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Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

LUCAS GUILHERME LOPES DE JESUS


ANDERSON DA SILVA

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS

RIODE JANEIRO-RJ
2023
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................
2. EXTRAÇÃO DA AMOSTRA (CORTE).............................Erro! Indicador não definido.
3. MONTAGEM E IDENTIFICAÇÃO DA AMOSTRA........Erro! Indicador não definido.
4. DESBASTE (LIXAMENTO)...............................................Erro! Indicador não definido.
5. ACABAMENTO (POLIMENTO).......................................Erro! Indicador não definido.
6. REVELAÇÃO DA MACRO/MICROESTRUTURA (ATAQUE).....Erro! Indicador não
definido.
7. ANÁLISE DA MACRO/MICROESTRUTURA.................Erro! Indicador não definido.
8. BIBLIOGRAFIA...................................................................Erro! Indicador não definido.
INTRODUÇÃO

Esse relatório tem como objetivo descrever e detalha as aulas praticas de


Metalografia e Tratamentos Térmicos como enteder os metodos s no preparo de amostras
para análise metalográfica a e identificação dos componentes microestruturais de materiais
metálicos durante caracterização microestrutural. Otimização e projeto de microestruturas
através do controle das varáveis de processo, usando os conceitos de teoria de
transformações de fases.

Durante o curso foi oferecido aos alunos conhecimento teórico e prático da área de
tratamento térmico e de metalografia. Onde foram abordados os conceitos gerais da
metalurgia dos aços, os processos de tratamento térmico e os fundamentos da metalografia.
Na parte práticao aulas práticas foram feitas em equipamentos de preparação de amostras
metalográficas posteriormente o tratamentos térmicos foi realizado em fornos de tratamento
térmico possibilitanto assim a análise em microscópios a microestrutura resultante dos
processos aplicados nas peças nas amostras preparadas no laboratório metalográfico.

1. EXTRAÇÃO DA AMOSTRA (CORTE)

Apesar de não efetuamos o corte da amostra na aula prática essa etapa e muito
importante e deve ser efetuado de tal maneira que não altere a microestrutura do
material.Usa-se o método a frio, para o corte primário, ou seja, para se separar a porção
aproximada que será analisada na sequencia, usa-se um equipamento denominado “Cut-
Off” ou cortadora metalográfica que faz um corte mais preciso, utilizando-se de um fino
disco abrasivo e farta refrigeração, a fim de não provocar alterações por calor na amostra.
A direção do corte depende do processo de fabricação, da geometria da peça e do
estudo que está sendo realizado. Por exemplo, na fundição, a peça é idêntica em quase todas
as direções, mas prefere uma orientação radial paralela à direção de solidificação. Na
conformação, a orientação é fundamental. Os métodos de amostragem podem causar
deformação plástica significativa na área de corte se meios e procedimentos inadequados
forem usados para coletar a amostra.

EMBUTIMENTO DA AMOSTRA
O embutimento consiste em circundar a amostra com um material adequado. O
embutimento pode ser a frio e a quente, dependendo das circunstâncias e da amostra a ser
embutida. A preparação de amostras com pequenas dimensões que não podem ser
manuseadas adequadamente durante a retificação e polimento requer montagem adequada
para preparação. Portanto, o primeiro objetivo de incorporar amostras metalográficas é
facilitar o manuseio quando a forma e o tamanho são difíceis de controlar nas etapas
subsequentes de preparação e observação metalográfica. A obtenção de uma superfície em um
único plano e a ausência de arredondamento da aresta da amostra são fundamentos essenciais
para uma boa prática metalográfica. O objetivo secundário é, portanto, proteger e preservar
bordas e superfícies durante a preparação.

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LIXAMENTO METALOGRÁFICO
A moagem da amostra é uma etapa muito importante na
preparação da amostra. Isso porque nesta etapa é necessário
remover qualquer dano (geralmente deformação) 23
causado na amostra durante o corte. Se a parte danificada não
puder ser removida, a amostra deve ser cortada novamente com um cortador adequado. O
objetivo deste processo é remover sulcos e arranhões causados pelo polimento do metal,
criando uma superfície plana com uma profundidade de deformação pequena o suficiente para
desaparecer após o polimento posterior. Um moedor estacionário ou um moedor elétrico
rotativo é usado para facilitar a moagem.

A lixa também danifica a superfície dos corpos de prova embutidos, portanto essas
riquezas devem ser removidas com lixas posteriores. A ordem da lixa depende do estado da
superfície. A seguinte sequência é normalmente usada: 80-120-240-320-400

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A água é geralmente usada para polimento para minimizar o aquecimento. A moagem


líquida minimiza o entupimento porque o abrasivo está em melhor contato com a amostra
(mais bem disperso) e o refrigerante mais comumente usado é a água. Se o material reagir
com água, outro refrigerante, como querosene ou outro líquido, é usado.
Ao lixar, a superfície deve ser girada 90 graus cada vez que a lixa for trocada. Ao lixar
manualmente, a superfície deve ser observada a cada passo para que o lixamento anterior não
torne oleosa.

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Lixamento Manual
O lixamento manual é demorado e trabalhoso em comparação com o trabalho rotativo.
A técnica consiste no polimento manual com lixa. O papel abrasivo é feito de celulose e papel
de juta e é revestido com partículas abrasivas usando um no início da operação, a direção de
retificação da peça deve ser marcada adequadamente para permitir uma rotação de
aproximadamente 90 graus durante a retificação de uma lâmina para outra.
A técnica recomenda o uso contínuo de lixas de carboneto de silício (SiC) com grades
de 80, 120, 2 0, 320, 00, 600 e 1200 mesh. O carboneto de silício é um produto sintético feito
da fusão de areia, coque e fundente com sal e farinha de serragem. A preferência pelo SiC se
deve à sua alta resistência à água. A estrutura do grão de SiC é hexagonal e tem uma dureza
de 9,5 na escala de Mohs.
Recomendamos o uso de uma pequena quantidade de água. Suficiente para renovar
permanentemente a película líquida na lixa. O excesso de água reduz a eficiência do
lixamento e faz com que o papel enrole e tenha bordas arredondadas.

Imagem

Após o polimento, recomenda-se limpar a amostra com lixa. A limpeza é necessária


para que se possa observar o acabamento da superfície antes de passar para a próxima lixa. A
seguinte ordem deve ser observada na limpeza:
• Limpar com cotonete em água corrente.
• Aplique álcool imediatamente nas superfícies molhadas para evaporar a umidade
rapidamente.
• Aplicação imediata de ar quente para secagem.

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POLIMENTO
O objetivo do polimento é obter uma superfície plana, sem arranhões e com alta
refletividade. Embora não seja essencial que a superfície esteja completamente livre de
arranhões, esses arranhões não devem interferir na inspeção da amostra. No entanto, se você
quiser tirar micrografias de suas amostras, não deve ser uma coisa arriscada.
Um requisito básico para um bom funcionamento é a limpeza com muita paciência e
cuidado. B. Quando não estiver em uso, guarde o pano de polimento em local adequado e use-
o somente com os materiais especificados. Por exemplo, é impossível polir uma liga de cobre
com um pano usado para polir cerâmica.

Observações importantes:
• Para amostras porosas (sinterizadas), é importante fazer uma limpeza ultrassônica
antes do polimento para remover as partículas deixadas nos poros pelo polimento. O mesmo
processo deve ser repetido entre diferentes etapas de lixamento para que as partículas grossas
do lixamento anterior não contaminem o pano seguinte com abrasivos mais finos.
• O polimento deve ser feito em ambiente livre de poeira. Se possível, mantenha-se
afastado de áreas de corte e polimento.
• Durante o polimento, tanto a amostra quanto as mãos do polidor devem ser bem
lavadas entre cada etapa.
6.1 Polimento Mecânico Manual
Uma máquina de polimento circular é usada e envolve uma placa de metal ou material
plástico coberto com um pano seco especial ou umedecido com um líquido de polimento à
base de água ou óleo.
6.1.1 Politrizes
Como mencionado anteriormente, um polidor elétrico circular é usado para polimento
mecânico. Os discos ou placas utilizadas para polimento são de alumínio, aço inox ou plástico
resistente. O diâmetro do disco varia de 6" a 12" e a superfície é unidirecional. Essas placas
são montadas em um eixo cônico, o que lhes dá a vantagem de rotação livre e substituição
rápida sem ferramentas.
A velocidade de polimento depende do abrasivo utilizado. As velocidades são
tipicamente entre 50 e 800 rpm. No entanto, alguns metais usam uma velocidade de 1 µm.
6.1.2 Execução do Polimento Mecânico Manual
A velocidade de polimento depende do abrasivo utilizado. As velocidades são
tipicamente entre 30 e 3 µm. No entanto, alguns metais usam uma velocidade de 1 µm.
Um pano sem fiapos ou de pêlo curto é usado para lixar grosso, e um pano de pêlo
médio ou alto é usado para lixar com abrasivos finos.
Instruções:
• Comece a lixar com pressão média a alta e reduza a pressão à medida que lixa.
Alguns metalúrgicos30 gostam de escrever um 8 na amostra ou movê-la em movimentos
circulares para parar o esmeril e terminar o lixamento;
• A amostra deve ser girada no sentido oposto ao da almofada de polimento para
evitar a formação de 'caudas de cometa' (detalhado em 'Defeitos de Polimento').
Procedimento: Procedimento normal de polimento em duas etapas

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• Polimento grosseiro: 150-600 rpm com 3 μm de óxido de alumínio, mudar para 1 μm


de óxido de alumínio
• Polimento fino: Polir com óxido de alumínio de 0,3 μm. Pode ser rotineiramente
polido com diamante de 1 µm.

Imagem 6

ARMAZENAGEM DE CORPOS DE PROVA


Superfícies preparadas metalograficamente que não são atacadas por
reagentes imediatamente após o polimento devem ser protegidas da umidade.
8. ATAQUE
Uma superfície metálica polida reflete a luz com precisão e uniformidade,
impossibilitando a distinção dos microcomponentes de sua estrutura.

Imagem

Para tornar a estrutura visível, a superfície pré-polida deve ser atacada com uma
solução reativa adequada. A superfície polida do
tem uma diferença de 10% na refletância da luz, revelando detalhes que podem ser
observados ao microscópio óptico sem corrosão. Isso acontece para amostras com diferentes
cores e durezas.
O polimento revela rachaduras, poros e inclusões não metálicas. A iluminação de
contraste de fase (campo escuro, luz polarizada) permite a observação de componentes com
pequenas diferenças de refletância sem corrosão.
Para muitos materiais, a microestrutura torna-se visível apenas quando a superfície é
gravada. Para contraste nítido, a superfície polida deve estar livre de artefatos. A corrosão
metalográfica inclui, portanto, todos os processos que servem para tornar visíveis as
propriedades especiais de um material, que não são reveladas apenas no estado polido.
8.1 Ataque com Reagentes
O ataque químico depende de processos de oxidação e/ou redução que ocorrem na
superfície da amostra. Os reagentes químicos usados para determinar a estrutura de
metais ou ligas metálicas são soluções simples ou misturas orgânicas e inorgânicas
complexas. Os reagentes consistem tipicamente em ácidos e solventes adequados, como
álcoois e água. Quase todos os reagentes usados na metalografia para revelar estruturas
metálicas são diluídos em soluções alcoólicas.
É importante observar alguns cuidados básicos quanto à qualidade das superfícies
preparadas para o ataque.
• A superfície deve estar livre de arranhões, sujeira e outras imperfeições.
• Superfície polida perfeitamente limpa.

8.1.1 Técnica do Ataque por Imersão

Imagem do ataque químico realizado no laboratorio nossa peça ficou 1 minuto em


ácido nitrico 96

MICROSCOPIA ÓPTICA
Os microscópios ópticos têm muitos usos. A aplicação mais importante é a
determinação das fases estruturais existentes e das propriedades do material (a forma como as
fases, composições e propriedades são distribuídas). Essas observações são de importância
prática porque a estrutura e a configuração
influenciam fortemente o comportamento do material.
Análise das imaggens opticas das aulas
praticas
Imagem 9 nosso anderson silva fazendo a análise microscopica

Conclusão

Tratamento térmico
Foi feito os tratamentos térmicos, foram colocados no forno a 950°C por 60min, após esse tempo
as amostras foram resfriadas em diferentes meios água, óleo, ar e forno. O resultado disso são as
imagens acima. Logo vcs devem usar essas imagens na construção do relatório de vocês

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