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AULA 4

PERSISTÊNCIA X TEIMOSIA

Se você tem um parceiro que não te incentiva, não torce por você, é preciso rever as
pessoas que estão ao seu lado.

Na primeira aula eu compartilhei um pouco da minha história. Expliquei como a insegurança


coloca um véu na frente dos nossos olhos e nos impede de enxergar a realidade. A gente
fica com ciúme do passado do nosso parceiro e tem a necessidade de controlar cada
movimento dele.

Essa necessidade de controle, por sua vez, faz com que o parceiro se desconecte cada vez
mais da gente.

Na segunda aula, eu falei sobre as feridas emocionais que agem por trás da insegurança e
do ciúme, elas agem através dessa necessidade de controle.

Então, se hoje você tem esses comportamentos, eles não vêm do nada. Provavelmente,
você já carrega essa ferida há muito tempo e tudo o que vem do lado de fora e bate nessa
dor, machuca. Por essa ferida não estar curada e ressignificada, você fica projetando isso
nos seus relacionamentos.

Na terceira aula, eu falei sobre os passos para começar a ressignificar as suas feridas
emocionais. Expliquei o processo de mudança, mas se você não internalizar isso dentro de
você, não há mudança.

Não adianta você ficar querendo soluções fáceis para coisas difíceis, complexas e
profundas. Não adianta você ficar vivendo no mundo das princesas, sonhando com um
futuro que você não está plantando.

Você não muda quando você quer mudar, mas quando você age diferente, quando você
investe no seu autoconhecimento, quando você se conhece.
Eu já estive no seu lugar, com esses vícios emocionais, me comparando com a ex do
Marcelo. Eu cheguei ao ponto de acreditar que com ela o Marcelo era mais feliz, sendo que
ele estava namorando comigo. A primeira vez que eu entrei nesse looping, eu fiquei 3 anos
nesse lugar.

E a segunda vez que eu entrei nesse looping eu fiquei 6 meses, e eu saí por causa de uma
metodologia que eu ensino na Mentoria Sem Crise.

PERSISTÊNCIA X TEIMOSIA

A aula de hoje vai ser dividida em duas partes.

1. PERSISTÊNCIA

Eu quero falar com você que está em um relacionamento onde já houve 1 ou 2 quebras de
confiança e você escolheu ficar nesse relacionamento e perdoar.

Se você voltou com a pessoa e decidiu seguir no relacionamento, mas não consegue
perdoar e confiar, você precisa entender que essa situação diz mais sobre você do que
sobre o outro.

A primeira coisa que você precisa fazer é entender que, se houve uma quebra de confiança
e você escolheu ficar com essa pessoa, vocês precisam ter uma visão de futuro juntas.

Se você está com o fantasma da traição e vive desconfiada, vigiando e controlando a vida
do parceiro, é melhor você ficar solteira.

Você precisa analisar a situação e focar nas coisas boas que o seu parceiro tem.

Então, a primeira coisa que você precisa fazer é passar por cima do seu ego. Não adianta
voltar nessa história o tempo inteiro e cavoucar cada detalhe do que aconteceu nesse erro e
nessa quebra de confiança.
Você não vai se curar machucando a outra pessoa.

Você só vai se sentir melhor quando olhar para essa ferida. É preciso ter a humildade de
olhar para dentro de si, para a sua própria vulnerabilidade e reconhecer que você se sente
humilhada.

Talvez seja preciso reconhecer que isso aconteceu também em decorrência do fato de que
o relacionamento já não ia bem, vocês já não estavam mais conectados. Aqui não é o
momento de julgar, mas de tentar compreender. O erro não se justifica, mas desse lugar de
julgamento não se resolve nada.

É preciso encarar a situação com maturidade.

Não é o amor que sustenta o relacionamento, é o jeito de se relacionar que sustenta o


amor.

Não adianta dizer que ama e tratar mal. O que eu estou falando aqui não serve para todo
mundo, porque tem gente presa no julgamento e essas pessoas não vão entender o que eu
estou falando aqui.

Você precisa entender que não é insubstituível e isso é doloroso.

É necessário entender o que aconteceu e olhar para frente, para seguir adiante. As suas
respostas não estão lá atrás, elas estão daqui pra frente.

Nesse momento, você precisa de um acordo de convivência. É 50% de esforço de cada um.
Juntos, vocês precisam correr atrás do prejuízo, olhando para frente, pois você não pode
mudar o que aconteceu, goste você ou não.

Quando eu voltei com o Marcelo, nós tivemos muitos problemas com isso. Nós já tínhamos
um relacionamento disfuncional antes do término. Então, quando decidimos voltar, nós
precisamos lidar com o fato de que tínhamos nos relacionado com outras pessoas e isso
incomodava muito. Nós vivíamos em uma guerra de ego.
Se a sua relação não é prioridade, você vai ficar em um relacionamento ruim.

Ficar julgando o seu parceiro não vai aliviar a sua dor.

Eu só comecei o meu processo de mudança quando eu comecei a ficar com medo daquilo
que eu estava me tornando.

2. TEIMOSIA

Agora eu quero falar com você que está em uma relação onde houve várias quebras de
confiança. Você já fez de tudo e sabe que essa pessoa não vai mudar, pois ela já lhe traiu
várias vezes.

Um traidor compulsivo normalmente surge porque o relacionamento já não tem energia de


casal, porque a mulher é mãe do parceiro ou ocupa outro papel.

Às vezes, a pessoa não se conecta mais com você, não gosta mais de você, não lhe
enxerga mais como mulher, mas tem comodidade no relacionamento. Muitos casais não se
separam por causa de bens materiais. Neste caso, o parceiro trai, porque você é só mais
um objeto que ele tem.

Quando a mulher abandona a vida dela, o homem para de respeitar essa mulher e ele acha
que ela tem a obrigação de aceitar tudo. Isso mostra que o relacionamento tem um
desequilíbrio,

Então, você precisa entender onde essa energia se perdeu e isso nós trabalhamos na
Mentoria Sem Crise. Antes de você pensar em sair desse relacionamento, você precisa de
uma estrutura e essa estrutura nós também oferecemos no Sem Crise.

Muitas pessoas ficam sofrendo sem tomar uma decisão, mas a escolha é sempre sua.

#semmimimi

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