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Analise Numérica de Escalonamento

de Moinhos Verticais Usando o


Modelo Mecanicista UFRJ
Victor Alfonso Rodriguez

Orientadores:
Prof. Marcelo Tavares
Prof. Rodrigo carvalho

Universidade Federal do Rio de Janeiro


Laboratório de Tecnologia Minera
Set/2017
Sumario

• Introdução

• Objetivo

• Metodologia

• Resultados

• Conclusões

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Introdução
• Processamento mineral

Operações de
cominuição

Fonte: http://www.mirabelamineracao.com
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Introdução
Discrete Element Method (DEM)

• Método numérico para o calculo do movimento e energia


das colisões 𝐹𝑟 = 𝑚. 𝑎
Espectro de energias

Barrios et al.
Victor Alfonso Rodriguez - Analise Numérica de Escalonamento de Moinhos Verticais Usando o Modelo Mecanicista UFRJ (2009) 4
Introdução

Modelo mecanicista UFRJ na moagem de bolas


Função da energia...

1 2

Fratura da partícula Enfraquecimento e fratura


por impactos repetidos

3 3

Abrasão (não depende da Partícula não capturada


energia)

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Introdução

• Atualização (Carvalho e Tavares 2013) (Rodriguez et al. 2016)

i. Existe uma parcela da energia dissipada que não


i. O ambiente mecânico de colisão é determinado
é absorvida pelo mineiro capturado.
exclusivamente pelo movimento dos corpos moedores e a
energia utilizada na quebra do minério é dada pela energia
ii. A componente normal governa os mecanismos de
dissipada na colisão.
lascamento, dano e estilhaçamento, enquanto, a
ii. A quebra resulta da componente normal da energia de
componente tangencial da energia governa o
colisão.
mecanismo de atrição.
iii. Bolas e minério no interior do moinho são considerados
perfeitamente misturados.
iv. Nem todos os eventos de colisão no moinho
iv. Cada evento de colisão envolve partículas de minério, e
envolvem minério, e a proporção de choques
as partículas sempre são capturadas em monocamadas.
efetivos vai depender das condições operacionais.
v. A resistência à fratura de partículas recém criadas não é
Ainda assim, presume-se que, quando capturadas,
função do tipo de mecanismo gerador.
partículas se encontram sempre disposta em
monocamadas.

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Introdução
Previsões Modelo
1
UFRJ
0,9 Alimen.
0,8 1 min.
0,7 3 min.
Fração passante 0,6 5 min.
0,5 10 min.
0,4
0,3
0,2
0,1
0
0,01 0,1 1 10
Tamanho de partícula (mm)
Comparação entre experimental (pontos) e previsões do modelo UFRJ (linha) no moinho de 30 cm de
diâmetro – tamanho de bola 15 mm – velocidade de rotação 75 %vc e 100 de preenchimento de vazios.
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Introdução

• Vertical Stirred mil (VTM) Muitos autores tem estabelecido que o VTM é mais
eficiente que o moinho de bolas.

Diz-se que para lograr os mesmos produtos, a


energia especifica é 30 a 50% menor que moinho
de bolas.

Principal diferencia radica em que o VTM tem


energias com menor intensidade, mas, com maior
frequência

REFERENCIAS: Vanderbeek, 1998; Jankovic,


Valery, Clarke, 2006; Lichter & Davey, 2006; Rosa,
Oliveira, Donda, 2014; Mazzinghy et al., 2015;
Mazzinghy et al., 2017

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Introdução

• Pratica industrial
Diameter (mm) 208
Lenght (mm) 208
Ball Bed Porosity - ε (fraction) 0.40
Ball Charge - J (fraction) 0.42
Powder Filling - U (fraction) 1.00
Critical Speed - Nc (fraction) 0.76

Jar Test SE (kWh/t) x 0.65 =


Industrial VTM SE (kWh/t)

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Objetivo

• Prever através da abordagem do modelo mecanicista UFRJ o Jar mill e o


VTM e evidenciar o fator 0,65 em seu escalonamento.

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Metodologia

Projetar o
VTM-1500
escalonado
1/10

Velocidade da hélice
(rpm) Diâmetro da hélice (mm)

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Metodologia

Projetar o Simulação Variável Value


VTM DEM do
escalonado Jar mil e 0.25
1/10 VTM
Coeficiente de Poisson
Modulo de cisalhamento (Pa) 1.0e10
Densidade (kg/m3) 7,800
Coeficiente de restituição 0.40
Coeficiente estático de rolamento 0.45
Coeficiente dinâmico de rolamento 0.15

Parâmetros de contato calibrados em Rodriguez et al. (2016)

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Metodologia

Simular o
Projetar o Simulação Extração Jar mill e o
VTM DEM do de VTM com a
escalonado Jar mil e espectros abordagem
1/10 VTM do modelo
UFRJ

Material

Rocha granulito
Parâmetros de quebra (Tavares & Neves, 2008).

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Metodologia

Simular o Comparar
Jar mil e o com
Projetar o VTM Simulação Extração de VTM com a resultados
escalonado DEM do Jar espectros abordagem de testes
1/10 mil e VTM
do modelo pilotos e
UFRJ industriais.

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Resultados

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Resultados

• Espectros de energia obtidos de simulações DEM


Frequência de colisões (1/s)

Frequência de colisões (1/s)


Energia dissipada (J) Energia dissipada (J)

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Resultados
O resultado do jar test encontra-se multiplicado pelo fator 0,65.
Finos gerados (<53 um)

Tanto o jar teste como o modelo


UFRJ ajusta-se apropriadamente
aos resultados industriais e piloto.

Energia especifica (kWh/t)


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Conclusão

• O DEM apresenta-se como uma excelente ferramenta para o entendimento


do desempenho dos equipamentos. Adicionalmente, a abordagem do
modelo UFRJ apresentou bons resultados na predição da cominuição em
operações de moagem, seguindo fatores de escalonamento que têm sido
estabelecidos em metodologias industriais baseados em tentativa-e-erro.

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Referências
[1] Mazzinghy, D.B., Russo, J.F.C., Lichter, J., Schneider, C.L., Sepúlveda, J., Videla, A., 2015. The
grinding efficiency of the currently largest Vertimill installation in the world. In: SAG Conference,
Vancouver.

[2] Rodríguez, V.A., 2016. UFRJ mechanistic model applied to batch ball mills. MSc. thesis,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brazil (in Portuguese).

[3] Tavares, L.M. & Neves, P.B., 2008. Microstructure of quarry rocks and relationships to particle
breakage and crushing, International Journal of Mineral Processing, 87, 1-2, 28-41.

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