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Por que a saída da crise cubana deve passar pela

abertura econômica e quais as dificuldades para isso


ocorrer?

Em 1953, Cuba experimentou a Revolução Cubana, que afetou
não só o país, mas a América Latina como um todo. O mundo
atravessava uma guerra fria quando Fidel Castro, um dos
principais líderes da revolução, anunciou que o novo governo
cubano cooperaria com a União Soviética, causando
insatisfação nos Estados Unidos. Além disso, foi introduzido
um embargo econômico que proíbe os países de exportar,
importar ou participar de outras atividades econômicas com
Cuba se desejarem manter relações com os Estados Unidos.
De início nota-se que as sanções impostas até agora
restringem o acesso a medicamentos alimentos, viagens e
tecnologia e afetarão todos os aspectos da vida cubana. A nova
legislação também impõe limites às atividades profissionais.
Contadores, advogados, arquitetos e engenheiros, entre
outros profissionais, ainda não podem se associar ou formar
empresas para prestar serviços.
O objetivo desta reforma é facilitar o "desenvolvimento do
trabalho autônomo", indicou ela, observando que vai retirar as
amarras das forças produtivas e permitir que os cubanos
abram negócios com um perfil mais amplo.
O governo vem ampliando há uma década as atividades que os
cubanos podem realizar por conta própria, que se concentram
em gastronomia, transporte e aluguel de quartos para o
turismo
Cuba está dando "um grande passo para aumentar o emprego
de acordo com a ordem monetária do país", referindo-se às
complexas reformas econômicas que entraram em vigor em 1º
de janeiro, após um difícil declínio de 11% no PIB em 2020. A
unificação das moedas deve resultar em uma desvalorização
da moeda de 2.300%, pois atualmente o setor empresarial pode
obter USD à taxa de 1 CUC = 1 USD. Com o fim dos controles
cambiais, os comerciantes terão que obter dólares por outros
meios fora do país. As exportações e vendas pelo Porto de
Mariel estarão sujeitas a uma taxa alfandegária de 20% do valor
total.
A Missão da Ordem também aumentou os salários em 450% e
as pensões em 500%, estabelecendo um salário mínimo de
2.100 pesos cubanos (cerca de US$ 87 ou 442 reais) e um
máximo de 9.510 pesos (cerca de US$ 396).

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