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Beneficiamento Mineral

Docente: Eng. Gilberto Cassecussa


Tel: +258 824035754
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Moagem
A moagem é a última etapa de cominuição em uma usina de tratamento de
minérios, sendo responsável por produzir partículas com tamanhos adequados
à liberação do mineral de interesse da ganga, para posterior concentração,
e/ou partículas com granulometria adequada para o processo subsequente ou
ao mercado consumidor. Além disso, é responsável pelo maior gasto
energético do processo.

A moagem caracteriza-se pela fragmentação em uma faixa de tamanhos


abaixo de ¾″, através da combinação dos mecanismos de impacto,
compressão, abrasão e atrito.
2. Moagem
 O termo moagem-se aplica quando a redução de tamanho
envolvida visa a obtenção de produtos com granulometria inferior a
10 milimetros.
 A moagem também se desenvolve em estagios subsequentes,
considerando-se as realções de redução pertinentes.
 Os mecanismos envolvidos comprendem basicamente impacto,
compressão e cisalhamento.
 Os equipamentos mas usados são os moinhos tubulares rotativos
(bolas e barras), vibratorios, rolos e de impacto.
Os objectivos da moagem como operação unitaria de tratamento de minerios
são os seguintes:
 Liberação das especies minerias com vista as operações de concentração
subsequente,
 Adequação de produtos as especificações granulometricas industriais :
talco, cargas, etc.
 Transporte em mineradutos;
 Adequação a utilização subsequente: moagem de pellet feed (fino de
minerio de ferro) para pelotização (processo de compressao ou moldagem
de um dado material);
 Aumento de area de superficie para facilitar a reação quimica em processos
hidrometalurgicos.
Características dos produtos desintegrados

Produto moído sempre tem partículas com intervalo de tamanho variável


Independente da alimentação ser uniforme
Alguns moinhos controlam somente o maior tamanho das partículas
Pode-se operar a seco ou a úmido.
Operação a úmido economiza: 25% da energia elétrica.
Controle do pó e sua classificação é melhor na operação a úmido.
Moagem a seco essencial: cimento e cal.
Processos de Moagem
A operação de moagem pode ser conduzida através de dois tipos de processo, via seca
ou via úmida, determinado pelas características do material, pela operação subsequente
ou por aspectos econômicos.

A moagem via seca é, normalmente, adotada para casos onde o minério não pode ser
molhado, devido à reação com a água, ou quando a próxima etapa do processo é a seco,
tornando-se economicamente inviável a secagem da polpa, ou quando a escassez de
água torna o processo a úmido inviável.

A moagem a seco causa menos desgaste nos revestimentos e nos corpos moedores, em
consequência à formação de uma camada de minério que recobre os mesmos,
resultando, também, na produção de mais partículas finas.
A moagem via úmida se caracteriza pela adição de líquido ao sólido, produzindo uma
polpa, que irá compor a carga. A quantidade de água a ser adicionada é determinada
conforme a densidade ou porcentagem de sólidos da polpa que se deseja utilizar no
processo.

Este tipo de moagem apresenta uma ação lubrificante, devido ao transporte hidráulico,
levando a redução de potência, em torno de 23%, em relação à moagem a seco, como.
Entretanto, o consumo de revestimento é de 5 a 7 vezes maios, em função do desgaste à
corrosão e falta de recobrimento dos mesmos
Moagem via úmida é, geralmente, a mais utilizada em operações de
processamento mineral devido à economia global da operação. As vantagens
deste tipo de processo, são:

Menor consumo energético por tonelada de material;


Maior capacidade por volume do moinho;
Possibilidade do uso de peneiramento a úmido ou classificação para
controle mais preciso do produto;
Eliminação de problemas relacionados à poeira;
Dissipa o calor gerado dentro do moinho;
Possibilita o uso de meios de transporte de material mais simples, tais como
bombas, tubulações e calhas.
Tipo de Operação
Operação contínua: em circuito aberto ou circuito fechado.

Operação circuito fechado com separação a seco


Operação circuito fechado com separação Umido
Os equipamentos mais empregados na moagem são: moinho cilíndrico
(barras, bolas ou seixos), moinho de martelos entre outros

Moinhos Cilíndricos

Descrição Geral
Estes moinhos são constituídos de uma carcaça cilíndrica de ferro, revestida
internamente com placas de aço ou borracha, que gira sobre mancais e
contém no interior uma carga de barras ou bolas de ferro ou aço.
Tipos de Moinhos Cilíndricos
Moinho de barras
São moinhos cilíndricos, que utilizam barras como meio moedor, e podem ser
considerados máquinas de britagem fina ou de moagem grossa. Esses são capazes de
suportar uma alimentação tão grossa quanto 50 mm e fornecer um produto tão fino quanto
500 µm; são muitas vezes escolhidos para britagens finas quando o material é argiloso.

A característica principal do moinho de barra é que o comprimento da seção cilíndrica tem


1,25 a 2,5 vezes o diâmetro. Essa razão é importante porque as barras, que têm somente
poucos centímetros menores que o comprimento da carcaça, devem ser impedidas de se
atravessarem dentro da mesma; entretanto a razão entre a secção cilíndrica e diâmetro
do moinho não deve ser muito elevada, pois isso acarretaria o uso de barras muito longas,
com tendência a se deformarem.
Moinho de bolas
Os estágios finais de fragmentação são realizados em moinhos cilíndricos, usando bolas
como meio moedor. Como as bolas têm maior área superficial, por unidade de peso, do
que as barras, são mais adequadas à moagem fina. O termo moinho de bolas é restrito
àqueles que têm a relação comprimento/diâmetro de 1,5 a 1 e até menor. Moinhos longos
com a relação L/D de 3 a 5, usando bolas como meio moedor, são geralmente
compartimentados, sendo que em cada compartimento tem-se um diâmetro de bolas
diferente.

Os moinhos cilíndricos têm o seu tamanho expresso pelas dimensões do diâmetro e do


comprimento da carcaça, sendo que geralmente se considera a dimensão interna à
carcaça e externa ao revestimento quando se refere ao diâmetro, e a medida interna aos
revestimentos das tampas quando se refere ao comprimento
Moinho de Bolas / Barras
EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS
Moinho de Bolas / Barras: Utilizado para moagem de minérios finos (até 325 mesh); podendo ser por
via úmida ou seca.
Moinho de Martelos
O moinho de martelos consiste de um eixo girando em alta rotação e no qual ficam presos,
de forma articulada, vários blocos ou martelos. O material é alimentado pela parte superior
e as partículas sofrem o impacto dos martelos e são projetadas contra a superfície interna
da câmara, fragmentando-se, para depois serem forçadas a passar por tela inferior que vai
bitolar a granulometria da descarga.

Esse tipo de moinho tem pouca aplicação na concentração de minérios pois, sendo as
gangas geralmente silicosas, desaconselha-se o seu uso devido ao grande desgaste da
superfície interna, da tela e dos martelos.

Entretanto, é largamente empregado na indústria química, cerâmica, cal, calcário, carvão


mineral, onde os materiais são menos abrasivos.
Moinho a Martelos: Com aplicação na moagem de materiais de baixa abrasividade,
permitindo obter granulometria fina em uma só operação.
Moinho Rolos: Com aplicação na moagem de materiais de baixa abrasividade, permitindo
obter granulometria fina em uma só operação.
Moinho Pulverizador: Caracterizado por sua alta rotação, sendo indicado para moagem
de minérios de baixa ou nenhuma abrasividade, atingindo sólidos com granulometria fina
(até 100 mesh) em uma só operação.
Classificação dos equipamentos
Britadores: fragmentação de partículas de tamanho grande para
médio;
Trituradores: para partículas de tamanhos médios;
Moinhos: redução de partículas médias a pós finos.

Variação de tamanho que existe entre a alimentação e o produto final,


de acordo com o equipamento utilizado
CONSUMO DE ENERGIA (POTÊNCIA) NA MOAGEM

Os custos de energia são o principal gastos em trituração (ou britamento) e moenda, de


maneira que os fatores que controlam esses custos são importantes. O sólido a ser
fragmentado inicialmente sofre deformação e fica em estado de tensão até que,
ultrapassando o limite de ruptura, as partículas se rompem.

“O trabalho necessário para fragmentar o sólido é proporcional ao aumento de superfície


produzido”

As leis de Kick, Rittinger e Bond são leis empíricas que podem ser obtidas a partir de uma
equação diferencial que relaciona o trabalho elementar necessário (-dW, trabalho
fornecido) para fragmentar a unidade de massa do sólido com uma variação de tamanho
(-dD, redução de tamanho ou diâmetro médio).
−𝑑𝐷
−𝑑𝑊 = 𝑘( 𝑛 )
𝐷
Portanto:
Lei de Kick: n = 1 (primeiras fases do britamento)
Lei de Rittinger: n= 2 (moagem fina)
Lei de Bond: n = 1,5 ( geral)

LEI DE KICK: n = 1
𝑊 𝐷2 𝑑𝐷 𝐷2 𝐷1
− 0
𝑑𝑊 = −𝑘 𝐷1 𝐷
→ −𝑊 = −𝑘𝑙𝑛 → −𝑊 = 𝑘𝑙𝑛( )
𝐷1 𝐷2
Sendo:

D1 = Tamanho médio inicial


D2 = Tamanho médio final
W = Consumo de potência do britador ou moinho
Levando em cota a capacidade do moinho ou britador (C) em ton/h pode-se calcular o
trabalho total por hora:

𝐷1
−𝑊 = 𝐶𝑘𝑙𝑛( ) é a lei Kick
𝐷2

“O trabalho necessário para fragmentar um sólido é função logarítmica da razão entre os


tamanhos inicial e final dos fragmentos”

A lei só serve para prever as alterações de consumo decorrentes de modificações


introduzidas numa operação que já vem sendo realizada.

Aplica-se bem nas primeiras fases do britamento, quando as modificações da extensão


superficial não são importantes.
LEI DE RITTINGER: n = 2
Integrando da mesma forma que para lei de Kick, e considerando a capacidade do
britador ou do moinho:
1 1
−𝑊 = 𝐶𝑘( + )
𝐷2 𝐷1
Aplica se principalmente a moagem fina
LEI DE BOND: n = 1,5
Da mesma forma, temos
1 1
−𝑊 = 𝐶𝑘𝑊𝑖 ( − ) é a lei de Bond
𝐷2 √𝐷1
Para utilizar a equação da lei de Bond, define-se um índice de trabalho Wi, que inclui a
fricção na trituradora. (britador ou moinho). É dependente da natureza do sólido (tabelado)

Se W for dado em HP, C em ton/h , D em cm e Wi em kWh/ton; então k = 0,134


Índice de trabalho para moagem a úmido. Para moagem a seco multiplicar wi por 1,34
Estimativa de consumo energético
Dimensionamento de moinhos de bolas e barras
Existem diversos métodos de dimensionamento de moinhos:
Fabricantes;
Simulação;
Bond e Rowland
𝑃 1 1
𝐸 = = 10 × 𝑊𝐼 × ( + )
𝑄 𝑃 √𝐹
Bond e Rowland
Bond: moinho de 8 ft, úmido, cc de 250%;
Necessário utilizar fatores de correção para situação diferentes: Rowland

𝑃 1 1
𝐸 𝑜𝑢 𝑊 = = 10 × 𝑊𝐼 × ( + )
𝑄 𝑃 √𝐹
Bond e Rowland – fatores de correção

EF1: Moagem à seco – multiplicar o valor de W por 1,3


Moagem a seco consome 30% mais energia que a moagem a
úmido.
EF2: Moinho de bolas em circuito aberto
 Para operação em circuito aberto, é necessário fornecer mais
energia.
% de produto menor EF2
que o nominal
50 1.035
60 1.05
70 1.10
80 1.20
90 1.40
92 1.46
95 1.57
98 1.70
EF3: Diâmetro interno do moinho.
 Se o diâmetro for diferente de 8 ft.

8 0.2
𝐸𝐹3 = ( ) se D estiver expresso em ft, ou
𝐷

2.44 0.2
𝐸𝐹3 = ( ) se D estiver expresso em m, ou
𝐷

Nota: A Metso recomenda a não aplicação deste fator a moinhos maiores que
8 ft (como fator de segurança).
EF4: Alimentação muito grossa:
 Quando a alimentação é muito grossa, energia adicional será necessária,
tendo em vista a não adequação da distribuição de bolas/barras.
 O tamanho ótimo de alimentação é dado por:

Moinho de barras:
13
𝐹𝑜 = 16.000 ×
𝑊𝐼
Moinho de bolas:
13
𝐹𝑜 = 4.000 ×
𝑊𝐼
 Se F < Fo, EF4 não é aplicado. Caso contrário, multiplica-se W
por:
𝐹−𝐹𝑜
𝑅𝑅+(𝑊𝐼−7)×( )
𝐹𝑜
𝐸𝐹4 =
𝑅𝑅

 EF5: Moagem extremamente fina:


 P80 menores que 0,074 mm necessitam corpos moedores menores que
os fabricados industrialmente. Por isso, são utilizadas bolas maiores, com
perda de eficiência.
𝑃 + 10,3
𝐸𝐹5 =
1,145 × 𝑃
EF6: Relação de redução ótima de moinhos de barras:
 A relação de redução ótima de moinhos de barras é:
5×𝐿
𝑅𝑅𝑜 = 8 + ( )
𝐷
Onde L é o comprimento das barras e D o diâmetro interno do moinho, ambos em
pés. Quando a RR se afastar da ótima (RR>Rro+2 ou RR<Rro-2), usar o EF6:

(𝑅𝑅 − 𝑅𝑅𝑜)2
𝐸𝐹6 = 1 +
150

Nota: Metso recomenda considerar o Rro a metade do calculado em moinhos de


descarga central;
Peres e Machado (1988) recomendam usar o EF6 = 1,2 para WI < 7 kWh/st e
Rro2<RR<Rro+2.
EF7: Relação de redução de moinho de bolas menor que 6:
 O EF7 só deve ser utilizado para moinhos de bolas com RR menores que
6:1.
𝑅𝑅 − 1,22
𝐸𝐹7 =
𝑅𝑅 − 1,35
 EF8: Fator de ineficiência dos moinhos de barras:
 O método de Bond contempla o moinho de barras após britagem
quartenária em circuito fechado e antes de um moinho de bolas. Variações
nas características das barras de moinhos industriais também geram
impactos Em casos diferentes, é necessário acrescentar potência:
 Moinho de barras sozinho no circuito de moagem:
 EF8 = 1,4 se a alimentação vier de um circuito aberto de britagem;
 EF8 = 1,2 se a alimentação vier de um circuito fechado de britagem;
Moinho de barras em conjunto com moinho de bolas, sem classificação entre
ambos:
 EF8 = 1,2 se a alimentação vier de um circutio aberto de britagem;
EF8 = 1,0 se a alimentação vier de um circuito fechado de britagem e se ela
tiver F ≤1/2”;
EF8 = 1,2 se a alimentação vier de um circuito fechado de britagem e se ela
tiver F≥1/2”.

Caso não se disponham de valores de WI – ressaltandose que para projetos, é


necessário medir esse valor, manuais de fornecedores fornecem valores
aproximados: Metso – 6 edição – pá. 4-24
Para comprimentos diferentes dos tabelados, a potência consumida varia na
proporção direta do comprimento:
𝑃𝑜𝑡𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎
𝐿𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑜 = × 𝐿𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑎𝑑𝑜
𝑃𝑜𝑡𝑡𝑎𝑏
Observações:
Selecionar preferencialmente um moinho com potência nominal (tabelada)
menor que a necessária e corrigir seu comprimento depois;
Não esquecer de conferir a relação L/D;
Moinho de barras: atentar as barras com 4 a 6” menor que L.
Cargas de corpos moedores
Após um período de operação de um moinho com bolas de mesmo
tamanho, a carga irá se equilibrar, com diversos tamanhos de bolas – carga
sazonada: melhor adensamento da carga e melhor utilização do volume.
Devemos calcular o tamanho da maior bola, e em seguida qual a carga
sazonada.
Cargas de corpos moedores - bolas
Exercicos
1. 250t/h de um minerio com 80% passante em 18 mm (100% a – 25 mm, produto de britagem em circuito fechado) devem ser
moldadas a 80% passante em 1.2 mm. seguir-se-a um moinho de bolas operando em circuito fechado. Ambas operações
de cominuição devem ser feitas a úmido.
a) Qual o moinho a ser escolhido sabendo que o WI do minério é 13.2 e sua densidade 3.
Resolução:
a – tipo de moinho: escolho de barras
b – escolha do moinho:
𝐹 = 18 𝑚𝑚 → 𝐹 = 18000 𝜇𝑚 (Alimentação)
𝑃 = 1.2 𝑚𝑚 → 𝑃 = 1200 𝜇𝑚 (Produto)
𝑊. 𝐼 = 13.2

1° 𝑪𝑨𝑳𝑪𝑼𝑳𝑶 𝑫𝑨 𝑬𝑵𝑬𝑹𝑮𝑰𝑨 𝑷𝑬𝑳𝑨 𝑳𝑬𝑰 𝑫𝑬 𝑩𝑶𝑵𝑫


Potência consumida:
10 × 𝑊𝐼 10 × 𝑊𝐼 10 × 13.2 10 × 13.2
𝑊= − = − = 2.83 𝐾𝑊ℎ/𝑠ℎ𝑡
𝑃 𝐹 1200 18000
2° 𝑪𝑨𝑳𝑪𝑼𝑳𝑶 𝑫𝑶𝑺 𝑭𝑨𝑪𝑻𝑶𝑹𝑬𝑺 𝑫𝑬 𝑪𝑶𝑹𝑹𝑬ÇÃ𝑶
EF1: Não se aplica, Moagem a Umida
EF2: Não se aplica, Moinho de Barras
EF3: Só podemos aplicar se conhecermos o diâmetro do moinho.
𝑅𝑅 + 𝑊𝐼 − 7 × 𝐹 − 𝐹0 /𝐹0
𝐸𝐹4 =
𝑅𝑅
Relacção de Redução
𝐹 18000
𝑅𝑅 = = = 15
𝑃 1200

13
𝐹0 = 16000 = 15.878
𝑊.𝐼

15 + 13.2 − 7 × 0.13
𝐸𝐹4 = = 1.06
15
EF5: Não se aplica, so se aplica para Moagem fina.
EF6: Só podemos aplicar depois do conhecido diâmetro e o comprimento do moinho.
EF7: Não se aplica, so se aplica a baixas RR.
EF8: 1,2 (Moinhos de barras + moinhos de bolas com classificação circuito fechado de britagem), Circuito
fechado so com Moinhos de Barras
3° 𝑪𝑨𝑳𝑪𝑼𝑳𝑶 𝑷𝑹𝑬𝑳𝑰𝑴𝑰𝑵𝑨𝑹 𝑫𝑨 𝑷𝑶𝑻Ê𝑵𝑪𝑰𝑨 𝑫𝑶 𝑴𝑶𝑰𝑵𝑯𝑶
Então:
1
𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑛𝑒𝑐𝑒𝑠𝑠á𝑟𝑖𝑎 = 2.83 × 1.06 × 1.2 × × 1.34 × 250 = 𝟏𝟑𝟑𝟎𝑯𝒑
0.907
Onde:
𝟏
𝑐𝑜𝑛𝑣𝑒𝑟𝑠ã𝑜 𝑑𝑒 𝑠𝑡 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑡
𝟎. 𝟗𝟎𝟕
1.34 conversão de KW para Hp
250Vazão do material a ser alimentado.
OU
𝐾𝑊ℎ 1𝑠𝑡 1.341𝐻𝑃 𝐻𝑃ℎ
𝐸 = 2.83 𝑥 𝑥 = 4.18
𝑠𝑡 0.907𝑡 1𝐾𝑊 𝑡
𝑡 𝐻𝑃ℎ
−𝑊 = 𝑄𝑥𝐸 = 250 𝑥4.18 = 1045𝐻𝑃
ℎ 𝑡
4° 𝑴𝑼𝑳𝑻𝑰𝑷𝑳𝑰𝑪𝑨𝑵𝑫𝑶 𝑷𝑬𝑳𝑶𝑺 𝑽𝑨𝑳𝑶𝑹𝑬𝑺 𝑫𝑬 𝑬𝑭𝟒 𝑬 𝑬𝑭𝟖.
−𝑾 = 𝟏𝟎𝟒𝟓𝑯𝑷 𝒙 𝟏. 𝟎𝟔 𝒙 𝟏. 𝟐 = 𝟏𝟑𝟑𝟎𝑯𝑷
5° 𝑬𝑺𝑪𝑶𝑳𝑯𝑨 𝑫𝑶 𝑴𝑶𝑰𝑵𝑯𝑶.
A tabela 6 (moinho de barras), mostra que um moinho 12.5 x 18 ft carregado com 40% de seu volume, puxa 1.173Hp e
D=11.55ft então posso calcular o factor EF3.
8 0.2
𝐸𝐹3 = ( ) = 0.929
11.55
Note que D é o diâmetro interno do moinho.
Então a potência corrigida por esse factor passa a ser:
𝑝𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 = 0.929 × 1330 = 𝟏𝟐𝟑𝟔 𝑯𝒑.
Para que o moinho 12.5ft de diâmetro possa absorver esta potência é necessário aumentar o seu comprimento
𝐿′ 𝑁𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙:
𝐿′ 1236𝑓𝑡
= → 𝐿′ = 19𝑓𝑡 medidas internas D=11.55ft e L= 18.5ft
18𝑓𝑡 1173𝐻𝑃

Posso agora calcular EF6:


5×18.5
𝑅𝑅0 = 8 + = 16. 𝑅𝑅 = 15.
11.55

Como RR esta no intervalo 𝑹𝑹𝒐±, EF6 Não se aplica. EF3 Também é o mesmo e o moinho escolhido permanence o
mesmo:
Moinho de barras
Descarga por overflow
D= 125ft (interno = 11.55 ft)
L/D =1.5
40% de carga
66% de velocidade critica.
Escolha do motor:
A potencia consumida (no pinhão) será 1.236 Hp
Motor: 2000HP

6° Corpos moedores:

18.0000.75 3 × 13.2
𝑅= = 4.1" ≅ 4"
160 66 × 11.55
% enchimento = 40%
𝜋×(3.61)2
Volume Interno = × 5.7 = 58.1 𝑚3
4

Densidade aparente das barras = 6.247𝑘𝑔/𝑚3


Donde, carga de barras = 58.1 x 0.4 x 6.247 = 145.2 t.

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