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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE

CAMPUS PAU DOS FERROS


LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA

QUÍMICA DOS BIOCOMBUSTÍVEIS

DISCENTE: ANTONIO BRAGA DE REZENDE NETO


DOCENTE: ME. ANYELLE DA SILVA PEREIRA PEIXOTO

PAU DOS FERROS – RN


2019
UTILIZAÇÃO DE ALGAS (MICROALGAS, MACROALGAS, BIOMASSA
TERRESTRE E VIABILIDADE ECONÔMICA)

• MICROALGAS:
As microalgas são algas unicelulares que desenvolve-se em água doce ou
salgada. Ultimamente têm-se utilizado o cultivo das microalgas para produzir e gerar
produtos biotecnológicos que por sua vez, gere energia de modo sustentável. Como
afirma, Ferreira (2010):

A produção em larga escala de biomassa microalgal geralmente


segue um método de operação no qual o meio de cultivo é
constantemente enriquecido com nutrientes em um ritmo
constante, enquanto a mesma quantidade de algas é
continuamente retirada do sistema (FERREIRA, 2010, p. 71).

É perceptível que as microalgas são produzidas em larga escala, e servem


como uma alternativa de produtos em meio sustentável, que por sua vez, é de grande
relevância para o meio ambiente e as espécies em que habitam.

• MACROALGAS:
As macroalgas, também utilizadas como alternativa para a produção de
biocombustíveis, são importantes no processo de substituição de combustíveis fósseis
(FERREIRA 2010, p. 67) apud (CHYNOWETH et al. 2002; CHISTI 2007;
BASTIONONI et al. 2008; CAMPBELL 2008; BRUTON et al. 2009; UM & KIM 2009).
A quantidade de macroalgas obtidas de estoques naturais tem diminuído
significativamente enquanto a produção de macroalgas em cultivos vem aumentando
em passo acelerado (FERREIRA 2010, p. 68).
O cultivo de macroalgas vêm sendo realizado há muito tempo, principalmente
em países asiáticos, os métodos de cultivos comerciais podem variar conforme a
espécie a ser utilizada. Em geral, as macroalgas são presas as redes, cordas ou linhas
de nylon, e desenvolvesse através dos nutrientes e luz solar para crescer (FERREIRA
2010, p. 68).

• BIOMASSA TERRESTRE:

De acordo com Ferreira (2010, p. 67) apud McKendry (2002) as características


geralmente desejadas para produção de biomassa terrestre para energia são: alta
produção, baixa demanda de energia para produção, baixo custo, composição com o
mínimo de contaminantes e pequena necessidade de nutrientes. Percebemos que, a
biomassa terrestre é uma alternativa de grande relevância para produzir energia.

• VIABILIDADE ECONÔMICA:

Quando se trata de produção lembramos de economia, o que muitas vezes,


nem tudo que se produz existirá o lucro. Por sua vez, a viabilidade econômica, vem a
fim de explicar o processo de produção de biomassa algal. Em geral, os custos de
produção devem diminuir de forma a tornar a utilização de biomassa algal para
produção de biocombustíveis competitiva economicamente (FERREIRA 2010, p. 68).
O Brasil, possui uma significativa extensão costeira, o que facilita o cultivo de
algas. Todavia, ao desenvolver-se cultivos para produção de biocombustíveis em
grande escala, tem de haver maiores investimentos nos estudos dos variáveis campos
do conhecimento relacionados à produção (FERREIRA 2010, p. 78).

• VEÍCULO ELÉTRICO:

Os veículos elétricos é uma alternativa para a diminuição de poluição e


sustentabilidade, que contribui dessa forma para o desenvolvimento sustentável do
nosso planeta. Para Ferreira (2010):

Os veículos elétricos, são normalmente dotados de um banco de


baterias para acumular a energia elétrica e os métodos de
armazenamento desta energia também incluem diversas
tecnologias de baterias químicas, bem como supercapacitores e
células a combustível (FERREIRA 2010, p. 80).

Apesar de serem benéficos ao meio ambiente, não quer dizer que seja um
produto acessível, como visto anteriormente, não poder ser apresentado como uma
solução imediata na substituição de todos os veículos alimentados por combustíveis
fósseis ou biocombustíveis (FERREIRA 2010, p. 80).

• ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA:

A energia solar fotovoltaica, é uma alternativa em relação a sustentabilidade


por aproveitar a luz solar e transformar em energia para o consumo humano e ao
mesmo tempo economizar o gasto pago na eletricidade, quando interligado a rede
elétrica pública ou privada. Porém, o custo benefício e despesas para instalações e
manutenções ainda é alto no mercado. Isso advém, da grande demanda de
instalações de circuitos solares fotovoltaico para o consumo mundial. É uma fonte de
energia não renovável.

• DIMETILFURANO

O Dimetilfurano (DMF) é um biocombustível obtido a partir da glicose ou frutose


que apresenta uma série de vantagens em comparação ao etanol, como por exemplo,
seu ponto de ebulição que é cerca de 20°C mais alto, o que é muito importante em
termos de armazenamento. Possui densidade energética 40% maior e não é solúvel
em água, o que facilita o processo de separação do solvente. E mais importante,
segundo resultados de pesquisas realizadas pelo atual docente da Universidade
Federal de Viçosa, Fábio Rodrigues, o biocombustível pode ser produzido em escala
industrial pois sua operação é economicamente viável.
REFERÊNCIAS:

FERREIRA, Helini Silvini; LEITE, José Rubens Maroto. Biocombustíveis: Fonte de


Energia Sustentável: considerações jurídicas, técnicas e éticas. São Paulo:
Saraiva, 2010.

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