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BRASAGEM

MPROC 16 – Brasagem
ESSOS
PROCE

Prof. A. Scotti/UFU

Fundamentos
• Definição

• O termo brasagem abrange um grupo de processos baseados


na interposição de um metal de adição fundido, que tem um
ponto de fusão abaixo da temperatura “solidus”
solidus do metal dos
componentes e é quimicamente compatível com ele, garantindo
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a união após solidificação.


ESSOS
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Na brasagem (diferentemente da soldagem) o metal de base não é


levado à fusão, só o de adição (não garante, assim, a continuidade
das propriedades físico-químicas).

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Princípio principal (ancoramento)

Calor
para fusão +
fundir o Solidificação
metal de
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adição
ESSOS

Sem Com
ancoramento = ancoramento =
ligação
gação fraca
aca ligação forte
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Similar com colagem


-O que é mais resistente? O metal de adição ou o de base?
- Qual a espessura que deve ter o metal adicionado? Espesso?

O ancoramento se dá por ação mecânica e por ligação


atômica Prof. A. Scotti/UFU

Fundamentos

σL
Θ σs = σsL + σL cos Θ
σs σsL

• O ângulo de molhabilidade Θ (também conhecido


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como ângulo de contato) entre uma gota de um


líquido com uma tensão superficial conhecida (σL) e
ESSOS

uma superfície sólida depende da relação entre as


forças adesivas, que fariam a gota se espalhar sobre
a superfície e as forças coesivas do líquido que
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querem contrair a gota a uma esfera com uma


superfície mínima.

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Fundamentos

• Na brasagem o metal de adição preenche a junta


por ação do molhamento do metal líquido no
sólido.
ólid
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• Assim, para fabricação de uma junta brasada


com boa qualidade é necessário que haja um
ESSOS

perfeito molhamento das faces a serem unidas


pelo metal de adição fundido.
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Molhabilidade perfeita
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De “Brasagem”, Luiz Gimenes Jr Gimenes (Infosolda)


ESSOS
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O que impede a molhabilidade?

- Óxidos;
- Sujeiras;
- Baixa
B i ttemperatura;
t
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- incompatibilidade entre os metais.


Etapas da operação de brasagem:
ESSOS

- preparação da junta e limpeza da superfície


(decapagem);
PROCE

- Aquecimentos das peças a unir, com proteção


contra oxidação;
- Adição do metal liquido entre as superfícies a unir,
com proteção contra oxidação.
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Fundamentos

• Para um bom molhamento é imprescindível que


as superfícies do metal de base estejam
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completamente isentas de óxidos, graxas, etc. A


limpeza normalmente é feita por meios químicos
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(decapagem) ou mecânicos. Enquanto


aquecidos, os metais precisam ser protegidos por
um fluxo ou uma atmosfera adequada.
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Efeito capilar

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canal
f
formado
d entre
t
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os dois tubos

O feito capilar atua no preenchimento da folga

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Efeito capilar
TENSÃO SUPERFICIAL
A quantidade de energia que se gasta para aumentar a área superficial de
um líquido é chamada de tensão superficial;
ç ao redor da superfície
As forças p dos círculos M1 e M2 são nulas,, pois
p a
atração da moléculas ao redor da superfície são as mesmas de para
dentro da superfície;
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Porém, as forcas em M3 e M4 são no sentido de trazer o círculo para


dentro do líquido;
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Efeito capilar
FORÇAS DE CONTATO
Quando colocamos água pura num copo de vidro limpo, notamos que, próximo da sua parede,
a superfície da água se encurva para cima.
Se, ao invés de água, colocarmos mercúrio no copo, observa-se que a curvatura da superfície
é voltada para baixo.
Observa-se também que, no caso da água, a superfície se adere ao vidro, ao passo que no
caso do mercúrio, existe uma tendência para a superfície se afastar do vidro.
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Esses fenômenos se devem às forças de


coesão entre as moléculas do líquido e as
de adesão entre as moléculas do líquido e
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as da parede (vidro, plástico, metal etc.).


No caso da água num copo de vidro, as forças
de adesão entre as moléculas da água e a
parede são maiores que as de coesão na
própria água (adesão > coesão).
coesão) Daí a
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tendência da água aderir no copo, curvando-se


para cima na proximidade da parede,
formando um menisco côncavo.
No caso de mercúrio, as forças de coesão
entre suas moléculas são maiores que as de
adesão entre mercúrio e vidro (adesão <
coesão). Assim, a tendência do mercúrio é se
afastar da parede, formando um menisco
convexo. Prof. A. Scotti/UFU

Efeito capilar
CAPILARIDADE
É um fenômeno físico inerente aos líquidos em penetrar (¨subir¨) em pequenas aberturas,
graças às forças de adesão e coesão.

A adesão está relacionada com a afinidade entre o líquido e a superfície da abertura


(molhabilidade);
Graças à coesão
G ã ddas moléculas
lé l d do lílíquido,
id elas
l se mantêm
tê unidas
id ((atraem
t as moléculas
lé l
vizinhas) e umas acabam arrastando as outras pela coluna, elevando o nível do líquido (a
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razão do porquê se consegue puxar com o dedo, e fazer um caminho, uma poça de água numa
superfície lisa). Mas mesmo ajudando, a coesão deve ser menor do que a adesão;
No caso da coesão ser maior que a adesão com a superfície da abertura, acontece a
ESSOS

depressão (mercúrio) .

Uma conseqüência importante da tensão


superficial dos líquidos, e que é básica
para o entendimento dos fenômenos
capilares,
il é o ffato
t dde que se a superfície
fí i
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de um líquido deixar de ser plana, surge


uma nova pressão que atua no mesmo
sentido que a pressão que ocorre numa
superfície convexa (ou opostamente no
caso de uma superfície côncava), fazendo
que o fluido suba (ou desça)

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Por isto existe um limite máximo para o
comprimento da junta (penetração máxima
alcançada pela liga)
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Consumíveis

2σ cos α
hmáx. =
ρgr
• σ é a tensão superficial em relação ao ar (e não
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em relação à parede do tubo);


• ρ é a densidade do metal líquido;
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• g é a aceleração da gravidade;
• r é raio do tubo;
• α é o ângulo de contato.
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Pode-se, mesmo por estimativa, por ser o caso o de


um tubo na posição vertical, estimar os efeitos da
geometria e das características do metal fundido
na penetração da junta.

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Efeito capilar
Assim: .
Quanto menor o ângulo de contato do líquido em relação à parede, maior
é a sua elevação no interior do tubo e, portanto, maior é o efeito capilar
(maior a penetração do metal de adição);
Quanto maior a tensão superficial do líquido em relação ao meio
meio, maior o
feito capilar;
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Quanto menor a abertura, maior a penetração pelo efeito capilar;


Quanto mais denso a liga, menor a penetração.
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Mas as propriedades são dependentes da temperatura:


Quanto maior a temperatura, menor a coesão entre as moléculas, que se
reflete na viscosidade (mais quente, menos viscoso).
PROCE

Quanto maior a temperatura, menor o ângulo de contato,


conseqüentemente maior a molhabilidade;
A rapidez do efeito capilar depende basicamente da coesão molecular
entre moléculas (viscosidade).
A extensão do efeito capilar depende basicamente da adesão (ângulo de
contato)
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Fundamentos

• Os fluxos usados se fundem a temperaturas inferiores


à temperatura de fusão do metal de adição e atuam
sobre as superfícies a serem unidas e áreas próximas,
dissolvendo as camadas de óxido eventualmente
formadas após a limpeza e permitindo que o metal de
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adição possa fluir livremente sobre as superfícies a


serem unidas e aderir ao metal da base.
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Fundamentos

• Mas a proteção da superfícies de brasagem pode


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ser feita pelo controle da atmosfera.


• A brasagem pode ser feita em atmosfera ativa,
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inerte ou sob vácuo.

• O uso de atmosferas protetoras elimina a


necessidade
id d de
d limpeza
li após
ó a operação,
ã para
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eliminar da junta os materiais corrosivos dos


fluxos, que não são usados neste caso.

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Características

União de materiais similares e dissimilares, inclusive


metais com cerâmicos;
Grande precisão dimensional (baixa distorção e/ou
tensões residuais);
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Possibilidade de várias uniões ao mesmo tempo;


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Possibilidade de se desfazer a junta;


Possibilidade de se unir materiais com revestimento
sem queima.
queima
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Aplicações (exemplos)

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ESSOS
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Juntas Típicas (não usando o efeito capilar)

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Juntas Típicas usando o feito capilar


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Técnica Operatória

• O espaçamento entre as peças pode ter


grande influência sobre as características
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mecânicas da junta, independentemente


do tipo de solicitação e do desenho desta.
ESSOS

A resistência ao cisalhamento e a
resistência à tração
ç de uma jjunta varia
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com o espaçamento entre as peças, para


condições constantes.

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Técnica Operatória
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Técnica Operatória

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Espaçamento muito curto = falta de preenchimento das rugosidades


(pressão do líquido para vencer a capilaridade tem de ser muito grande)
Espaçamento muito longo = a resistência recai sobre o metal de adição

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Técnica Operatória

Espaçamentos recomendados à temperatura de brasagem.

Metal de adição Espaçamento da junta (mm)


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BAlSi 0,15 – 0,61


BCuP 0,03 – 0,12
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BAg 0,05 – 0,12


BAu 0,05 – 0,12
BCu 0,00 – 0,05
RBCuZn 0,05 – 0,12
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BMg 0,10 – 0,25


BNi 0,05 – 0,12

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Técnica Operatória
a) O metal de adição quando fundido deve
expulsar o fluxo da fenda para ocupar o seu lugar

Técnicas:
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a) Abertura para
saída de fluxo
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b) A colocação do metal
de adição no fundo do
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“furo cego”, é uma


opção quando não há
possibilidade de
executar uma saída para
o fluxo.
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Técnica Operatória
B) Não é recomendável utilizar fluxo no caso de folgas
inferiores à 0,05 mm, pois resíduos de fluxo podem
ficar aprisionados no interior da junta. Nestes casos,
utilizam se processos com proteção gasosa
utilizam-se gasosa.
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Classificação pelo ponto de fusão e aplicação

• Brasagem Fraca ou “Solda Branda”


(soldering)

• Brasagem Forte ou “Soldabrasagem”


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(brazing)
ESSOS

• Brasagem a alta temperatura (high


temperature brazing)
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Classificação pelo ponto de fusão e aplicação

• Brasagem Fraca ou “Solda Branda” (soldering) =


temperatura de fusão da liga de brasagem <= ½ da
temperatura de fusão dos metais de base em K –
• ((muitos autores consideram como aquela q com temperatura
p
da liga menor do que 450 oC)
• - função de contato elétrico, térmico e estanqueidade –
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pouca resistência mecânica;


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• Ex: solda de eletrônica:


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Classificação pelo ponto de fusão e aplicação (cont..)

• Brasagem Forte ou “Soldabrasagem” (brazing) =


temperatura de fusão da liga de brasagem > ½ da
temperatura de fusão dos metais de base em K, mas
menor do q que 1173 K
• (muitos autores consideram como aquela com
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temperatura da liga maior do que 450 oC)


• - função de contato e estanqueidade – boa
ESSOS

resistência mecânica;
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Classificação pelo ponto de fusão e aplicação (cont..)

• Brasagem a alta-temperatura (high


temperature brazing) = temperatura de
fusão da liga de brasagem > = 1173 K
(
(neste
t caso há difusão
dif ã entret a liga
li d
de
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brasagem e o metal de base)


• - função de contato e estanqueidade –
ESSOS

excelente resistência mecânica;


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Juntas aplicada em brasagem fraca e forte

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Brasagem fraca requer efeito capilar


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Formas de aquecimento
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ESSOS
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Se aquecer o metal de adição antes do metal de base,


vai demorar mais para fazer a união

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Métodos de Aquecimento

• Os processos de brasagem podem ser classificados


de acordo com os métodos de aquecimento usados.

• Em termos industriais,
industriais os mais importantes são:
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• por resistência;
• por imersão;
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• por chama;
• em forno;
• por indução;
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• por infra-vermelho.

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Aquecimento por resistência elétrica

• Duas abordagens:
– Aquecimento indireto
– Aquecimento direto
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• Aquecimento indireto
ESSOS

– Uso de brasagem fraca (ferro de “solda”)

• A
Aplicado
li d em soldald d
de eletrônica:
l tô i
PROCE

– Condutividade elétrica
– Técnica de soldar (decapante + aquecimento do
fio + uso do metal de brasagem)
Veja a técnica em http://www.mecatronicafacil.com.br/artigos/soldar/como.htm
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Aquecimento por resistência elétrica

• Aquecimento direto
– Uso de brasagem fraca e solda-brasagem
“solda”)
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Aquecimento por imersão

• Aplicado principalmente (mas não


exclusivamente) em solda de eletrônica;
• Alta capacidade de produção (seriada)
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alumínio
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Aquecimento por imersão

• Duas abordagens:
– Banho químico
– Banho Fundido
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ESSOS

• Banho químico:Aquecimento indireto


– o metal de adição é colocado previamente na
junta e o conjunto é imerso em um banho de sal
PROCE

fundido, aquecido por resistência elétrica (a


proteção pode ser feita pelo próprio banho ou
pelo uso de fluxo)

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Aquecimento por imersão

• Banho fundido:
– as partes a serem unidas são imersas em
um banho fundido do metal de adição,
contido em um recipiente adequado.
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ESSOS
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Aquecimento por Chama

• aquecimento é feito por uma ou mais tochas;


• O metal de adição pode ser colocado previamente na
junta ou alimentado manualmente, como na soldagem a
gás;
• Para este processo, o uso de fluxo é essencial.
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ESSOS
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Aquecimento por Chama (automação)


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ESSOS
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Aquecimento por Chama (automação)

MPROC 16 – Brasagem
ESSOS
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Aquecimento Forno

• Duas abordagens:
– Carga Estática (tipo Box)
– Forno contínuo
MPROC 16 – Brasagem

• A brasagem em forno é muito usada quando o metal


de adição pode ser colocado previamente na junta;
ESSOS

• Este processo é aplicável geralmente em produção


em série e em grande escala;
PROCE

• A proteção é feita por fluxo, por atmosfera


controlada ou a vácuo.

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Forno Estático

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Forno Contínuo
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Forno a Vácuo

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ESSOS
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Aquecimento por Indução

• Na brasagem por indução, o calor é obtido por uma


corrente induzida nas peças a unir;
• As peças são colocadas no interior de uma bobina,
na qual circula uma corrente alternada
alternada.
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Conceitos sobre
ESSOS

aquecimento por
indução
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Aquecimento por Indução (cont ..)

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ESSOS
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Aquecimento por Indução (cont ..)


(Aplicação Especial - Brasagem Fraca)
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Aquecimento por Luz Infra-vermelho

• Na brasagem por infravermelho são usadas


lâmpadas de quartzo de alta intensidade, capazes
de liberar até 5.000W de energia radiante;
• Normalmente são empregados refletores para a
concentração da radiação sobre a região a ser
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brasada.
ESSOS
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Consumíveis

• Formas:
• - rolos;
• - Varetas;
• - anéis;
• - pastas
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• - fitas
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Consumíveis (cont..)

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ESSOS
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Consumíveis – composição e aplicação


Metal Alumínio Magnésio Cobre e Aço carbono e Ferro Aço Níquel e Aço
base e ligas e ligas ligas baixa liga fundido inoxidável ligas ferramenta

BAg, BAg, BAg,


BAg, BAu, BAg, BAu,
Aço BAu, BAu, BAg, BAu, BAu,
(a) (a) BCu, BNi, BCu, BNi,
ferramenta RBCuZn, RBCuZn, RCu, BNi BCu, BNi,
RBCuZn RBCuZn
BNi BNi RBCuZn

BAg, BAg, BAu, BAg, BAg,


Níquel e BAg, BAu,
(a) (a) BAu, BCu, BNi, BCu, BAu,
ligas BCu, BNi
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RBCuZn RBCuZn RBCuZn BCu, BNi

BAg,
Aço BAg, BAg, BAu, BAg, BAu,
BAlSi (a) BAu,
inoxidável BAu BCu, BNi BCu, Bni
ESSOS

BCu, BNi
BAg, BAg,
Ferro BAg,
(a) (a) BAu, BNi,
fundido RBCuZn
RBCuZn RBCuZn
BAg, BAg, BAu,
Aço carbono
PROCE

BAlSi (a) BAu


BAu, BCu BNi,
BCu, BNi
e baixa liga
RBCuZn RBCuZn
BAg,
Cobre e BAu,
(a) (a)
ligas BCuP,
RBCuZn
Mg e ligas (a) BMg
Al e ligas BAlSi
(a) Não recomendado mas técnicas especiais podem ser utilizadas em alguns casos.

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Brazing
Parent Material Notes
Suitability
Metals
Al alloys 1/3 Aluminium fillers essential with appropriate flux.
Chromium plated surfaces are usually damaged by brazing. Special fluxes or hydrogen
Cr 2
atmosphere required.
Cu 1 Flux may not be required.
Copper-
2 Special flux essential.
aluminium
C
Copper-beryllium
b lli 1 S i l flux
Special fl essential
i l above
b 2.2%Be.
2 2%
Copper-cadmium 1
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Copper-
1 Heat treatment poses problems.
chromium
Copper-nickel 2 Initial stress relief may be necessary to avoid stress cracking.
ESSOS

Copper-tin 1
Copper-zinc 1
Copper-zinc-
1
nickel
PROCE

A
Au 1
Fe - cast 2
Difficult to wet grey iron. Surfaces require special cleaning or use of special fillers.
Fe - malleable 2
Fe - wrought 1
Mg 3
1=Brazing satisfactory.
2=Special precautions for good results.
3=Brazing with silver-bearing, copper or noble metal alloys impracticable or not recommended.

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Brazing
Parent Material Notes
Suitability
Metals
Ni 2
Nickel-copper 2
Nickel-chromium 2 Inter-crystalline failure possible unless initial stress relief applied.

Nickel-
2
chromium-iron
Pt 1
Ag and Ag alloys 1
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Steel - mild 1
Special flux and silver alloy fillers may be required to avoid interfacial corrosion. Stabilised
Steel - stainless 2
steel recommended.
ESSOS

Ti and Ti alloys 2 Special filler alloys required. Inert atmospheres or vacuum brazing recommended.
W 2 Special filler alloys and fluxes.
Zn 3 Soft soldering only.
Zr 2 Special fillers. Inert atmospheres or vacuum recommended.
PROCE

Non-metallic
materials
Carbon
2 Direct brazing possible only with active filler alloys (containing Ti, Zr, etc). Metallised
(diamond)
surfaces can be brazed with Cu or Cu-Ag eutectic fillers.
Ceramics 2
Tungsten carbide 2 Silver alloy fillers with Ni or Mn to improve wetting recommended.
1=Brazing satisfactory.
2=Special precautions for good results.
3=Brazing with silver-bearing, copper or noble metal alloys impracticable or not recommended.
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Consumíveis - Fluxos
• Os fluxos de brasagem podem ter duas funçoes:
• - limpeza da região a ser brasada (remoção
de camadas de óxidos) já existentes;
• - proteção da área para impedir a formação
d óxidos;
de ó id
• De modo geral, os constituintes de fluxos são
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cloretos, fluoretos, fluoboratos, boratos, bórax,


ácido bórico, agentes umectantes e água.
ESSOS
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Consumíveis – Fluxos (cont...)

• Na maioria dos trabalhos, o fluxo é aplicado na peça


sob a forma de uma pasta, embora em algumas
aplicações um fluxo volátil possa ser introduzido com
o gás da chama.
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• Não existe um único fluxo aplicável a todas as


situações. Os fluxos são classificados pela AWS em
ESSOS

grupos, dependendo do seu desempenho.

• Independentemente do processo de brasagem,


brasagem o fluxo
PROCE

deve ser removido da junta após a operação, em geral


por água quente. Em alguns casos é necessário o uso
de agentes químicos para isto. Áreas oxidadas
durante o processo podem ser recondicionadas por
meios químicos ou mecânicos.

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Consumíveis - Fluxos (cont...)

Classe Metal Metal de adição Faixa de temperatura Forma de


AWS base recomendado recomendada (oC) fornecimento
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FB1 Ligas de Al BAlSi 540-615 Pó

FB2 Ligas de Mg BMg 480-620 Pó


ESSOS

Aço carbono BAg, BCuP, BCu,


Pó, pasta e
FB3 e aço BNi, BAu, 565-1205
líquido
inoxidável RBCuZn

Alumínio
Alumínio-
PROCE

FB4 BAg e BCuP 595-870 Pasta


Bronze

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Consumíveis - Fluxos (cont...)


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ESSOS
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Atmosferas Controladas

• Atmosferas controladas podem ser usadas para


prevenir a formação de óxidos;
• Esta técnica é usada principalmente na brasagem
em forno, mas pode também ser empregada na
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brasagem por indução ou por resistência;


• Diversas combinações de gases, fluxos sólidos ou
ESSOS

líquidos e vácuo podem ser usadas.


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Ensaios Mecânicos

• Ensaio típico para Brasagem:


MPROC 16 – Brasagem
ESSOS
PROCE

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.
Nem sempre os
atrativos visuais
dos processos
de brasagem
tornam-se a
MPROC 16 – Brasagem

solução para
todos os casos
ESSOS
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Questões Práticas sobre Brasagem

1. Qual a característica principal de um metal para brasar outro?


2. Qual a diferença principal em termos de efeito entre capilaridade e
molhabilidade?
3. Com uma junta adquire resistência por brasagem;
4. Pode haver uma união brasada sem haver capilaridade? Exemplifique
5 Pode
5. P d haver
h uma união
iã brasada
b d sem haver
h molhabilidde?
lh bilidd ? Justifique
J tifi
6. O que fazer para melhorar a capacidade de molhabilidade numa união brasada?
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7. O que fazer para melhorar a capacidade capilar de uma união brasada?


8. Qual a relação entre espaçamento e as partes a serem brasadas?
9. Qual a diferença em termos de aplicação e tipos de ligas entre uma brasagem
ESSOS

fraca e forte?
10. Por que não se usa brasagem fraca em juntas de topo, mas se usa em juntas
sobrepostas?
11. Qual a diferença entre usar prata e latão em uma brasagem?
12 Pode
12. Pode-se
se brasar matérias dissimilares? Justifique
PROCE

13. Pode-se brasar matérias não metálicos? Justifique


14. Quais os insumos e parâmetros de um brasagem?
15. Por que se deve aquecer o lado oposto ao da liga de adição na junta, e não
sobre a liga?
16. Qual a diferença básica entre brasagem forte e brasagem a alta temperatura

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