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(2)
Marcelo Martins
(3)
Luiz Carlos Casteletti
Resumo.
(1)
12º CONAF – Congresso de Fundição, de 27 a 30 de Setembro de 2005 – São
Paulo – SP.
(2) Gerente Industrial da SULZER BRASIL S/A – DIVISÃO FUNDINOX e Professor do Centro
Universitário Salesiano de São Paulo (UNISAL) – Divisão de Americana – SP.
(3) Professor Associado do Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística
da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo - USP.
Introdução.
( ) = 12 log P 1467,6 n
liga
log (%) N T , P N2
+ − 1,28 − e
Cr
x(%Cr − 20) + e
j
x% j (05),
N Fe 20 Cr N Fe 20 Cr
N2
T j =1, j ≠Cr T , PN 2
j j j
j
e
(Ferro puro r N
N
(Ferro puro eN (Liga Fe-20%Cr
como estado de como estado de como estado de
referência) referência) referência)
Cr a 1600º C 0,04523 0,000568 -0,02961
Ni a 1600º C 0,00895 0,00912
Mn a 1600º C -0,0248 -1,7x10-5 -0,0130
Mo a 1600º C -0,00985 -0,00015 -0,00776
C a 1600º C 0,119
Cr - (361,924/T)+0,148 (9,71/T)-0,0049 -(185,45/T)+0,0694
Ni (110,23/T)-0,0499 (86,569/T)-0,0371
Mn -(279,46/T)+0,1244 -(2,3463/T)+0,0011 -(155,68/T)+0,0701
Mo -(298,28/T)+0,1494 (21,507/T)-0,0115 (49,89/T)-0,0344
C (358,87/T)-0,0724
Material e Métodos.
Resultados e Discussões.
A composição química do material, obtida via espectrometria de emissão
óptica por amostragem sólida, é mostrada na Tabela 02.
Como pode ser observado, todos os elementos químicos estão dentro dos
limites tolerados pela norma ASTM A890. O controle da composição química é de
extrema importância para proporcionar um balanço microestrutural adequado.
Por intermédio de microscopia eletrônica de varredura, utilizando-se elétrons
secundários e retro-espalhados, pôde-se examinar com maiores detalhes a
microestrutura do material em diversas condições de tratamento térmico, conforme
ilustrado nas figuras seguintes:
γ
γ
δ+σ
Figura 01: Amostra Tratada a 520oC. Figura 02: Amostra Tratada a 820o C.
Elétron Secundário. Elétron Secundário.
δ+σ
γ+σ γ
Figura 03: Amostra Tratada a 920oC. Figura 04: Amostra Tratada a 940o C.
Elétron Secundário. Elétron Secundário.
Tabela 02: Composições químicas das fases presentes na amostra tratada a 520oC.
FASE Cr (%) Ni (%) Mo (%) Mn (%) W (%) Cu (%)
γ 24,23±0,14 8,57±0,13 2,95±0,30 0,59±0,03 0,40±0,11 0,94±0,02
δ 27,38±0,28 5,53±0,13 4,78±0,28 0,54±0,05 0,75±0,03 0,76±0,04
Tabela 03: Composições químicas das fases presentes na amostra tratada a 980oC.
FASE Cr (%) Ni (%) Mo (%) Mn (%) W (%) Cu (%)
γ 25,66±0,14 8,02±0,13 2,83±0,48 0,61±0,04 0,52±0,07 0,83±0,06
δ 27,02±0,28 4,66±0,09 3,75±0,19 0,49±0,03 0,56±0,04 0,78±0,04
σ 30,44±0,40 4,63±0,10 8,55±0,34 0,52±0,04 1,23±0,17 0,31±0,04
% Cr = 25,58%
% Ni = 7,26%
% Mo = 3,74%
% Mn = 0,569%
% W = 0,551%
Tabela 04: Comparação entre os principais elementos de liga, detectados por duas
técnicas diferentes na amostra tratada a 520°C.
MÉTODO/ELEMENTO Cr(%) Ni(%) Mo(%) Mn(%) W(%) Cu(%)
ESPECTROMETRIA 25,58 7,26 3,74 0,569 0,551 0,863
MICROANÁLISE 25,69 7,18 3,80 0,520 0,736 0,716
Pode-se constatar que os valores são bem próximos, exceto para os casos do
tungstênio e do cobre, que apresentaram diferenças maiores entre as duas técnicas.
A Figura 07, mostra o comportamento entre as proporções das fases
presentes e as diversas temperaturas de tratamentos térmicos.
Verifica-se que a fase sigma começa a precipitar a 720oC e aumenta sua
concentração abruptamente até 800oC, atingindo cerca de 45% em volume nessa
temperatura. O pico de concentração dessa fase ocorre próximo a 880oC, com
concentração volumétrica de 50%. Entre 880oC e 900oC a percentagem de fase
sigma reduz 10% em volume. De 900oC até 1000oC a concentração volumétrica de
fase sigma diminui suavemente e entre 1000oC e 1020oC a queda é acentuada.
A fase sigma começa a desaparecer da microestrutura do material, em
temperaturas de solubilização acima de 1060oC.
70
Concentração Volumétrica das Fases
60
50
40
(%)
30
20
10
0
500 600 700 800 900 1000 1100 1200
250
200
ENERGIA ABSORVIDA (J)
150
100
50
0
500 600 700 800 900 1000 1100 1200
TEMPERATURA DE TRATAMENTO TÉRMICO (°C)
100,0
80,0
60,0
40,0
20,0
0,0
500 600 700 800 900 1000 1100 1200
Temperatura de Tratamento Térmico (ºC)
Conclusões.
Referências Bibliográficas.
The main objective of this work was to verify the heat treatment temperature in
the microstructure and at the absorbed energy on Charpy impact test at room
temperature and at cryogenic temperature (-46°C), for ASTM A 890 Grade 6A super
duplex stainless steel.
Firstly, the material was solution annealed at 1130°C and water quenched and
after that it was kept at different temperatures for two hours, from 520°C up to
1180°C in 20°C steps.
It was made metallographic tests using scanning electron microscopy, X-ray
microanalysis and quantitative microestrutural analysis by the grid point counting
method.
It could be observed the sigma phase started its precipitation in the
microstructure from 720°C and completely disappeared from the material' s
microstructure at temperatures above 1060°C. When this intermetalic is present in
the microstructure the energy absorbed on Charpy test drops abruptly.
These kinds of materials, super duplex stainless steels, at the solution
annealed condition become thermodynamically metastable systems and they are
very sensible at the temperature fluctuations.