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Reforma ministerial: veja mudanças na mira para governo aumentar a base no

Congresso
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Lula e ministros posam para foto oficial após posse em janeiro de 2023 — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve intensificar na próxima semana as negociações com partidos do Centrão para ampliar a
base no Congresso, segundo a colunista do g1 Ana Flor.

Entre outras reuniões, Lula deve se encontrar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), parlamentar com grande influência
entre partidos do bloco.

LEIA TAMBÉM:
Para conquistar apoio de deputados a propostas que considera prioritárias e melhorar a governabilidade, o governo estuda fazer
mudanças nos ministérios e nas estatais.

Nesta semana, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que é o responsável pela articulação política do Executivo com
o Congresso, recebeu lideranças do PP e do Republicanos.

Veja nesta reportagem quais pastas podem ter o comando alterado e quais mudanças estão, em um primeiro momento, descartadas.

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Xadrez dos ministérios: O que pode mudar?

Ministérios e estatais que podem sofrer mudanças


Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços – atualmente, a pasta é comandada por Geraldo Alckmin
(PSB) que acumula a função de ministro com a de vice-presidente
Ministério de Portos e Aeroportos – o titular da pasta é Márcio França (PSB)
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – chefiado por Luciana Santos (PCdoB)
Ministério da Mulher – atualmente comandado por Cida Gonçalves (PT)
Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome – o atual ministro é Wellington Dias (PT). A
pasta é reivindicada pelo PP.
Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – chefiado por Silvio Almeida (sem partido)
Ministério dos Esportes – comandado pela ex-atleta Ana Moser (sem partido). A pasta é alvo de pedido do Republicanos.
Correios– presidido por Fabiano Silva dos Santos
Embratur – atualmente chefiada por Marcelo Freixo (PT)
Fundação Nacional de Saúde (Funasa) – tem como presidente interino o servidor Alexandre Motta. Órgão é cobiçado pelo
Centrão.

Mudança descartada
Em pronunciamento na semana passada, o presidente Lula descartou mudanças no comando do Ministério da Saúde. A pasta, que tem
um dos maiores orçamentos da Esplanada, é alvo de desejo do Centrão.

Logo após ser eleito, Lula escolheu para função a socióloga e pesquisadora Nísia Trindade, que foi presidente da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz), de 2017 a 2022.

Ao comentar rumores de mudança na pasta, o petista afirmou que "tem ministros que não são trocáveis".

Trocas já efetuadas
Desde o início do governo, Lula promoveu mudanças em dois dos 37 ministérios:

Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – o general Gonçalves Dias deixou o cargo após desdobramentos dos atos golpistas
de 8 de janeiro. Assumiu a função o também general Marcos Antônio Amaro.
Ministério do Turismo – o União Brasil reivindicou a troca do comando da pasta, que era exercido por Daniela Carneiro. Para a
função, a legenda indicou o deputado Celso Sabino (União-PA).

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