3x + y − z = 8
2x − 5y = 1 
 6x + 5y + 4z = −1
x + 4 y = 7 x − 9y =10

Representação de um sistema linear em forma matricial


Exemplo:
2x − 5y = 1 2 − 5 x  1
      =  
 x + 4 y = 7 1 4   
y 7

2 − 5
Matriz incompleta do sistema:  
1 4

1 − 5
Matriz de x:   (A partir da matriz incompleta substitua os coeficientes de x pelos
7 4

termos independentes)
2 1
Matriz de y:   (A partir da matriz incompleta substitua os coeficientes de y pelos
1 7
termos independentes)

Solução de um Sistema Linear


Uma solução de um sistema linear é um conjunto de valores que satisfaz ao mesmo
2x − 5y =1
tempo todas as equações do sistema. Por exemplo, para o sistema  , os
x + 4 y = 7
valores que satisfazem as duas equações são x = 3 e y = 1. Essa é a solução do sistema.

Sistema linear homogêneo


Consideramos como sistema linear homogêneo aquele que possui todos os termos
independentes iguais a zero.
Exemplo:
x + y + 2z = 0

3x + 4y − z = 0
2x + 3y − 3y = 0

Todo sistema linear homogêneo admite a solução nula (0, 0, ..., 0), chamada de solução
trivial.

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Regra de Cramer
Regra de Cramer é um método de resolver sistemas lineares através de determinantes.
Para cada incógnita xi do sistema, tem-se que:
Di
xi =
D

2x − 5y = 1
Exemplo: 
x + 4 y = 7
A partir das matrizes do sistema, calcula-se os respectivos determinantes:
2 −5
D= = 2.4 − 1. (− 5) = 8 + 5 = 13
1 4

1 −5
Dx = = 1.4 − (− 5). 5 = 39
7 4

2 1
Dy = = 2.7 − 1.1 = 13
1 7

Dx 39
x = → x= =3
D 13

Dy 13
y = → y= =1
D 13

Classificação de um sistema linear


Quanto ao número de soluções, um sistema pode ser possível e determinado, possível
e indeterminado ou impossível.
• POSSÍVEL E DETERMINADO
O sistema é possível e determinado quando admite uma única solução.
Quando um sistema linear n  n é possível e determinado, o determinante D da
matriz incompleta é diferente de zero.
D0

• POSSÍVEL E INDETERMINADO
O sistema é possível e indeterminado quando admite infinitas soluções.
Quando um sistema linear n  n é possível e indeterminado, o determinante D
da matriz incompleta é igual a zero e Dx = Dy = ... = 0.
D = 0 e Dx = Dy = ... = 0

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• IMPOSSÍVEL
O sistema é impossível quando não tem solução.
Quando um sistema linear n  n é impossível, o determinante D da matriz
incompleta é igual a zero e Di é diferente de zero para, pelo menos, um i (x, y, z, ...).
D = 0 e Di  0

 DETERMINADO ( Admite uma única solução )


 
POSSÍVEL 
 INDETERMIN ADO ( Admite inf initas soluções)
 
CLASSIFICAÇÃO 

IMPOSSÍVEL (não tem solução )




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Progressão aritmética é uma sequência numérica na qual, a partir do segundo, cada


termo é igual à soma de seu antecessor com uma constante, denominada razão.
Notação:
PA (a1, a2, a3, a4, ...., an)
Onde:
a1 = primeiro termo
an = último termo, termo geral ou n-ésimo termo
n = número de termos (se for uma PA finita)
r = razão

São exemplos de PA:


(5, 10, 15, 20, 25, 30) é uma PA de razão r = 5
(12, 9, 6, 3, 0, − 3) é uma PA de razão r = − 3
(2, 2, 2, 2, 2,...) é uma PA de razão r = 0

Fórmula do Termo Geral de uma P.A.

an = a1 + (n − 1).r

Exemplos:
1. Determine o décimo termo da progressão aritmética (3, 7, 11, 15, ...).

2. O primeiro termo de uma progressão aritmética é igual a 5 e o oitavo termo é igual a


26. Determine a razão desta progressão.

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3. Quantos termos tem a progressão aritmética (1, 5, 9, ..., 113)?

Soma de Termos de uma P.A. Finita


(a1 + a n ).n
Sn =
2

1. (LEGALLE) A quantidade de páginas de um livro lidas por um estudante é dada por


uma progressão aritmética de razão 5. Sabe-se que no primeiro dia de sua leitura, o
aluno leu 12 páginas. Em 5 dias, o número total de páginas que esse estudante terá lido
do livro será de:
A) 27 páginas.
B) 32 páginas.
C) 52 páginas.
D) 77 páginas.
E) 110 páginas.

2. (FUNDATEC) Uma ação comunitária foi promovida pelo departamento de cadastro


de vendedores ambulantes e de pequenos estabelecimentos comerciais. No primeiro
dia, foram cadastradas 3 pessoas, no segundo dia, 6 pessoas, no terceiro dia, nove e
assim sucessivamente, formando uma progressão aritmética. Sabendo que as
inscrições para esse cadastro encerram no décimo terceiro dia, a quantidade total de
pessoas cadastradas, após o final do último dia de inscrições, é igual a:
A) 89.
B) 136.
C) 179.
D) 273.
E) 546.

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3. (OBJETIVA) Sabendo-se que a soma dos dez primeiros termos de certa progressão
aritmética é igual a 345 e que o seu primeiro termo é igual a 3, qual a razão dessa
progressão?
A) 7
B) 8
C) 9
D) 10

GABARITO: 1 – E 2–D 3–A

Propriedades
1. Três termos consecutivos
Numa PA, qualquer termo, a partir do segundo, é a média aritmética do seu antecessor
e do seu sucessor.
(2, 5, 8, 11, 14, ...)

2. Termo Médio
Numa PA qualquer de número ímpar de termos, o termo do meio (médio) é a média
aritmética do primeiro termo e do último termo.
(2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26)

3. Termos Equidistantes
A soma de dois termos equidistantes dos extremos de uma PA finita é igual à soma dos
extremos.
(2, 5, 8, 11, 14, 17, 20, 23, 26)

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Progressão geométrica é uma sequência de números, onde cada termo a partir do


segundo, é igual ao anterior, multiplicado por uma constante denominada razão.
Notação:
PG (a1, a2, a3, a4, ...., an)
Onde:
a1 = primeiro termo
an = último termo, termo geral ou n-ésimo termo
n = número de termos (se for uma PG finita)
q = razão

São exemplos de PG:


(1, 2, 4, 8, 16, 32, ... ) PG de razão 2
(5, 5, 5, 5, 5, 5, 5, ... ) PG de razão 1
1
(100, 50, 25, ... ) PG de razão
2
(2, − 6,18, −54,162, ...) PG de razão −3

Fórmula do Termo Geral de uma PG

an = a1 . qn−1

Exemplos:
1. O oitavo termo de uma PG é 256 e o quarto termo dessa mesma PG é 16. Calcule
seu primeiro termo.

2. Em certa progressão geométrica, sabe-se que o primeiro termo é igual a 2 e a razão


é igual a 3. Qual o valor da diferença entre o quinto e o quarto termos?
A) 108 B) 100 C) 92 D) 83

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Propriedades
1. Termo médio
Em toda PG, um termo é a média geométrica dos termos imediatamente anterior e
posterior.
(2, 6, 18, 54, 162, ...)

2. Termos Equidistantes
O produto dos termos equidistantes dos extremos de uma PG é constante.
(1, 3, 9, 27, 81, 243, 729)

Soma dos Termos de uma PG


• FINITA
qn − 1
Sn = a1 .
q−1

• INFINITA
a1
S =
1− q

Exemplos:
1. Uma pessoa resolve guardar um dinheiro obedecendo a uma progressão geométrica
de razão 2. Considerando que no primeiro mês ela irá poupar R$ 15,00, qual será o
valor poupado no sétimo mês e o total guardado no período?

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1 1 1 1
2. (CESGRANRIO) O valor da soma infinita 2 + 1 + + + + ... é
2 4 8 16
A) 4
B) 2
11
C)
8
4
D)
3
2
E)
8

Exemplos de enunciados:
1. (LA SALLE) Em uma progressão aritmética, a3 = 8 e a10 = 43. Então, é correto afirmar
que o primeiro termo dessa progressão é igual a:
A) −2.
B) −1.
C) 3.
D) 5.
E) 7.

2. (FUNDATEC) Numa progressão aritmética, o primeiro termo é igual a k e o vigésimo


termo é igual a m. A razão dessa progressão é igual a
m+k
A)
19
m−k
B)
20
m+k
C)
20
m+k
D)
18
m−k
E)
19

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3. (FUNDATEC) Se a sequência (x + 2, 2x − 4, 4x − 20, ...) é uma progressão aritmética,


então o valor da razão é
A) 1
B) 2
C) 3
D) 4
E) 5

4. (FUNDATEC) A sequência (x − 120; x; x + 600) forma uma progressão geométrica. O


valor de x é:
A) 40.
B) 120.
C) 150.
D) 200.
E) 250.

5. (OBJETIVA) Em determinada progressão aritmética com 50 termos, sabe-se que


a2 + a49 é igual a 159. Com base nisso, a soma de todos os termos dessa progressão
aritmética é igual a:
A) 159
B) 784
C) 2.250
D) 3.975

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PROPOSIÇÃO
Considera-se proposição qualquer sentença declarativa (afirmativa ou negativa), à qual
pode ser atribuído, sem ambiguidade, um dos valores lógicos: falso (F) ou verdadeiro
(V). Uma proposição é uma frase com verbo (oração).

Exemplos:
O Canadá fica na Europa.
Osório não é a capital do Rio Grande do Sul.
2 + 3 = 6.

Sabendo que proposições são frases declarativas, qualquer outro tipo de frase não é
uma proposição.
Assim, não são proposições:
Interrogativas: apresentam perguntas
- Quando será a prova?

Imperativas: apresentam ordens, pedidos, advertências


- Vá para casa e estude!

Exclamativas: exprimem sentimentos, sensações, percepções


- Que dia lindo!

Optativas: exprimem desejos


- Tomara que você seja aprovado.

Paradoxos:
Esta frase é falsa.
Eu sou mentiroso.

Proposições Abertas e Proposições Fechadas


Proposição Fechada (ou lógica): é aquela que podemos garantir como sendo
verdadeira ou falsa.
Exemplos: 5 é um número primo.
Mumbai é um país da África.
Fernando Henrique Cardoso é o atual presidente do Brasil.

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Proposição Aberta (Sentença aberta): é aquela que contém uma variável, um


elemento desconhecido, e, portanto, não podemos garantir que seja verdadeira ou falsa.
Exemplos: A cidade x é a capital do Chile.
Aquele país fica na África.
Ele é um ator famoso.
x é um número ímpar.

Proposições Simples e Proposições Compostas


Proposição simples (atômica) é aquela que não contém outra proposição como parte
integrante de si mesma.
Exemplo:
Carlos é solteiro.

Proposição composta (molecular) é aquela formada pela combinação de duas ou mais


proposições simples. Também são chamadas de fórmulas proposicionais.
Exemplo:
Carlos é solteiro ou Pedro é estudante.

Valor Lógico de uma Proposição


O valor lógico de uma proposição é a verdade se a proposição é verdadeira.
O valor lógico de uma proposição é a falsidade se a proposição é falsa.

A lógica proposicional segue as seguintes leis de pensamento:


• Princípio da identidade: toda proposição é idêntica a si mesma.
• Princípio da não-contradição: uma proposição não pode ser verdadeira e falsa.
• Princípio do terceiro-excluído: uma proposição é verdadeira ou falsa, sem outra
alternativa.
O que estes princípios afirmam é que toda proposição tem um, e somente um, dos
valores verdadeiro ou falso.
Assim, a Lógica Matemática também é chamada de Lógica bivalente, pois reconhece
apenas dois valores lógicos: verdadeiro ou falso.

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CONECTIVOS LÓGICOS
Conectivos lógicos são palavras ou símbolos usados para formar novas proposições a
partir de outras.

Os conectivos usuais são: “não”, “e”, “ou”, “se... então...”, “se e somente se”, “ou... ou...”.

Negação:  ou  (não)
Conjunção:  (e, mas, porém, entretanto, …)
Disjunção inclusiva:  (ou)
Disjunção exclusiva:  (Ou... ou ...)
Condicional: → (se... então...)
Bicondicional:  (se e somente se)

Conectivo Símbolo Como se lê

Não
Negação  Não é verdade que
É falso que

Conjunção  E, mas, porém, embora, ...

Disjunção Inclusiva  Ou

Disjunção Exclusiva  Ou ... ou ...

Condicional → Se ..., então ...

Bicondicional  Se, e somente se

Observação:
A negação é um conectivo unário pois não liga duas proposições, apenas nega a
afirmação da proposição que o precede. Os outros conectivos (conjunção, disjunção,
condicional e bicondicional) são conectivos binários, pois ligam duas proposições.

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TABELA VERDADE
O número de linhas da tabela verdade é determinado pelo número de proposições
simples componentes da proposição dada. A tabela-verdade de uma proposição
composta com n proposições simples contém 2 n linhas.

Exemplos:
1. Para 2 proposições simples, p e q, a tabela terá: 2 2 = 4 linhas
p q
V V
V F
F V
F F

2. Para 3 proposições simples, p, q e r, a tabela terá: 2 3 = 8 linhas


(p  q) → r
p q r
V V V
V V F
V F V
V F F
F V V
F V F
F F V
F F F

3. (FUNDATEC) O número de linhas da tabela-verdade da proposição (P  Q)  R, onde


P, Q e R são proposições simples, é:
A) 1.
B) 2.
C) 4.
D) 6.
E) 8.

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OPERAÇÕES LÓGICAS

1. Negação de uma proposição


A negação de uma proposição é representada por “ p” e seu valor lógico é a verdade
quando p for falsa e a falsidade quando p for verdadeira.
Tabela-verdade Exemplo:
p p 3 é um número primo.
V F Negação:
F V 3 não é um número primo.

Outras formas de expressar uma negação: não é verdade que..., é falso que...

2. Conjunção de duas proposições


A conjunção de duas proposições p e q é representada por “p  q”. Seu valor lógico é a
verdade quando p e q forem ambas verdadeiras e a falsidade nos demais casos.

Tabela-verdade
p q pq
Exemplo:
V V V
João é inteligente e Pedro é alto.
V F F
F V F
F F F

Algumas outras formas de expressar uma conjunção: mas, porém, entretanto,


embora, além disso, todavia, contudo.

3. Disjunção Inclusiva de duas proposições


A disjunção inclusiva de duas proposições p e q é representada por “p  q”. Seu
valor lógico é a verdade, exceto quando p e q foram ambas falsas.

Tabela-verdade
p q pq
Exemplo:
V V V
João é inteligente ou Pedro é alto.
V F V
F V V
F F F

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4. Disjunção Exclusiva de duas proposições


A disjunção exclusiva de duas proposições p e q é representada por “p  q”. Seu valor
lógico é a falsidade quando p e q tiverem o mesmo valor lógico, ou seja, quando p e q
forem ambas verdadeiras ou ambas falsas. Se os valores lógicos forem contrários, ou
seja, uma proposição verdadeira e a outra falsa, o valor lógico da proposição composta
será a verdade.

Tabela-verdade
p q pq
Exemplo:
V V F
Ou João é inteligente ou Pedro é alto.
V F V
F V V
F F F

5. Proposição Condicional (Implicação)


A proposição condicional é representada por “p → q”. Seu valor lógico é a
falsidade somente quando p for verdadeira e q for falsa. Nos demais casos, será a
verdade. Na condicional p → q, diz-se que p é o antecedente e q é o consequente.

Tabela-verdade
p q p→q
V V V Exemplo: Se tiver férias, então viajo.
V F F
F V V
F F V

Condição Necessária e Condição Suficiente


p → q: p é condição SUFICIENTE para q (basta p acontecer para que e aconteça).
q é condição NECESSÁRIA para p (se q não acontecer, p não acontece).

Exemplo:
“Se Ana é gaúcha, então Ana é brasileira”.
p: Ana é gaúcha
q: Ana é brasileira
Ana ser gaúcha é condição suficiente para que Ana seja brasileira.
Ana ser brasileira é condição necessária para que Ana seja gaúcha.

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6. Proposição Bicondicional (Dupla Implicação)


A proposição bicondicional é representada por “p  q”. Seu valor lógico será a verdade
nos casos em que p e q forem ambas verdadeiras ou ambas falsas.

Tabela-verdade
p q pq
V V V
Exemplo: Viajo se e somente se tenho férias.
V F F
F V F
F F V

Outra forma de expressar uma bicondicional:


p  q  (p → q)  (q → p)
Se p, então q e se q então p.
Chove se, e somente se faz frio.
Se faz frio, então chove e se chove, faz frio.

Condição Necessária e Condição Suficiente


Na bicondicional p  q, diz-se que:
p é condição necessária e suficiente para q
q é condição necessária e suficiente para p

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NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


A negação () é um modificador, ou seja, tem a função de mudar o valor lógico da
sentença.

Negação da Conjunção:  (p  q)   p   q

p q pq  (p  q) p q p  q p  q
V V V F F F F F
V F F V F V F V
F V F V V F F V
F F F V V V V V

Exemplos:
João é inteligente e Pedro é alto.
Negação: João não é inteligente ou Pedro não é alto.

Alice é loira e Elisa é ruiva.


Negação:

Trabalho aos sábados e tenho folga no domingo.


Negação:

Negação da Disjunção inclusiva:  (p  q)   p   q


p q pq  (p  q) p q p  q p  q
V V V F F F F F
V F V F F V V F
F V V F V F V F
F F F V V V V V

Exemplos:
João é inteligente ou Pedro é alto.
Negação: João não é inteligente e Pedro não é alto.

Pedro é médico ou Caio é cantor.


Negação:

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Maria gosta de gatos ou Bia não gosta de sapos.


Negação:

Negação da Condicional:  (p → q)  p   q

p q p→q (p → q) q p  q
V V V F F F
V F F V V V
F V V F F F
F F V F V F

1. Se Osório é a capital do RS, então 15 é um número primo.


Negação:

2. Se um ano tem 12 meses, então 2020 foi um ano bissexto.


Negação:

3. Se Alice tem olhos verdes, então Elisa tem olhos azuis.


Negação:

Negação da Bicondicional: Ou p ou q (Disjunção Exclusiva)

p q pq  (p  q) pq
V V V F F
V F F V V
F V F V V
F F V F F

Exemplo: Viajo se e somente se tenho férias.


Negação: Ou viajo ou tenho férias.

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Outra forma de expressar a negação da bicondicional:


 (p  q)  (p   q)  (p  q)
Viajo e não tenho férias ou não viajo e tenho férias.

OBSERVAÇÃO:
A negação da bicondicional é a disjunção exclusiva e a negação da disjunção exclusiva
é a bicondicional.
A negação de “Ou estudo ou trabalho” é “Estudo se, e somente se, trabalho”.

NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – Exemplos

1. (FCC) A negação de “Ruy Barbosa é abolicionista e Senador Dantas é baiano” é:


(A) Ruy Barbosa não é abolicionista e Senador Dantas não é baiano.
(B) Ruy Barbosa é baiano e Senador Dantas é abolicionista.
(C) Ruy Barbosa não é abolicionista ou Senador Dantas não é baiano.
(D) Ruy Barbosa é baiano ou Senador Dantas não é abolicionista.
(E) Ruy Barbosa é Senador Dantas e Senador Dantas é Ruy Barbosa.

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2. (LA SALLE) A negação da proposição lógica “Ana é médica se, e somente se, Bruno
é professor” é dada por
(A) Ana não é médica e Bruno não é professor.
(B) Ou Ana é médica, ou Bruno é professor.
(C) Ana é médica e Bruno não é professor.
(D) Ana não é médica e Bruno é professor.
(E) Se Ana não é médica, então Bruno não é professor.

3. (LA SALLE) A negação lógica da proposição “Ou Amanda é monitora infantil, ou


Bruno é topógrafo” é dada por:
(A) Ou Amanda não é monitora infantil, ou Bruno não é topógrafo.
(B) Se Amanda não é monitora infantil, então Bruno não é topógrafo.
(C) Se Amanda é monitora infantil, então Bruno é topógrafo.
(D) Amanda é monitora infantil se, e somente se, Bruno é topógrafo.
(E) Amanda não é monitora infantil e Bruno não é topógrafo.

4. (FGV) Considere a afirmação: “Se o peixe é fresco então não tem cheiro.” Assinale a
opção que apresenta a negação lógica dessa sentença.
(A) “O peixe é fresco e tem cheiro.”
(B) “Se o peixe não é fresco então não tem cheiro.”
(C) “Se o peixe não é fresco então tem cheiro.”
(D) “Se o peixe tem cheiro então é fresco.”
(E) “O peixe não é fresco e tem cheiro.”

5. (FCC) Considere a seguinte afirmação:


Se José estuda com persistência, então ele faz uma boa prova e fica satisfeito.
Uma afirmação que é a negação da afirmação acima é
(A) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova e ele não fica satisfeito.
(B) José não estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou fica satisfeito.
(C) José estuda com persistência ou ele faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito.
(D) José estuda com persistência e ele não faz uma boa prova ou ele não fica satisfeito.
(E) Se José fica satisfeito então ele fez uma boa prova e estudou com persistência.

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PROPOSIÇÕES LOGICAMENTE EQUIVALENTES


Dizemos que duas proposições são logicamente equivalentes ou, simplesmente
equivalentes quando são compostas pelas mesmas proposições simples e os
resultados de suas tabelas-verdade são idênticos. Para representar a equivalência
usamos os símbolos  ou .

Exemplos:
1. Verificar se as proposições (p → q) e ( q →  p) são equivalentes.

p q q p p→q q → p
V V
V F
F V
F F

2. Verificar se as proposições  p  q e p → q são equivalentes.

p p q p→q pq
V V
V F
F V
F F

EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES
p → q  q → ~p p → q  p  q

1. (FCC) Do ponto de vista da lógica, a proposição “se tem OAB, então é advogado” é
equivalente à
(A) tem OAB ou é advogado.
(B) se não tem OAB, então não é advogado.
(C) se não é advogado, então não tem OAB.
(D) é advogado e não tem OAB.
(E) se é advogado, então tem OAB.

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2. (FCC) Um economista afirmou, no telejornal, que “se os impostos não sobem, então
a receita fiscal não cresce”. Do ponto de vista da lógica, uma frase equivalente a essa
é
(A) se a receita fiscal cresce, então os impostos sobem.
(B) se os impostos sobem, então a receita fiscal cresce.
(C) se a receita fiscal não cresce, então os impostos não sobem.
(D) ou o imposto não sobe, ou a receita cresce.
(E) o imposto sobe sempre que a receita fiscal aumenta.

3. (FCC) Observe a afirmação a seguir, feita pelo prefeito de uma grande capital.
Se a inflação não cair ou o preço do óleo diesel aumentar, então o preço das passagens
de ônibus será reajustado.
Uma maneira logicamente equivalente de fazer esta afirmação é:
(A) Se a inflação cair e o preço do óleo diesel não aumentar, então o preço das
passagens de ônibus não será reajustado.
(B) Se a inflação cair ou o preço do óleo diesel aumentar, então o preço das passagens
de ônibus não será reajustado.
(C) Se o preço das passagens de ônibus for reajustado, então a inflação não terá caído
ou o preço do óleo diesel terá aumentado.
(D) Se o preço das passagens de ônibus não for reajustado, então a inflação terá caído
ou o preço do óleo diesel terá aumentado.
(E) Se o preço das passagens de ônibus não for reajustado, então a inflação terá caído
e o preço do óleo diesel não terá aumentado.

4. (FGV) Considere a sentença “Se o casaco é de couro, então está frio”. Uma sentença
logicamente equivalente à sentença dada é
(A) “Se o casaco não é de couro, então não está frio.”
(B) “Se está frio, então o casaco é de couro.”
(C) “Se não está frio, então o casaco é de couro.”
(D) “O casaco é de couro e não está frio.”
(E) “O casaco não é de couro ou está frio.”

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PROPOSIÇÕES QUANTIFICADAS
Proposição categórica é uma sentença que estabelece uma relação entre duas
categorias e atribui (ou nega) uma qualidade a um indivíduo ou grupo de indivíduos.

Exemplos:
Todo sapo é verde.
Nenhum economista é otimista.
Algumas pessoas entendem Raciocínio Lógico.

QUANTIFICADORES
Quantificadores são operadores lógicos que restringem as funções proposicionais, de
forma que elas se refiram a todo o conjunto ou a uma parte dele. Os quantificadores,
universais ou existenciais, transformam uma sentença aberta em proposição.

Exemplo:
A expressão “x + 5 = 8” é uma sentença aberta.
“Existe x tal que x + 5 = 8” é uma proposição.

• Quantificador Universal ()


O símbolo (x) pode ser lido como para todo x, para qualquer elemento x,
qualquer que seja x.
Exemplos:
1.Todos os homens são mortais.
2. Todo número primo é ímpar.

• Quantificador Existencial ()


O símbolo (x) pode ser lido como existe x tal que, para algum elemento x,
para algum x.
Exemplos:
1. Existe peixe que voa.
2. Algum professor é chato.

As quatro formas típicas possíveis para as proposições categóricas são as seguintes:


Afirmativa universal: Todo A é B.
Negativa universal: Nenhum A é B.
Afirmativa particular: Algum A é B.
Negativa particular: Algum A não é B.

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NEGAÇÃO DE PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS

TODO aluno que estuda Raciocínio Lógico é aprovado.


Negação: algum não, pelo menos um não, existe um que não

Algum aluno que estuda Raciocínio Lógico não é aprovado.


Pelo menos um aluno que estuda Raciocínio Lógico não é
aprovado.
Existe aluno que estuda Raciocínio Lógico e não é aprovado.

NENHUM aluno será reprovado.


Negação: algum, pelo menos um, existe um

Algum aluno será reprovado.


Pelo menos um aluno será reprovado.
Existe aluno que será reprovado.

Exemplos:
Todo sapo é verde.
Negação:

Nenhum advogado é mentiroso.


Negação:

Algum concurso terá prova no Natal.


Negação:

Algum aluno não entendeu a matéria.


Negação:

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DIAGRAMAS LÓGICOS

- Todo gaúcho é brasileiro.

- Nenhum gaúcho é carioca.

- Alguns professores são gaúchos.

LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO

Denomina-se argumento a relação que associa um conjunto de proposições,


chamadas de premissas do argumento, a uma proposição que é a conclusão do
argumento.
Um argumento é válido (legítimo ou bem construído) quando a sua conclusão
é uma consequência obrigatória do seu conjunto de premissas. Posto de outra forma,
quando um argumento é válido, a verdade das premissas deve garantir a verdade da
conclusão do argumento.
Um argumento é inválido (ilegítimo ou falacioso) quando a verdade das
premissas não é suficiente para garantir a verdade da conclusão do argumento.

Exemplo 1:
Todos os gaúchos são estudiosos.
Alguns gaúchos são alegres.
Logo, alguns estudiosos são alegres.

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Exemplo 2:
Nenhum advogado é mentiroso.
Algum médico é mentiroso.
Logo, algum médico não é advogado.

Exemplo 3:
Todos os gaúchos são estudiosos.
Alguns estudiosos são alegres.
Logo, alguns gaúchos são alegres.

Exemplo 4:
Nenhum advogado é mentiroso.
Algum médico é mentiroso.
Logo, nenhum médico é advogado.

Exemplo 5:
(ESAF) Caso ou compro uma bicicleta.

Viajo ou não caso.

Vou morar em Pasárgada ou não compro uma bicicleta.

Ora, não vou morar em Pasárgada.


Assim,
(A) não viajo e caso.
(B) viajo e caso.
(C) não vou morar em Pasárgada e não viajo.
(D) compro uma bicicleta e não viajo.
(E) compro uma bicicleta e viajo.

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Estrutura lógica de relações arbitrárias entre pessoas, lugares, objetos ou eventos


fictícios; dedução de novas informações das relações fornecidas. Sequências.

RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
Sequência ou sucessão é um conjunto de elementos organizados segundo um
determinado padrão.

1. (VUNESP) Na sequência numérica 2, 3, 5, 9, 17, 33, 65, 129, ..., mantida a ordem
preestabelecida, o próximo elemento é
(A) 273.
(B) 257.
(C) 249.
(D) 281.
(E) 265.

2. (FAURGS) A sequência de números a seguir possui um padrão de construção.


1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, N, 34, 55
Utilizando esse padrão, o valor de N é
(A) 20.
(B) 21.
(C) 24.
(D) 30.
(E) 31.

3. (FCC) Considere que os termos da sucessão seguinte foram obtidos segundo


determinado padrão.
(20, 21, 19, 22, 18, 23, 17, ...)
Se, de acordo com o padrão estabelecido, X e Y são o décimo e o décimo terceiro
Y
termos dessa sucessão, então a razão é igual a
X
(A) 44%.
(B) 48%.
(C) 56%.
(D) 58%.
(E) 64%.

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4. (AOCP) Considere a sequência numérica a seguir, na qual omitimos dois elementos:


(0, 1, 4, ? , 16, 25, ? , 49, 64)
Supondo que seja mantida a regra que determina cada um dos elementos da sequência,
a razão entre o maior e o menor dos números omitidos é
(A) 4.
(B) 9.
(C) 11.
(D) 36.
(E) 15.

5. (FCC) Na sequência 2−1; 3−1; 4−1; 5−1; ... , que é ilimitada e segue um padrão, a
diferença entre o 8º termo e o 11º termo é igual a
(A) 3−1.
1
(B) ∙
3
1
(C) ∙
9
1
(D) ∙
36
(E) 12−1.

6. (UFSC) Assinale a alternativa que completa CORRETAMENTE a frase.


2 7 11 19
O próximo elemento da sequência , , , ,… é
3 5 13 17
23
(A) .
31
21
(B) ∙
23
23
(C) ∙
27
31
(D) ∙
29
23
(E) ∙
29

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7. Qual das palavras abaixo se encaixa no conjunto, mantendo-se o pensamento lógico


observado da sequência de substantivos?
Azeitona, empada, iogurte, ovo, ...
(A) Massa (B) Brócolis (C) Leite (D) Farinha (E) Uva

8. (FUNDATEC) Considere a seguinte sequência de palavras:


segurança, terminal, quantidade, quimera, sexagenário, sabonete, ...
Das alternativas seguintes, a palavra que completa de forma lógica a sequência acima
é
(A) determinação.
(B) transporte.
(C) auditoria.
(D) dominado.
(E) tradição.

9. (Instituto AOCP) Se observarmos a sequência de palavras a seguir, perceberemos


um padrão: pá; luz; sofá, lápis, caneca,...
Qual seria a sétima palavra desta sequência?
(A) cadeira.
(B) xícara.
(C) televisão.
(D) ventilador.
(E) amendoim.

10. (VUNESP) Considere a seguinte sequência de figuras:

Sabendo-se que a figura 7 é igual à figura 1, a figura 8 é igual à figura 2, e assim


sucessivamente, mantendo-se a regularidade dessa sequência, a figura 1257 é igual à
figura
(A) 1.
(B) 2.
(C) 3.
(D) 4.
(E) 5.

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11. (VUNESP) Observe a sequência das figuras a seguir:

Supondo que a regularidade observada na construção dessa sequência seja utilizada


para as próximas figuras, a que ocupará a 651ª posição é:

12. (LA SALLE) Artur, Bernardo e Carlos viajaram em suas férias para locais diferentes.
Sabe-se que:
• Um deles foi para Porto Alegre, outro para Gramado e outro para Torres.
• Cada um deles utilizou uma locomoção diferente. Um deles viajou de moto, outro de
carro e o outro de ônibus.
• Quem foi para Porto Alegre viajou de moto.
• Carlos foi para Torres.
• Artur não foi para Porto Alegre.
• Quem viajou de carro não foi Carlos.
Assim, é correto afirmar que:
(A) Quem foi para Gramado viajou de carro.
(B) Artur viajou de ônibus.
(C) Bernardo foi para Gramado.
(D) Carlos viajou de moto.
(E) Quem foi para Torres viajou de moto.

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13. (FCC) Ana, Beatriz e Célia moram com suas avós Sandra, Adélia e Maria em
Franca, Campinas e em Araras, não necessariamente nas ordens indicadas. Além
disso, sabe-se que:
− Beatriz não é neta de Maria.
− Ana não mora em Araras e é neta de Sandra.
− A menina que mora em Franca é neta de Adélia.
Desse modo, é correto afirmar que:
(A) Maria mora em Campinas.
(B) Adélia é avó de Célia.
(C) Sandra mora em Franca.
(D) Célia mora em Campinas.
(E) Beatriz mora em Franca.

14. (FCC) Na sala de espera do consultório de um pediatra há três mães, Ana, Beatriz
e Cláudia, acompanhadas de seus respectivos filhos. Elas vestem blusas de cores
diferentes (azul, verde e vermelho), usam calçados diferentes (bota, sandália e tênis) e
têm quantidades de filhos diferentes (apenas um, dois e três). Ana veste uma blusa
vermelha; a que veste blusa azul calça bota; Beatriz tem mais filhos do que Ana; a que
usa tênis tem dois filhos. Sabendo que Cláudia não calça bota e tem apenas um filho, é
correto afirmar que
(A) Ana tem dois filhos e Beatriz calça sandália.
(B) Ana calça tênis e Cláudia usa blusa verde.
(C) Beatriz calça bota e Cláudia usa blusa azul.
(D) Beatriz usa blusa verde e Cláudia calça sandália.
(E) Ana calça sandália e Beatriz tem três filhos.

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