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Introdução
Duas divindades gregas e romanas; nasceram de mãe comum, chamada Leda, porém
depois diferentes.
O pai de Castor era Píndaro, rei de Esparta, enquanto que Zeus, o deus supremo da
Grécia, foi pai de Pollux, seguindo outra lenda Castor também é filho de Zeus, e distingui-
se na direção dos carros de guerra e como bom cavaleiro morrendo em combate. Pollux
celebrizou-se no jogo de soco. O pai de Zeus ofereceu-lhe a imortalidade, ele porém, pediu
para goza-la em companhia de seu irmão Castor, já falecido o que lhe foi concedido.
Ambos receberam adoração especialmente em Esparta, sob a invocação de Dioscuri, os
filhos de Zeus. Os Marinheiros os tinham como seu advogado nas crises marítimas. O navio
de Alexandria em que São Paulo navegou de Melita para Putedi, tinha na proa os
Diosloura, ou os irmãos Castor e Pollux, At 28:11. A Costelação dos gêmeos se compõe de
duas estrelas, denominadas Castor e Pollux em honra dos dois afetuosos irmãos.
Dagom
Nome do deus supremo dos romanos, o Zeus dos gregos. Este nome é mencionado
uma só vez em o novo testamento, At 14.12,13. O texto grego emprega a palavra Zeus.
Júpiter, possuia um magnífico templo em Olimpia, Herod. 2:7, de onde se derivou a
desiguação deOlímpico. Antíoco Epifanes erigiu-lhe em templo em Atenas e dedicou o
templo de Jerusalém a Júpiter Olimpico. A pedido dos samaritanos, diz de Júpiter, protetor
dos estrangeiros, 2 Mc 6:2; Antig. 12:5,5. O culto tributado a Júpiter, que Paulo e Barnabé
encontraram em Listra, era praticado em todo o Império romano e em toda a Grécia, tinha
sacerdotes, templos e sacrifícios.
Malcã – Reinante
Nome da divindade principal dos amonitas, Jr 49.1,3: Sf 1.5. Em Am 1.15, diz-se:
Malcã irá para o cativeiro e jutnamente os seus príncipes, falando desta divindade como se
fosse um rei.
Mercúrio ou Hermes
Divindade adorada pelos romanos e pelos gregos sob o nome de Hermes. Era o
arauto dos deuses e especial assistente de Júpiter. Bom orador e muito lépido, atribuíam-lhe
a invenção das letras e da música e de outras artes. O povo da cidade de Listra pensava que
Paulo e Barnabé eram deuses que haviam baixado à terra quando era o que tinha a palavra,
julgaram que fosse Mercúrio, e que Barnabé seu companheiro fosse o deus Júpiter, At
14.12. Ver Hermes.
Merodaque – em assírio e babilônico, Marduk. Divindade padroeira de Babilônia, Jr 50.2.
Veja Bel.
Moloque – o que reina, o rei.
Nome de uma divindade adorada pelos filhos de Amom, 1 Rs 11:7. Na língua
hebraica, este nome tem o artigo definito prefixado, o que dá a entender que é substantivo
comum, ou apelativo, e não nome próprio, tendo a significação de “aquele que reina”. Em
outros lugares da Escritura é designado pelo nome de Milcon, 1 Rs 11:5, 33 e Malcã Jr
49:1,3; Sf 1:5; 1 Cr 20:2, nome próprio, formado com as terminações Om e ã. Tinha o
aspecto de Baal, Jr 32:35, cujo nome também é comum, e quer dizer: senhor, adoravam a
Baal com sacrifícios humanos em Tiro, sob a denominação de Melcarte, rei da cidade;
prestavam-lhe culto detestável, sacrificando-lhe crianças vivos queimados no fogo pratica
muito antiga, entre eles. Quando os israelitas se achavam perto do Sinai e preste a vizinhar
com os amonitas, foi-lhes proibido consagrar seus filhos ao ídolo de Moloque, sob a pena
de morte, Lv 18:21; 20:1-5. Não obstante Salomão, no fim de sua vida, ergueu altares a
Moloque, seduzido pelas mulheres amonitas a quem amou loucamente. Nos séculos
seguintes, os israelitas ofereciam seus filhos a Moloque, queimando-os no vale dos filhos
de Hinom e nos altos de Tofete, Sl 106:38, Jr 7.31; 19.4,5; Ez 16.21; 23.37,39; Cap Is 30 e
33. O rei Acaz fez passar seus filhos pelo fogo, segundo o costume das nações, 2 Cr 28.3, e
o mesmo fez Manassés, que ao menos um dos seus filhos ele fez passar pelo fogo, 2 Rs
21.6. Os israelitas do norte também participaram deste crime os altares que Salomão havia
levantado no monte da corrupção e contaminou o lugar de Tofete, 2 Rs 23.10;13.
Nebo
Nome de uma divindade oceânica que sob o governo de Posídon ou Netuno, reinava
no Mediterrâneo.
Nergal
Divindade pagã adorada pelos babilônicos 2 Rs 17.30. O centro do seu culto era em
Cuta; governava o mundo inferior, servia de advogado contra a guerra e contra a peste;
representavam-na sob a forma de colossal leão alado com o rosto de homem.
Nibez
Nome de um dos dois ídolos adorados pelos aveus, tribo trazida, justamente com
outras do império da Assíria, para colonizar Samaria, depois do cativeiro das dez tribos, 2
Rs 17:31. Os rabinos derivam este nome da raiz semítica nabah, latir, e davam a este deus a
forma de uma cão, sem razão plausível.
Rimom – Trovejador
Nome de uma divindade da Síria, venerada em um templo de Damasco, onde
Naamã e ser real senhor costumavam prestar adoração, 2 Rs 5:18. Na Assíria o deus rimom
ou Ramã, como ali costumavam dizer, figurava entre os doze grandes deuses daquele
império. Presidia as chuvas, às tempestades e aos trovões. Temiam-no por ser destruidor
das searas e das colheitas. Os outros deuses favoreciam a fecundidade da terra, recebendo,
por isso, especial adoração, Rimom e o mesmo Hadade, deus supremo da Síria, cujos
nomes se combinam em Hadade – Rimom.
Serpente de Metal
Nome de uma divindade babilônica que denominavam Dumuzi, ou Duzi, que parece
significar filho da vida, de onde vem a palatra Tamuz. Era adorado em toda a Babilônia, na
Assíria, na Fenícia e na Palestina. Deu nome ao quarto mês do ano semítico. Tamuz era
esposo da deusa Istar e rei do mundo inferior, deus das pastagens e patrono dos rebanhos e
dos pastores. Morria anualmente para de novo aparecer no ano seguinte. Segundo entendia
alguns, o deus-sol Shamosh e quem o matava, como se vê, é uma história puramente
mitologica.
Nisroque
Davis, John D.
Dicionário da Bíblia, 20a Edição, Tradução J. R. Carvalho Braga, Rio de Janeiro: JUERP,
1998.