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Isótopos radioativos são utilizados na datação radiométrica de minerais e rochas. Esta datação se
baseia na desintegração radioativa, que é o processo pelo qual o núcleo de um átomo sofre
transformação espontânea pela emissão de partículas e de energia radiante ocasionando:
87Rb - 87
37 ––> + Sr38 + + Q
Captura de elétrons:
Reação entre um elétron extra nuclear e um próton para formar um nêutron e um neutrino
Átomo # Atômico # Nêutrons # Massa
PAI Z N Z+N=A
FILHO Z-1 N+1 (Z-1)+(N+1)=A
125I - 125Te + + + + Q
53 + e ––> 52
Decaimento alfa (42):
O núcleo do átomo emite uma partícula com dois prótons e dois nêutrons. Ocorre em átomos
com número atômico (Z) acima de 58. As exceções são 5He2, 5Li3 e 6Be4
147Sm 4 143Nd + Q
62 ––> 2 + 60
P -(dP/dt)
P = - (dP/dt) ou
(dP/P) = dt
P = Po e-t
O número de átomos (PAI) inicial é desconhecido mas o número de átomos filho (F*) produzido
pelo decaimento do átomo pai é dada pela relação:
F* = Po - P
F* = P (et - 1)
Esta equação permite o cálculo da idade de uma rocha ou mineral utilizando um sistema
isotópico envolvendo um átomo radioativo (PAI) e um radiogênico (FILHO). F* e P podem ser
medidos, e é uma constante determinada experimentalmente.
Para que um sistema isotópico possa ser utilizado na datação de uma rocha ou mineral é
necessário preencher os seguintes requisitos:
1) A constante de decaimento ( deve ser conhecida com razoável exatidão.
2) O mineral ou rocha se formou em um sistema geoquímico fechado, ou seja nem
átomos do elemento pai nem átomos do elemento filho foram adicionados e/ou retirados do
sistema desde o tempo t = 0 ( tempo de formação do mineral ou rocha que é o ponto inicial do
relógio radiométrico)
3) Não havia elemento filho no mineral ou rocha no tempo “t = 0”, ou a composição
isotópica inicial do elemento filho pode ser determinada com confiança e corrigida.
A Meia Vida (T1/2) é o tempo necessário para que a metade de um determinado número de um
rádionuclídeo radioativo decaia a metade de sua quantidade inicial. O valor da meia vida é
determinada por meio da seguinte relação:
½ Po = Po (e-)
ln (1/2) = -T1/2
ln 2 = T1/2
T1/2 = ln2/
Potássio – K (Z=19)
- metal alcalino do grupo 1A da tabela periódica.
- um dos oito elementos químicos mais abundantes da crosta Terra
- um dos principais constituintes de muitos minerais formadores de rocha (micas, feldspato,
feldspatóides, argilominerais e certos minerais de evaporitos.
Argônio – Ar (Z=18)
- gás inerte do grupo 8 da tabela periódica (gases nobres)
- presente em pequenas quantidades na atmosfera terrestre
- não forma minerais nem participa da estrutura cristalina de minerais
O 40K decai tanto para o 40Ar como para o 40Ca. No primeiro caso o decaimento se dá pela
captura de elétrons (e = 0.581 x 10-10), enquanto que no segundo o decaimento ocorre pela
emissão de pósitron (= 4,92 x 10-10).
40 40
K19 + e- –––> Ar19 (11,2%)
40
K19 –––> + + 40Ca20 (88,8%)
T1/2 = 0,693 / a-1 T1/2 = 0,693 / 5,543 x 10-10 a-1 T1/2 = 1,250 x 109 a
F* = P (et - 1)
40
Ar* = e/ 40K (et - 1)
onde = e +
A fração de átomos de 40K que decai para 40Ar é dado por e/
A idade obtida é função do tempo que o mineral ficou fechado para o Ar e K desde a sua
formação.
O número de 39Ar formado em uma amostra por irradiação de nêutrons é calculado pela equação:
Após a radiação por neutros de uma amostra o valor da razão 40Ar*/39Ar é dada pela equação:
40Ar*/39Ar = (et - 1) / J
Neste caso, o valor de “J” pode ser determinado irradiando uma amostra de idade conhecida
junto com as amostras que se quer determinar as idades. Depois do valor da razão 40Ar*/39Ar da
amostra de referencia ser determinado o valor de “J” pode ser calculado pela equação:
J = (etm - 1) / 40Ar*/39Ar
t = 1/40Ar*/39Ar) J + 1]
As idades obtidas pelo método 40Ar*/39Ar estão sujeitas as mesmas limitações da técnica
convencional K-Ar, porque elas dependem da premissa de que não houve perda de 40Ar e de que
não existe excesso de 40Ar (contaminação da atmosfera).
3 – O MÉTODO Rb-Sr
3.1 – GENERALIDADES
O rubídio é uma metal do grupo dos alcalinos terrosos (Grupo 1A) que inclui ainda lítio, sódio,
potássio, césio e frâncio. O raio iônico do rubídio (1,48 Å) é suficientemente similar ao do
potássio (1,33 Å) para permitir a substituição do potássio pelo rubídio nos minerais de potássio)
Assim, apesar de não existirem minerais de rubídio, esse elemento ocorre de forma dispersa
substituindo o potássio (K) em minerais como micas (muscovita, biotita, flogopita e lepidolita),
feldspato potássico (ortoclásio e microclina), minerais de argila e evaporitos (silvita e carnalita).
O estrôncio pertence ao grupo dos metais alcalino terrosos (Grupo IIA), que inclui também
berílio, magnésio, cálcio, bário e radio. O seu raio iônico (1,13Å) é levemente maior do que o do
cálcio (0,99Å), que substitui em muitos minerais. Assim, o estrôncio ocorre como constituinte
traço em vários minerais de cálcio, como apatita, plagioclásio, carbonato de cálcio
(especialmente aragonita). Além disso, íons de estrôncio (Sr2+) podem ser capturados no lugar de
íons de potássio (K+), desde que seja preservado o balanço de carga (substituição acoplada –
Sr+2, Al+3 <-> K+ + Si+4).
Rubídio – Rb (Z = 37)
Estrôncio – Sr (Z = 38)
88Sr = 82,58%
87Rb
37 –––> - + 87Sr38 + + Q
A constante de decaimento é:
As abundâncias dos isótopos do Sr são variáveis devido à formação do 87Sr (radiogênico) pela
desintegração radioativa do 87Rb.
3.2 – OBTENÇÃO DA IDADE PELO MÉTODO Rb-Sr
87Sr 87 87 87
total = Srt = Sr0 + Sr*
ou seja:
87Sr
t = 87Sr0 + 87Rb (et - 1)
Dividindo essa equação por 86Sr ( em um espectrômetro de massa são medidas razões
isotópicas), temos:
Y = b + mX
b = (87Sr /86Sr) 0 e
m = et - 1
3.3 – DATANDO ROCHAS ÍGNEAS
A cristalização fracionada de um magma e a separação dos cristais do líquido remanescente
resultam na formação de suítes de rochas ígneas comagmáticas, de diferentes composições
químicas. Se o estrôncio neste magma for isotopicamente homogêneo ao longo do período de
resfriamento do magma, podemos pressupor que todas as rochas que se formaram a partir desse
magma possuem o mesmo valor da razão (inicial) 87Sr/86Sr. Além disso, como o tempo de
cristalização de um magma é relativamente curto, considera-se que as rochas geradas neste
processo têm aproximadamente a mesma idade. Dessa forma, as rochas ígneas pertencentes a
uma suíte comagmática irão plotar ao longo de uma linha reta, no diagrama 87Sr/86Sr (Y)
87Rb/86Sr (X). Esta linha é denominada de isócrona porque todos os pontos nela representam
sistemas com a mesma idade (t) e o mesmo valor para a razão inicial 87Sr/86Sr. No entanto, é
importante ressaltar que uma suíte de rochas comagmáticas de idade “t” definirá uma isócrona
somente se cada membro desta suíte tiver o mesmo valor para a razão inicial 87Sr/86Sr, e quando
as rochas se mantiveram como um sistema fechado para o rubídio e estrôncio desde o início da
cristalização (nem Rb, nem Sr de fora do sistema foi adicionado ao sistema desde o tempo t = 0).
Para datar uma suíte de rochas ígneas comagmáticas pelo método isocrônico, as amostras de
rochas coletadas dessa suíte devem ter a maior variação possível no valor da razão Rb/Sr, para
que a inclinação da reta (isócrona) seja bem definida. A idade resultante indica o período de
tempo decorrido desde que todas as rochas da suíte tenham o mesmo valor para a razão inicial
87Sr/86Sr. Esta idade então se refere de cristalização das rochas a partir deste magma. Portanto,
idades isocrônicas Rb-Sr são consideradas como representativas da idade de cristalização das
rochas ígneas.
m – inclinação da reta
b – intercepto com o eixo da ordenada (razão inicial)
As rochas “graníticas” mais antigas tem aproximadamente 4,0 Ga. Essas rochas que se formaram
cedo na história da Terra desempenharam um papel importante na evolução isotópica do Sr:
- enriquecimento de 87Sr (radiogênico) na crosta
- razão 87Sr/86Sr elevada nas rochas da crosta
- crescimento lento da razão 87Sr/86Sr no manto superior
Com isso pode-se fazer considerações sobre a fonte das rochas ígneas. De onde elas derivaram.
A razão isotópica 87Sr/86Sr hoje no manto é de 0,704 ± 0,002. Ela foi calculada a partir de rochas
basálticas e intrusões gabróicas que acredita-se terem se originado do manto sem significante
contaminação crustal.
A evolução isotópica do Sr no manto (87Sr/86Sr) pode ser plotada em uma curva unindo a razão
inicial das rochas basálticas e gabróicas vs. suas idades isocrônicas Rb-Sr. No entanto, na crosta,
a evolução isotópica do Sr é complicada pelas idades e razões heterogeneas Rb/Sr.
A composição isotópica dos carbonatos no Pré-cambriano é pouco conhecida pois essas rochas
são mais raras nos Proterozóico e no Arqueno, e a composição química, mineralógica e isotópica
de muitos carbonatos pré-cambrianos foi alterada. Além disso, a determinação da idade desses
carbonatos é mais difícil pois são afossilíferos ou não possuem fosseis índices, e os métodos de
datação existentes são inadequados para carbonatos. Os poucos dados disponíveis indicam que
os valores da razão 87Sr/86Sr de carbonatos do final do Arqueano é similar a do manto (~ 0,702).
Isso implica em afirmar que a composição isotópica do Sr no oceano arqueano era bem distinta
daquela observada no Fanerozóico e no Proterozóico (Figura 11.4 – Faure, 1986). Certamente a
atividade vulcânica era mais intensa e as rochas exposta na superfície eram geralmente jovens e
com baixo valor da razão Rb/Sr. Como resultado o valor da razão 87Sr/86Sr é da água de
superfície era igual àquela do manto da Terra. No Proterozóico, entre 2,5 e 2,0 Ga o valor da
razão 87Sr/86Sr cresceu significativamente gerando valores muito superiores aos do manto. Isso
deve refletir a contribuição de rochas erodidas das regiões cratônicas e de uma notável e
coincidente diminuição da atividade vulcânica e do espalhamento do assoalho oceânico.
4 - MÉTODO Sm-Nd
4.1- GENERALIDADES
O desenvolvimento deste método foi conseqüência direta das pesquisas cosmoquímicas e dos
estudos da Lua e Meteoritos.
Os grupo dos elementos terras raras (ETR) é constituído por 15 elementos químicos com carga
iônica +3 (Eu = +3 e +2, Ce +3 e +4).
Os ETR como elemento traço (em geral < 100 ppm): 1) nas fraturas de minerais silicatados; 2)
substituindo íons de elementos maiores (Al, Ca, ...); 3) minerais ricos em ETR como Monazita
(CePO4), Cerita (Ca,Mg)2 Ce5 (SiO4)7.3H2O.
Número atômico: Nd = 60 e Sm = 62
Nas rochas e minerais terrestres o valor da razão 0,1< Sm/Nd > 0,5 devido a grande similaridade
química entre Sm e Nd.
O Sm62 tem 7 isótopos com as seguintes massas e suas respectivas abundancias relativas:
144Sm – 3,1%
147Sm – 15,0%
148Sm – 11,2%
149Sm – 13,8%
150Sm – 7,4%
152Sm – 26,7%
154Sm – 22,8%
O Nd60 tem, igualmente, 7 isótopos com as seguintes massas e suas respectivas abundancias
relativas:
142Nd – 27,1%
143Nd – 12,2%
144Nd – 23,9%
145Nd – 8,3%
146Nd – 17,2%
148Nd – 5,7%
150Nd – 5,6%
Equação da Idade
F* = P (et - 1)
143Nd
t = 143Nd0 + 147Sm (et - 1)
Aplicações
1) Idade de rochas magmáticas cogenéticas principalmente rochas máficas e ultramáficas –
Diagrama isocrônico similar ao sistema Rb-Sr.
2) Idades Modelos
A evolução da razão 143Nd/144Nd da Terra pode ser descrita por um modelo baseado na idade e
na razão Sm/Nd (147Sm/144Nd) da Terra e na razão 143Nd/144Nd primordial.
A idade da Terra e a razão primordial 143Nd/144Nd são conhecidos a partir de análises isotópicas
dos meteoritos
A evolução isotópica do Nd da Terra é representada por um modelo que assume que a razão
Sm/Nd da Terra é igual àquela dos meteoritos condríticos ou seja: O nd da Terra evoluiu em um
Reservatório Uniforme cuja razão Sm/Nd é igual a dos meteoritos Condríticos
143Nd/144Nd = 0,512638
147Sm/144Nd = 0,1967
Pode-se calcular o valor da razão 143Nd/144Nd no CHUR a qualquer tempo “t” no passado
A fusão Parcial do CHUR origina magmas com razão Sm/Nd menor que no CHUR, portanto,
uma rocha ígnea formada a partir desse magma tem hoje um valor da razão 143Nd/144Nd mais
baixa que a do CHUR
O sólido residual que permaneceu após a retirada do magma possui uma razão Sm/Nd maior que
o reservatório condrítico, consequentemente, estas regiões empobrecidas deste reservatório tem
uma razão 143Nd/144Nd mais altas que a do CHUR.
Entretanto como a diferença ente as razões isotópicas que se quer comparar são muito pequenas,
foi introduzido por dePaolo e Wasserburg (1976) 0 pariametro episilo ()
tCHUR expressa as diferenças entre a razão inicial 143Nd/144Nd de uma suíte de rochas e o valor
correspondente da razão 143Nd/144Nd no CHUR na época da cristalização da rocha.
esta comparação pode ser feita para os tempos atuais (hoje) e para qualquer tempo “t”
> 0 (positivo) – indica que a rocha foi derivada de um sólido residual no reservatório depois de
já ter havido a retirada de magma em uma época anterior. O reservatório está empobrecido em
LILE que preferem a fase liquida durante a fusão parcial
< 0 (negativo0 – indica que as rochas derivaram de fontes com razões Sm/Nd menores que a do
CHUR. Estas rochas foram derivadas de, ou assimilaram rochas crustais antigas cuja razão
Sm/Nd foi originalmente diminuída quando houve a separação do CHUR.
As idade modelo determinam o tempo no passado onde a razão 143Nd/144Nd da rocha era igual a
razão 143Nd/144Nd do CHUR.
(143Nd/144Nd)trocha = (143Nd/144Nd)tCHUR
TCHUR = 1/ ln {[(143Nd/144Nd)hrocha - (143Nd/144Nd)tCHUR / (147Sm/144Nd)hrocha - (147Sm/144Nd)tCHUR)] + 1}
O SISTEMA U-Pb
O 204Pb é o único isótopo que não é radiogênico, ou seja não deriva de um PAI
radioativo. O 208Pb se forma pelo decaimento radioativo do 232Th.
A vantagem do sistema U-Pb é que dois isótopos do mesmo elemento PAI desintegram-
se em dois isótopos do mesmo elemento filho. Dessa forma, podem ser gerados dois sistemas
geocronológicos distintos para o calculo da idade, a partir da equação fundamental:
F* = N (et - 1)
sendo que o zircão, seguido da monazita e da titanita são os sistemas mais comumente utilizados
na datação pelo método U-Pb.
As duas equações são utilizadas para compor um diagrama binário para o cálculo da
idade. Esse diagrama é denominado de Diagrama Concórdia porque, nele é representada a linha
CONCÓRDIA, na qual as idades calculadas pelos sistemas isotópico 238U—>206Pb*, e
235U—>207Pb* são coincidentes ou concordantes.
No entanto, os minerais (ou frações de minerais) analisados não plotam exatamente em
cima da linha concórdia por uma série de razões, sobretudo pelo fato de que o sistema U-Pb não
seria totalmente fechado nos minerais utilizados na datação. Com isso dificilmente pode ser
obtida uma idade concordante. Todavia, as diversas frações de minerais se alinham ao longo de
uma reta denominada de discórdia, cuja intercessão com a concórdia indica a idade dos minerais.
A datação de zircão, monazita e titanita indica a idade de formação desses minerais. Nas
rochas ígneas, portanto, seria obtido a idade do magmatismo se os cristais desses minerais forem
magmáticos. No entanto, em rochas metaígneas (ortoderivadas) a idade da monazita e titanita,
via de regra, indica a idade do metamorfismo. A interpretação das idades U-Pb em zircão,
monazita e titanita, pode não ser tão simples assim, mas para efeito desse curso será adotada essa
interpretação simplificada.
ISÓTOPOS ESTÁVEIS
1) reações de troca
2Si16O2 + Fe318O4 <——> 2 Si18O2 + Fe316O4
2) processos cinéticos
são importantes nos processos biológicos - redução do sulfato da água do mar por
bactérias é 2,2% mais rápida para o 32S do que para o 34S.
34SO —> H 34S
4 2
k1>k2
32SO —> H 32S
4 2
3) processos físico-químicos
difusão, destilação (evaporação e condensação), fusão e cristalização
difusão - o isótopo leve se enriquece em relação ao pesado na direção do transporte.
ex- efeito de microfiltragem dos isótopos por adsorção em argilo-minerais dos
sedimentos - os isótopos mais leves de H, O e S são adsorvidos
preferencialmente, nas argilas deixando as águas de formação
enriquecidas nos isótopos mais pesados.
Oxigênio
16O = 99,763%
17O = 0,0375%
18O = 0,1995%
18O/16O = 0,001999 -> valor muito pequeno
ex: 18O ‰ = + 10 -> a amostra é enriquecida 10 partes por 1000 na razão 18O/16O em
relação ao SMOW.
ex: 18O ‰ = - 10 -> a amostra é empobrecida 10 partes por 1000 na razão 18O/16O em
relação ao SMOW.
Hidrogênio
1H = 99,9844%
2H = D = 0,0156%
padrão -> SMOW
D ‰ = {[(1H/D)amostra - (1H/D)padrão] / (1H/D)padrão} x 1000
Isótopos do Oxigênio e Hidrogênio sâo importantes para o estudo do ciclo hidrológico.
Carbono
12C = 98,89%
13C = 1,11%
Nos depósitos de sulfetos de origem hidrotermal, se 34S ‰ ~0 o enxofre teve uma origem é
magmática, mas, se 34S ‰ ~ +20‰, o enxofre foi fornecido da água do mar. Valores
intermediários sugerem uma mistura.