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A criação da ALCA

A uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca). Esse grande bloco
econômico seria integrado por 34 nações; a única exceção seria Cuba,
visto que esse país apresenta divergências ideológicas com os Estados
Unidos.
Em 1998, na cidade de Santiago, capital do Chile, foi realizada a primeira
reunião para debater a criação da Alca. Nessa ocasião, ficou estabelecido
que o bloco entraria em vigor a partir de 2005. Porém, vários pontos
divergentes foram levantados em novas reuniões, tendo como
consequência o fim das negociações.
A possível criação da Alca é motivo de preocupação tanto para os países
subdesenvolvidos (a maioria) quanto para os desenvolvidos (Canadá e
Estados Unidos). Esse bloco visa estabelecer uma zona de livre comércio
no continente americano, onde as tarifas alfandegárias seriam,
paulatinamente, eliminadas, proporcionando, assim, a livre circulação de
mercadorias, capitais e serviços. Entretanto, a livre circulação de pessoas e
trabalhadores entre os países integrantes não seria permitida, pois o
idealizador da Alca (EUA) não pretende intensificar a entrada de latino-
americanos em seu território."
"Nesse sentido, a maioria dos países da América Latina interpreta a
criação da Alca como uma manobra dos Estados Unidos para a expansão
de suas empresas transnacionais pelo continente. Porém, há opositores
também nos EUA, alegando que o bloco econômico diminuiria o número
de empresas no país, visto que muitas delas migrariam para outras nações
americanas em busca de mão de obra barata.

O Brasil, por sua vez, está em uma posição intermediária, pois não é uma
potência econômica como o Canadá e os Estados Unidos e nem um país
de economia frágil, como várias nações do continente. Portanto, sua
participação é motivo de grande preocupação, podendo expandir e
fortalecer a economia nacional ou gerar problemas de ordem
socioeconômica, como o aumento do desemprego.
As consequências negativas. Especialistas afirmam que, numa economia
globalizada, as relações comerciais tendem a se fortalecer em blocos
econômicos. Outro aspecto que pode prejudicar o desenvolvimento de
uma nação são as possíveis represálias impostas pelos países integrantes.
Grande parte da população latino-americana é contrária à formação da
Área de Livre Comércio das Américas, fato expressado através de
manifestações contra a implementação do bloco. Nesse sentido, os países
têm procurado desenvolver alternativas em que todos possam ser
beneficiados, uma delas é o fortalecimento do Mercosul (Mercado
Comum do Sul) e da CAN (Comunidade Andina), além da criação da União
das Nações Sul-Americanas (UNASUL), que é uma forma de integrar as
nações da América do Sul, portanto, sem a presença dos Estados Unidos.
Bloco econômico de Cuba em 2022

A economia de Cuba permaneceu em uma situação "tensa" durante


o mês de fevereiro, mas registrou melhoras em alguns indicadores,
segundo informou a presidência do país em comunicado divulgado
nesta quarta-feira. O plano de exportação foi cumprido no mês
passado - com aumentos em relação a janeiro e fevereiro de 2021 -
e a produção agrícola subiu, embora não tenha atingido os níveis
planejados e esteja "longe de satisfazer a demanda", segundo a
nota. Por sua vez, o turismo - a segunda maior contribuição para o
Produto Interno Bruto (PIB) - está "mostrando progressos
discretos", embora "ainda não tenha se recuperado da queda
retumbante" de 2020 e 2021, acrescentou o comunicado;
O número de turistas estrangeiros em fevereiro ficou um terço
abaixo do previsto, embora o governo ainda espere conseguir
atingir seu objetivo de 2,5 milhões de visitantes internacionais. A
nota divulgada hoje também inclui a análise do último conselho de
ministros, no qual foi abordada a situação da economia cubana, que
passa por uma grave crise devido à combinação da pandemia, o
endurecimento das sanções dos Estados Unidos e erros na política
macroeconômica. O presidente do país, Miguel Díaz-Canel,
assegurou que devem ser mantidas as previsões de crescimento,
que estimam um crescimento do PIB de 4% para o conjunto do ano.
Com esta taxa, o nível de 2019, antes da pandemia, ainda.

Em 2020, o país foi o 139º maior exportador do mundo (US $ 1,6


bilhões, menos de 0,1% do total mundial). Já nas importações, em
2019, foi o 126º maior importador do mundo: US $ 5,3 bilhões.

Erick K. K.

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