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Alexandre Clistenes de Alcântara Santos, André Teixeira da Silva, Angela Maria Zanata, Carine
Cavalcante Chamon, Carla Simone Pavanelli, Carlos Alexandre Miranda Oliveira, Fábio Vieira,
Fernando Rogério de Carvalho, Francisco Langeani, Leonardo Ferreira da Silva Ingenito, Luisa Maria
Sarmento-Soares, Luiz Fernando Duboc da Silva, Marcelo Fulgêncio Guedes Brito, Marcelo Ribeiro de
Britto, Pablo Cesar Lehmann Albornoz, Priscila Camelier de Assis Cardoso, Ronaldo Fernando Martins
Pinheiro, Sergio Maia Queiroz Lima & Telton Pedro Anselmo Ramos
Ordem: Characiformes
Família: Parodontidae
Apareiodon davisi é endêmica da Caatinga, sendo descrita de nove lotes provenientes dos rios
Jaguaribe, Piranhas e Paraíba, nos estados do Ceará e Paraíba. Outros lotes conhecidos das décadas
de 1940 e 50 são bastante numerosos (aproximadamente 100 exemplares). Coletas entre 1996 e 2012
ampliaram a distribuição da espécie para os rios Curimataú (RN/PB) e rio Ipojuca (PE). A maioria dos
lotes recentes, entretanto, contém menos de 10 exemplares, sendo que esforços de coleta nas bacias da
localidade-tipo (Russas, rio Jaguaribe) e do rio Piranhas coletaram um único exemplar na sub-bacia do
rio Salgado, em 2011. Na bacia do rio Paraíba, poucos indivíduos ainda são encontrados atualmente.
Os locais de ocorrência atuais sofrem alterações antrópicas como desmatamento, expansão do plantio
de cana-de-açúcar, pecuária extensiva, erosão, assoreamento, dentre outros, indicando que existe um
declínio continuado da qualidade do habitat. Os sucessivos açudes nos rios com registro da espécie
contribuem para fragmentar sua população de maneira severa. Embora os declínios populacionais não
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, somando-se as áreas
das bacias dos rios Salgado, Paraíba, Curimataú e Ipojuca, onde a espécie ainda ocorre. Desta maneira,
A. davisi foi categorizada como Em Perigo (EN) pelos critérios B2ab(iii).
Outras avaliações
Avaliação nacional anterior Não consta
Listas estaduais de espécies ameaçadas Não consta
Avaliação global Não consta
Apareiodon davisi
do Ceará, e do rio Paraíba, em Campina Grande, estado da Paraíba. Esses lotes são do início do século
considerou as áreas de 30,8 km2 + 38,0 km2 + 9,1 km2 + 16 km2, respectivamente, totalizando 93,9 km2.
História natural
Dados sobre história natural são desconhecidos. A espécie apresenta comprimento padrão máximo
de 5,9 cm1278.
População
Não há informação disponível sobre a biologia populacional da espécie ou dados populacionais.
Esforços recentes de coleta na localidade-tipo (Russas, rio Jaguaribe) e na bacia do rio Piranhas não
Ameaças
Os pontos onde a espécie ocorre atualmente estão sujeitos a alterações antrópicas, como o avanço
do desmatamento em direção ao topo das elevações para expansão da cana-de-açúcar e da pecuária
extensiva, com aceleração do processo erosivo, aumento de evaporação, dentre outros, conhecidos como
“agrestização do brejo”, além do assoreamento das margens7.
As bacias dos rios Jaguaribe, Piranhas e Paraíba receberão águas da transposição do rio São Francisco,
sendo que as consequências da mudança do regime hidrológico para a espécie são desconhecidas.
Além disso, os locais onde a espécie ocorre estão sujeitos a alterações antrópicas, como desmatamento,
de avaliação, 2013).
Ordem: Characiformes
Família: Parodontidae
Apareiodon vladii é uma espécie pouco abundante e pouco frequente, encontrada em ambientes
do alto rio Paraná (PR). Considerando que existe previsão de construção de 17 projetos hidrelétricos
para cada bacia, que podem ser consideradas como a principal ameaça potencial à espécie em menos de
10 anos, Apareiodon vladii foi avaliada como Vulnerável (VU) pelo critério D2.
Outras avaliações
Avaliação nacional anterior Não consta
Listas estaduais de espécies ameaçadas Não consta
Avaliação global Não consta