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À G D G A D U

A R L S DEFENSORES DA ORDEM Nº. 26

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PEÇA DE ARQUITETURA
TÍTULO: ALAN KARDEC.

AUTOR: ALDINO BRASIL DE SOUZA


MESTRE MAÇOM – CAD. 1349
GLOMARON
ORIENTE DE PORTO VELHO, JUNHO DE 2005
PEÇA DE ARQUITETURA
TÍTULO: Alan Kardec.

Denizard Hypolyte Leon Rivail nasceu em Lyon (França) às 19 horas do dia 03 de outubro
de 1804, portanto a 175 anos. Discípulo de Pestalozzi, em Yverdun na Suíça, tornou-se
mais tarde pedagogo de altos méritos e homem de respeitável cultura.

Em 18 de abril de 1857, em Paris, nasceu ALAN KARDEC, nome adotado por Rivail, já
que, segundo seu espírito protetor, ele era a reencarnação de um Sacerdote Druída com
o nome de "Alan Kardec".

Nessa data, na livraria Didier, Alan Kardec lança sua obra máxima da doutrina espírita "O
Livro dos Espíritos".

Escolhido pelas entidades espirituais interessadas em divulgar a nova base do


espiritismo, quer pelos seus méritos e indefectível idoneidade moral, quer pela vasta obra
didática escrita só ou em companhia de Lévy Alvarés, destacando-se obras sobre
literatura, gramática e aritmética.

Influenciado por Pestalozzi, que abria as portas de sua escola aos alunos do mundo
inteiro, imune às diferenças de língua, de civilização, de raça e de crença, gravou em seu
espírito o sentimento de igualdade humana, da fraternidade e da tolerância; essa
formação deu a Kardec, os principais princípios morais do espiritismo, que contribuiram
para a sua formação liberal e humanitária de "homem universal", já que o homem para ser
realmente livre, deve ter conhecimento de seu universalismo e saber que o espírito de
solidariedade e tolerância deve estar sempre acima de seita e dissociada de qualquer
idéia de corporativismo.

ALAN KARDEC foi iniciado na Grande Loja da França embora seu biógrafo Henri Sausse
não tenha fixado a data de sua iniciação, nem dê maiores informações.

Há inegável identidade entre os princípios maçônicos da existência de Deus, imortalidade


da alma, a tolerância, a fraternidade, liberdade e igualdade com aqueles consolidados por
Kardec em sua vasta obra espírita.

Por ocasião do auto de fé de Barcelona, da inquisição espanhola, quando foram


queimados trezentos volumes de obras espíritas em 1861, Kardec reclamou em nome do
espiritismo, a liberdade de consciência como direito inalienável do ser humano.

No prefácio do livro "Céu e Inferno", Kardec escreve o seguinte: "O Universo é um vasto
estaleiro: uns destroem, outros reconstroem; cada um recorta uma pedra para um novo
edifício, cujo plano é conhecido, somente pelo Grande Arquiteto e do qual só
compreendemos a estrutura, quando as suas formas começarem a surgir acima da
superfície do solo". Isso foi escrito num livro espírita, mas é na realidade uma grande lição
filosófica maçônica, que só poderia sair da pena de um iniciado na Sublime Ordem.

Sem qualquer intenção de proselitismo, ou de propaganda doutrinária, já que as


concepções metafísicas do ser humano são de foro íntimo e não podem ser impostas,
esses fatos são, aqui, veiculados apenas em atenção e respeito à verdade histórica, que
não pode ser postergada por conceitos discriminatórios.

Assim, no transcurso de mais um século do fruto oriundo da vida sincera e do espírito


elevado de Alan Kardec, ainda que alguma dúvida possa surgir em relação à sua
verdadeira condição de maçon, não se pode negar a sua importância como instrumento
de divulgação de conceitos espirituais de elevado conteúdo que servem de base para o
aprofundamento de nossos conhecimentos não só do ponto de vista de conduta pessoal
como também pelo nosso aprimoramento filosófico.

Fonte: José Alberto Tavares Jr. e Ludemar Victor.

Oriente de Porto Velho, 06 de junho de 2005 da E V

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Aldino Brasil de Souza - MM
Cadastro nº 1349 - GLOMARON
A R L S DEFENSORES DA ORDEM Nº. 26

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