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Tratamento de Minérios I

Módulo 3

Cominuição: Britagem & Moagem


1. Cominuição no Tratamento de Minérios

Inclui o conjunto de operações unitárias que têm por objetivo reduzir o tamanho de
fragmentos e partículas do minério sob a ação mecânica;
Objetivos:
➢ Para materiais homogêneos que não serão submetidos às etapas de concentração, a
fragmentação tem por objetivo adequar a granulometria do material às exigências do
mercado consumidor. Ex: minério de ferro de Carajás
➢ Para materiais heterogêneos as operações de fragmentação buscam liberar os minerais
de minério (que se encontram associados aos minerais de ganga) e adequar a
granulometria às operações subsequentes de tratamento de minérios (concentração).
1. Cominuição no Tratamento de Minérios

Material Homogêneo Material Heterogêneo

Fragmentação Fragmentação

Atender às especificações Atender às especificações


Liberação
do mercado consumidor do mercado consumidor
1. Cominuição no Tratamento de Minérios

mineral de minério minerais de ganga

Minério sem liberação Minério com liberação

Partículas mistas Partículas individualizadas*

*Neste caso as partículas encontram-se completamente liberadas, o que na prática é difícil de ocorrer.
1. Cominuição no Tratamento de Minérios

A cominuição permite alcançar um tamanho de partícula que possibilite um “máximo


acesso” ao mineral de minério. Este tamanho é designado por tamanho de liberação.

mineral de minério
mineral de ganga

Cominuição

Redução de Tamanho
e Liberação
1. Cominuição no Tratamento de Minérios

Fragmentação

Tratamento de
Lavra
Minérios

Desmonte Britagem Moagem


2. Fundamentos da Cominuição

Cisalhamento

Mecanismos da
Compressão Impacto
Cominuição

Abrasão Atrito
2. Fundamentos da Cominuição

Em decorrência da cominuição, a redução do tamanho da partícula é acompanhada de um


aumento da área superficial específica da mesma. Por conseguinte, a energia gasta para
reduzir o tamanho é a mesma energia envolvida no aumento da área superficial específica
destas mesmas partículas;

Área Superficial
Tamanho da Partícula
Específica da Partícula
2. Fundamentos da Cominuição

A teoria clássica da cominuição contempla modelos matemáticos que relacionam a redução


do tamanho das partículas à energia requerida para tal processo. De forma geral, a energia
E associada à redução do tamanho X é definida por:

𝑑𝑋
𝑑𝐸 = −𝐶 𝑛
𝑋
Sendo:
𝐸 a energia requerida para a cominuição;
𝑋 o tamanho;
𝐶 𝑒 𝑛 constantes.
2. Fundamentos da Cominuição

Pesquisador n Eq. Diferencial Modelo Proposto

𝑑𝑋 1 1
Rittinger 2 𝑑𝐸 = −𝑘 2 𝐸=𝑘 −
𝑋 𝑋𝑃 𝑋𝐹

𝑑𝑋 𝑋𝐹
Kick 1 𝑑𝐸 = −𝑘 𝐸 = 𝑘𝑙𝑛
𝑋 𝑋𝑃

𝑑𝑋 1 1
Bond 1,5 𝑑𝐸 = −𝑘 1,5 𝐸 = 2𝑘 −
𝑋 𝑋𝑃 𝑋𝐹

Sendo: 𝐸 a energia, 𝑋𝑃 e 𝑋𝐹 os tamanhos das partículas do produto e da alimentação,


respectivamente.
2. Fundamentos da Cominuição

A Contribuição de Bond
Para uma operação unitária de redução de tamanho de um minério, em circuito fechado,
Bond propôs um índice, denominado índice de trabalho (work index) ou 𝑊𝑖 , definido como
a energia (ou trabalho) necessária para reduzir 1 tonelada curta (907 kg) de material de um
tamanho infinito até uma granulometria com 80% do material passante em uma malha de
100μm.
1 1
𝐸 = 10𝑊𝑖 −
𝑃 𝐹
𝐸 → energia 𝑃 → tamanho no qual 80% do produto passa
𝑊𝑖 → índice de trabalho 𝐹 → tamanho no qual 80% da alimentação passa
2. Fundamentos da Cominuição

A Contribuição de Bond
Para se determinar o 𝑊𝑖 faz-se necessário calcular o índice de moabilidade do material,
conforme definido pela seguinte equação:

44,5
𝑊𝑖 = . 1,1 (𝑘𝑊ℎ/𝑡)
10 10
𝐴𝑚0,23 𝑀𝑜𝑏 0,82 −
𝑃 𝐹
𝐴𝑚 → abertura da malha teste, em μm;
𝑀𝑜𝑏 → índice de moabilidade do material;
𝑃 → abertura da malha através da qual 80% do produto passa, em μm;
𝐹 → abertura da malha através da qual 80% da alimentação passa, em μm;
3. Operações Unitárias de Cominuição

Industrialmente as operações de fragmentação são conduzidas em circuitos de britagem e


moagem.
Um circuito de beneficiamento contempla várias operações unitárias, executadas por
diferentes equipamentos que devem operar de forma dependente e harmoniosa;
Tipos de Circuitos de Cominuição:
a) Circuito aberto de um estágio; d) Circuito fechado de múltiplos estágios;
b) Circuito fechado de um estágio; e) Combinação de duas ou mais configurações.
c) Circuito aberto de múltiplos estágios;
3. Operações Unitárias de Cominuição

Circuitos Abertos Circuitos Fechados

O material cominuído é
Não há um controle da Permite um controle da
separado em classes de
granulometria do material granulometria do
tamanho distintas (finos
cominuído material cominuído
e grossos)

As partículas que não foram suficientemente fragmentadas


retornam ao equipamento de cominuição
3. Operações Unitárias de Cominuição

3.1. Britagem

➢ Inicialmente fragmenta o material oriundo da lavra e,


subsequentemente, reduz o tamanho das partículas do
minério que alimentarão a moagem;

➢ Operação de fragmentação grossa, capazes de processar


fragmentos de minério maiores;

➢ Predominam os mecanismos de compressão e impacto;

➢ Tipos de equipamentos: britadores de mandíbulas,


giratórios, cônicos, impacto, etc. Fonte: Metso - Crushing and screening
solutions.
3. Operações Unitárias de Cominuição

3.2. Tipos de Britadores

3.2.1. Britadores de Mandíbula

➢ Estes equipamentos possuem duas mandíbulas, uma


fixa e outra móvel, entre as quais o minério é
alimentado;

➢ A fragmentação do material ocorre pelo mecanismo de


compressão, em virtude da aproximação e afastamento
da mandíbula móvel em relação à fixa;
Fonte: Metso - Crushing and screening
solutions.

3. Operações Unitárias de Cominuição

➢ Esses equipamentos podem ser de 1 ou 2 eixos;

➢ Os britadores de mandíbulas são frequentemente empregados na britagem primária,


operando em circuito aberto e processando o minério a seco;
➢ Em virtude da redução de tamanho requerida, o circuito de britagem poderá contemplar
etapas de britagens secundária e terciária. Em geral, o britador terciário opera em circuito
fechado;
➢ Razão de Redução (𝑅80 ):
𝑭𝟖𝟎
𝑹𝟖𝟎 =
𝑷𝟖𝟎
3. Operações Unitárias de Cominuição

3.2. Tipos de Britadores

3.2.1. Britadores Giratórios

➢ Constituídos por uma superfície externa na forma de


um tronco de cone (com vértice para baixo) e outra
superfície interna (com vértice para cima) que
descreve um movimento circular;

➢ Possuem capacidades maiores quando comparados


aos britadores de mandíbulas;
Fonte: Stationary & Semi-mobile crushing
solutions - Primary gyratory stations, Metso.
3. Operações Unitárias de Cominuição

Superfície Interna
3.2.1. Britadores Giratórios
(móvel)
➢ Apresentam tolerância no que se refere à variedade de
formas das partículas que serão processadas;

➢ No que se refere ao mecanismo de fragmentação, os


britadores giratórios, assim como os de mandíbula,
promovem a fragmentação principalmente por
compressão;

Superfície Externa
3. Operações Unitárias de Cominuição

3.2.1. Britadores Giratórios

➢ Britadores giratórios primários operam em circuito aberto ao passo que os secundários e


terciários, em geral, operam em circuito fechado;
3. Operações Unitárias de Cominuição

3.2. Tipos de Britadores

3.2.3. Britador de Impacto

➢ Esses equipamentos possuem um rotor, ao qual


encontram-se acoplados um conjunto de martelos. O
sistema gira promovendo o impacto entre os martelos e
os fragmentos do minério;

➢ São inadequados para materiais abrasivos (desgaste dos


martelos);
Fonte: Metso - Crushing and screening solutions.
3. Operações Unitárias de Cominuição

3.2. Tipos de Britadores

3.2.4. Britador de Rolos de Alta Pressão (HPGR)


➢ Neste equipamento, dois rolos rotativos operam em
sentidos opostos e são responsáveis pela fragmentação
do material;

➢ O material é alimentado entre os rolos e uma


elevada pressão é aplicada promovendo a
cominuição interpartículas;

➢ Mecanismo de cominuição: compressão Fonte: Catálogo Metso No 2865 – 06 – 13 ESBL


3. Operações Unitárias de Cominuição

3.2. Tipos de Britadores

3.2.4. Britador de Rolos de Alta Pressão (HPGR)


➢ O equipamento permite obter um produto de granulometria fina;

➢ Pode ser empregado em circuitos de britagem e moagem;

➢ Em circuitos de britagem, o HPGR pode substituir britadores secundários e terciários;

➢ Em circuitos de moagem, o HPGR pode ser instalado antes do moinho de bolas;

➢ Parâmetros operacionais do HPGR: pressão de operação, ângulo do nip, gape e rotação


do rolo.
3. Operações Unitárias de Cominuição

Exemplos de Circuitos de Britagem

Fonte: Basics in Minerals Processing, Edition 12 – Metso: Outotec.


3. Operações Unitárias de Cominuição

Exemplos de Circuitos de Britagem

Fonte: Basics in Minerals Processing, Edition 12 – Metso: Outotec.


4. Moagem

É a última operação unitária de cominuição, ocorrendo subsequentemente à britagem;


4.1. Mecanismos: as dimensões das partículas são reduzidas pela combinação dos
mecanismos de: impacto, compressão, abrasão e atrito;
4.2. Tipos de Moinhos:

➢ Moinhos de barras; ➢ Moinhos de discos;


➢ Moinho de bolas; ➢ Moinhos vibratórios;
➢ Moinhos autógenos; ➢ Moinhos de rolos;
➢ Moinhos de martelos;
4. Moagem

4.3. Efeitos Indesejados

➢ Submoagem: produz um material com granulometria grossa, no qual o mineral de


interesse não se encontra adequadamente liberado;

➢ Sobremoagem: gera um produto com granulometria desnecessariamente fina,


prejudicando as etapas de concentração e acarretando um maior consumo de energia.
4. Moagem

4.4. Aplicabilidade dos diferentes tipos de moinhos

Fonte: Basics in Minerals Processing, Edition 12 – Metso: Outotec.


4. Moagem

4.5. Moinhos Cilíndricos

➢ Constituídos por uma carcaça cilíndrica (revestida internamente por placas de aço ou
borracha), que gira e possui em seu interior os corpos moedores (barras, bolas ou
fragmentos do próprio minério);

➢ A velocidade de operação de um moinho cilíndrico é sempre referenciada em relação à


sua velocidade crítica;

➢ Do ponto de vista prático e operacional, os moinhos operam com velocidades de 50 a


90% da velocidade crítica;

➢ Operam a seco ou a úmido.


4. Moagem

Vantagens da moagem a úmido:

➢ Menor consumo de energia;

➢ As operações de peneiramento e classificação a úmido podem ser associadas à moagem,


possibilitando um controle da granulometria;

➢ Minimiza o problema da poeira.


4. Moagem

4.5. Moinhos Cilíndricos


4.5.1. Fatores que influenciam na moagem:
➢ Características do material (massa, volume, dureza, massa específica, distribuição de
tamanho, etc.);
➢ Características dos corpos moedores (massa, massa específica, número, distribuição do
tamanho de bolas, etc.);
➢ Rotação do moinho;
➢ Massa específica da polpa (moagem a úmido);
➢ Porcentagem de sólidos. A moagem será menos eficiente quanto maios diluída for a
polpa em virtude da dispersão das partículas.
4. Moagem

4.5. Moinhos Cilíndricos

4.5.2. Fatores Operacionais: Enchimento

➢ O nível de enchimento do moinho é importante para a operação de moagem;

➢ Excesso de material acarreta o acúmulo de finos. Estes podem promover um efeito de


amortecimento que minimiza o impacto;

➢ Por outro lado, o baixo enchimento proporciona um contato excessivo entre as bolas que
também é deletério à moagem por reduzir a taxa de quebra.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.1. Fatores Operacionais: Volume da Carga

O percentual do volume do moinho (𝑉𝑚 ) ocupado pelo minério é definido por:

𝑚𝑚 /𝜌𝑚
𝑉𝑚 = . 100
Sendo: 𝑉𝑀

𝑚𝑚 a massa do minério;
𝜌𝑚 a massa específica do minério;
𝑉𝑀 o volume do moinho.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.2. Fatores Operacionais: Volume da Carga

O percentual do volume do moinho (𝑉𝑏 ) ocupado pela carga de bolas é expresso por:

𝑚𝑏 /𝜌𝑏
𝑉𝑏 = . 100
Sendo: 𝑉𝑀

𝑚𝑏 a massa dos corpos moedores (bolas);


𝜌𝑏 a massa específica das bolas;
𝑉𝑀 o volume do moinho.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.3. Fatores Operacionais: Volume da Carga
A fração do volume do moinho ocupada pelo minério 𝐽𝑚 é definida por:

𝑚𝑚 /𝜌𝑚 1
𝐽𝑚 = .
Sendo: 𝑉𝑀 1−𝜑

𝑚𝑚 a massa do minério;
𝜌𝑚 a massa específica do minério;
𝑉𝑀 o volume do moinho;
𝜑 a porosidade do leito constituído pelo minério e pelos corpos moedores.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.3. Fatores Operacionais: Volume da Carga
A fração do volume do moinho ocupada pela carga de bolas (𝐽𝑏 ) :

𝑚𝑏 /𝜌𝑏 1
Sendo: 𝐽𝑏 = .
𝑉𝑀 1−𝜑
𝑚𝑏 a massa de bolas;
𝜌𝑏 a massa específica das bolas;
𝑉𝑀 o volume do moinho;
𝜑 a porosidade do leito constituído pelo minério e pelos corpos moedores, cujo valor
máximo é de 40%.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.4. Fatores Operacionais: Fator de Enchimento
Fator de Enchimento: é a porcentagem do volume do moinho ocupado pelos corpos
moedores, incluindo os espaços vazios
𝐻𝑐
𝐹 = 113 − 126.
𝐷
Sendo:
𝐹 o fator de enchimento;
𝐻𝑐 a distância, em metros, entre o topo do moinho e o topo da carga em repouso;
𝐷 o diâmetro do moinho.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.5. Fatores Operacionais: Velocidade de Rotação
Frequentemente referenciada em relação à velocidade crítica;
Rotação crítica (Nc) em rev/min:

42,3
𝑁𝑐 =
𝐷−𝑑
Sendo:
𝐷 o diâmetro do moinho;
𝑑 o diâmetro dos corpos moedores (barras ou bolas)
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas Regime de Catarata


4.6.6. Fatores Operacionais: Regimes de Operação

➢ Regime em Catarata: as bolas são elevadas até certa


altura e caem sobre as outras bolas e sobre o
minério, promovendo uma cominuição por impacto.
Utiliza-se bolas maiores e um fator de enchimento
menor. Nesse regime há uma menor geração de
finos;
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas Regime de Cascata


4.6.6. Fatores Operacionais: Regimes de Operação

➢ Regime em Cascata: nesse regime as bolas alcançam


uma determinada altura e “descem rolando” sobre
as demais. Os mecanismos de cominuição
envolvidos são: abrasão e atrito. Velocidades mais
baixas do moinho, bolas menores e um fator de
enchimento maior são empregados. Há uma maior
geração de finos;
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.7. Capacidade

A capacidade de um moinho depende:

➢ Do tipo e das dimensões do equipamento;

➢ Rotação;

➢ WI do minério;

➢ Tamanho requerido do produto a partir do tamanho da alimentação.


4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.7. Capacidade (𝑄) do moinho com diâmetro < 3,81m:
𝐿 2 0,1𝜙𝑐
6,13𝐷3,5 . . 𝜌𝑏 . 𝐽𝑏 − 0,937𝐽𝑏 . 𝜙𝑐 − 9−10𝜙𝑐
𝐷 2
𝑄=
1 1
𝐶𝐹 . 𝑊𝐼. 10 −
Sendo: 𝑃80 𝐹80

L o comprimento do moinho; ϕc a razão entre a rotação do moinho e sua rotação crítica;


D o diâmetro do moinho; CF fator de correção;
ρb a massa específica das bolas; WI o índice de trabalho.
Jb a fração do volume do moinho ocupada pela carga de bolas;
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.7. Capacidade (𝑄) do moinho com diâmetro > 3,81m:
𝐿 2 0,1𝜙𝑐
8,01𝐷3,3 . . 𝜌𝑏 . 𝐽𝑏 − 0,937𝐽𝑏 . 𝜙𝑐 − 9−10𝜙𝑐
𝐷 2
𝑄=
1 1
𝐶𝐹 . 𝑊𝐼. 10 −
Sendo: 𝑃80 𝐹80

L o comprimento do moinho; ϕc a razão entre a rotação do moinho e sua rotação crítica;


D o diâmetro do moinho; CF fator de correção;
ρb a massa específica das bolas; WI o índice de trabalho.
Jb a fração do volume do moinho ocupada pela carga de bolas;
4. Moagem

Exercício 1

Um moinho (L = 3m e D = 3m) opera em circuito aberto com uma carga de bolas de massa
38t. O diâmetro e a massa específica das bolas são 101mm e 7,9t/m3, respectivamente. A
rotação do moinho é de 21 rpm. A porosidade do leito do material é φ = 35% e o WI do
minério é de 13,7 kWh/t (moagem a úmido). Sabendo-se que o material da alimentação
exibe um F80 = 2,0mm, estime a capacidade do moinho para realizar uma moagem a úmido
de modo a se obter um produto final com P80 = 75μm.
4. Moagem

Solução do Exercício 1

Visto que D = 3m, a capacidade do moinho será determinada por:

L 0,1ϕ
6,13D3,5 . . ρb . Jb − 0,937Jb 2 . ϕc − 9−10ϕc c
D 2
Q=
1 1
CF . WI. 10 −
P80 F80

Dados: L = 3m D = 3m ρb = 7,9t/m3 WI = 13,7 kWh/t φ = 35%

F80 = 2,0mm P80 = 75μm CF = 1,0


4. Moagem

Solução do Exercício 1:
38
mb /ρb 1 7,9 1
Etapa 1 - Determinação de Jb : Jb = . =
VM 1−φ VM 1 − 0,35

38
πD2 π32 7,9 1
VM = L= 3 = 21,2m3 Jb = = 0,35
4 4 21,2 1 − 0,35

Etapa 2 - Determinação de ϕc :

N 42,3 21
ϕc = Nc = = 24,8 rpm ϕc = = 0,85
Nc 3 − 0,101 24,8
4. Moagem

Solução do Exercício 1:

Etapa 3 – Estimativa da capacidade do moinho:

3,0 0,1 x 0,85


6,13 x 3,03,5 x x 7,9 x 0,35 − (0,937 x 0,352 ) . 0,85 − 9−(10 x 0,85)
3,0 2
Q= = 𝟑𝟐, 𝟗 𝐭/𝐡
1 1
1 x 13,7 x 10 −
75 2000
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.8. Potência (𝑃) do moinho de bolas – Método de Rose – Sullivan
0,4𝜌𝑠 𝑈
𝑃= 1,12𝑥10−3 𝐷2,5 𝐿𝜌𝑏 1+ ϕ𝑐 𝑓 𝐽𝑏
𝜌𝑏
Sendo:
𝐿 o comprimento do moinho; 𝜙𝑐 a razão entre a rotação do moinho e sua rotação crítica;
𝐷 o diâmetro do moinho; 𝑓 𝐽𝑏 função dependente da carga de bolas;
𝜌𝑏 a massa específica das bolas; 𝜌𝑠 massa específica dos sólidos;
𝐽𝑏 a fração do volume do moinho ocupada pela carga de bolas;
𝑈 a fração do espaço entre as bolas em repouso que é ocupado pelo minério.
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.8. Potência (𝑃) do moinho de bolas – Método de Rose – Sullivan

𝑓 𝐽𝑏 = 𝑘1 𝐽𝑏 + 𝑘2 𝐽𝑏2 − 𝑘3 𝐽𝑏3 + 𝑘4 𝐽𝑏4

Sendo: 𝑘1 = 3,045; 𝑘2 = 4,55; 𝑘3 = 20,4 𝑒 𝑘4 = 12,9


4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.9. Potência (𝑃𝑀 ) do moinho de bolas – Método de Bond

𝑃𝑀 0,3
0,1
= 15,6𝐷 ϕ𝑐 (1 − 0,937𝐽𝑏 ) 1 − (9−10ϕ )
𝑀𝐵 2 𝑐

Sendo:
𝑀𝐵 a massa do meio moedor;
𝐷 o diâmetro do moinho;
𝜙𝑐 a razão entre a rotação do moinho e sua rotação crítica;
𝐽𝑏 a fração do volume do moinho ocupada pela carga de bolas;
4. Moagem

Exercício 2

Um moinho de bolas (L = 3,5m, D = 3,35m, d = 70mm e ρb = 7800 kg/m3) processa um


minério com massa específica de 2800 kg/m3, operando a 17,6 rpm. Sabendo-se que 40% do
volume do moinho é preenchido com carga moedora, determine:

a) A velocidade crítica;

b) A potência consumida pelo método de Rose – Sullivan;

c) A potência, empregando-se o método de Bond;

Considere U = 1.
4. Moagem

Solução do Exercício 2

a) Determinação de ϕc :

N 42,3 17,6
ϕc = Nc = = 23,4 rpm ϕc = = 0,75
Nc 3,35 − 0,07 23,4

b) Determinação da potência pelo método de Rose – Sullivan:

Etapa 1 – Cálculo de 𝑓 𝐽𝑏 :

𝑓 𝐽𝑏 = 3,045 𝑥 0,4 + 4,55 𝑥0,42 − 20,4 𝑥0,43 + 12,9 𝑥 0,44 = 0,97064


4. Moagem

Solução do Exercício 2

b) Etapa 2 – Cálculo da Potência:

0,4𝜌𝑠 𝑈
𝑃= 1,12𝑥10−3 𝐷2,5 𝐿𝜌𝑏 1+ ϕ𝑐 𝑓 𝐽𝑏
𝜌𝑏

0,4 𝑥 2800 𝑥 1
𝑃= 1,12𝑥10−3 3,352,5 𝑥 3,35 𝑥 7800 1+ 𝑥 0,75 𝑥 0,97064
7800

𝑷 = 𝟓𝟐𝟑 𝒌𝑾
4. Moagem

Solução do Exercício 2

c) Determinação da potência pelo método de Bond:

𝑃𝑀 0,3
0,1
= 15,6𝐷 ϕ𝑐 (1 − 0,937𝐽𝐵 ) 1 − (9−10ϕ )
𝑀𝐵 2 𝑐

𝑃𝑀 0,3
0,1
= 15,6 𝑥 3,35 𝑥 0,75 𝑥 (1 − 0,937 𝑥 0,40) 1 − (9−10𝑥0,75)
𝑀𝐵 2

𝑷𝑴
= 𝟏𝟎, 𝟏𝟒 𝒌𝑾/𝒕
𝑴𝑩
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.10. Potência (𝑃𝑀 ) do moinho de bolas – Método de Rowland - Kjos
Empregado no cálculo da potência de moinhos de bolas com diâmetros superiores 3,3m e
moagem a úmido:
𝑃𝑀 0,1 𝑘𝑊
= 4,879𝐷 0,3 ϕ𝑐 3,2 − 3𝐽𝑏 1− 9−10ϕ𝑐
+ 𝐹𝐵 𝑑𝑒 𝑏𝑜𝑙𝑎𝑠
𝑀𝐵 2 𝑡

𝑑𝑚𝑎𝑥 − 12,5𝐷
𝐹𝐵 = 1,102 𝑘𝑊/𝑡
50,8

Sendo: 𝐹𝐵 o fator de correção (fator de tamanho de bolas), 𝑑𝑚𝑎𝑥 o diâmetro máximo de


bolas (mm) e 𝐷 o diâmetro do moinho (m).
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas


4.6.11. Massa da Carga Moedora 𝑀𝑏
𝜋𝐷 2
𝑀𝑏 = 𝐽𝑏 𝐿𝜌𝑏 (1 − 𝜑)
4
Sendo:
𝐷 o diâmetro do moinho;
𝐽𝑏 a fração do volume do moinho ocupada pela carga de bolas;
𝐿 o comprimento do moinho;
𝜌𝑏 a massa específica das bolas;
𝜑 a porosidade do leito constituído pelo minério e pelos corpos moedores.
4. Moagem

Exercício 3

Um moinho de bolas (L = 3,5m, D = 3,35m, d = 70mm e ρb = 7800 kg/m3) processa um


minério com massa específica de 2800 kg/m3, operando a 17,6 rpm. Sabendo-se que 40% do
volume do moinho é preenchido com carga moedora, determine a potência, empregando-se
o método de Rowland – Kjos.
4. Moagem

Solução do Exercício 3

Etapa 1 - Determinação de ϕc :

N 42,3 17,6
ϕc = Nc = = 23,4 rpm ϕc = = 0,75
Nc 3,35 − 0,07 23,4

Etapa 2 - Determinação do fator 𝐹𝐵 :

𝑑𝑚𝑎𝑥 − 12,5𝐷 70 − (12,5 𝑥 3,35)


𝐹𝐵 = 1,102 𝐹𝐵 = 1,102 = 0,610 𝑘𝑊/𝑡
50,8 50,8
4. Moagem

Solução do Exercício 3

Etapa 3 – Cálculo da Potência (Método de Rowland – Kjos)

𝑃𝑀 0,1
= 4,879𝐷 0,3 ϕ𝑐 3,2 − 3𝐽𝑏 1− 9−10ϕ𝑐
+ 𝐹𝐵
𝑀𝐵 2

𝑃𝑀 0,3
0,1
= 4,879 𝑥 3,35 𝑥 0,75 𝑥 3,2 − 3 𝑥 0,40 1− 9−10𝑥0,75
+ 0,610
𝑀𝐵 2

𝑷𝑴
= 𝟏𝟎, 𝟕𝟔 𝒌𝑾/𝒕
𝑴𝑩
4. Moagem

Exercício 4

Um moinho de bolas (L = 2,1m e D = 2,1m) opera com corpos moedores que ocupam 45% do
seu volume e possuem massa específica de 7800 kg/m3. O equipamento é alimentado com
um minério cuja massa específica é de 2500 kg/m3 e opera com uma rotação correspondente
a 70% da rotação crítica. Sabendo-se que a porosidade do leito é de 35% e que a taxa de
moagem é de 35 t/h, determine:

a) A massa da carga moedora;

b) A potência requerida pelo método de Rose – Sullivan.


4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.10. Carga Circulante


R
Definida como a razão entre o fluxo que retorna do equipamento de classificação
para o moinho (D) e a alimentação (F);
F
𝐷
𝐶𝑐 = 𝑥 100
𝐹
Em geral, a carga circulante exibe valores
entre 100 e 350%. D
D
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.10. Carga Circulante


R
O balanço global do sistema fornece:
𝐹=𝑅
F
Logo, a carga circulante também pode
ser expressa em função do produto R:
D
𝐷
𝐶𝑐 = 𝑥 100
𝑅
4. Moagem

4.6. Moinho de Bolas

4.6.11. Aspectos da Moagem em Circuito Fechado

➢ Proporciona um menor tempo de residência das partículas no moinho. Deste modo, o


produto do moinho torna-se menos fino;

➢ Fornece uma menor quantidade de partículas finas em relação à moagem em circuito


aberto;

➢ Minimiza a sobremoagem e, por conseguinte, permite que mais energia esteja


disponível para a cominuição das partículas grossas que precisam ser fragmentadas.
4. Moagem

4.7. Moinho de Barras

➢ Os moinhos de barras são empregados na etapa de moagem primária;

➢ As barras devem ser posicionadas paralelamente à carcaça cilíndrica do moinho;

➢ A regra geral é a operação em circuito aberto;


4. Moagem

4.7. Moinho de Barras

➢ O tamanho das partículas que sofreram fragmentação em moinho de barras é mais


uniforme quando comparado ao material processado em moinho de bolas;

➢ O material proveniente do moinho de barras exibe uma granulometria mais grossa em


relação ao produto obtido do moinho de bolas.

➢ Por essa razão, em um circuito de moagem, o


moinho de bolas encontra-se instalado após o
moinho de barras. Fonte: Adaptado de Wills e Napier-Munn (2006).
4. Moagem

4.7. Moinho de Barras


➢ Razão de redução: em geral varia de 8 a 20;

➢ A razão de redução ótima é definida por:

5𝐿
𝑅𝑜 = 8 +
𝐷
Sendo:
𝑅𝑜 a razão de redução ótima;
𝐿 o comprimento interno do moinho;
𝑅 o diâmetro interno do moinho;
4. Moagem

4.7. Moinho de Barras

➢ Evidentemente que a razão de redução é influenciada pela taxa de produção e


granulometria do produto;

➢ Bond propôs uma relação entre as razões de redução real (𝑅) e ótima 𝑅𝑜 , com base no
fator de ineficiência (𝐹𝐼 ), de acordo com a seguinte expressão:
2
𝑅 − 𝑅𝑜
𝐹𝐼 = 1 +
150
4. Moagem

4.7. Moinho de Barras

4.7.1. Capacidade do Moinho (𝑄)

➢ Características do moinho (comprimento, diâmetro, rotação, etc.);

➢ Características do minério (friável ou não);

➢ Granulometrias da alimentação e do produto final;

𝑄 = 𝑘𝐿𝐷 2,5
Sendo:
𝑘 uma constante (π/4); 𝐿 o comprimento do moinho e 𝐷 o diâmetro interno.
4. Moagem

4.7. Moinho de Barras


4.7.2. Potência
➢ Rowland and Kjos propuseram a seguinte expressão para a potência:
𝑃𝑀
= 1,752𝐷 0,33 (6,3 − 5,4𝐽𝑅 )𝜙𝑐
𝑀𝑅
Sendo:
(𝑃𝑀 /𝑀𝑅 ) a potência por unidade de massa da carga de barras (kW/t);
𝐷 o diâmetro interno do moinho (m);
𝐽𝑅 a fração do volume do moinho ocupado pelas barras;
𝜙𝑐 a razão entre a rotação do moinho e sua rotação crítica.
4. Moagem

4.8 Exemplo de Circuito com Moinhos de Barras e Bolas

Britador Hidrociclone

Moinho de Barras Moinho de Bolas

Fonte: Adaptado de Gupta e Yan (2016).


4. Moagem

4.9. Moinhos AG/SAG


4.9.1. Aspectos Gerais
➢ Fornecem uma desejada combinação de elevada
capacidade unitária e relações de redução altas;
➢ Empregados na moagem primária;

➢ Corpos moedores do moinho autógeno (AG):


fragmentos do próprio minério;
➢ Corpos moedores do moinho semi autógeno (SAG):
fragmentos do próprio minério e bolas (4 – 18%);
4. Moagem

4.9. Moinhos AG/SAG


➢ Aplicáveis a processos de cominuição a úmido ou a seco;

➢ Mecanismos de cominuição: impacto, atrito e abrasão;

➢ Algumas partículas sofrem o impacto promovido pela queda dos fragmentos do minério.
O grande diâmetro do moinho possibilita um impacto considerável do corpos moedores
nas partículas. Além disso, as partículas deslizam umas sobre as outras promovendo a
cominuição por atrito e abrasão;
➢ Uma vez que utilizam bolas e fragmentos do próprio minério concomitantemente, o
investimento relacionado aos corpos moedores no moinho SAG é menor;
4. Moagem

4.9. Moinhos AG/SAG


➢ Relações diâmetro/comprimento mais comuns nos moinhos AG/SAG:

a) Grande razão D/L (1,5 – 3,0);

b) Diâmetro igual ao comprimento;

c) Pequena razão D/L (0,33 – 0,66)


4. Moagem

4.9. Moinhos AG/SAG


Moinho AG/SAG
4.9.2. Exemplos de Circuitos

Hidrociclone
4. Moagem

4.9. Moinhos AG/SAG


4.9.2. Exemplos de Circuitos (AG/SAG e moinho de bolas)
Hidrociclone

Moinho AG/SAG
Moinho de Bolas

Fonte: Adaptado de Gupta e Yan (2016).


4. Moagem

4.9. Moinhos AG/SAG


4.9.2. Exemplos de Circuitos (AG/SAG e moinho de bolas)

Moinho AG/SAG Hidrociclone

Moinho de Bolas

Fonte: Adaptado de Gupta e Yan (2016).


4. Moagem

4.10. Moinho de Martelos

➢ Possuem um eixo ao qual estão acoplados martelos. O conjunto eixo-martelos gira em


velocidade elevada;
➢ O material é alimentado na região superior, sofre o impacto ocasionado pelos martelos e
são arremessadas contra a superfície interna do equipamento. Após sofrerem
fragmentação, as partículas passam por uma tela instalada na região inferior do moinho;
➢ Trata-se de um equipamento adequado a materiais pouco abrasivos tais como calcário,
carvão, etc.
4. Moagem

4.11. Moinho Vibratório


➢ Opera em regime contínuo ou em batelada,
realizando moagens a seco ou a úmido em
circuito aberto ou fechado;
➢ O equipamento é constituído por duas câmaras
de moagem cilíndricas e paralelas;
➢ O dispositivo mecânico do equipamento produz
uma vibração e uma oscilação circular dos
cilindros;
➢ Corpos moedores: bolas; Fonte: Basics in Minerals Processing, Edition 12,
➢ Fator de enchimento: 60 – 70% Metso: Outotec.
4. Moagem

4.11. Moinho Vibratório


➢ O material particulado percorre uma trajetória longitudinal no interior das estruturas
cilíndricas;
➢ Mecanismo de cominuição: atrito e cisalhamento
➢ Vantagens: tamanho reduzido e menor consumo de energia quando comparado a outros
equipamentos;
➢ Desvantagens: geração de finos e baixa capacidade
4. Moagem

4.12. Moinhos Agitados


➢ Surgiram da necessidade de se promover uma liberação em granulometria muito fina;

É importante lembrar que...


➢ Minérios são recursos não renováveis, ou seja, produtos de “safra única”;

➢ É inevitável encontrar minérios com teores cada vez mais baixos e minerais cada vez mais
disseminados;
➢ Consequentemente, alcançar uma liberação economicamente viável tem sido cada vez
mais desafiador;
4. Moagem

4.12. Moinhos Agitados

O que seria um desafio em termos de liberação?

➢ Exemplo: minérios com tamanho de liberação da ordem de 15 μm oferecem grandes


desafios, uma vez que alcançar tal liberação em moinhos de bolas convencionais é muito
difícil;

➢ Possível solução: moagem ultrafina;

➢ Moagem ultrafina: busca alcançar tamanhos inferiores a 20 μm;

➢ Equipamentos: moinhos verticais;


4. Moagem

4.12. Moinhos Agitados

➢ Aplicações: liberação de minérios de ouro e platina finamente dispersos, magnetita,

depósitos de cobre-chumbo-zinco;

➢ Consumo de energia: 30 – 40% menor quando comparados aos moinhos de bolas

convencionais;

➢ Tamanho de liberação alcançado: ≤ 15μm;

➢ Tipos de equipamentos: moinhos verticais e horizontais;


4. Moagem

4.12.1. Moinhos Verticais

Características:

➢ Possuem uma carcaça que permanece fixa e um agitador


suspenso na extremidade superior do equipamento que gira
no interior do mesmo;

➢ Corpos moedores: bolas de aço ou cerâmica;

➢ Operação em circuito aberto ou fechado;

Fonte: Basics in Minerals Processing, Edition 12, Metso: Outotec.


4. Referências

➢ Basics in Minerals Processing, Edition 12, Metso – Outotec, 2021.


➢ Catálogo Metso No 2865 – 06 – 13 ESBL, 2013.
➢ Crushing and screening solutions, Metso, Catálogo No 2973 – 10 – 15 CSE, 2015.
➢ Gupta, A., Yan, D. Mineral Processing Design and Operations – An Introduction, Second
Edition, Elsevier, 2016.
➢ Perry, R.H., Chilton, C.H. Chemical Engineering Handbook, 5th ed, New York: McGraw-Hill
Book Co, 1973.
➢ Stationary & Semi-mobile crushing solutions - Primary gyratory stations, Metso, Catálogo
No 3015 – 06 – 14 ESBL, 2014.

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