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CLASSIFICAÇÃO
Capítulo IV –
Moagem
Poliestireno
3.1. Corpos moedores
⚫ PLÁSTICOS
⚫ PMMA (ou Polimetilmetacrilato): Não-abrasivo,
de forma esférica, atóxico, sem cheiro e sem
poeira. Disponível em tamanhos abaixo de 150
μm. Não é resistente a solventes. Massa
específica: 1,05 g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ PLÁSTICOS
⚫ Poliamida: Não-abrasivo, em forma de cubos,
alta resistência química, atóxico e sem poeira.
Menor tamanho disponível de 0,5mm x 0,5mm x
0,87 mm de diagonal. Massa específica: 1,20
g/cm3.
Poliamida
3.1. Corpos moedores
⚫ PLÁSTICOS
⚫ Policarbonato: Alta densidade, atóxico, em
forma de cilindro e livre de poeira. Menor
tamanho de 0,5 x 0,71 mm. Massa específica:
1,20 g/cm3.
Policarbonato
3.1. Corpos moedores
⚫ PLÁSTICOS
⚫ Poliuretano: Alta densidade, não tóxico,
disponível em bolas e utilizado para
desaglomeração, mistura e blendagem de pós.
Alguns tamanhos estão disponíveis com núcleos
de aço. Longa vida útil e uso suave no moinho.
Massa específica: 1,20 g/cm3.
Poliuretano
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA
⚫ Areia: Este meio moedor ainda é utilizado devido
ao seu preço baixo, mas pode ser caro, a longo
prazo. É abrasivo para o moinho devido à sua
forma irregular e suas pontas tendem a se
quebrar. A eliminação de resíduos deste meio a
curto prazo também pode ser cara. Meios
alternativos são vidros e mulita. Massa
específica: 2,50 g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA
⚫ Vidro de soda cal: Esta é a esfera de vidro mais utilizada
como corpo moedor. Os grânulos maiores são moldados.
Algumas marcas são produzidas a partir de vidro virgem,
enquanto outras são produzidas a partir de vidro reciclado.
Inclusões de ar também variam, o que pode determinar a
vida útil da pérola, uma vez que determina a resistência da
pérola. Esta é uma excelente pérola para materiais de
baixa viscosidade ou processos a baixa temperatura.
Massa específica: 2,50 g/cm3.
Vidro de soda cal
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA
⚫ Vidro de baixa alcalinidade/borosilicato:
Existem diversos graus de esferas de vidro de
borosilicato. Esta pérola é usada para aplicações
de baixa alcalinidade, assim como alimentos e
farmacêutica. Há também pérolas de grande
resistência ao esmagamento, que são mais
resistentes à abrasão do que o vidro soda cal. É
mais caro que o vidro soda cal. Massa específica:
2,60 g/cm3. Vidro de borosilicato (grau PIREX)
também pode ser utilizado.
Vidro de baixa alcalinidade Vidro borosilicato
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA
⚫ Flint Pebble: Um recurso natural que está
ficando mais difícil de se encontrar em seu estado
natural. Trata-se basicamente de quartzo com
densidade semelhante ao vidro, mas mais com
forma e superfície irregulares. O benefício deste
seixo é a razão de aspecto dando-lhe uma
grande área superficial de contato no moinho.
Ainda estão disponíveis, mas começando a se
tornar caros. Uma boa alternativa é o uso da
esteatita. Massa específica: 2,60 g/cm3.
Flint Pebbles
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA
⚫ Esteatito: Este meio é um silicato de magnésio
fundido composto por 62% de SiO2. Seu tamanho
mínimo é de 6,0 mm, disponível em bolas,
cilindros e esferas. Esta é uma excelente
alternativa para os seixos de Flint ou bolas de
vidro de grandes dimensões. Possui maior
durabilidade que o vidro com a mesma massa
específica. Massa específica: 2,60 g/cm3.
Esteatito
3.1. Corpos moedores
⚫ ALUMINA
⚫ Mulita 45%-70%: Este meio é mais freqüentemente
referido como mulita, com cerca de 35% SiO2. Tem a
vantagem de ter maior densidade do que o vidro e menor
densidade que outras aluminas. Grânulos estão
disponíveis em várias concentrações de alumina e
densidades diferentes, com ou sem bauxita. Disponível em
pequenos grânulos, satélites e cilindros. Dura mais tempo
que o vidro e não é tão abrasiva quanto outras aluminas.
Massa específica: 3,25 g/cm3.
Mulita 45%-70%
3.1. Corpos moedores
⚫ ALUMINA
⚫ Alumina padrão 85%-90%: Este ainda é o grupo
mais comum de meios moedores utilizados para
a redução de tamanho de partículas de pós e
polpas. Estão disponíveis formatos de grânulos,
satélites e cilindros. As esferas podem ser
abrasivas. Massa específica: 3,6 g/cm3.
Satélites Grânulos ou pérolas (beads)
Alumina
Cilindros de alumina
3.1. Corpos moedores
⚫ ALUMINA
⚫ Alumina de alta densidade 92%-97%: Alumina
encontrada nessa faixa é geralmente importada e
têm uma maior densidade de modo que a dureza
linear deve ser considerada antes da sua adoção.
O grânulo de alumina 94% é esférico e excelente
para uso em pó ou polpa. Massa específica: 3,7
g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ ALUMINA
⚫ Alumina de alta pureza 98%-99,9%: Alumina
com alto grau de pureza é usada na moagem de
materiais que não podem tolerar contaminação
por outros materiais. Ela pode ser muito mais
cara e mais frágil que outras formulações de
alumina. Formas disponíveis incluem esferas,
satélites e cilindros. Massa específica: 3,8 g/cm3.
Esfera de alta alumina
3.1. Corpos moedores
⚫ ALUMINA
⚫ ZirTA-NOR (Zirconia Toughened Alumina)
Alumina endurecida com Zircônia: Este é um
produto relativamente novo e tem provado ser um
excelente meio com uma faixa de densidade
mediana. É sólido, redondo, branco, tem alta
resistência à fratura com menor quantidade de
zircônia e nenhuma radioatividade. Tamanhos
começam em 0,6 mm e podem atingir até 2” em
esferas e cilindros. Massa específica: 4,2 g/cm3.
Alumina Ball Grinding Media Turkey
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA DE ZIRCÔNIA
⚫ Silicato de Zircônia: Esta é uma pérola popular
de densidade mediana e sinterizada. Tem uma
crosta exterior dura e um núcleo interno mole,
devendo ser usada em tipos menos agressivos
de pequenas usinas de moagem. Tamanhos
acima de 3,0 mm não são práticos por causa de
sua própria estrutura, que enfraquece a pérola e
faz com que estas rachem e se quebrem. Esta
pérola pode ser abrasiva para a moinho. Massa
específica: 4,0 g/cm3.
Esferas de zircônia
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA DE ZIRCÔNIA
⚫ Sílica de Zircônia: Esta pérola é também um popular
meio de densidade mediana que parece quase idêntico ao
Silicato de Zircônia, mas eles nunca podem devem ser
confundidos. Esta pérola é fundida e é consistente da
crosta ao núcleo. Ela dura mais que uma pérola
sinterizada, mas não deve ser usada em tamanhos acima
de 2,0 mm por causa da inclusão inerente de ar conhecida
como cavidades (hollows) na pérola. Esta pérola pode
rachar e quebrar, causando problemas de abrasão no
moinho. O pré-condicionamento das pérolas é altamente
recomendado.Massa específica: 3,8 g/cm3.
Esferas de zircônia
Sintered Zirconia Silicate Fused Zirconia Silica
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA DE ZIRCÔNIA
⚫ Sílica de Zircônia de Alta Densidade: Esta é
uma pérola relativamente nova, que consiste em
uma sílica de zircônia fundida contendo uma
maior quantidade de zircônia do que a
formulação comum. Massa específica: 4,6 g/cm3.
Barras de zircônia
Barras de zircônia
3.1. Corpos moedores
⚫ SÍLICA DE ZIRCÔNIA
⚫ Sílica de Zircônia Endurecida: Outra pérola
relativamente nova, consistindo de uma sílica de
zircônia fundida endurecida com ítrio e alumina.
Esta pérola é excelente como meio moedor de
densidade média, com menor desgaste e maior
durabilidade do que as sílicas de zircônia padrão
no mercado. Esta pérola tem a vantagem de
estar disponível em tamanhos muito pequenos.
Massa específica: 4,6 g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ ÓXIDO DE ZIRCÔNIA
⚫ Óxido de Zircônia e Magnésio Estabilizado:
Este é um meio cerâmico de alta densidade muito
popular utilizável em todos os tipos de moagem.
Disponível em satélites ou cilindros. Embora
estes formatos sejam excelentes, a pérola é
muito pobre, uma vez que esta é abrasiva tanto
para o moinho quanto para ela própria. Massa
específica: 5,5 g/cm3.
Satélites de óxido de zircônia e magnésio
Cilindros de óxido de zircônia e magnésio
3.1. Corpos moedores
⚫ ÓXIDO DE ZIRCÔNIA
⚫ Óxido de Zircônia e Cério Estabilizado: É um
meio de alta densidade relativamente novo, mas
se tornou muito popular devido à sua durabilidade
e preços. Sua pérola não racha e quebra. O meio
está disponível em pérolas, satélites, cilindros e
esferas. Massa específica: de 6,0 a 6,25 g/cm3.
Satélites de óxido de zircônia e cério
Cilindros de óxido de zircônia e cério
Pérolas de óxido de zircônia e cério
3.1. Corpos moedores
⚫ ÓXIDO DE ZIRCÔNIA
⚫ Óxido de Zircônia e Ítrio Estabilizado: Este é o
mais duradouro e mais duro meio moedor de alta
densidade. Este meio é muito duro e não poroso,
para que ele não venha a se quebrar. Por ser um
meio não poroso é de fácil limpeza. Grânulos,
esferas e cilindros estão disponíveis em uma
ampla variedade de tamanhos. Massa específica:
6,0 g/cm3.
Cilindros de óxido de zircônia e ítrio
3.1. Corpos moedores
⚫ AÇO
⚫ Granalhas de Aço (Steel Shot): Existem muitas
fontes de granalha de aço, mas nem todas são
iguais, já que grande parte da granalha de aço é
usada para shot peening (processo a qual se
aplica tensão de compressão na superfície
metálica, expondo-a ao jato de granalha esférica
em alta velocidade).
3.1. Corpos moedores
⚫ AÇO
⚫ Granalhas de Aço (Steel Shot): Deve-se usar
granalhas concebidas como meios de moagem
ou pode-se rasgar o moinho. A granalha de aço é
um dos meios de moagem mais barato, com o
benefício da alta densidade e da disponibilidade
de uma ampla gama de tamanhos. Massa
específica: 7,6 g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ AÇO
⚫ Padrão: São o caso mais comum de uso de bolas
de aço endurecidas. Uma bola endurecida padrão
pode achata com o uso. Massa específica: 7,6
g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ AÇO
⚫ Bolas de liga de Cromo 52100: Estas são bolas
de uma liga de cromo endurecido. É altamente
polido e mono-disperso, com uma dureza
Rockwell C de 63 a 65. Seu preço é razoável
para uma bola de qualidade semelhante às
esferas de rolamentos. Sofre processo lento de
enferrujamento e é uma mídia de aço durável.
Massa específica: 7,6 g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ AÇO
⚫ Bolas de Aço Inoxidável: Bolas endurecidas de
aço inox estão disponíveis em vários tipos de
aços inoxidáveis. Estas bolas podem ser caras,
mas são geralmente utilizadas quando outros
tipos não são aceitáveis. Massa específica: 7,6
g/cm3.
3.1. Corpos moedores
⚫ EXÓTICOS
⚫ Carbeto de Tungstênio: O uso desta mídia
continua a crescer devido à sua alta densidade.
Pérolas e satélites estão disponíveis em
tamanhos limitados. O moinhos que usam tai
meio devem ser construídos para lidar com a alta
densidade deste meio. Massa específica: 15,0
g/cm3.
Esferas de carbeto de tungstênio
3.1. Corpos moedores
⚫ EXÓTICOS
⚫ Nitreto de silício: Esta é uma mídia quase
sempre disponível como o grão. Não é
amplamente utilizada.
Na ZONA A os corpos
moedores movem-se uns sobre
os outros em camadas
praticamente concêntricas,
produzindo fraturamentos
Na ZONA B os corpos
preferenciais por atrito e por
moedores rolam de cima para
compressão, e subsidiários por
baixo produzindo uma intensa
choque dos corpos moedores
moagem preferencial por
sobre as partículas.
choque e por compressão.
3. Tipos de moinhos
⚫ Moinhos cilíndricos
30 42,3
Nc = ou Nc =
R D
⚫ Onde:
⚫ Nc = velocidade crítica do moinho, em RPM;
⚫ R = raio interno do moinho, em m;
⚫ D = diâmetro interno do moinho, em m.
3. Tipos de moinhos
⚫ Moinhos cilíndricos
⚫ Revestimento dos moinhos
⚫ O objetivo da utilização dos revestimentos nos
moinhos é:
▪ proteger a carcaça contra o desgaste;
⚫ Os principais tipos de
revestimentos são:
3. Tipos de moinhos
⚫ Moinhos cilíndricos
⚫ Revestimento dos moinhos
⚫ Quanto ao material
▪ Metálico: aços especiais e alguns tipos de ferros fundidos;
https://youtu.be/v_Gsx1TM544
3. Tipos de moinhos
⚫ Moinhos autógenos e semi-
autógenos
⚫ Moinhos autógenos são aqueles
que utilizam fragmentos do
próprio minério a ser cominuído
como corpo moedor.
−n
dE = − K .x .dx
4. Leis de fragmentação
⚫ A expressão de Kick, Rittinger e Bond
usadas atualmente são apenas integrações
da expressão de Kapur para diferentes
valores do expoente n. A expressão mais
geral é a Lei de Hukki, que é uma
generalização da expressão de Kapur, dada
por:
− f ( x)
dEh = − K .x .dx
Curvas experimentais para a lei de Hukki
Leis da Fragmentação
Autor Formulação Equação Resultante
Rittinger, "O trabalho necessário para realizar a 1 1
E 0 = K1 ( − ) Eq. (2.7)
(1867) fragmentação é proporcional à superfície d1 d 0
nova nela gerada"
Kick, "O trabalho necessário para produzir
(1885) mudanças análogas em corpos de mesma d1
E0 = K 2 ln( ) Eq. (2.8)
geometria e do mesmo estado tecnológico d0
é proporcional ao volume ou peso dos
corpos"
Bond, "O trabalho despendido por unidade de 1 1
E 0 = K 3( − ) Eq. (2.9)
(1951) volume ou peso é inversamente d [1, 80] d [ 0, 80]
proporcional à raiz quadrada do tamanho"
Charles, "O trabalho (dE) necessário para realizar dd
dE0 = − K n
(1957) uma variação elementar (dd) numa d
dimensão (d) de um dado corpo é ou
1 1
proporcional à variação (dd) e E 0 = K[ − ]
d1(n −1) d0 (n −1)
inversamente proporcional a uma
Eq.(2.10)
potência (n) da dimensão (d)."
4. Leis de fragmentação
⚫ Segundo SILVA e LUZ (2007), a
fragmentação mineral pode ser modelada
pela seguinte equação fractal:
( B −1)+ 1 C .log x
dEh = A.(B + C log x ).x 2
.dx
⚫ A equação proposta deriva da equação
apresentada por THOMAS e FILIPPOV
(1999).