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UFTM

DISCIPLINA DE ANATOMIA HUMANA


Prof. Fernando Seiji da Silva

Aorta é a maior e principal artéria do corpo humano, já que direta e indiretamente (através de
ramos de seus ramos diretos) é responsável pela irrigação (nutrição) dos nossos tecidos.

A aorta origina-se no ventrículo esquerdo, assume de início, direção


ascendente e para a direita (aorta ascendente), volta-se a seguir para a esquerda e para trás,
traçando uma curva (arco da aorta). Coloca-se então, por diante da coluna vertebral a qual
acompanha até ao nível de L4 (aorta descendente), quando emite seus ramos terminais: aa.
ilíacas comuns direita e esquerda.

PARTE ASCENDENTE DA AORTA

Ramos: Aa. coronárias direita e esquerda

1. A. coronária direita

Ramos: Aa. do cone, do nó sinuatrial, atriais, ventriculares, marginal direita e


interventricular posterior (ramos interventriculares septais).

T. I. - maior parte das paredes do AD e VD, nó sinuatrial (58%), parte da parede


posterior do VE e parte posterior e menor do septo interventricular.

2. A. coronária esquerda

Ramos: Aa. interventricular anterior (ramos interventriculares septais e


diagonais), circunflexa (ramos atriais, do nó sinoatrial (48%), marginal esquerda e
posterior do ventrículo esquerdo).

T. I. - maior parte das paredes do AE e VE, parte da parede anterior do VD e parte


anterior e maior do septo interventricular.

ARCO DA AORTA

Ramos: tronco braquiocefálico, aa. carótida comum E e subclávia E.

1. Tronco braquiocefálico

Ramos: Aa. carótida comum direita e subclávia direita.


2. Aa. carótidas comuns direita e esquerda

Ramos: Aa. carótidas interna e externa.

3. A. carótida interna

Ramos: Aa. oftálmica e cerebrais anterior e média.

T. I. - encéfalo e bulbo ocular.

4. A. carótida externa

Ramos: Aa. tireóidea superior, lingual, facial, auricular posterior, occipital, maxilar

e temporal superficial.

T. I. - pescoço, face, couro cabeludo, crânio e dura-máter.

A. tireóidea superior (ramo laríngeo superior) - pescoço (músculos, glândula


tireóide, laringe);

A. lingual - língua e assoalho da cavidade da boca;

A. facial (ramos: Aa. labiais inferior e superior, lateral do nariz e angular) - porção
externa da face;

Aa. auricular posterior, occipital e temporal superficial (ramos: A. transversa da

face e ramos frontal e parietal) - porção externa da face, couro cabeludo e

crânio;

A. maxilar (ramos: Aa. alveolares inferior e posterior, meníngea média) - porção

interna da face, crânio e dura-máter.

5. Aa. subclávias direita e esquerda

Ramos: Aa. vertebral, torácica interna, dorsal da escápula e troncos tireocervical e

costocervical.
T. I. - encéfalo, medula espinhal, pescoço, membro superior e paredes torácica e

anterolateral do abdome.

A. vertebral - (ramos radiculares, Aa. espinhal anterior, inferiores posterioes do


cerebelo); a. basilar (ramos: Aa. inferiores anteriores do cerebelo, espinhais

posteriores, do labirinto, pontinas, superiores do cerebelo e cerebrais posteriores).


medula espinhal (porção cervical) e encéfalo.

A. torácica interna {ramos: Aa. pericárdico-frênica, esternais, intercostais


anteriores, epigástrica superior e músculo-frênica (ramos intercostais anteriores)} -
parede torácica, mama, pericárdio, pleura, m. diafragma e parede anterolateral do
abdome.

Tronco tireocervical (ramos: Aa. tireóidea inferior, cervical ascendente, transversa

do pescoço e supra-escapular) - pescoço, ombro e região escapular.

Tronco costocervical (ramos: A. intercostal suprema com a primeira e segunda

Intercostais posteriores) - ombro, pescoço e os dois primeiros espaços intercostais.

6. A. axilar (continuação da a. subclávia a partir da margem externa da primeira costela).

Ramos: Aa. toracoacromial, torácica lateral, subescapular (ramos: Aa. circunflexa

da escápula e toracodorsal) e circunflexas anterior e posterior do úmero.

T. I. - ombro, região escapular, m. grande dorsal, parede torácica, mama e parte

livre do membro superior.

A. toracoacromial - ombro e parede torácica;

A. torácica lateral - parede torácica e mama;

A. subescapular - região escapular (a. circunflexa da escápula) e m. latíssimo do


dorso e parede torácica (a. toracodorsal).

Aa. circunflexas anterior e posterior do úmero - art. do ombro.

7. A. braquial (continuação da a. axilar a partir da margem inferior do m. redondo maio ou

m. peitoral maior)

Ramos: Aa. profunda do braço (ramos: Aa. nutrícias do úmero, colateral média e
colateral radial), colateral ulnar superior, radial (ramos: aa. recorrente radial,

principal do polegar e radial do indicador e ramos palmar superficial e carpal

dorsal) e ulnar (ramos: aa. recorrente ulnar, interóssea comum e ramos palmar

profundo e carpal dorsal).

T. I. - membro superior.

Aa. profunda do braço e colateral ulnar superior - braço e cotovelo.


Aa. radial e ulnar - cotovelo, antebraço, art. radiocárpica e mão.

8. Arcos palmares superficial e profundo e arco dorsal

Arco palmar superficial (formação) - a. ulnar e ramo palmar superficial da artéria

radial.

Ramos: Aa. digitais palmares comuns (ramos: aa. digitais palmares

próprias).

Arco palmar profundo (formação) - a. radial e ramo palmar profundo da a. ulnar.

Ramos: Aa. metacarpais palmares.

Arco dorsal (formação) - ramos carpais dorsais das aa. radial e ulnar.

Ramos: Aa. metacarpais dorsais (ramos: aa. digitais dorsais)

PARTE DESCENDENTE DA AORTA

AORTA TORÁCICA

Ramos:

1. Aa. bronquicas - brônquios e pulmões.

2. Aa. esofágicas - esôfago.

3. Aa. mediastinais - órgãos do mediastino.

4. Aa. intercostais posteriores e subcostal - partes posterior e lateral da parede

torácica.

AORTA ABDOMINAL
Ramos:

1. A. frênica inferior

T. I. - m. diafragma e glândula supra-renal.


2. Tronco celíaco

Ramos: Aa. gástrica esquerda, esplênica ou lienal e hepática comum.

T. I. - esôfago abdominal, estômago, baço, pâncreas, duodeno, fígado

e vesícula biliar.

A. gástrica esquerda - esôfago abdominal e estômago.

A. esplênica

Ramos: A. gastro-omental esquerda, Aa. gástricas curtas.

T. I. - estômago, baço e pâncreas.

A. hepática comum

Ramos: Aa. hepática própria e gastroduodenal.

T. I. - fígado, estômago, pâncreas, vesícula biliar e duodeno.

A. hepática própria

Ramos: A. gástrica direita, ramo hepático esquerdo e ramo hepático


direito (com seu ramo a. cística).

T. I. - fígado, estômago, vesícula biliar e duodeno.

A. gástrica direita - estômago e duodeno.

A. cística - vesícula biliar.

A. gastroduodenal

Ramos: Aa. pancreaticoduodenal superior e gastro-omental direita.

T. I. - pâncreas, estômago e duodeno.

3. A. supra-renal média - glândula supra-renal.

4. A. mesentérica superior

Ramos: A. pancreaticoduodenal inferior, jejuno-ileais, ileocólica, cólica direita e


cólica média.
T. I. - pâncreas, duodeno, jejuno-íleo e metade direita do intestino grosso.

5. A. gonadal - gônada e ureter.

6. A. renal - rim, glândula supra-renal e ureter.

7. Aa. lombares - parede lombar, medula espinhal e raízes nervosas.

8. A. mesentérica inferior

Ramos: Aa. cólica esquerda, sigmoídeas e retal superior.

T. I. - metade esquerda do intestino grosso.

9. Aa. ilíaca comum

Ramos: Aa. ilíacas interna e externa.

10. A. ilíaca interna

Ramos parietais: Aa. glútea superior, obturatória, umbilical, glútea inferior e

pudenda interna.

Ramos viscerais: Aa. retais, vesicais e uterina.

T. I. - paredes, órgãos pélvicos, períneo e raiz da coxa.

Aa. obturatória e glúteas superior e inferior - parede pélvica.

A. pudenda interna - períneo e reto.

11. A. ilíaca externa

Ramos: Aa. epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio.

T. I. - membro inferior e parede anterolateral do abdome.

12. A. femoral (continuação da a. ilíaca externa a partir do ligamento inguinal)


Ramos: A. femoral profunda.

T. I. - membro inferior.

13. A. femoral profunda

Ramos: Aa. circunflexa lateral da coxa, circunflexa medial da coxa e 1ª, 2ª e 3ª


perfurantes.

T. I. - coxa.

14. A. poplítea (continuação da a. femoral a partir da emergência no canal dos adutores)

Ramos: Aa. geniculares, tibial anterior e tronco tibiofibular.

T. I. - joelho, perna e pé.

A. tibial anterior - região anterior da perna e dorso do pé.

A. dorsal do pé (continuação da a. tibial anterior a partir de uma linha


intermaleolar).

T. I. - dorso do pé.

Tronco tibiofibular - regiões posterior da perna e planta do pé.

Ramos: A. fibular - região posterior da perna e articulação do tornozelo.


A. tibial posterior - regiões posterior da perna e planta do pé.

Ramos: Aa. plantares lateral e medial.

T. I. - planta do pé.
DRENAGEM VENOSA

DRENAGEM CARDÍACA

A drenagem venosa do coração é efetuada de três formas:

1. Seio coronário:
Localização: parte posterior e esquerda do sulco coronário ou atrioventricular
(entre átrio e ventrículo esquerdos).
Formação: É formado pela união das veias interventricular anterior (=cardíaca
magna) e marginal esquerda.
Tributárias: Vv. posterior do ventrículo esquerdo, interventricular posterior
(=cardíaca média), oblíqua do átrio esquerdo e cardíaca parva (=marginal direita).
Desembocadura: no átrio direito, próximo à desembocadura da veia cava
inferior.

2. Veias cardíacas anteriores:


Localização: na face esternocostal, à direita do sulco interventricular anterior.
Formação: na parede anterior do ventrículo direito.
Número e desembocadura: de 3 a 4 veias que desembocam diretamente no
átrio direito. A veia marginal direita é uma destas, porém, pode desembocar no seio
coronário, neste caso, percorre posteriormente o sulco atrioventricular ou coronário
entre átrio e ventrículo direitos, sendo denominada nesta localidade de veia cardíaca
parva.

3. Veias cardíacas mínimas:


Localização: nas paredes das 4 câmaras cardíacas.
Formação: na espessura das paredes das câmaras cardíacas.
Desembocadura: na própria câmara em que se localizam.

DRENAGEM CAVA SUPERIOR


O território de drenagem da veia cava superior inclui: cabeça, pescoço, membro
superior, paredes torácica e abdominal.

1. Cabeça: crânio

Seios da abóbada craniana: seio sagital superior, seio sagital inferior, seio reto,
confluência dos seios, seio occipital, seios transversos e seios sigmóideos.
Seios da base do crânio: seios cavernosos, seios esfenoparietais, seios intercavernosos,
seios petrosos maiores, seios petrosos menores e plexo basilar.
Localização: entre as lâminas externa e interna da dura-máter craniana.
Drenagem: encéfalo, crânio, meninges e couro cabeludo.
Terminação: os seios sigmóideos continuam-se com as veias jugulares internas a partir
dos forames jugulares.

V. temporal superficial
Localização: parte lateral do crânio, anteriormente ao pavilhão auricular.
Drenagem: crânio e couro cabeludo.
Desembocadura: une-se à veia maxilar para formar a veia retromandibular.
V. auricular posterior
Localização: posterior ao pavilhão auricular.
Drenagem: crânio, couro cabeludo e orelha externa.
Desembocadura: une-se à uma divisão da veia retromandibular formando a veia
jugular externa.

2. Cabeça: face

V. facial
Localização: sulco nasogeniano.
Drenagem: estruturas superficiais da face.
Desembocadura: variável. Desemboca freqüentemente na veia jugular interna
juntamente com uma divisão da veia retromandibular.

V. maxilar
Localização: profundamente ao ramo da mandíbula.
Drenagem: estruturas profundas da face.
Desembocadura: une-se à veia temporal superficial formando a veia retromandibular.

V. retromandibular
Localização: posteriormente ao ramo da mandíbula e no interior da parótida.
Drenagem: conjunto dos territórios das veias temporal superficial e maxilar.
Desembocadura: esta veia possui uma divisão anterior que freqüentemente une-se à
veia facial que desemboca na veia jugular interna e, outra posterior que une-se à veia
auricular posterior formando a veia jugular externa.

3. Pescoço

V. jugular externa
Localização: cruza superficialmente o músculo esternocleidomastóideo.
Drenagem: além dos territórios de suas veias formadoras (auricular posterior e
retromandibular), pescoço e ombro.
Tributárias: v. jugular anterior, (arco jugular), v. transversa do pescoço.
Desembocadura: v. subclávia, v. jugular interna ou ângulo jugulo-subclávio.

V. jugular interna
Localização: lateralmente à artéria carótida comum.
Drenagem: crânio, face e pescoço.
Tributárias: vv. Facial, lingual, faríngeas, tireóideas superior e média.
Desembocadura: une-se à veia subclávia para formar a veia braquiocefálica.

V. vertebral
Localização: passa pelos forames transversos da região cervical da coluna vertebral.
Drenagem: pescoço.
Desembocadura: v. braquiocefálica.

V. tireóidea inferior
Localização: diante da traquéia.
Drenagem: glândula tireóide e estruturas inferiores do pescoço.
Desembocadura: v. braquiocefálica.
4. Membro superior

Veias superficiais

Rede venosa dorsal da mão


Localização: dorso da mão.
Formação: veias digitais dorsais e metacárpicas dorsais.
Drenagem: mão.
Desembocadura: as extremidades lateral e medial da rede venosa dorsal da mão
formam., respectivamente, as veias cefálica e basílica.

V. cefálica
Localização: margem lateral do antebraço, anterior à fossa cubital, lateralmente ao
músculo bíceps braquial e sulco deltopeitoral.
Drenagem: mão, antebraço, braço e ombro.
Desembocadura: aprofunda-se na fáscia sobre o sulco deltopeitoral e desemboca
na veia axilar.

V. basílica
Localização: trajeto póstero-medial no antebraço, anteriormente à fossa cubital e
medialmente ao músculo bíceps braquial.
Drenagem: mão, antebraço e braço.
Desembocadura: perfura a fáscia braquial e aprofunda-se no terço inferior do
braço e continua seu trajeto ascendente, medialmente aos vasos braquiais.
No limite entre braço e axila continua-se como veia axilar. (alguns autores
descrevem que a veia basílica une-se às veias braquiais para formar a veia axilar).

V. intermédia do antebraço
Localização: posição mediana na região anterior do antebraço.
Drenagem: face palmar e região anterior do antebraço.
Desembocadura: variável, desemboca na veia basílica ou com maior freqüência,
na veia intermédia do cotovelo.

V. intermédia do cotovelo
Localização: é uma anastomose entre as veias cefálica e basílica na região anterior
do cotovelo.
Forma: bastante variável, pode ser uma anastomose oblíqua, transversa ou em “V”.

Veias profundas
Denominadas de veias satélites ou comitantes por acompanharem as artérias
correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das
artérias.

Vv. digitais palmares próprias Vv. metacárpicas palmares Vv. metacárpicas


dorsais
Vv. digitais palmares comuns
Arco venoso palmar superficial Arco venoso palmar profundo
Vv. ulnares Vv. radiais
Vv. braquiais
V. axilar
Formação: é continuação da veia basílica a partir da margem inferior do músculo
redondo maior. (alguns autores consideram veia axilar a partir da junção das veias
braquiais com a veia basílica).
Localização: na axila, entre as margens inferior do músculo redondo maior e lateral da
primeira costela.
Drenagem: membro superior e parede torácica.
Desembocadura: continua-se como veia subclávia a partir da margem lateral da
primeira costela.
Tributárias: veias cefálica, subescapular, torácica lateral (=toracoepigástrica), etc...

V. Subclávia
Formação: é continuação da veia axilar a partir da margem lateral da primeira costela.
Drenagem: membro superior, parede torácica e pescoço.
Desembocadura: junta-se à veia jugular interna para formar a veia braquiocefálica.
Tributárias: veia jugular externa, arco jugular, etc...

5. Tórax

Vv. braquiocefálicas direita e esquerda


Formação: respectivamente, pela junção das veias subclávias e jugulares internas
direitas e esquerdas.
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e parede torácica.
Desembocadura: as veias braquiocefálicas unem-se para formar a veia cava superior.
Tributárias: veias tireóidea inferior e torácicas internas.

Vv. torácicas internas


Formação: pela junção das veias epigástrica superior e musculofrênica.
Drenagem: paredes torácica e ântero-lateral do abdome
Desembocadura: nas veias braquiocefálicas.
Tributárias: veias intercostais anteriores dos 6 espaços intercostais superiroes.

Vv. intercostais posteriores


Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores ao longo dos espaços intercostais.
Drenagem: parede torácica.
Desembocadura: lado direito – v. ázigo.
lado esquerdo – vv. hemiázigo e hemiázigo acessória.

V. intercostal suprema
Corresponde aos 2 ou 3 primeiros espaços intercostais.
Desembocadura: lado direito – v. ázigo.
lado esquerdo – v. braquiocefãlica (variação anatômica).

Vv. subcostais
Desembocadura: lado direito – une-se à veia lombar ascendente para formar a v. ázigo.
lado esquerdo – une-se à veia lombar ascendente para formar a
v. braquiocefãlica.

Vv. esofágicas
Vv. brônquicas
Número: 2 pares.
Drenagem: brônquios e pulmões.
Desembocadura: lado direito – v. ázigo.
lado esquerdo – v. hemiázigo acessória.

V. hemiázigo
Formação: junção das vv. subcostal e lombar ascendente esquerdas.
Localização: na porção inferior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral.
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome e esôfago.
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna
vertebral ao nível de T8.

V. hemiázigo acessória
Formação: continuação da quarta veia intercostal esquerda; podendo ser a união das
quatro primeiras veias intercostais esquerdas.
Localização: na porção superior e à esquerda da parte torácica da coluna vertebral.
Drenagem: parede torácica, esôfago, brônquios e pulmões.
Desembocadura: na veia ázigo. Cruza anteriormente a parte torácica da coluna
vertebral ao nível de T7. Em alguns casos une-se à veia hemiázigo e formam uma veia
que desemboca na v. ázigo.

V. ázigo
Formação: é formada pela união das veias subcostal e lombar ascendente direitas.
Localização: à direita da parte torácica da coluna vertebral, póstero-lateralmente ao
esôfago. Passa posteriormente e curva-se sobre o brônquio principal direito (arco da v.
ázigo).
Drenagem: paredes torácica e posterior do abdome, esôfago, brônquios, pulmões, etc...
Desembocadura: veia cava superior.

V. cava superior
Formação: pela união das veias braquiocefálicas direita e esquerda.
Drenagem: cabeça, pescoço, membros superiores e tórax.
Desembocadura: átrio direito.

DRENAGEM VEIA CAVA INFERIOR

1. Membro inferior

Veias superficiais

Vv. digitais dorsais


Vv. intercapitulares
Vv. digitais comuns
Arco venoso dorsal
Vv. marginais lateral e medial
Rede venosa dorsal do pé
V. safena parva
Formação: pela veia marginal lateral da rede venosa dorsal do pé.
Localização: passa posteriormente ao maléolo lateral, sobe posteriormente pela perna,
perfura a fáscia e corre em seu desdobramento, aprofunda-se no terço superior da perna,
entre as cabeças lateral e medial do músculo gastrocnêmio para desembocar na veia
poplítea.
Drenagem: pé e perna.
Desembocadura: veia poplítea. (alguns casos na veia safena magna).

V. safena magna
Formação: pela veia marginal medial da rede venosa dorsal do pé.
Localização: passa anteriormente ao maléolo medial, sobe medialmente pela perna,
passa póstero-medialmente ao joelho, sobe medialmente pela coxa; abaixo do ligamento
inguinal aprofunda-se, atravessa o hiato safeno na fáscia para desembocar na veia
femoral.
Drenagem: pé, perna, parede abdominal e genitália externa.
Tributárias: veias safena acessória (medial e/ou lateral), pudenda externa superficial,
epigástrica superficial e circunflexa superficial do ílio.
Desembocadura: veia femoral.

Veias profundas
Denominadas de veias satélites ou comitantes por acompanharem as artérias
correspondentes, são geralmente aos pares e recebem a mesma denominação das
artérias.

Vv. digitais plantares Vv. digitais dorsais


Vv. metatársicas plantares Vv. metatársicas dorsais
Arco venoso plantar profundo Vv. arqueadas
Vv. plantares medial e lateral Vv. társicas medial e lateral
Vv. tibiais posteriores Vv. dorsais do pé
Vv. tibiais anteriores
Vv. fibulares
Vv. tibiofibulares
V. poplítea

V. poplítea
Formação: pela união das veias tibiofibulares (junção de veias tibiais posteriores e
fibular e tibiais anteriores e fibular). Os autores descrevem que a veia poplítea é
formada pela junção das veias tibiais posteriores, tibiais anteriores e fibulares.
Localização: fossa poplítea.
Drenagem: pé, perna e joelho.
Tributárias: veias safena parva e geniculares.
Desembocadura: continua-se como veia femoral ao penetrar no canal dos adutores
(=canal de Hunter) através do hiato adutor.

V. femoral
Formação: é continuação da veia poplítea.
Localização: coxa (canal dos adutores e trígono femoral).
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa.
Tributárias: veias safena magna, femoral profunda e circunflexas lateral e medial.
Desembocadura: continua-se como veia ilíaca externa ao cruzar profundamente o
ligamento inguinal.
V. ilíaca externa
Formação: é continuação da veia femoral.
Drenagem: membro inferior, parede ântero-lateral do abdome e genitália externa.
Tributárias: veias epigástrica inferior e circunflexa profunda do ílio.
Desembocadura: une-se à veia ilíaca interna para formar a veia ilíaca comum.

V. ilíaca interna
Formação: é variável, pela reunião de suas tributárias.
Drenagem: região glútea, estruturas pélvicas, órgãos genitais externos e internos.
Tributárias: veias glútea inferior, pudenda interna, retal média, vesical, obturatória,
glútea superior e veias de órgãos genitais.
Desembocadura: une-se à veia ilíaca externa para formar a veia ilíaca comum.

Vv. ilíacas comuns direita e esquerda


Formação: respectivamente, pela união das veias ilíacas externa e interna direitas e
esquerdas.
Localização: entre a articulação sacroilíaca e corpo de L5.
Drenagem: membro inferior, parede abdominal, genitália externa e interna, parede e
estruturas pélvicas.
Tributárias: veias iliolombar e sacral mediana (na v. ilíaca comum esquerda).
Desembocadura: unem-se para formar a veia cava inferior ao nível do corpo de L5.

V. sacral mediana
Formação: reto, parede posterior da pelve.
Drenagem: reto e parede da pelve.
Desembocadura: veia ilíaca comum esquerda ou união das veias ilíacas comuns.

Vv. lombares
Número: 4 pares.
Localização: ao nível das vértebras lombares profundamente à inserção do músculo
psoas maior.
Drenagem: parede posterior do abdome.
Desembocadura: na veia cava inferior.

Vv. gonadais direita e esquerda


Formação: a partir do plexo pampiniforme (no homem) e plexo ovárico (na mulher).
Localização: anteriormente ao m. psoas maior e acompanhado das artérias homônimas
em grande parte do trajeto. No sexo feminino situam-se na espessura do ligamento
suspensor do ovário.
Drenagem: genitália interna.
Desembocadura: lado direito: veia cava inferior.
lado esquerdo: veia renal esquerda.

Vv. renais direita e esquerda


Drenagem: v. renal direita - rim e ureter.
v. renal esquerda - rim, ureter, genitália interna, glândula supra-renal e
músculo diafragma.
Tributárias: v. renal esquerda - v. gonadal esquerda e v. supra-renal.
Desembocadura: ambas na veia cava inferior.

Vv. supra-renais direita e esquerda


Drenagem: glândula supra-renal.
Desembocadura: veia supra-renal direita - veia cava inferior.
veia supra-renal esquerda - veia renal esquerda.

Vv. frênicas inferiores direita e esquerda


Drenagem: músculo diafragma.
Desembocadura: ambas na veia cava inferior, sendo que a esquerda pode desembocar
na veia renal esquerda.

Vv. hepáticas
Formação: sistema porta do parênquima hepático.
Drenagem: fígado.
Desembocadura: veia cava inferior.

V. cava inferior
Formação: pela junção das veias ilíacas comuns direita e esquerda ao nível do corpo de
L5.
Localização: é anterior à parte lombar da coluna vertebral, a direita da parte abdominal
da aorta, passa posteriormente ao fígado no sulco da veia cava inferior, atravessa o
forame da veia cava no músculo diafragma e apresenta um trajeto de milímetros na
cavidade torácica.
Drenagem: membros inferiores, cavidade e estruturas pélvicas, genitália externa e
interna, parede e órgãos abdominais e músculo diafragma.
Tributárias: veias lombares, gonadal direita, renais, supra-renal direita e frênicas
inferiores.
Desembocadura: no átrio direito.

DRENAGEM PORTA

V. mesentérica inferior
Drenagem: reto e colos sigmóide, descendente e parte esquerda do transverso.
Tributárias: veias retal superior, sigmóideas e cólica esquerda.
Desembocadura: é variável: v. esplênica (maior freqüência),
v. mesentérica superior (menor freqüência) e
junção das vv. mesentérica superior e esplênica,
participando
da formação da veia porta.

V. mesentérica superior
Drenagem: ceco e apêndice vermiforme, colos ascendente e parte direita do transverso,
intestino delgado, pâncreas e estômago.
Tributárias: veias jejuno-ileais, ileocólica, cólicas direita e média, gastro-omental
direita e pancreaticoduodenais.
Desembocadura: junta-se à veia esplênica para formar a veia porta; posteriormente ao
colo do pâncreas.
V. esplênica
Drenagem: estômago, baço, pâncreas e metade esquerda do intestino grosso.
Tributárias: veias gastro-omental esquerda, gástricas curtas, pancreáticas e mesentérica
inferior.
Desembocadura: junta-se à veia mesentérica superior para formar a veia porta;
posteriormente ao colo do pâncreas.

V. gástrica esquerda
Drenagem: estômago e esôfago.
Desembocadura: veia porta.

V. gástrica direita
Drenagem: estômago e duodeno.
Desembocadura: veia porta.

V. cística
Drenagem: vias biliares extra-hepáticas.
Desembocadura: veia porta.

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