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DEUSES ANTIGOS NA BÍBLIA

Introdução

Na jornada do povo de Israel, percebemos que eles ouviam a palavra de Deus e


obedecia a um certo tempo até que se esfriavam na fé e abandonavam ao Senhor servindo a
outros deuses. Pelas conseqüências do pecado o povo se arrependia e voltava novamente
para Deus. Assim aconteceu muitas vezes. Eram como a onda do mar que sobe e desce.
Veremos a seguir nomes de divindades pagãs que no Velho Testamento era
cultuadas pelos povos em geral e muitas vezes pelo povo de Israel.
 
Adrameleque - O deus Adar é rei.
Divindade trazida de Sefarvaim a quem os colonizadores de Samaria queimavam os
seus filhos; 2 Rs 17:31. O deus Adar é o mesmo sol, adorado sob um atributo particular.
Amom - Egípcio AMÉM. Ente invisível.
A principal divindade de Tebas. Esta cidade foi capital do Alto Egito cujo nome, em
honra do seu deus, foi alterado para No-Amon, Jr 46:25; Na 3:8. Os hicsos foram expulsos
do Egito pelo poder desta divindade e consequentemente foi ela honrada como a primeira
entre os deuses e considerada sucessora de Rá. Era representada como tendo duas plumas
de penas de falcão, um disco e um barrete vermelho.
Anã-Meleque - O deus é Anu é rei.

Uma das divindades adorada pelo povo em Sefarvaim, cidade de Babilônia, 2 Rs


17:31. Anu era deus do firmamento. Quando os sufarvaitas vieram colonizar Samaria,
queimavam seus filhos no fogo em honra de Anu do mesmo modo que adoravam a
Moloque.
Asima – divindade adorada pelo habitantes de Emate, 2 Rs 17:30.
Astarote – Plural de Astarote.
Em conexão com o plural de Baal, este termo designa, em geral, todos os deuses
falsos das nações vizinhas, bem como dos seus ídolos; ou, ainda melhor, a julgar pelos
textos de Gn 14:5; e I Samuel 31:10. Astarote é o plural de Astorete usados pelos cananitas,
em sinal de reverência à sua deusa.
Asterote – União
Asterote, deusa dos fenícios, nome este inspirado pela beleza do planeta Vênus, e
simbolizando também, a suave radiação da luz (comp. Asterote – Cornaim). Era adorada
em Sidônia, por isso, foi denominada deusa dos Sidônios, 1 Rs 11:5,33; 2 Rs 23:12. Nos
dias de Abraão era muito venerada na parte oriental do Jordão, Gn 14:5. Os judeus
prestavam-lhe culto nos tempos dos juizes, Jz 2:13;10:6; do mesmo modo o faziam os
filisteus, 1 Sm 31:10. O grande Rei Salomão conferiu-lhe o prestígio de seu glorioso nome,
1 Rs 11:5; 2 Rs 23:13.
Artemis – Nome grega de uma deusa que presidia aos divertimentos da casa, e que os
romanos chamavam Diana, At 19:24.
Baal – Senhor, possuidor.
O deus sol, exibindo os diferentes aspectos da energia, solar, cujo centro de
adoração era a Fenícia, donde se irradiou para os países vizinhos. Baal era adorado nos
lugares altos de Moabe, desde os dias de Balaão e Balaque Nm 22:41. No tempo dos juizes
tinha altares dentro dos limites dos israelitas, Jz 2:13; 6:28-32. Quando o rei Acabe casou
com Jezabel, filha de Etbaal, rei dos sidônios culto de Baal quase suplantou o de Jeová. A
luta de vida e morte entre as duas religiões culminou no alto do Carmelo, quando o profeta
Elias enfrentou os profetas de Baal, 1 Rs 16:31,32; 18:17-40, que nessa ocasião foram
todos mortos, mas em breve ressurgiram de novo, até que Jeú fez nova matança neles, 2 Rs
10:18-28. Por este tempo de adoração a Baal recebeu novo impulso no reino de Judá pela
influência de Atalia, filha de Jezabel, mulher de Jorão, 2 Cr 17:3; 21:6; 22:2. Mas o povo
da terra entrou no templo de Baal, deitou abaixo os seus altares, fizeram as suas imagens
em mil pedaços e mataram a Matã, sacerdote, diante do altar, 2 Rs 11:18. Mais tarde
reviveu em ambos os reinos de Judá e Israel, o culto idólatra a Baal, Os.2:8; 4:13. Acaz
mandou fundir estátuas de Baal, 2 Cr 28:2. Ezequias promoveu uma reforma, que Manassés
anulou erigindo altares a Baal, 2 Rs 21:3. Josias destruiu todos os vasos feitos para Baal,
em Jerusalém e fez cessar o seu culto 23:4,5. Jeremias e os demais profetas proferiram
veementes denunciações contra tais apostasias. Jr 19:4,5. Este culto idólatra era
acompanhado de rito lascivos, comp. 1 Rs 14:24. Os pais sacrificavam os seus filhos
passando-os pelo fogo, Jr 19:5, e osculavam as imagens de Baal, 1 Rs 19:18; Os.13:2. Este
deus estava associado a Astarote, Jz 2:13, e nas proximidades de seu altar, havia
freqüentemente uma imagem da deusa Aserá, Jz 6:30; 1 Rs 16:32,33. Não se deve
confundir este Baal com o deus de Babilônia, Bel, apesar de ambos serem adorados do
mesmo modo e com a mesma significação.
 
Baalberete – Senhor de um pacto, i.é. O deus que entrou em um pacto com os seus
adoradores.
Designação que se dava a Baal no tempo dos juizes e pela qual era adorado em
Siquém onde tinha, um templo, Jz 8:33; 9:4. Algumas vezes também era conhecida pelo
nome de El-Berite (o deus que faz aliança), JZ 9:46.

Baalins – Plural de Baal


Nome de Baal, o deus sol, adorado sob diferentes aspectos pelas nações vizinhas de
Israel, ou então, o plural de eminência usado pelos Cananeus, em vez do número singular,
Jz 2:11; 3:7; 8:33; 10:10; 1 Sm 7:4; 12:10.
 
Bel – Senhor
Nome do deus tutelar de Babilônia, Is 46:1; Jr 50:2; 51:44; Bel e Dragom, 3-22;
Heród. 1:181, cujo nome próprio era Marduque, ou, como o pronunciavam os hebreus,
Meroclaque. Era o deus-sol, o sol da manhã e da primavera, filho de Ea, deus do Oceano e
das outras águas, Festejavam-no no princípio da primavera de cada ano. Porque o sol
exercer tão poderosa influência em a natureza, e por ser ele a dinvidade tutelar dos
babilônios, recebia deles suprema adoração, conferindo-lhe os mais altos atributos. Os
habitantes do baixo Tigre e Eufrates, não o consideravam como o deus supremo, porém,
com o crescimento da Grande Babilônia, ele também cresceu em poder e nomeada.
Outro Bel, deus da região entre o céu e a terra, formando uma trindade com Anu e
Ea era um dos doze grandes deuses.
 
Camós – Dominador
Nome do deus dos moabitas, Nm 21:29; Jr 48:46. Pedra moabita. Este deus era
adorado do mesmo modo que Moloque, com o sacrifício de crianças, 2 Rs 3:27. É o mesmo
Moloque, como se vê em Jz 11:24, onde o deus dos amonitas, que era Moloque, 1 Rs 11:7 e
chamado de Camós. Salomão edificou um templo a Camós no monte que está fronteiro a
Jerusalém, 1 Rs 11:7, que Josias contaminou, 2 Rs 23:13.
Castor e Polluz

Duas divindades gregas e romanas; nasceram de mãe comum, chamada Leda, porém
depois diferentes.
O pai de Castor era Píndaro, rei de Esparta, enquanto que Zeus, o deus supremo da
Grécia, foi pai de Pollux, seguindo outra lenda Castor também é filho de Zeus, e distingui-
se na direção dos carros de guerra e como bom cavaleiro morrendo em combate. Pollux
celebrizou-se no jogo de soco. O pai de Zeus ofereceu-lhe a imortalidade, ele porém, pediu
para goza-la em companhia de seu irmão Castor, já falecido o que lhe foi concedido.
Ambos receberam adoração especialmente em Esparta, sob a invocação de Dioscuri, os
filhos de Zeus. Os Marinheiros os tinham como seu advogado nas crises marítimas. O navio
de Alexandria em que São Paulo navegou de Melita para Putedi, tinha na proa os
Diosloura, ou os irmãos Castor e Pollux, At 28:11. A Costelação dos gêmeos se compõe de
duas estrelas, denominadas Castor e Pollux em honra dos dois afetuosos irmãos.
Dagom

Deus dos filisteus adorado em Gaza, Bete-Dagom e especialmente em Azoto, onde


tinha um templo, Jz 16:21,23; 1 Sm 5:1-7; 1 Cr 10:10. Jônatas Macabeus, tendo derrotado
os filisteus, encerrou-os no templo de Dagom de Azoto e lançou fogo à cidade e ao templo,
1 Mc 10:84; 11:4. Dagom era adorado na Fenícia e na Assíria, representando com a cabeça
e os braços de homem e a parte inferior do corpo por um peixe, 1 Sm 5:4. Deodoro século
(2:4) descreve um ídolo chamado Dercitus com formas semelhantes, que existia em
Ascalom, outras cidade dos filisteus.
 
Diana

Nome de uma deusa do Império Romano, representando a luz, os campos e os


bosques, manifestação de todos as formas de vida e atividade, que se julgava serem
influenciadas pela luz. Correspondia à deusa Artemis, dos gregos, irmã gêmea de Apolo,
filha favorita de Zeus ou Júpiter. Simbolizava a castidade e a pureza virginal, representada
por uma jovem alta e bela com um carcaz ao ombro e um arco na mão direita, em atitude de
laçar veados. A Artemis da Ásia, a Diana dos Efésios era a união de Artemis grega com a
sensual deusa semítica Astarte. A sua imagem, segundo a crença do povo havia caído do
céu originaria de um meteoro, At 19.35. Antigas autoridades, porém afirmam que era de
madeira, sem dizerem, com certeza, de que qualidade. Conhece a sua forma pelas moedas
antigas que trazem o seu cunho, como sendo a figura rude de uma mulher, cingida por uma
coroa e revestida de muitos seios, cujos braços estendidos eram sustentados por dois
bastões. Começou a ser adorada em um altar perto do mar, na embocadura do Coíster, que
mais tarde se converteu em um famoso templo (vide Êfeso). O ourives Demétrio fabricava
nichos de prata representando Diana.
 
Gade – boa fartura
Divindade pagã, da qual Isaías se refere a mesa de fortuna, em hebraico Gade, com
a qual os israelitas entretinham prática de idolatria, derramando libações sobre ela, Is 65:11.
Júpiter

Nome do deus supremo dos romanos, o Zeus dos gregos. Este nome é mencionado
uma só vez em o novo testamento, At 14.12,13. O texto grego emprega a palavra Zeus.
Júpiter, possuia um magnífico templo em Olimpia, Herod. 2:7, de onde se derivou a
desiguação deOlímpico. Antíoco Epifanes erigiu-lhe em templo em Atenas e dedicou o
templo de Jerusalém a Júpiter Olimpico. A pedido dos samaritanos, diz de Júpiter, protetor
dos estrangeiros, 2 Mc 6:2; Antig. 12:5,5. O culto tributado a Júpiter, que Paulo e Barnabé
encontraram em Listra, era praticado em todo o Império romano e em toda a Grécia, tinha
sacerdotes, templos e sacrifícios.
Malcã – Reinante
Nome da divindade principal dos amonitas, Jr 49.1,3: Sf 1.5. Em Am 1.15, diz-se:
Malcã irá para o cativeiro e jutnamente os seus príncipes, falando desta divindade como se
fosse um rei.
 
Mercúrio ou Hermes
Divindade adorada pelos romanos e pelos gregos sob o nome de Hermes. Era o
arauto dos deuses e especial assistente de Júpiter. Bom orador e muito lépido, atribuíam-lhe
a invenção das letras e da música e de outras artes. O povo da cidade de Listra pensava que
Paulo e Barnabé eram deuses que haviam baixado à terra quando era o que tinha a palavra,
julgaram que fosse Mercúrio, e que Barnabé seu companheiro fosse o deus Júpiter, At
14.12. Ver Hermes.
Merodaque – em assírio e babilônico, Marduk. Divindade padroeira de Babilônia, Jr 50.2.
Veja Bel.
Moloque – o que reina, o rei.
Nome de uma divindade adorada pelos filhos de Amom, 1 Rs 11:7. Na língua
hebraica, este nome tem o artigo definito prefixado, o que dá a entender que é substantivo
comum, ou apelativo, e não nome próprio, tendo a significação de “aquele que reina”. Em
outros lugares da Escritura é designado pelo nome de Milcon, 1 Rs 11:5, 33 e Malcã Jr
49:1,3; Sf 1:5; 1 Cr 20:2, nome próprio, formado com as terminações Om e ã. Tinha o
aspecto de Baal, Jr 32:35, cujo nome também é comum, e quer dizer: senhor, adoravam a
Baal com sacrifícios humanos em Tiro, sob a denominação de Melcarte, rei da cidade;
prestavam-lhe culto detestável, sacrificando-lhe crianças vivos queimados no fogo pratica
muito antiga, entre eles. Quando os israelitas se achavam perto do Sinai e preste a vizinhar
com os amonitas, foi-lhes proibido consagrar seus filhos ao ídolo de Moloque, sob a pena
de morte, Lv 18:21; 20:1-5. Não obstante Salomão, no fim de sua vida, ergueu altares a
Moloque, seduzido pelas mulheres amonitas a quem amou loucamente. Nos séculos
seguintes, os israelitas ofereciam seus filhos a Moloque, queimando-os no vale dos filhos
de Hinom e nos altos de Tofete, Sl 106:38, Jr 7.31; 19.4,5; Ez 16.21; 23.37,39; Cap Is 30 e
33. O rei Acaz fez passar seus filhos pelo fogo, segundo o costume das nações, 2 Cr 28.3, e
o mesmo fez Manassés, que ao menos um dos seus filhos ele fez passar pelo fogo, 2 Rs
21.6. Os israelitas do norte também participaram deste crime os altares que Salomão havia
levantado no monte da corrupção e contaminou o lugar de Tofete, 2 Rs 23.10;13.
 
Nebo

Sendo o nome de uma divindade deriva-se da palavra semítico-babilônica nobre,


anunciador, sendo um nome geográfico, poder representar o lugar onde se adorava o deus
Nebo e neste caso, deriva-se do orábio naba, que significa elevação.
Nome de um deus de Babilônia, Is 46.1, que presidia às ciências de Borsipa,perto de
Babibônia, cujas imagens eram objetos de adoração no tempo de Isaías, Is 46.1.
 
Nereu

Nome de uma divindade oceânica que sob o governo de Posídon ou Netuno, reinava
no Mediterrâneo.
 
Nergal

 
Divindade pagã adorada pelos babilônicos 2 Rs 17.30. O centro do seu culto era em
Cuta; governava o mundo inferior, servia de advogado contra a guerra e contra a peste;
representavam-na sob a forma de colossal leão alado com o rosto de homem.
 
Nibez

 
Nome de um dos dois ídolos adorados pelos aveus, tribo trazida, justamente com
outras do império da Assíria, para colonizar Samaria, depois do cativeiro das dez tribos, 2
Rs 17:31. Os rabinos derivam este nome da raiz semítica nabah, latir, e davam a este deus a
forma de uma cão, sem razão plausível.
 
Rimom – Trovejador
Nome de uma divindade da Síria, venerada em um templo de Damasco, onde
Naamã e ser real senhor costumavam prestar adoração, 2 Rs 5:18. Na Assíria o deus rimom
ou Ramã, como ali costumavam dizer, figurava entre os doze grandes deuses daquele
império. Presidia as chuvas, às tempestades e aos trovões. Temiam-no por ser destruidor
das searas e das colheitas. Os outros deuses favoreciam a fecundidade da terra, recebendo,
por isso, especial adoração, Rimom e o mesmo Hadade, deus supremo da Síria, cujos
nomes se combinam em Hadade – Rimom.
 
Serpente de Metal

Imagem de uma serpente, feita de metal, e levantada por Moisés no deserto na


ocasião em que os israelitas foram mordidos pelas serpentes venenosas. Todos que
olhassem para a serpente de metal com fé nas promessas de Deus, eram curados, Nm
21:8,9. Posteriormente fizeram uso dela como uma deusa pelo que o rei Ezequias a quebrou
e a chamou nestã, que quer dizer, pedaço de bronze, 2 Rs 18:4. Jesus predizendo a sua
crucificação, explicou o sentido espiritual deste símbolo, comparando-se à serpente de
metal, Jo 3:14-15.
 
Terafim

Imagens de vários deuses, usadas em famílias e por indivíduos em particular. Estes


ídolos eram tão pequenos que podiam ser levados escondidos nas arreias do camelo, Gn
31.19, 30, 34, até ao tamanho de um homem, 1 Sm 19.13. Eram tidos como portadores de
felicidade. Consultavam-no respeitosamente sobre resoluções a tomar, Ez 21:20, 21; Zc
10:2. Esta palavra tem a forma do plural, e significação plural, 1 Sm 19.13. Em Babilônia
eram muitos venerados os terafins, Ez 21.21. Labão tinha-os em sua casa em Harã. Sua
filha Raquel lhos furou, quando saiu de casa, sem que Jacó o soubesse, e os levou para
Canaã, Gn 31.19, 34. Chegando que foi a Siquém, ordenou que lançasse fora os deuses
estranhos que os membros de sua casa haviam trazido de Harã, 35:2,4. No tempo dos
juizes, Micas tinha em sua casa, pertencente a sua mulher Mical, 19, com sacerdote, éfode e
terafins, Jz 17.5, imagens de escultura e de fundição, por meio dos quais consultavam ao
Senhor, 18:4,5,6,14. Os danitas que haviam chegado à casa de Micas levaram tudo consigo,
17:20. O profeta Samuel classificou estas idolatrias em conjunto com a adivinhação e com
o pecado de rebeldia contra o Senhor, 1 Sm 15.23, e apesar disso, Davi tinha um em sua
casa, pertencente a sua mulher Mical, 19.13. Com outros objetos de idolatria os terafins
tinham larga cotação no reino de Israel do Norte, Os 3.4. Os terafins foram condenadas,
juntamente com outros ídolos, como abominações e destruídos pelo rei Josias por ocasião
da reforma religiosa, 2 Rs 23.24, não obstante, ainda depois do exílio, os entramos em
Israel, Zc 10.2.
Tamuz

Nome de uma divindade babilônica que denominavam Dumuzi, ou Duzi, que parece
significar filho da vida, de onde vem a palatra Tamuz. Era adorado em toda a Babilônia, na
Assíria, na Fenícia e na Palestina. Deu nome ao quarto mês do ano semítico. Tamuz era
esposo da deusa Istar e rei do mundo inferior, deus das pastagens e patrono dos rebanhos e
dos pastores. Morria anualmente para de novo aparecer no ano seguinte. Segundo entendia
alguns, o deus-sol Shamosh e quem o matava, como se vê, é uma história puramente
mitologica.
Nisroque

Nome de um deus adorado por Senaqueribe, em cujo o templo foi assassinado, 2 Rs


19.37; Is 37.38. A pronúncia hebraica deste nome é Nisroch, que talvez represente o deus
assírio nusko, ou seja um nome composto, contendo o nome do deus Assur.
Assur

A significação original era planície regada, da palavra Asushar Dehtzsch; ou então


derivada do deus Ashur, que era uma divindade local, segundo a opinião de Sclirader.
Nome de um povo descendente de Sem, extensivo à terra que habitava, Gn 10.22;
Ecl 4.2; Ez 27.23.
Bibliografia

Davis, John D.
Dicionário da Bíblia, 20a Edição, Tradução J. R. Carvalho Braga, Rio de Janeiro: JUERP,
1998.

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