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DESAFIOS DA DOCÊNCIA NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL EM ESCOLAS DE

PERIFERIA DO MUNICÍPIO DE DUQUE DE CAXIAS

Fátima Maria Rodrigues Chagas da Silva1 - UNESA/R

J Laélia Portela Moreira2 - UNESA/RJ Eixo

– Formação de Professores Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

Na discussão acerca da formação de professores dos anos iniciais do ensino fundamental, uma
questão importante que requer investimento em novos estudos é a do professor de recente
ingresso na docência. A partir dessa premissa, o presente trabalho apresenta como objetivo
uma análise das fragilidades da formação pedagógica para o início do exercício da docência, e
das estratégias que os professores constroem para o enfrentamento dos desafios da sala de
aula, a partir da ótica de professores iniciantes na docência da Rede de Ensino do Município de
Duque de Caxias, com turmas do 1º ao 3º Ano de Escolaridade (Ciclo de Alfabetização).
Compreender tal problemática faz-se relevante e pertinente já que a literatura sobre o assunto
aponta a dissociação entre teoria e a realidade da sala de aula, como indicam os estudos de
Gatti (2010) e Libâneo (2012, 2013), entre outros pesquisadores da área da educação. O
estudo apresenta uma discussão teórica sobre o período inicial da carreira docente e seus
desafios, a formação inicial de professores na literatura acadêmica, e o papel da gestão na
formação continuada do professor iniciante. A metodologia da investigação é qualitativa e
foram escolhidos, para a coleta de dados, os seguintes instrumentos: análise de documentos,
observação e entrevistas semiestruturadas. Para a interpretação e validação dos dados
coletados, será utilizada a estratégia da triangulação dos dados para a elaboração do relatório
final. Os resultados parciais sinalizam a necessidade de uma revisão nas estruturas e no
currículo da formação inicial, bem como a necessidade de formação de políticas de
acolhimento e de formação em serviço, conforme as necessidades dos docentes em suas
diferentes etapas da carreira.

1 Mestranda em Educação: Universidade Estácio de Sá (UNESA). Orientadora Educacional na


Prefeitura Municipal de Duque de Caxias. E-mail: fatimamrcs@gmail.com. 2 Doutora em
Educação pela UFRJ. Professora e Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação da
Universidade Estácio de Sá (RJ). Linha de Pesquisa: Políticas, Gestão e Formação de
Educadores. E-mail: laelia.moreira@gmail.com. 22277

Palavras-chave: Professores iniciantes. Formação inicial. Anos iniciais do ensino fundamental.

Introdução

A formação docente tem sido objeto de ampla discussão por parte de professores e
pesquisadores da área da Educação. Estudos como os de Gatti (2010), dentre outros, têm
apontado o problema recorrente da separação entre a teoria e a prática na formação de
professores e também contribuído para o enriquecimento e compreensão da trajetória dos
cursos de formação ao longo das décadas, ratificando assim a importância do enfrentamento
desta questão. A LDB-Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – a Lei Federal nº
9.394/1996 (BRASIL, 1996), prescreveu, para efetivação no prazo de dez anos, a formação, em
nível superior, de professores para os anos iniciais do ensino fundamental e da educação
infantil. Entretanto, o previsto na supracitada Lei Federal não ocorreu e assim, a formação dos
docentes para atuar na educação básica, foi alterada pela Lei Federal nº 12.796/2013 (BRASIL,
2013), que modificou a redação do Artº 62, valendo ressaltar que a LDB, em sua versão
original, já permitia a formação mínima em curso normal, correspondente ao ensino médio.
Sendo assim, os professores com habilitação para a docência nos anos iniciais do ensino
fundamental, atualmente, são aqueles com nível médio obtido no curso de formação de
professores a cargo das Escolas Normais, licenciatura em cursos de pedagogia ou normal
superior, realizado nos Institutos Superiores de Educação. As fragilidades da formação docente
são apontadas em pesquisas e comunicações em eventos como um dos fatores responsáveis
pelo insucesso escolar, o que termina por colocar sobre os ombros do professor a
responsabilidade por esse fracasso. Essa é uma visão distorcida de que o docente consegue dar
conta de tudo que deságua na escola: as questões afetivas dos alunos, a disciplina, o abandono
por parte das famílias, questões de alimentação, a violência instalada nas comunidades, a falta
de uma família que acompanhe e participe da vida escolar de seus filhos, dentre outros
problemas extracurriculares. Segundo Diniz-Pereira (2007) há uma tendência em nosso país de
se culpar os professores pelas mazelas da sociedade e, de acordo com essa ideologia, melhorar
a educação passa somente pela formação docente. Oliveira (2005) ressalta que o espaço
escolar apresenta uma diversidade de situações que muitas vezes extrapolam a tarefa
educativa. O professor acumula tantas tarefas na rotina de seu trabalho, que, 22278 em alguns
momentos, o ato de ensinar acaba não sendo o mais importante. Ocorre que esse acúmulo de
tarefas contribui para um sentimento de perda da identidade profissional. Diante da situação
exposta é notório que, para entender a situação atual da profissão docente, não se pode
deixar de refletir junto aos profissionais sobre o seu fazer, buscar conhecer como se deu a
formação individual, como avaliam os seus estudos relacionados à prática em sala de aula,
qual formação se apresenta com mais proximidade de sua necessidade e as estratégias
construídas para fazer frente aos desafios da profissão, principalmente na fase inicial. Em
conformidade com Roldão (2007) e Xavier (2104) que ressaltam o caráter subjetivo da
profissão docente, sinaliza-se a importância da escuta desses profissionais, para que se possa
observar suas trajetórias e perceber as marcas da profissão docente na sua prática de ensinar.
A partir desse conhecimento é possível trabalhar para uma melhor atuação na questão
pedagógica, revisar os pontos fortes e as fragilidades que necessitam ser enfrentadas. Leone
(2012) registra que apesar da relevância do período inicial da docência na constituição de ser
professor e do gradativo aumento das pesquisas científicas relacionadas à temática, estas
ainda são poucas em nosso país. Quanto a isso, Martins e Papi (2008, p. 4384) abordam uma
pesquisa realizada com o tema em questão e concluem que “embora seja um tema complexo
e de grande relevância para a área de Formação de Professores, é, ainda, uma área pouco
pesquisada no Brasil”. Já para Cunha, Braccini, Feldkercher (2015) a discussão da formação dos
professores iniciantes tem se apresentado de forma crescente, com desenvolvimentos
investigativos e políticos e, gradativamente se estabelece a compreensão das características da
fase inicial da docência, período de aprendizagem da profissão. Com base nas situação
analisada pelos autores mencionados e tendo como objeto de estudo a formação acadêmica
dos docentes iniciantes na Rede Pública de Ensino do Município de Duque de Caxias e suas
supostas carências formativas para atuação nas turmas dos três primeiros anos iniciais do
ensino fundamental, a pesquisa tem como objetivo geral analisar as contribuições e
fragilidades da formação acadêmica e as estratégias construídas para o enfrentamento dos
desafios na sala de aula, a partir da ótica dos professores iniciantes na docência da Rede
Pública de Ensino do Município de Duque de Caxias, com turmas do 1º ao 3º ano de
escolaridade dos anos iniciais do ensino fundamental. O período inicial da carreira docente
22279 A entrada na carreira docente, conforme Tardif (2014, p. 73) “[...] é um período
realmente importante na história profissional do docente, determinando inclusive seu futuro e
sua relação com o trabalho.” As diversas publicações sobre formação docente estão voltadas
para a questão das dificuldades na formação inicial dos professores, considerando a
precariedade com que os docentes são formados e as consequências para a qualidade da
educação. Esse é um fator preocupante para o desenvolvimento da prática pedagógica de
professores iniciantes, principalmente com atuação nos anos iniciais do ensino fundamental,
que possui como meta a alfabetização dos discentes até o 3º ano de escolaridade. Em relação
ao eixo do período inicial da carreira docente e seus desafios, Gabardo (2012), Leone (2012) e
Nono e Mizukami (2006) problematizam uma questão que, segundo os mesmos, ainda precisa
de maior atenção, que é o período de iniciação na docência, pois para eles esta fase consiste
na a construção da prática e identidade do professor. Consideram que se por um lado o início
da docência é importante, por outro é um período bem difícil, onde se vivenciam novos papéis
e enfrentam-se muitos desafios. Tratam do período de inserção no exercício da docência como
uma etapa fundamental para a construção da prática e identidade do professor. Os estudos
abordam características específicas dessa fase inicial e ressaltam a importância de formação
continuada. É um momento em que o professor necessita de muito apoio pedagógico por
parte da gestão e equipe pedagógica, acolhimento por parte dos colegas de profissão para que
se sinta inserido nesse ambiente de trabalho e de formação. Sugerem como contribuição um
olhar mais cuidadoso sobre este profissional na fase inicial de sua carreira, em virtude de suas
fragilidades na formação inicial. Huberman (1992) apresenta o conceito da trajetória da
carreira docente agrupada em fases que integram ciclos, com algumas características gerais
para cada uma delas: fase de estabilização, fase de diversificação, fase de pôr-se em questão,
fase da serenidade e distanciamento afetivo, fase do conservantismo e lamentações e fase do
desinvestimento. Para o autor, os iniciantes na carreira docente sofrem o “choque do real”,
momento em que se deparam com a distância de seus conhecimentos apreendidos na sua
formação inicial e a realidade apresentada. Os desafios encontrados são muitos, como turmas
lotadas, falta de materiais para o trabalho pedagógico atualizado, como computadores,
impressoras, a falta de horário reservado aos estudos, entre outros problemas. Roldão (2007)
e Xavier (2014) também indicam as estruturas físicas das escolas, que não proporcionam
condições dignas de trabalho e a indisciplina em sala de aula, como uma das causas principais
dos afastamentos dos professores 22280 por licença médica. Assinalam a complexidade e
heterogeneidade do campo de atuação da docência e lembram que, muitas vezes, há um
desgaste enorme por parte do professor para atrair a atenção dos alunos e assim trabalhar o
planejamento de suas atividades. A formação inicial de professores na literatura acadêmica
Gatti (2010) destaca a importância da formação inicial na licenciatura em Pedagogia, curso de
grande representatividade na formação de professores que atuam nos anos iniciais do ensino
fundamental e registra grande preocupação com esse curso, cujas ementas3 abordam teorias
políticas, sociológicas e psicológicas, importantes para a conscientização no trabalho do
professor; porém insuficientes para as atividades de ensino. Retrata ainda um quadro frágil
com os conteúdos das disciplinas a serem ensinados, pois, em sua grande maioria, são
abordados de forma genérica, sinalizando frágil associação com as práticas docentes.
Compreende-se que a situação apontada pela pesquisadora se apresenta como um dos fatores
geradores das dificuldades que se apresentam no início da prática docente e de acordo com a
literatura sobre o assunto, os docentes aprendem o ofício da profissão na prática, com
lembranças de seus professores, observando seus pares mais experientes e nas formações em
serviço. Assim, percebe-se a importância dessa formação inicial articulada com as prioridades
da prática, contudo essa relação ainda não tem sido enfrentada de forma adequada por
estudiosos da área educacional e se apresenta como um dos objetos carentes de atenção. Para
Libâneo (2012) a dissociação entre didática, conhecimento e metodologia de ensino resume-se
a três aspectos: a didática ensinada nas licenciaturas sem vínculo com os conteúdos, a
distância entre os conhecimentos específicos e os conhecimentos pedagógicos e ainda a
ausência, nos cursos de licenciatura, de integração entre a didática geral e as disciplinas. Gatti,
Barreto e André (2011) consideram que a preocupação com a formação de professores e as
condições de trabalho somente são percebidas na sociedade devido a pressões de grupos em
favor dessa denúncia. Trazem ainda, em sua pesquisa, questões importantes como a
necessidade de implementação de políticas educacionais, o financiamento, as metas e a forma
de gestão e enfatizam o projeto de educação da escola contemporânea: “escola inclusa e justa
para todos”, mas com a reflexão de como se forma então professores para essa escola? 3 Em
pesquisa realizada em 2008, sob a coordenação de Bernadete Gatti e Marina Nunes foram
analisados os currículos e ementas de licenciaturas em Pedagogia, Língua Portuguesa,
Matemática e Ciências Biológicas. Cf. “Formação de Professores para o ensino fundamental:
Instituições Formadoras e seus currículos. FCC, 2008. 22281 As pesquisas sobre formação
docente cresceram muito nos últimos anos, e com isso “[...] a intenção de ouvir os professores
para conhecer o que dizem, pensam, sentem e fazem nos parece muito positiva, [...] para
alcançar um ensino de qualidade que se reverta em uma aprendizagem significativa para todos
os alunos (GATTI, BARRETO E ANDRÉ, 2011, p. 15).” O papel da gestão na formação continuada
do professor iniciante A formação pedagógica recebida na formação inicial para atuar de
forma satisfatória e conforme o contexto dos alunos, ainda parece ser insuficiente, então
somente na caminhada árdua, pensando e refletindo sobre a prática no próprio ambiente
escolar, transformada em busca para entender os processos de aprendizagem, é que se
conseguirá avançar no trabalho pedagógico. Segundo, Mizukami (2013) o exercício da
profissão docente é uma prática complexa e, como as demais profissões precisa de um
conjunto de conhecimentos específicos para ser aprendida. Os procedimentos de
aprendizagem do ensino, de se tornar professor e de se desenvolver profissionalmente são
gradativos; começam antes das formações dos cursos de licenciatura e vão se prolongar por
toda a vida, mantidos e transformados por diferentes experiências profissionais e de vida.
Assim, o espaço escolar se constitui como um local de aprendizagens e desenvolvimento
profissional da docência. Importante atentar para o fato que somente o acesso aos espaços
para a troca de experiências, não garante a construção de práticas de qualidade. É essencial
que propostas desafiadoras, ações e atitudes dos formadores se tornem fundamentais para a
reflexão do professor sobre suas próprias práticas e a conscientização a respeito das
intervenções e decisões que ele próprio precisará adotar. Ressalta-se, porém que somente o
trabalho da gestão escolar em oportunizar espaços de troca com os pares mais experientes,
não é suficiente para a garantia de um processo satisfatório na fase inicial do trabalho
docente. A formação para os professores iniciantes precisa ser assumida também por políticas
públicas e programas de formação continuada específicos para este segmento de professor.
Metodologia Com objetivo de estabelecer uma análise da formação inicial com o início da
docência dos professores do Ciclo de Alfabetização da Rede Pública de Ensino do Município de
Duque de Caxias, a pesquisa delineia-se por meio de contribuições da abordagem qualitativa.
Tem 22282 como Lócus 4 escolas da rede de ensino em questão, e como sujeitos dez
professores iniciantes na docência. A primeira etapa será realizada com a exploração do
ambiente escolar, conhecimento do grupo de professores, da gestora da unidade escolar e sua
equipe pedagógica. Trata-se de observar o contexto escolar, os ambientes das salas de aula,
procurando perceber as concepções de ensino intrínsecas na disposição dos materiais,
mobiliários e produções de alunos expostas nos murais ou não. A segunda etapa será
reservada para análise dos documentos, a terceira e quarta etapas serão destinadas,
respectivamente, à observação e às entrevistas semiestruturadas. Para a interpretação e
validação dos dados coletados, visando sua confiabilidade, será utilizada a estratégia da
triangulação dos dados para a elaboração do relatório final. Considerações finais Os resultados
das pesquisas a que se teve acesso sobre formação docente dos professores iniciantes,
praticamente se dividem em dois grupos: as pesquisas que tratam da formação inicial voltadas
para as fragilidades dos seus currículos e pesquisas com abordagem das fases vividas pelos
docentes no início de carreira, deixando, portanto, uma lacuna na literatura: as necessidades
formativas para o início da docência. Os estudos selecionados com o foco da formação
docente, trazem conclusões como: necessidade de se pensar a formação docente como
construção histórica; investimento em políticas educacionais e em que medidas estas são
transformadoras das práticas, destacam a dissociação entre teoria-prática na formação inicial;
a complexidade do ensino e a função e influência dos formadores de professores. Sinalizam
que os professores detêm conceitos sobre o que significa ser docente, que tais ideias se
formam ao longo de sua vida escolar e que essas experiências influenciam sua prática de
ensino e que a formação docente necessita de uma integração entre escola e universidade,
pois a forma fragmentada que tem prevalecido nos currículos de formação precisa ser
rompida. Em relação às pesquisas sobre o período inicial da docência, conclui-se que ainda são
pouco exploradas no Brasil. O foco dos estudos está destinado, principalmente, para a
construção da prática docente, seus saberes, seu desenvolvimento profissional e sua
identidade. “O choque de realidade” é algo presente no início da carreira dos professores,
embora cada um vivencie esta experiência de forma diferente. Parece ser uma conclusão
efetiva a importância de que o professor iniciante seja considerado de maneira diferenciada
em relação aos demais professores, recebendo acolhimento e com formação adequada às suas
necessidades. 22283 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília,
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