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Disciplina de Quími
Química
ca T
Técnica
écnica
Chimoio
2019
1.Introdução
Vivemos num mundo cada vez moderno, em que a tecnologia vai experimentando o seu
estágio mais alto de desenvolvimento. A economia e o desenvolvimento de qualquer país
maiorconcentração e especializaç
maiorconcentração especialização
ão da produção etc.
A sebenta em alusão contém conteúdos da cadeira de Química Técnica, lecionados no
curso de Química de acordo com o novo currículo vigente na Universidade Pedagógica de
Moçambique.
1.1.Objectivos
Competências
a) Desenvolver bases científicas sobre os processos de produção na indústria química e
sobre o seu contributo no desenvolvimento sócio-económico;
b) Identificar as matérias-primas
matérias-primas existentes
existentes no País e o seu tratamento;
c) Habilitar
tar os estudantes tes a preparar os processos químico-t -teecnológic
icoos
escolhidos,partindo dos métodos tecnológicos do tratamento da matéria-prima e outros
bens.
1.1.1.Objectivos Gerais
1.1.1.Objectivos
a) Adquirir conhecimentos sobre a construção, funcionamento e aplicação dosaparelhos
químico-técnicos;
b) Identificar os processos
processos químico-téc
químico-técnicos
nicos básicos tratados na Esco
Escola;
la;
c) Saber
ber a im
impportâ
ortânc
ncia
ia do dese
desennvolv
volvim
imeent
ntoo da in
inddús
ústr
tria
ia qu
quím
ímic
icaa no âmbi
âmbito
to
dodese
dodesenvo
nvolvi
lvimen
mento
to sóc
sócio-
io-ec
econó
onómic
micoo bem
bem com
comoo as medida
medidass de protec
protecçã
çãoo do meio
meio
ambiente;
Carga horária
Tema/ Conteúdo Contacto Estudo
Unidade
1 2 15
Processos Tecnológi
ecnológicos
cos Fundamenta
Fundamentais
is
2 Princípios de Trabalho Tecnológico 14 15
3 Indústria química 20 10
4 Trat
ratame
amento
nto do Car
Carvão
vão,, Petról
Petróleo-
eo-bru
bruto
to e Gás 14 10
Natural
5 Proc
Proceess
ssos
os de Prod
Produç
uçãão de Subs
Substâ
tânc
ncia
iass 20 10
Inorgânicas
6 Metais Importantes para a Indústria
I ndústria 10 10
7 Vidro e Porcelana
8
Sub – Total 80 70
Total 150
2. PROCESSOS TECNOLÓGI
TECNOLÓGICOS
COS FUNDAMENTAIS
2.2 Definição da cadeira
A Química Técnica é uma ciência que se ocupa com a investigação das Leis, Normas e
Princípios que regem a transformação das substâncias iniciais (matéria prima) em produtos
desejados, observando aspectos de economicidade e ambientais assim como os processos
tecnológicos.
A química técnica ocupa um lugar muito importante no sistema de ciências visto que ela
estabelece ligações entre as ciências (química, física, matemática técnica e economia).
Invest
Investiga
iga também
também as leis
leis que de
deter
termin
minam
am a ec
econo
onomia
mia e a produt
produtivi
ividad
dadee ec
econó
onómic
micaa
aquis
aquisiçã
içãoo de produt
produtoo gas
gastan
tando,
do, con
contud
tudoo pouca
pouca mat
matéri
éria-pr
a-prima
ima,, pouca
pouca energ
energia
ia para
para a
produção de maiores quantida
quantidades
des de produto desejado.
desejado.
proporções);
Investigação sobre aspectos económicos (optimização);
Está ligado a elevado rendimento de substâncias;
Uso racional de energia, existência de pouco ou nada de produtos secundários;
desnecessários;
Categoria das máquinas.
Os res
result
ultad
ados
os for
formam
mam a bas
basee par
paraa a co
const
nstruç
rução
ão de uma ap
apare
arelha
lhagem
gem sem
semi-té
i-técni
cnica,
ca,
preparando a transmissão
transmissão do proc
processo
esso para a produ
produção.
ção. Esta apare
aparelhagem
lhagem deve ter a mesma
mesma
forma e sequência dos aparelhos previstos na produção. Com base nos conhecimentos
sobre as condições de reacção, o rendimento da reacção química a conduta os reagentes e o
regulamen
regula mento
to da instal
instalaçã
ação,
o, res
result
ultant
antes
es da instal
instalaç
ação
ão sem
semii - téc
técnic
nicaa é montad
montadaa uma
instalação de produção química.
A finalidade da produção
produção é obter maior número dos produtos
produtos com menor dispêndio
possível de capital (gastos para matéria-prima e outros custos), considerando também a
protecção do meio ambiente.
O es
esque
quema
ma cor
corren
rente
te qua
qualit
litati
ativo
vo per
permit
mitee uma vis
vista
ta geral
geral sobre
sobre o proce
processo
sso químic
químicoo
-tecno
-tecnológ
lógico
ico sem
sem me
menci
nciona
onarr qua
quaisq
isquer
uer porme
pormenor
nores
es,, ca
carac
racter
teriza
izando
ndo só o pri
princi
ncipio
pio
simbol
simboliza
izado.
do.Ant
Antes
es da realiz
realizaç
ação
ão de um pro
proce
cesso
sso quí
químic
mico,
o, a matéri
matéria-p
a-prim
rimaa de
deve
ve ser
preparada, de modo que o proc
processo
esso decorra
decorra optimamente e tenh
tenhaa maiores rendimentos.
rendimentos.
As operações fundamentais (básicas) são todos os processos que alteram a composição
1.6.Processos
1.6.Processos que permitem o aumento da superfície de contacto
1.6.1.Trituração
Na trituração, os torrões são divididos em fragmentos menores aumentando assim a sua
superfície, com finalidade de:
1. Prepa
Preparar
rar as
as su
substâ
bstância
nciass para
para se
serem
rem transf
transforma
ormadas
das
2. Opt
Optimi
imiza
zarr as con
condiç
dições
ões das rea
reacç
cções
ões.. Nes
Nesta
ta base
base de sistema
sistematiz
tizaçã
açãoo consid
considera
eram-s
m-see
seguintes fases ou etapas de trabalhos:
1ª Etapa – Pré-Fase
As partículas aglomeradas no filtro são chamadas de “bolo filtrado” que podem ter
tamanhos que podem ter tamanhos diferentes, podendo ser:
1.7.1.2.Dissolução
É o método de separação de dois sólidos dependendo da solubilidade das substâncias, por
exemplo: na separação do ferro e o enxofre, usa-se o dissulfureto de carbono que vai
dissolver o enxofre e assim efectuar se a separação.
1.7.1.3.Moagem
É o processo de redução do material em partículas menores.
1.7.1.4.Trituração
Cons
Co nsis
iste
te em redu
reduzi
zirr o ta
tama
manh
nhoo de part
partíc
ícul
ulas
as só
sóli
lida
das.
s. Ut
Util
iliz
izaa uma
uma va
varie
rieda
dade
de de
instrumentos mecânicos.Os
mecânicos.Os materiais grossos são colocados na machadora que é um par de
placas de aço
aço em que es
está
tá fixa e outra se mo
move
ve por meio de um volante.
1.7.1.5.Fusão
É a passagem do material de um estado sólido para um estado diferente, neste caso, o
estado líquido. Para que ocorra a fusão a temperatura deve ser elevada e a concentração do
fundente também deve ser elevada.
1.7.1.6.Britagem
É o processo de fragmentação e cisalhamento do mineral em questão (calcário no caso),
responsável pela redução e adequação da granulometria do minério quando necessário,
preparando-o para
para a fase seg
seguinte.
uinte. Consiste em moer o material até tornar-se
tornar-se pó.
1.7.1.7.Divisão
Consiste na divisão das partículas em partes iguais.
1.7.1.8.Decantação
É a separação de uma substância sólida e uma no estado líquido. Faz-se com que a
substancia sólida repouse no fundo do recipiente e depois submetemos a parte líquida a
uma decantação.
1.7.1.9.Lavagem
É o processo através do qual se separa a parte útil do minério pela água. Por exemplo, na
extracção de ouro.
1.7.1.10.Vaporização
É a separação de um sólido de um líquido por aquecimento.
1.8.Operação físico-química
1.8.Operação
1.8.1.Destilação
Consiste basicamente na separação de uma mistura de vários líquidos com ponto de
ebulição diferentes. Ela pode divide-se em destilação simples e fraccionada
fr accionada.. É mais comum
quando se apresenta no estado líquido e seco no estado sólido.
1.8.2.Extracção
O objectivo deste processo é o de extrair uma substância de uma mistura, e pode ser
dividida em:
Descontínua – pode – se remover o soluto da Solução usando o menor numero possíve possívell de
extracções,, este acontece quando a distribuição do soluto na solução ffor
extracções or menor.
Contínua – usa-se o 2º solvente de uma forma contínua para extrair todo o soluto de uma
só vez. Para ocorrência de processo usam-se aparelhos específicos.
Adsorção
Na adsorção o adsorvente pode ser, por exemplo: carvão, argila, sílica, hidrocarbonetos
gasosos, e o adsorvato são normalmente o oxigénio, hidrogénio, amoníaco, etc. A adsorção
adsorção
mais comum é entre um gás e um sólido, neste caso as moléculas do gás entram em
contacto com o sólido que ira ficar completamente coberto pelas moléculas do gás.
A adsorção pode
pode ser:
Física – quando esta é lenta, de curto alcance, e não contribui para a formação de ligações
estáveis e permanentes (Forças de Van der Walls)
Nota: a fronteira entre os dois processos situa-se no facto de a física ser muito rápida, que
implica profundas modificações reversíveis porque as ligações desfazem-se facilmente
libertando pequena quantidade de energia. A Química não é rápida, é irreversível e liberta-
se muita energia.
Por Condução
Conduçãode
de Calor Dir
Directo
ecto: oc
ocor
orre
re de
dent
ntro
ro de um co
corp
rpoo ou en
entr
tree co
corp
rpos
os em
contactodirecto. A condução de calor ocorre entre as partículas, que transmitem a energia
umas às outras. O intercâmbio de calor esta misturado com o meio ambiente.
Por radiação de Calor –é feita através da luz solar, lâmpadas e outras. Os corpos não se
contactam, por falta de qualquer meio medianeiro (raios solares). Dá-se em forma de raios
de calor que se realiza num espaço vazio.
1. A gara
garant
ntia
ia e alte
altera
raçã
çãoo resp
respec
ecti
tiva
vame
ment
nte,
e, da
dass te
temp
mper
erat
atur
uras
as pr
pret
eten
endi
dida
dass pa
para
ra as
propriedades determinadas (por exemplo: a viscosidade) ou para as condições de reacção
favoráveis (por exemplo: reacções catalíticas de gases);
2. A alte
altera
raçã
çãoo do es
esta
tado
do agre
agrega
gati
tivo
vo das
das su
subs
bstâ
tânc
ncia
iass co
como
mo fo
form
rmaa de in
ince
cent
ntiv
ivar
ar a
evaporação, a condensação, a fusão, etc.
3. A alte
altera
raçã
çãoo parc
parcia
iall do es
esta
tado
do agre
agrega
gati
tivo
vo pa
para
ra se
sepa
para
rarr mist
mistur
uras
as po
porr de
dest
stil
ilaç
ação
ão,,
rectificação, cristalização, etc.
Q = k A ∆ Tm onde:
k é
é a constante de transmissão térmica
Na contracorrente, a substância que fornece calor entra em contacto com a substância que
absorve calor, mas já pré - aquecida (∆ T e). A diferença média de temperatura é maior na
contracorrente.
1.11.Permutadores
1.11.Permutadores de calor
Permutadores de calor são aparelhos
aparelhos que permitem a transmissão de calor.
calor. O calor é
trocado através da parede divisória.
1.11.1.Torres de arrefecimento
Nas grandes instalações químicas,
químicas, por exemplo, centrais, construídas perto dos rios, usa-se
para o arrefecimento dos produtos, a água do rio. Este água, durante a utilização como
meio de arrefecimento absorve calor.
1. Re
Reac
acçõ
ções
es R
Red
edox
ox ssão
ão fund
fundam
amen
enta
tais
is nnaa ob
obte
tenç
nção
ão de
de meta
metais
is,, ácid
ácidos
os e pr
proc
oces
esso
so
de eletrólise.
5. Reac
Reacçõ
ções
es ddee Int
Inter
ercâ
câmb
mbio
io de Rad
Radic
icai
aiss – us
usa-
a-se
se ppar
araa o tr
trat
atam
amen
ento
to de águ
águas
as
residuais.
6. Reac
Reacçã
çãoo de Hi
Hidr
drog
ogen
enaç
ação
ão – se
serv
rvee pa
para
ra a prod
produç
ução
ão de
de algu
alguns
ns com
compo
post
stos
os
inorgânicos.
1.12.1.Sistematização
1.12.1.Sistematização das reacções
reacções fundamentais
As reacções fundamentais fazem parte das etapas de um processo químico-técnico. Estas
reacções realizam-se por transformação das substâncias nos reactores. Alguns conceitos
básicos aplicados:
aplicados:
Algumas
Algumas grandezas
grandezas desempenham
desempenham um pape
papell impo
importante
rtante na investiga
investigação
ção técnica
técnica para
optimizar as reacções num reactor. O rendimento ( η) é o quociente da massa do produto
final e a quantidade do produto teoricamente possível. Outras grandezas são a carga, a
potência e a capacidade
capacidadede
de um reactor
reactor..
Para uma sistematização das reacções fundamentais existem alguns critérios. O ponto
principal na tecnologia química é a consideração das condições físico-químicas das
reacções. Para a realização de uma reacção química existem duas condições necessárias.
Reac
Reacçõ
ções
es fu
fund
ndam
amen
enta
tais
is térm
térmica
icas,
s, electr
electroqu
oquími
ímicas
cas,, mecano-
mecano-quí
químic
micas,
as, fotoqu
fotoquími
ímicas
cas,,
bioquímicas e plasmaquímicas.
A reacção
reacção decorrera com a maior
maior velocidade possível até ao estado de equilíbrio;
No decorrer de uma reacção química (depois de algum tempo) forma-se um equilíbrio
dinâmico entre os reagentes e produtos. O conhecimento da constante de equilíbrio K é de
extrema importância devido a sua dependência com a temperatura. Pode-se calcular o
rendimento máximo com base no conhecimento de K e da composição dos reagentes.
das condições externas e sem adição de meios auxiliares. Alguns exemplos são:
A neutralização de ácidos e bases em solução aquosa;
Estas reacções são realizadas em reactores simples, muitas vezes em caldeiras de agitação
ou tubos de reacção.
1.12.5.Processos (reacç
1.12.5.Processos ( reacções)
ões) catalíticos
Os processos nos quais a reacções decorre rapidamente na presença de um catalisador
designam-se reacções catalíticas. As reacções na fase gasosa são alguns dos exemplos,
como são o caso da síntese de amoníaco, realizada no forno de contacto. A coluna é
também um reactor.
1.12.6.Processos bioquímicos
1.12.6.Processos
Nestes processos,
processos, os microrganismos
microrganismos transformam os re
reagentes.
agentes. Aplicam-se entre os outros
outros
na produzo de alimentos e de produtos de farmacêuticos, por exemplo, o queijo, o Álcool
etílico, fermentos, antibióticos e vitaminas. As reacções bioquímicas decorrem lentamente,
As reacçõesradioquímicas bas
baseia
eiam-se
-se na io
ioni
nizzação de áto
tom
mos e mo
molé
léccula
las,
s,
primeiramente por radiação.
radiação.
Toma
omando
ndo em con
consid
sidera
eração
ção os co
const
nstran
rangim
giment
entos
os do mercad
mercado,
o, os cus
custos
tos de ca
capit
pital,
al,
condições de segurança, condições de operação e manutenção, a possibilidade de controlo
automático, as características do produto e controla de produção levantam-se as principais
questões que se colocam ao engenheiro químico do projectos de reactores que são:
A configuração;
Modo de operação dos reactores que originam produtos com maior lucro
possível.
Temperatura de reacção
Cada reacção química está ligada à transformação de energia, forma-se calor (reacção
exoté
exotérmi
rmica
ca)) ou é con
consum
sumido
ido (reac
(reacçã
çãoo end
endoté
otérmic
rmica).
a). Por conseq
consequên
uência
cia,, os reacto
reactores
res
precisam de instalações
instalações para aquecimento e arrefecimento.
Condução de substâncias
Uma reacção química pode ser realizada em cargas e descargas, por exemplo numa
ca
cald
ldei
eira
ra de agit
agitaç
ação
ão – o proc
proces
esso
so se
será
rá descontínuo. Re
Reali
aliza
zarr um pro
proce
cesso
sso con
contín
tínuo
uo
significa
significa produzir
produzir sem interrupção. Para as reacções longas aplica-se um procedimento
descontin
descontinuo,
uo, enqu
enquanto
anto que para as reac
reacções
ções que decorrem
decorrem rapid
rapidamen
amente
te aplica-se
aplica-se um
nto continuo.
procedimento
procedime
Estado agregativo
agregativo
1.13.Sistema de reacção
1.14.Classificação de reactores:
A classificação
classificação de reactores baseia-se principalmente nas condições de reacção:
Reactores Tubulares;
ReactoresSemi-contínuo
ReactoresSemi-contínuo ou Semi-descontínu
Semi-descontínuo.
o.
1.14.2.Classificação
1.14.2.Classificação dos Reactores de Acordo com o Modo de Produção
Reactores descontínuos ou de partida;
Reactores Contínuo
ReactorSemi-descontínuo
ReactorSemi-descontínuo ou semi-contínuo.
a) Rea
eacctor De
Desc
sco
ontinuo ou
ou de Pa
Partida:
É simples, flexível e barato que o reactor contínuo. É constituído por um vaso onde é
colocada a mistura de reagentes e por um agitador com a finalidade de homogeneizar
melhor possível a mistura de uma forma racional.
Entrada
Saida de substancia
------------
Centrifugacao
A transformação das substâncias é feita continuamente sem parar. É ainda constituído por
um agitador e mais tanques ligados em operação contínua.
CA
C A C A C A F
------------ 1 2
a) Reactor Tubular
------------ R. Tubular
CSTR
b) React
eactor
orSe
Semi
mi-c
-con
ontí
tínu
nuo
o ou Sem
Semi-
i-D
Desco
escon
ntinu
tinuo
o
Tabela 3- V
Vantagens
antagens e desvantagens de tipos de reactores
temperatura
Paragens e limpeza
muito onerosas.
Pro
roddução
ção em grand
randee Fácil controlo da temperatura; Baixa
aixa con
convers
versão
ão
escala; Adaptação fácil a reacção com por unidade de
Uso de reacção em fase duas fases; volume
Continuo líqu
líquid
ida,
a, gás
gás - líqu
líquido
ido,, Simplicidade de construção Pos
osssib
ibil
ilid
idad
adee de
com Sólido - líquido Baixo custo de operação; curt
curto-
o-ci
circ
rcui
uito
to no
agitação Fácil limpeza e operação caso de má
CSTR continuam agitação.
Prod
Produç
ução
ão em pequ
pequen
enaa Elevada conversão por unidade El
Elev
evad
adoo cust
custoo de
Semi- escala de volume; operaç
operação
ão (mã
(mão-d
o-de-
e-
uo ou Uso
continuo
contin de reacções Boa selectividade, minimização obra)
Semi- competiti
itivas e gás - de reacções secundária Qualidade do
1.15.1.Bactérias
1.15.1.Bactérias de Reactores
Reactores Contínuos
Consiste na disposição de três reactores CSTR dispostos em série. A alimentação é
introduzida no 1º reactor a um volume de 1 dm3, a razão de 500 cm3 por minuto de caudal
que se mantém constante.
Esta abordagem permite-nos concluir que o projecto pode ser sempre optimizado tendo em
vista esta gama de valores experimentais bem como a estabilidade da operação e os custos
que incluem investimento, certas operações utilizadas em conformidade com a matéria-
prima, a mão-de-obra, imposto, seguros de manutenção
manutenção,, taxas de retorno, etc. Permitindo
que a escolha de associação de reactores seja feita por meio de simulação para caso
especifico.
Do ponto de vista tecnológico é muito fácil concluir que através de uma reacção simples da
1ª ordem dada pela relaçã
relaçãoo dos valores dos dois tipos de recatares
recatares contínuo
contínuo e tubular
tubular,, se
expressa pela equação seguinte:
1. Ob
Obte
tenç
nção
ão ddoo vol
volum
umee do
do re
reag
agen
ente
te ddep
epoi
oiss de
de fi
fixa
xado
do o te
temp
mpoo de op
oper
eraç
ação
ão e o
grau de conversão pretendido;
2. Conclusão de conversão fi
finnal se for fixada o volume do reactor e a
temperatura da operação.
1.16.Máquinass (Heigelein)
1.16.Máquina
É um dispositivo através do qual se transmite a força que é usada no trabalho técnico com a
qual uma parte da linha movimenta-se.
a)Máquinas de Força
b)Máquinas de Energia
Energia
c)
c)Electromotores
Electromotores ou Tu
Turbinas
rbinas
e)
e)Máquina
Máquina de Tra
Trabalho.
balho.
1.18.Aparelho
É um dis
dispos
positi
itivo
vo con
consti
stituí
tuído
do por várias
várias par
partes
tes em movime
movimento
nto interl
interliga
igados
dos entre
entre si.
Exemplo:
Aparelhagem
É uma combinação de vários aparelhos e máquinas para uma tarefa bem definida na
condu
conduçã
çãoo de sub
substâ
stânci
ncia,
a, transp
transport
ortee de en
ener
ergia
gia,, arruma
arrumaçõe
ções,
s, mediçõ
medições,
es, reg
regula
ulaçõe
ções,
s,
instalação de segurança na realização de uma tarefa. Exemplo: Uma fábrica de Produção de
açúcar.
Combinadas
Os constituintes das combinadas só ligados uns aos outros através de tubos condutores de
substancias e energia e também são ligadas através de tubos eléctricos ou condutores,
aparelhos de medições e reguladores.
r eguladores.
1) Máxim
Máximaa aplica
aplicação
ção de prin
princípi
cípios
os de cont
continuid
inuidade
ade de pro
process
cesso;
o;
3) Apl
Aplica
icação
ção míni
mínima
ma da ttécn
écnica
ica;;
4) Transf
ransformaç
ormação
ão das sub
substân
stâncias
cias co
com
m muita inte
intensida
nsidade;
de;
5) Produ
Produção
ção de
de prod
produtos
utos com boa
boa qu
qualid
alidade;
ade;
6) Domí
Domínio
nio do
doss processo
processoss Quí
Químico
micoss técn
técnicos
icos;;
7) Ópt
Óptima
ima ca
capa
pacid
cidade
ade de ddire
irecç
cção.
ão.
Princípio Circular;
Princípio de Turbilh
Turbilhão;
ão;
Princípio Regenerativo.
É um princípio químico - técnico em que diferentes substâncias entram num reactor, uma a
continuação da outra e em sentidos contrários introduzindo-se uma corrente de ar ou de
Princípio Circular
Circular
Princípio de Turbilhão
Turbilhão
Princípio Regenerativo
Depois de expulsar os gases quentes do aparelho, estes são introduzidos nos regeneradores
e dai são conservados e que posteriormente são usados no pré-aquecimento dos reagentes
ou outros gases. O objectivo deste princípio é o usa racional de Energia. Por exemplo na
produção de cimento.
Neste modo, o aparelho é carrega com uma carga limitada do material. O processo é
iniciado e interrompido depois de certo tempo. Durante este tempo, altera-se a temperatura,
a concentração, a pressão e velocidade da reacção (num reactor). A desvantagem deste
processo baseia-se no carregamento e descarregame
descarregamento,
nto, já que para tal perde-se algum
tempo. Reacções muito lentas exigem, muitas vezes, um modo de trabalho descontínuo.
Se uma empresa for obrigada a fornecer certo sortimento de alto valor em pequenas
quantidades, as suas instalações devem ser montadas de uma forma variada (produção de
produtos farmacêuticos, corantes etc). Nestes casos, seria vantajoso produzir
descontinuamente. O pressuposto do modo continua de que os produtos iniciais e finais
devem ser tratados nem sempre ‘e garantido. Isto pode ser causado por problemas de
tratamento, por exemplo, os sólidos conglobados.
Um fun
funcio
ciona
namen
mento
to con
contín
tínuo
uo con
contro
trolad
ladoo gar
garant
antee uma qua
qualid
lidad
adee igual
igual e de
defin
finida
ida de
produtos. No entanto, os erros que podem ser cometidos são de grande peso, enquanto que
no processo descontinuo cada carga é quase um novo início e os erros não se repetem.
Resumindo, é evidente que o modo de trabalho contínuo leva certas vantagens em relação
ao descontínuo, apesar de que em certos casos, na indústria há necessidade de se utilizar o
modo descontinuo.
2.1.6.2.Causas
2.1.6.2.Causas para ligação em bateria
Algumas instalações técnicas sensíveis a interferências são duplamente instaladas, para não
interromper a produção completa devido ao défice de um aparelho. O uso de vários
aparelhos menores, em vez de um maior poderia ser proveitoso e necessário. Ex o efeito de
separação em melhor em dois ciclones pequenos do que num grande. Muitas vezes
resultam problemas no acoplamento de aparelhos contínuos e descontínuos. Pode-se juntar
alguns aparelhos descontínuos, por exemplo autoclaves, caldeiras fornos de câmaras e
filtro - prensas numa bateria. Assim, pode-se superar tempos que se perdem em cada
aparelho. Também
Também se ligam em bateria as instalações de armazenagem que usam tapetes de
transporte (correias)
2.1.6.3.Ligação
2.1.6.3.Ligação em cascatas
muito tempo e nas e nas quais o calor exerce um papel preponderante, pode-se distribuir a
transformação de substâncias em mais reactores.
2.1.7.Circulações
As características do princípio de circulação são as seguintes
2.1.8.Circulação de substâncias
2.1.8.Circulação
O ponto de partida de circulação de substâncias é a reacção fundamental. A substância em
circulação é usada mais vezes. A circulação é também usada na extracção líquida/líquido
dos compostos aromáticos da gasolina na reformação
Os fenómenos deste modelo, existem três fases neste sistema. Nestas fases podem-se
realizar reacções ou operações. A camada de remoinho tem algumas vantagens em relação
à camada a granel, que são:
As partículas sólidas afastam-se umas das outras, garantindo que cada partícula seja
mergulhada pelo gás ou líquido. Com isto, a superfície útil dos sólidos é muito maior e
as reacções e as reacções decorrem rapidamente, influído uma melhor transformação de
calor entre os reagentes e entre o sólido e a parede do aparelho.
As partículas sólidas estão em turbilhão. Por conseguinte, existe na camada uma
temp
temper
erat
atur
uraa rele
releva
vant
ntee igua
iguall e não
não exis
existe
tem
m so
sobr
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aque
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cime
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ntos
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loca
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is,, qu
quee sã
sãoo
prejudiciais.
A turbulência permite uma mistura profunda dos granulados.
O estado da camada, semelhante de um líquido, possibilita um tratamento adequado.
3.INDÚSTRIA QUÍMICA
3.1.Causas da Prosperidade da Indústria Química
Função económica
Aplicação crescente dos produtos químicos nos ramos de fabricação
3.2.Matéria-Prima Básica
1. Produ
Produtos
tos Minerais
Minerais – engl
englobam
obam o pet
petróleo
róleo,, o gás natura
natural,l, carvão
carvão mineral,
mineral, sais, pedras,
pedras,
etc.
2. Produ
Produtos
tos Agríco
Agrícolas
las – são as plantas
plantas e árvores cult
cultiváve
iváveis,
is, assim como
como vegetais;
vegetais;
3. Produ
Produtos
tos Pecuário
Pecuárioss e Pesqu
Pesqueiros
eiros – ani
animais
mais do
domésti
mésticos
cos selvage
selvagensns e peixe;
peixe;
4. Produ
Produtos
tos secundár
secundários
ios – sucatas
sucatas,, papel velho
velho,, garrafas
garrafas,, vidro, plásticos
plásticos furados,
furados, ossos,
ossos,
etc.
5. Produ
Produtos
tos Pré-fab
Pré-fabrica
ricados
dos – plásticos
plásticos PVC, linha
linha,, etc.
etc.
6. Pro
Produt
dutos
os Atm
Atmosf
osféri
éricos
cos – Ar;
7. Pr
Prod
odut
utos
os H
Híd
ídri
rico
coss – ág
água
ua..
2.3.2.Substâncias
2.3.2.Substâncias Auxiliares Para a Produçã
Produçãoo Química
São normalmente substâncias auxiliares: a água, o ar, os solventes orgânicos e inorgânicos,
catalisadoress e a energia.
catalisadore
Ar – serve para o aquecimento para combustão, como corrente nos altos-fornos, serve
também para arrefecer, dissolvente no processo de Linder;
3.2.2.Indústria
3.2.2.Indústria Química e Meio Ambiente
De acordo com a tendência actual do nível do consumo e a necessidade de um aumento de
produção para satisfazer as actividades da actual demanda implica maior expansão da rede
industrial e respectiva automatização assim como, um o aumento da exploração da matéria-
prima, criam condições de um desgaste ambiental, por exemplo, quando a indústria
química lança anualmente 4,6% de dióxido de enxofre (SO2), 2,9% de gases nitrosos e a
nível mundial lança-se 3% de substâncias nocivas para o meio ambiente, sendo assim, a
indústria química é a indústria de desenvolvimento e também é a indústria de destruição
ambiental, entretanto sabe-se que sem a indústria química não há desenvolvimento. Fase
este contraste surge o conceito de quimização.
Ordena
Orde narr as su
subs
bstâ
tânc
ncia
iass noci
nociva
vas,
s, e a fo
form
rmaa de di
dimi
minu
nuir
ir a pr
prod
oduç
ução
ão
quantitativa;
Assim a indústria será a principal salvadora do próprio meio ambiente através de novos
conceitos como o caos de “processo técnico-científico” o que significa que a partir de um
processo de conhecimento de produção e produtividade aplicando as leis em beneficio do
próprio trabalho do homem.
A energia eléctrica toma um lugar especial nas fontes energéticas porque ela é cómoda em
qualquer forca de trabalho e é transformável para qualquer zona e é transformável para
qualquer tipo de energia. O ar e a água, como substâncias auxiliares podem ser utilizados
também como fonte de energia. Em relação aos transportes e comunicação são facilitadores
de todo o processo de trabalho desde o transporte da matéria-prima e o produto acabado e a
facilitação da sua venda.
4.1.Carvão mineral
O quadro abaixo mostra como ocorre a evolução da composição elementar, desde vegetais
até o termo mais evoluído do carvão mineral que é o antracito, quase carbono puro:
Composição
Tipo % O2 % H2 %C
Celulose 49.4 6.2 44.4
Turfa 40.0 6.0 54 a 60
Linhito 25.0 5.0 65 a 75
Hulha 15.0 4.5 75 a 85
Antracito 3.0 2.0 95.0
4.1.2.Produção Mundial
O carvão não compete com as demais fontes de energia, só para ganhar o título de solução
para a crise energética, porem se de repente todas as fontes de energia faltassem, o carvão
sozi
sozinh
nhoo dari
dariaa para
para as
asse
segu
gura
rarr 15
1500 anos
anos de co
cons
nsum
umo,
o, is
isso
so pe
pelo
loss méto
método
doss at
atéé en
entã
tãoo
conhecidos.
Até o ano 2050, com modesto crescimento no consumo, ainda existirão reservas de
petróleo, isso se não surgirem novas áreas, porém se não surgirem outras soluções será o
4.1.3.Equipamento
4.1.3.Equipamento de Processamento Mineral
Separador
Separador Magn
Magnético
ético O se
sepa
para
rado
dorr magnét
gnétic
icoo é uma
uma pe
peçça de equ
quip
ipaament
ntoo de
processamento
processamento de minerais utilizados para a recuperaçã
recuperaçãoo de materiais ferromagnéticos. É
adequado para o processamento, materiais magnéticos debilmente, como a magnetita,
materiais pirrotita, ilmenita e outros. Nos últimos anos, ele também pode ser utilizado na
remoção.
Os moinhos de bolas de economia de energia são adequados para afiar minérios diversos e
outros
outros mater
materiai
iais,
s, e são amplam
amplament
entee uti
utiliz
lizado
adoss em mui
muitas
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áreas,
as, tai
taiss como
como ciment
cimento,
o,
produtos de silicato, materiais de construção, materiais à prova de fogo, fertilizantes, e
assim por diante. Nossos secadores são utilizados principalmente para a secagem de
mater
materiai
iaiss na lin
linha
ha de produç
produção
ão,, pre
prepar
paraçã
ação.
o. É amp
amplam
lament
entee utiliz
utilizado
ado na metalu
metalurg
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ia,
produtos químicos, minerais e outras indústrias. Separador magnético incluem separadores
magn
magnét
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secoss e mo
molh
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os.. No
Noss
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sepa
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magnét
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sãoo us
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ados
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para
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processamento
processamento etc magnetita, pirrotita e ilmenita, e também podem ser utilizado na
remoç
remoção
ão dos min
minera
erais
is ma
magné
gnétic
ticos
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carvão,, min
minera
erais
is nã
não-m
o-metá
etálic
licos,
os, ma
mater
teriai
iaiss de
construção e muito mais.
O processo de coqueificação é classificado como processo químico, uma vez que envolve
quebra de moléculas, e envolve seis etapas distintas: Perda de umidade, desvolatização,
fluidez, inchamento, resolidificação e devolatilização.
particulados, derivados de enxofre (em alguns casos) e outras impurezas, alimenta o ciclo
gás (turbinas a gás) gerando energia eléctrica. O gás de combustão, quente, em uma
caldeira de recuperação, produz vapor que alimenta uma turbina a vapor gerando mais
energia eléctrica, sendo que o conjunto de ciclo gás mais ciclo vapor apresentam elevado
rendimento.
Gaseif
Gaseific
icaç
açãão com diódióxid
xido de carbo
rbonoC + CO2 → 2CO
(Reação de Boudouard)
Reação de Shift CO + H2O → CO2 + H2
Gaseificação com hidrogênio C + 2H
2H2 → CH4
Reação de Metanização CO + 3H2 → CH4 + H2O
Leito Fixo – A denominação de “leito fixo” é devido à camada de carvão estar suportada
dentro do gaseificador por grelhas fixas e apresentando sua espessura mais ou menos
constante. Dentro deste leito, o carvão move-se vagarosamente, de cima para baixo,
passando por várias zonas distintas, saindo finalmente um resíduo, as cinzas, pelo fundo.
Os agentes de gaseificação (vapor e ar, O2 e outros), circulam, geralmente, em contra
corrente, de baixo para cima, neste caso, temos o chamado fluxo em contra-corrente.
ocorre no leito fixo. Isto significa que as interacções entre fluidos e partículas dão-se com
maior intensidade e o processo de gaseificação é mais completo.
Leito Arrastado – Para este tipo de gaseificador as partículas de carvão precisam ser
muito finas (carvão pulverizado) e são gaseificadas na presença de oxigénio (com muito
menos
menos fre
frequê
quênci
nciaa usa
usa-se
-se ar) em flu
fluxo
xo co-
co-co
corre
rrente
nte.. A maiori
maioriaa dos ca
carvõ
rvões
es pode
pode ser
gaseificadas neste tipo de equipamento devido a sua elevada temperatura de operação que
funde o carvão e as cinzas, além de proporcionar excelente separação das partículas de
carvão dentro do leito evitando aglomeração. Em contrapartida, a elevada temperatura
impõe um resfriamento dos gases de saída antes de sua limpeza devido a limitações
técnicas destes equipamentos actualmente.
A Tabela
Tabela 6 apresenta uma breve comparação entre as três configurações de gaseificadores
citadas acima. Já na Figura 3 observam-se exemp
exemplos
los dos gaseificadores discutidos.
Tamanho
combustível do5 – 50 mm 0,5 – 5 mm < 500 microns
Tempo de Residência 15 – 30 minutos 5 – 50 segundos 1 – 10 segundos
Quase sempre
Oxidante Ar ou oxigênio Ar ou oxigênio
oxigênio
Temp. do gás de saída 400 – 500 ºC 700 – 900 ºC 900 – 1400 ºC
Lurg
Lurgii dry-
dry-as
ashh (non
(non--
IGT U-Gas, HTGE (Tex
(Texac
aco)
o),, Shel
Shell,
l,
Exemplos comerciais slagging),
BGL (slagging). Winkler, KRW Prenflo, E-Gas, Noell
Não recomendável
recomendável
Tempera
emperatur
turaa do lei
leito
to
para carvão com
Leito móvel éestá abaixo do ponto
elevada quantidade de
mecanicamente de fu
fusã
sãoo da esescó
córi
ria,
a,
cinzas, devido à
agit
agitad
ado,
o, o leit fixo prevenindo
leitoo fixo
el
elev
evadadaa tetemp
mper
erat
atur
uraa
não. aglomeração das
que promove a fusão
partículas.
Comentários da escória.
Sugerido
Suge rido para carvão
carvão
Para o gaseificador emcom elevada Não recomendável
recomendável
leito móvel o fluxo é quantidade de cinzas e para combustíveis de
semp
empre em contra ntra--também paradidifí
fíci
cill at
atom
omiz
izaç
ação
ão e
corrente gaseificação de pulverizaçã
pulverização.o.
rejeitos em geral.
Figu
Figura
ra 7- Repr
Repres
esen
enta
taçã
çãoo de um gase
gaseif
ifica
icado
dorr de leito
leito fi
fixo
xo (a
(a),
), leit
leitoo fl
flui
uidi
diza
zado
do (b
(b)) e leito
leito
arrastado(c).
4.1.5.Poluição
O carvão mineral é muito poluidor, pois apresenta substâncias chamadas de sulfetos (como
a pirita) que podem reagir quimicamente com o ar ou água (por causa da presença de
oxigénio), e forma substâncias como o ácido sulfúrico e sulfato ferroso que vão para o
subsolo e para o lençol freático (água subterrânea), contaminando solos, rios e lagos. A
queima do carvão também liberta substâncias que provocam poluição atmosférica, como
fuligem, chuvas ácidas,
ácidas, e ainda contribuem
contribuem para o efeito estufa. Actualmente, o princip
principal
al
uso da combustão directa do carvão é na geração de electricidade, por meio de usinas
termoeléctricas. Essa tecnologia está bem desenvolvida e é economicamente competitiva.
Os impa
impact
ctos
os am
ambi
bien
enta
tais
is das
das us
usin
inas
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carv
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ão sã
sãoo gr
gran
ande
des,
s, nã
nãoo só pe
pela
lass emis
emissõ
sões
es
atmosféricas, mas também pelo descarte de resíduos sólidos e poluição térmica, além dos
riscos inerentes à mineração.
Este tipo de usina ocupa grandes superfícies, ao redor de 4 km 2 por usina, excluindo-se
instalações de armazenamento e vias de acesso. A própria infra-estrutura dessas usinas,
como os corredores para os fios de alta tensão, chaminés, torres de resfriamento, trechos de
acesso e de eliminação de resíduos, apresenta altos riscos potenciais ao meio ambiente e
aos operários da usina.A melhoria do processo de combustão poderia reduzir as emissões
de monóxido de carbono e nitrogénio, a partir da dessulfurização dos gases de combustão
ou da utilização de carvão com baixo teor de enxofre. E também o calor residual da usina
poderia ser aproveitado nas suas proximidades, para evitar perdas energéticas,
energéticas, como por
exemplo: aquecimento de caldeiras, movimentação de motores, etc.
4.1.6.Liquefação do carvão
4.1.6.Liquefação
Quanto maior o teor de carbono, maior também é o poder energético. Por isso,, a turfa, que
em teores muito baixos e altas percentagens de umidade, nem sempre pode ser aproveitada
como combustível, e nesse caso serve para aumentar a composição de matéria orgânica dos
solos. Encontrada nos baixos e várzeas, ou em antigas lagoas atulhadas, a turfa caracteriza-
se pela presença abundante de restos ainda conservados de talos e raízes. Já o linhito, muito
mais compacto que a turfa, é empregado na siderurgia, como redutor, graças a sua
capacidade de ceder oxigênio para a combustão como matéria-prima na carboquímica.
Quando o linhito se apresenta brilhante e negro, recebe o nome de azeviche.
O carvão mineral, em qualquer de suas fases, compõe-se de uma parte orgânica, formada
de macro moléculas de carbono e hidrogénio e pequenas proporções de oxigénio, enxofre e
nitrogénio. Essa é a parte útil, por ser fortemente combustível. A outra parte mineral,
contém os silicatos que constituem a cinza. As proporções desses elementos variam de
acordo com o grau de evolução do processo de encarbonização: quanto mais avançado,
mais alto o teor de carbono na parte orgânica e menor o teor de oxigénio. Em virtude dessa
estrutura complexa e variável, o carvão mineral apresenta diversos tipos. Seu emprego para
fins industriais obedece a uma classificação que toma como base a produção de matéria
volátil e a natureza do resíduo. Assim, há carvões que se destinam à produção de gás, de
vapor ou de coque, que é um carvão amorfo, resultante da calcinação do carvão mineral, e
de largo emprego na siderurgia.
4.1.7.HULHA
A hulha é um carvão mineral com 80% de carbono (abaixo de 80% ocorre o linhito e,