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Conhecer os tipos de artigos científicos é fundamental para os estudantes de

graduação e pós-graduação. Isso porque esses manuscritos têm diferenças na redação,


considerações em relação à publicação e normas para inserção de autores.

Além dos artigos científicos, existem outros documentos de grande valor acadêmico
que são a base para a elaboração de pesquisas contundentes e relevantes nos
aspectos clínico, social e econômico.

Em todos os casos é preciso primar pela construção e objetividade pertinentes a um


trabalho acadêmico, considerando os aspectos de coesão, coerência, citação correta
das referências bibliográficas, dentre outros.

Por isso, se quiser entender sobre as diferenças entre os tipos de artigos


científicos, não deixe de estudar as características que daremos no post de hoje!
Confira!

Quais são os tipos de artigos científicos?


1. Artigos científicos
Os artigos científicos são aqueles decorrentes de uma pesquisa acadêmica em que o
estudante analisou o tema, estudou os processos metodológicos inerentes a sua
construção e elaborou um texto para ser divulgado nesse meio.

Os artigos científicos são redigidos e publicados conforme os resultados


encontrados do objeto do projeto de pesquisa. Sendo assim, eles podem ser de
revisão, experimentais ou originais, e devem seguir as normas da revista ou de
outros compêndios na ocasião da publicação. Conheça a seguir os principais tipos de
artigos científicos!

2. Artigos de revisão
A proposta de um artigo de revisão é levantar o máximo de informações a respeito de
um determinado tema. A partir dessa ideia, os autores podem explorar um conteúdo
com características históricas ou demonstrar os principais dados sobre um assunto.

Esse tipo de trabalho tem grande notoriedade para as áreas de humanas e sociais,
porém nas ciências biológicas e da saúde costumam ter um peso menor, em virtude da
possibilidade de realizar trabalhos mais inovadores. Existem três tipos de
trabalhos de revisão, a saber:

Revisão integrativa
Uma revisão é integrativa quando o autor explora o tema por meio da investigação em
sites de buscas, sem, contudo, descrever detalhadamente os critérios pormenorizados
para obter os artigos encontrados.

O texto integrativo é livre, e muitos especialistas a utilizam para explicar o


“estado da arte” de um assunto. Todavia, esse trabalho deve conter uma estrutura
racional e desmembrar os tópicos sobre o tema relacionado. Além disso, em qualquer
trabalho acadêmico é fundamental direcionar os tópicos do texto, para não deixá-lo
vago demais.

Uma revisão integrativa também pode explorar os aspectos qualitativos e subjetivos


de uma pesquisa, considerando as posições dos autores encontrados em relação à
proposta, uma vez que o texto deve ser imparcial.

Revisão narrativa
A revisão narrativa é uma proposta com um rigor metodológico menor se comparada a
anterior, pois a escolha das publicações a serem analisadas depende do autor e por
isso é considerada subjetiva demais.

Nesse sentido, os autores da revisão narrativa podem cometer equívocos sobre a


exclusão de artigos ou inclusão de outros sem relevância, sendo considerado um
trabalho com pouco nível de evidência científica.

Os vieses de seleção são os mais caraterísticos além da análise superficial da


revisão, o que desmerece esse trabalho em decorrência da sua baixa complexidade
perante os projetos mais consistentes.

Revisão sistemática
A revisão sistemática trata-se do trabalho de maior nível de evidência científica,
pois preza pela análise da qualidade metodológica dos estudos recuperados e tende a
ser uma avaliação mais criteriosa da proposta científica.

Nesse sentido, uma revisão sistemática se inicia com uma pergunta específica e a
formulação de uma hipótese coerente, para em seguida formalizá-la por meio de uma
estratégia para levantar artigos sobre o tema idealizado.

Além disso, são preconizadas bases de dados internacionais, latino-americanas e


sobre as revisões sistemáticas já publicadas para que o autor não inicie uma
pesquisa já realizada ou que faça uma atualização do trabalho já divulgado no meio
científico.

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