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O que são marcadores sociais?

Os Marcadores Sociais são definidos por características diversas que compõem cada indivíduo,
como: gênero,  região, religião, cor de pele, etnia, entre muitas outras. Muitas vezes esses
marcadores, quando não tratados e  analisados de forma mais profunda podem fazer com que
reproduzimos desigualdades, estereótipos e pré-conceitos, muitas vezes “naturalizando-os”.

O conceito que tratamos como “Marcadores Sociais” possui conexão com  entendimentos
relacionados à desigualdade, já que os grupos que são  atravessados por algum marcador social,
tendem a se localizar em situação  desigual perante os grupos que não carregam nenhum
marcador da diferença.

Os marcadores na construção de políticas públicas

Políticas Públicas em seu sentido estrito significa um conjunto de ações articuladas, programas,
projetos e decisões tomadas pelos diferentes níveis de governo para garantir direitos para as
pessoas em seus diferentes grupos e composições. Em outro sentido, é o que o governo decide
ou não fazer em virtude de alguma problemática identificada ou percebida.

É nesse sentido que os marcadores sociais entram, por vezes é importante olhar para as
subjetividades, necessidades e realidades específicas de cada grupo. Para que isso seja feito de
forma efetiva é preciso que os gestores tenham em vista tais marcadores, e quando possível
analisar as especificidades das necessidades de cada grupo para qual a política se destina.

LGBTQIAPN+: o que cada letra significa?

L: Lésbicas (mulheres que se relacionam com mulheres);

G: Gays (homens que se relacionam com homens);

B: Bissexuais (pessoas que se relacionam com ambos os sexos);

T: Transsexuais e travestis (quem pa...

Q: Queer (Pessoas que transitam entre os gêneros, como as drag queens);

I: Interssexo (Pessoa com qualidades e características masculinas e femininas);

A: Assexuais (quem não sente atração sexual por ...

+: Inclusão de outras orientações sexuais, identidades e expressões de gênero.

“Essa não é uma discussão do século XXI. A população LGBTQIAPN+ está neste planeta desde
os primórdios da humanidade. As raízes do movimento vêm dos ancestrais, que batalharam e
abriram portas para todos Porém, grande parte de nossa história foi apagada propositalmente,
para mostrar que não é natural ser homossexual”. É extremamente importante continuar lutando
e abrindo portas para que os direitos da comunidade — conquistados com muito sangue e suor
— sejam preservados. A sigla é uma das ferramentas para sempre nos lembrarmos disso.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E ESTADO DE CALAMIDADE

Os estados e municípios afetados por desastres naturais devem decretar situação de


emergência ou estado de calamidade pública antes de solicitar recursos federais para
ações de defesa civil. O reconhecimento federal deve ser solicitado no Sistema
Integrado de Informações sobre Desastres (S2iD).

A diferença entre estados de calamidade e emergência está na capacidade de resposta do


Poder Público à crise. De acordo com o Decreto nº 7.257, de 4 de agosto de 2010, os
dois casos preveem uma situação anormal, provocada por desastres, causando danos e
prejuízos. No entanto, no caso da situação de emergência o comprometimento da
capacidade de resposta do Poder Público do ente atingido é “parcial".

No caso de calamidade, “o comprometimento da capacidade de resposta do Poder


Público do ente atingido é substancial”. 

O reconhecimento deve ser solicitado pelo governador ou prefeito e reconhecido pelo


governo federal. Após análise das informações, a equipe técnica da Defesa Civil
Nacional avalia as metas e os valores solicitados. Com a aprovação, é publicada portaria
no Diário Oficial da União com a especificação do valor a ser liberado.

A instrução normativa do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) nº 36, de


2020, estabelece procedimentos e critérios para o reconhecimento federal e para
declaração de situação de emergência ou estado de calamidade pública pelos
municípios, estados e pelo Distrito Federal.

Com a decisão, os municípios podem ter acesso a recursos federais de forma facilitada,
fazer compras emergenciais sem licitação e ultrapassar as metas fiscais previstas para
custear ações de combate à crise.

Ambos os decretos deverão estar fundamentados em parecer técnico do órgão de


proteção e defesa civil do município, do estado ou do Distrito Federal, e estabelecerá
prazo máximo de 180 dias, a contar de sua publicação.

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