Metalurgia Da Soldagem

27/12/2020
Instituto Federal do Maranhão

Campus São Luís – Monte Castelo
Departamento de Mecânica e Materiais
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica
Metalurgia da Soldagem
Prof. Dr. Waldemir dos Passos Martins
Waldemir@ifma.edu.br
Zona Fundida na Soldagem

Soldagem a arco – características gerais do arco
Regiões da Soldagem por Fusão
Figure 2.1. Block diagram for weld microstructure evolution and performance.
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Figure 2.2. Early schematic of
regions of a fusion weld (From
Ref. [3]. © AWS).
Figure 2.3. Regions of a fusion

weld (From Ref. [4]. © AWS).

Regiões da Soldagem por Fusão  A zona de fusão (ZF) representa
a região de uma solda de fusão
onde há fusão completa e
resolidificação durante o
processo de soldagem.
 A microestrutura na ZF é uma
função das condições de
composição e solidificação.
 Pequenas diferenças na
composição geralmente resultam
em grandes variações na
microestrutura e nas
propriedades.
 Em alguns sistemas, alterar as
Figure 2.4. Modern schematic showing taxas de solidificação e
regions of a fusion weld. resfriamento também pode
alterar a microestrutura, às vezes
dramaticamente.
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 Três tipos de zonas de fusão:

 autógeno, homogêneo e heterogêneo.
 As classificações baseiam-se no uso ou não de um metal
de adição e na composição do metal de enchimento em
relação ao material de base.
 Todos os três tipos de zonas de fusão são comumente
encontrados.

Soldas autógenas
 Nenhum metal de adição é adicionado e a zona de fusão é formada pela
fusão e ressolidificação do metal base.
 São comuns em situações em que as espessuras das seções são mínimas
e a penetração pode ser facilmente alcançada pelo processo selecionado.
 Em seções finas, a soldagem autógena pode ser aplicada em altas
velocidades, e normalmente, uma quantidade mínima de preparação de
juntas é necessária.
 Os processos de soldagem que são ou podem ser adaptados para
soldagem autógena incluem GTAW, EBW, LBW, PAW e solda por
resistência.
 A zona de fusão é essencialmente a mesma composição que o metal base,
exceto por possíveis perdas devido a evaporação ou captação de gases da
atmosfera de proteção.
 Nem todos os materiais podem ser unidos de forma autogênea devido a
problemas de soldabilidade.
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Soldas homogêneas
 Envolvem o uso de um metal de enchimento que se aproxima da
composição do metal base.
 Esse tipo de zona de fusão é usado quando o aplicativo requer que
as propriedades de preenchimento e de base sejam combinadas.
 Propriedades como calor resposta ao tratamento ou resistência à
corrosão são exemplos de tais propriedades.
 Alguns exemplos comuns incluem o uso de metal de base Tipo
316L junto com o preenchimento 316L para correspondência das
propriedades de corrosão e o uso do metal de enchimento E10016-
D2 no aço AISI 4130 Cr-Mo, que geralmente recebe um PWHT
completo para fornecer resistência uniforme.

Soldas heterogêneas
 São feitas com metais de enchimento cuja composição é diferente
da do metal base.
 Muitas composições de metais de base podem ter uma inerente
fraca soldabilidade e que são necessários metais de enchimento
dissimilares para atingir propriedades aceitáveis ou desempenho de
serviço.
 Algumas considerações exigem o uso de um metal de adição de
composição dissimilar incluem resistência, formação de defeito de
solda (por exemplo, porosidade), resistência à
soldabilidade/solidificação, resposta ao tratamento térmico,
resistência à corrosão, custo de metal de enchimento e
características operacionais do consumível.
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Solidificação na zona de fusão
 Nucleação e crescimento de grãos;

 Crescimento de grãos orientados (por
exemplo, epitaxiais);
 Segregação de elementos na última
zona solidificando (meio da zona de
fusão), que pode promover o efeito de
nucleação;
 espaço entre os dendritas;
 Taxa de resfriamento (por exemplo,
parâmetros de soldagem)
 Fator de forma (penetração / largura)
Figure 2.23. Schematic

representation of the boundaries
in single-phase weld metals.

Regiões da Soldagem por Fusão – Solidificação e resfriamento
 A solidificação envolve a transformação do metal fundido de volta

ao estado sólido.
O processo de solidificação é diferente em metais puros e
ligas.
Importância da Solidificação
 Na fusão, a solidificação do metal ocorre, geralmente, em poucos
segundos.
 Se estes poucos segundos de solidificação não forem bem controlados,
eventuais defeitos podem surgir inviabilizando a utilização da peça.
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 Metais Puros
 Um metal puro solidifica a uma temperatura constante igual ao
seu ponto de solidificação, que é o mesmo que seu ponto de
fusão. Os pontos de fusão dos metais puros são bem conhecidos e
documentados.
 O processo ocorre ao longo do tempo, chamado de curva de

resfriamento.
 O resfriamento real leva tempo, chamado de tempo de solidificação

local na fundição, durante o qual o calor de fusão latente do metal é
liberado no substrato circundante.

Temperatura de fusão
 Um material metálico ao passar do estado

líquido para o estado sólido (e vice-versa)
sofre uma drástica mudança de viscosidade
.
Temperatura de fusão
 Ao se fundir os materiais metálicos têm

sua viscosidade aumentada em 100.000.
000.000.000.000.000X (cem quinquilhões
de vezes).
 Na solidificação de um metal tem-se a
formação de, geralmente, vários núcleos
cristalinos envolvidos em um líquido que
possui natureza amorfa.
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 Macroestrutura de Solidificação
 Zona Coquilhada:
Camada periférica composta de pequenos grãos com orientação
cristalográfica aleatória.
 Zona Colunar:
Formada por grãos alongados que se alinham paralelamente à máxima
extração de calor. Os grãos se formam por crescimento seletivo e
preferencial.
 Zona Equiaxial Central:

Formada por grãos equiaxiais pequenos ou grandes com orientação
cristalográfica aleatória.

 Nucleação
1. Nucleação Homogênea.
– o núcleo sólido “nasce” totalmente a partir do líquido.
2. Nucleação Heterogênea
– o núcleo sólido “nasce” em contato com uma superfície sólida.
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Nucleação Homogênea
• Energia livre total de um sistema sólido-
líquido com mudança de tamanho do
rcrítico sólido.
• O núcleo sólido deve ter um raio maior
que o raio crítico para que a solidificação
Núcleo Núcleo crítico ocorra.
Var. energia livre da superfície
Variação da energia livre

Var. energia livre
TOTAL
Raio do núcleo, r
Var. energia livre do volume

Var. energia livre da superfície
Variação da energia livre
Var. energia livre

TOTAL
Raio do núcleo, r
Var. energia livre do volume
Mudança de energia livre por unidade de volume, que é

negativa desde que a transformação de fase seja
termodinamicamente viável.
Energia superficial livre

da interface solido-liquido
Volume do sólido esférico de raio r Área da superfície do sólido esférico
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Teoria da nucleação
 Os parâmetros ϫLC, ϫLS e ϫCS são as energias superficiais da interface líquido-
cristal, interface líquido-substrato e interface cristal-substrato, respectivamente.
 A barreira de energia ΔG para o cristal para nucleação no substrato é:
Onde:
Tm é a temperatura de fusão de equilíbrio
ΔHm o calor latente de fusão
ΔT o subresfriamento abaixo de Tm
θ o ângulo de contato.
 Se o líquido molhar completamente o substrato, o ângulo de contato θ é
zero e, portanto, é ΔG. Isso significa que o cristal pode nuclear no
substrato sem ter que superar qualquer barreira de energia necessária
para a nucleação.
 A barreira de energia pode ser significativa se nenhum substrato estiver
disponível ou se o líquido não molhar completamente o substrato.

Figure 7.1 Spherical cap of a
crystal nucleated on a planar
substrate from a liquid.
Figure 7.2 Epitaxial growth

of weld metal near fusion
line.
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Na nucleação homogênea é necessário um Subresfriamento térmico para

se estabilizar um ou mais núcleos e então a partir dele(s) ocorrer a
solidificação.
Subresfriamento necessário para nucleação homogênea de alguns materiais
Material Pb Ag Cu Ni Fe H2O
Temp. de Fusão (oC) 327 962 1085 1453 1536 0
Subresfriamento (oC) 80 250 236 480 420 40

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Temperatura de equilíbrio na solidificação em Kelvin (K).
T = (Tm – T) é o Subresfriamento quando a temperatura do líquido é T.
Exemplo:
• Calcular o tamanho do raio crítico no núcleo crítico
quando o cobre sólido se forma por nucleação
homogênea.
Calor latente de fusão por

unidade de volume

Nucleação Heterogênea
Em condições práticas a nucleação é geralmente heterogênea, pois a fase sólida se cristaliza

mais facilmente num substrato previamente solidificado.
O núcleo surge como uma calota esférica na superfície do

substrato aproveitando a energia superficial já existente
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A nucleação depende da afinidade do material a ser

solidificado e do substrato.
O ângulo  é o ângulo de molhamento e está

relacionado com a afinidade entre os materiais.
 ↓ ↔ Nucleação ↑
 = 180º 0º<  <180º = 0º
Molhamento nulo Molhamento parcial Molhamento Total

Se o ângulo  = 180º Condição de nucleação Homogênea
O substrato tem mesma natureza

Se o ângulo  = 0º do material a ser solidificado
Na fundição os moldes têm natureza

diferente do metal, logo o ângulo 
terá valor entre 0 e 180º.
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Crescimento em fase sólida uniforme
Crescimento em fase sólida Colunar

Crescimento em fase sólida - Dendritas
Dendritas
 Taxa de resfriamento depende da transferência de calor, bem como propriedades térmicas do metal.
 O crescimento de grãos é chamado de crescimento dendrítico e ocorre não apenas na solidificação
de metais puros, mas também de ligas.
 Estas estruturas semelhantes a árvores são gradualmente preenchidas durante a solidificação, pois o
metal adicional é continuamente depositado dentro até que a solidificação completa tenha ocorrido.
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Crescimento em fase sólida - Dendritas
 A solidificação de
metais resulta em
formação de cristais
colunares.
 A solidificação de ligas
metálicas resulta na
formação de estruturas
dendriticas.

Um metal puro solidifica a uma temperatura constante igual ao seu ponto de
equilibrio (igual ao ponto de fusão)
Aluminio super-puro
Revela microestrutura de grãos alfa equiaxiais
Liga de alumínio 1100 (>99%Al)

Revela microestrutura de solidificação dendrítica
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A curva de resfriamento descreve uma situação básica com uma liga pura,
no entanto, a maioria das fundições são de ligas.
 A maioria das ligas solidifica em uma faixa de temperatura
 Diagrama de fase para um sistema de liga de cobre-níquel e curva de
resfriamento para uma composição de 50%Ni-50%Cu.

Liga de alumínio 3105 (Al – 0.55% Mn – 0.5% Mg)

Revela precipitados intermetálicos formados no
estágio final da fusão.
Liga de alumínio hipoeutética (Al – 11.8% Si)

Dendritas alfa e um eutético alfa-Si.
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Após a formação
Atingindo-se da região
a temperatura de
coquilhada
Após
Devido aoa forte osubresfriamento
formação
solidificação, material
tem-se se deformam-se
dao região
solidifica
surgimento sob
grãos colunares a ação
devários de um se
onúcleos
material
núcleos.
pequeno subresfriamento
solidifica
heterogêneos
Nucleação formando
Material metálico
heterogênea grãos
em contatono com a
crescendo segundo
grandes
estado a direção
equiaxiais
líquido
superfície a uma
gerando
dagrãos
extração
temperaturade calor
pequenos acima da
e equiaxiais
temperatura de
Nucleaçãosolidificação
heterogênea
Grãos equiaxiais
Núcleos
Grãos coquilhados
Grãos colunares

Grãos colunares
Região Coquilhada
Grãos Equiaxiais
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Os grãos resultantes dessa dendrítica assume no crescimento uma orientação
preferencial, tendendo a ser grãos grosseiros e alinhados em direção ao centro.
Estrutura granulométrica característica em um lingote de um

metal puro, mostrando grãos orientados aleatoriamente de
pequeno tamanho próximo à parede do molde, e grandes
grãos colunares voltados para o centro da peça.
Estrutura característica de grãos em fundição de liga,

mostrando segregação de componentes de liga no centro da
fundição.

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Figure 2.9. Solidification modes that
occur in metals.
Figure 2.10. Effect of temperature

gradient in the liquid, GL, and
solidification growth rate, R, on
solidification mode.

Figure 2.11. Effect of composition and solidification parameter on solidification

mode.
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Características Gerais
A soldagem apresenta peculiaridades como:
 temperaturas elevadas,
 curto tempo de duração,
 elevada interação do metal fundido com suas vizinhanças,
 presença de fluxos ou escórias complexas, etc.
Tabela 5.I Comparação entre as condições em um forno elétrico e a região

do arco de soldagem.

Soldagem a arco com eletrodos consumíveis:
Aquecimento localizado pelo arco e as características da transferência de metal.
Região do arco e poça de fusão dividida em três sub-regiões distintas:
 Região I: Gotas de metal de adição localizadas na ponta do eletrodo e no arco;
 Região II: Parte anterior da poça de fusão e região localizada sob a raiz do arco;
 Região III: Parte posterior da poça de fusão, localizada após o arco.
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Figure 7.3 Epitaxial growth during the “welding” of camphene in the

area indicated by the square.

Figure 7.4 Epitaxial growth.

(a) Near the fusion boundary of
electron beam weld of C103
alloy.
(b) Near the fusion boundary of
as-cast Al–4.5Cu welded with
4043 filler (Al–5Si).
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Figure 7.5 Epitaxial growth of austenite

(A) and ferrite (F) from the fusion line of
an austenitic stainless steel containing
both phases.
Figure 7.6 Fusion boundary
microstructure in 409 ferritic stainless steel
(bcc) welded with Monel filler wire (fcc):
(a) optical micrograph; (b) scanning
electron micrograph. White arrows: fusion
boundary; dark arrows: new grains
nucleated along fusion boundary.

Figura 5.15. Início de solidificação da poça de fusão: (a)vista de cima, (b)corte

transversal em AB. PF - poça de fusão, MB - metal base, v - velocidade de soldagem,
BB' - linha de fusão, BB''- frente de solidificação. As setas no interior dos grãos em (a)
indicam esquematicamente as orientações cristalinas destes.
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Crescimento competitivo na ZF
A estrutura de grãos próxima à linha de

fusão de uma solda é dominada pelo
crescimento epitaxial quando o metal base e
o metal de solda têm a mesma estrutura
cristalina ou por nucleação de novos grãos
quando eles têm diferentes estruturas
cristalinas, a partir da linha de fusão, no
entanto, a estrutura de grãos é dominada por
um mecanismo diferente conhecido como
crescimento competitivo.
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Crescimento competitivo na ZF
 Durante a soldagem, os grãos de solidificação de metal tendem a
crescer na direção perpendicular ao limite da poça, porque essa é
a direção do gradiente máximo de temperatura e, portanto, da
máxima extração de calor.
 No entanto, dendritas colunares ou células dentro de cada grão

tendem a crescer na direção do crescimento fácil.
 Durante a solidificação, os grãos com sua direção de crescimento

fácil, essencialmente perpendicular ao limite da poça, crescerão
mais facilmente e expulsarão os grãos menos favoráveis.
 Este mecanismo de crescimento competitivo domina a estrutura de

grãos do metal de solda a granel.

Efeito dos parâmetros de soldagem
A poça de solda torna-se em forma de gota de lágrima em altas velocidades de
soldagem e elíptica em baixas velocidades de soldagem.
Figure 2.18. Effect of weld pool shape

Figure 7.8 Effect of welding speed on on the solidification parameters GL
columnar-grain structure in weld metal: (a, b) and R and the macroscopic grain
regular structure; (c, d) with axial grains. structure
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Figura 5.18. Formatos comuns da

poça de fusão em processos
mecanizados:
(a) elíptica,
(b) gota,
(c) cratera formada a partir de
uma poça elíptica,
(d) em gota.

Figure 2.20. Change in solidification growth mode as

a function of location in the weld
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Figure 7.9 Gas–tungsten arc welds Figure 7.10 Axial grains in GTAW:
of 99.96% aluminum: (a) 1000 (a) 1100 aluminum at 12.7 mm/s
mm/min welding speed; (b) 250 welding speed; (b) 2014 aluminum at
mm/min welding speed. 3.6 mm/s welding speed.

Mecanismos de nucleação da ZF
Figure 7.11 Weld pool of 2219

aluminum quenched during GTAW: (a)
overall view;
(b) microstructure at position 1;
(c) microstructure at position 2.
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Figure 7.12
Microstructure around the
weld pool boundary:
(a) phase diagram;
(b) thermal cycles;
(c) microstructure of solid
plus liquid around weld
pool.

Possíveis mecanismos para os novos

grãos se concentrarem durante a
soldagem:
• Fragmentação da dendrita,
• Descolamento de grãos
• Nucleação heterogênea,
• Nucleação de superfície.
Figure 7.13 Nucleation mechanisms

during welding: (a) top view; (b) side view.
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Mecanismos de nucleação da ZF – Nucleação heterogênea
Figure 7.19 Effect of welding
parameters on grain structure in GTAW
of 6061 aluminum: (a) 70A x 11V heat
input and 5.1 mm/s welding speed; (b)
120A x 11V heat input and 12.7 mm/s
welding speed.

Figure 2.30. Fusion zone microstructure of (a)

plain-carbon steel, (b) low-alloy steel.
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Figure 7.20 Effect of welding parameters on temperature gradient at weld

pool end of 1100 aluminum: (a) higher welding speed and heat input; (b)
lower welding speed and heat input.

Figure 7.21 Effect of welding parameters on heterogeneous nucleation: (a) low

constitutional supercooling at low welding speed and heat input; (b) heterogeneous
nucleation aided by high constitutional supercooling at high welding speed and heat input.
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Classificação dos constituintes da ZF
 Instituto Internacional de Soldagem (IIW, 1988) desenvolveu um sistema
de classificação para os constituintes do metal de solda, baseado na
sua observação com o microscópio ótico, que se tornou o mais aceito
atualmente.
 Segundo este sistema, os constituintes mais comuns da zona fundida

podem ser classificados como:
 ferrita de contorno de grão – PF(G).
 ferrita poligonal intragranular – PF(I).
 ferrita com segunda fase alinhada - FS(A).
 ferrita com segunda fase não alinhada – FS(NA).
 ferrita acicular – FA.
 Agregado ferrita-carboneto – FC.
 Martensita – M.

Classificação
dos
constituintes
da ZF
Tabela VIII.
Constituintes da
zona fundida de
aços ferríticos
observados ao
microscópio ótico,
segundo o sistema
do IIW (IIW, 1988).
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27/12/2020

Figura 9. Microestrutura do metal de

solda não alterado mostrando
diferentes constituintes microestruturais
(IIW, 1988).
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27/12/2020

Figura 27 - Estrutura da ZTA de um aço de baixo carbono.

As divisões aproximadas correspondem a:
A - Região de Granulação Grosseira, B - Região de Normalização,
C - Região Intercrítica D - Região Subcrítica.
Ataque: nital + picral. Aumento original: 100X.
Não perca a próxima aula
31

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Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Figure 2.3. Regions of a fusion

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

 Três tipos de zonas de fusão:

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

 Nucleação e crescimento de grãos;

Figure 2.23. Schematic

Zona Fundida na Soldagem

 A solidificação envolve a transformação do metal fundido de volta

Zona Fundida na Soldagem

 O processo ocorre ao longo do tempo, chamado de curva de

 O resfriamento real leva tempo, chamado de tempo de solidificação

Zona Fundida na Soldagem

 Um material metálico ao passar do estado

 Ao se fundir os materiais metálicos têm

Zona Fundida na Soldagem

 Zona Equiaxial Central:

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Var. energia livre da superfície

Variação da energia livre

Var. energia livre do volume

Zona Fundida na Soldagem

Var. energia livre

Var. energia livre do volume

Mudança de energia livre por unidade de volume, que é

Energia superficial livre

Volume do sólido esférico de raio r Área da superfície do sólido esférico

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Figure 7.2 Epitaxial growth

Zona Fundida na Soldagem

Na nucleação homogênea é necessário um Subresfriamento térmico para

Subresfriamento necessário para nucleação homogênea de alguns materiais

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Calor latente de fusão por

Zona Fundida na Soldagem

Em condições práticas a nucleação é geralmente heterogênea, pois a fase sólida se cristaliza

O núcleo surge como uma calota esférica na superfície do

Zona Fundida na Soldagem

A nucleação depende da afinidade do material a ser

O ângulo  é o ângulo de molhamento e está

Zona Fundida na Soldagem

Se o ângulo  = 180º Condição de nucleação Homogênea

O substrato tem mesma natureza

Na fundição os moldes têm natureza

Zona Fundida na Soldagem

Crescimento em fase sólida Colunar

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Liga de alumínio 1100 (>99%Al)

Zona Fundida na Soldagem

Zona Fundida na Soldagem

Liga de alumínio 3105 (Al – 0.55% Mn – 0.5% Mg)