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Florestan Fernandes foi um proeminente sociólogo brasileiro que estudou

detalhadamente o racismo e seu impacto na sociedade brasileira durante o século


XX. Em sua obra, ele mostra como o racismo se manifesta na vida dos negros em
nosso país. Segundo Fernandez, a formação do Estado brasileiro foi caracterizada
por relações sociais hierárquicas e desiguais baseadas na exploração e na
opressão. Ele disse que os negros enfrentaram marginalização sistêmica ao longo
da história, levando a uma desigualdade racial generalizada.
O pensador defende que essa segregação não se limita à desvantagem
econômica dos negros, mas se estende a outros aspectos da vida, como educação
precária, moradia marginalizada e falta de acesso a serviços básicos. Essa
realidade persiste por muitos anos, levando a uma população em declínio,
majoritariamente negra ou parda, e a más condições de trabalho.
Florestan Fernandes também enfatizou a importância de entender o racismo
como um problema estrutural enraizado nas relações e instituições sociais, e não
simplesmente como um fenômeno individual. Defendeu a necessidade de ação
pública e ação positiva para promover a igualdade de oportunidades e combater as
desigualdades históricas.
O relato de Florestan Fernández sobre o racismo no Brasil mostrou, portanto,
que os padrões de exclusão e desvantagem enfrentados pelos negros persistem em
nossa sociedade. Suas reflexões promoveram a compreensão da raça como
elemento central na análise das desigualdades sociais no Brasil e enfatizaram a
urgência de ações para promover a igualdade e a justiça social.

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