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Escola Bíblica

O Senhor está ali

24 anciãos, quem são?


João vê assentados neles, vinte e quatro anciãos. Assentado fala de uma posição de autoridade e poder. A igreja
tem a honra não apenas de ser salva, mas também de reinar no céu e ser assistente de Deus no Seu julgamento
(Mt 19:27-29; Co 6:2). Fomos constituídos reinos e sacerdotes (1:6). Os sacerdotes estavam divididos em 24 turnos
(1 Cr 24:7-18). Aqui somos divididos em igrejas, denominações. Mas no céu seremos uma só igreja: os que foram
lavados no sangue do Cordeiro. Os vinte e quatro anciãos representam o povo fiel de Deus, a igreja do Velho e do
Novo Testamentos, a igreja dos Patriarcas e Apóstolos, a totalidade da igreja de Deus na história. Esses vinte e
quatro anciãos são identificados por suas roupas (brancas), incumbência (assentam-se cm tronos para reinar e
julgar) e posição (coroas de vencedores).
João vê que os vinte e quatro anciãos estão vestidos de branco, e usando coroas de ouro. As vestiduras brancas
falam da justificação. As vestiduras brancas são as vestimentas que se prometem aos fiéis (Ap 3:4). Não há
redenção para os anjos, e sim, para os homens. Portanto, os vinte e quatro anciãos não são anjos, mas homens
remidos. William Barclay, citando H. B. Swete afirma que o número vinte e quatro representa a igreja na sua
totalidade. É uma visão não do que é, mas do que há de ser, ou seja, a igreja plena, como será na glória, adorando
e louvando a Deus diante do trono, nos céus.
As coroas de ouro falam da posição de honra, autoridade e prestígio dos remidos no céu. São coroas de vitória
prometidas aos que permanecem fiéis mesmo diante da morte (2:10; 3:11). Arthur Blomfield diz que nos céus, os
santos podem ser identificados por suas roupas, incumbência e posição. Suas vestiduras são brancas (3:5; 19:8),
têm coroas (2:10; 3:11), assentam-se em tronos (2:26; 3:21).1 (Pergunta 1)

Introdução
Significado Wycliffe Senhor: Essa palavra corresponde à tradução de várias palavras hebraicas, aramaicas e gregas.
Na relação abaixo, não se encontram, em geral, exemplos de referências nas Escrituras porque essas palavras
ocorrem com muita frequência. As principais palavras são: 1. YHWH Essa palavra deve ser pronunciada como
Yahweh (abreviada ou contraída, como Yah [Ja]). Geralmente, é representada como Senhor (às vezes como Deus)
em algumas versões, e como Jeová em outras (veja abaixo). Ela significa “Ele é”, ou seja, “Ele é Aquele que é
eternamente autoexistente”, aquele que é Absoluto, O Imutável. Esse nome indica a existência independente e
autónoma de Deus. Como extensão desse conceito, seu uso transmite uma ideia complementar de que Deus está
presente para salvar, ajudar, redimir, abençoar e manter a aliança. Foi usada no AT como sendo o nome próprio de
Deus. Todas as outras palavras são termos genéricos (por exemplo, Elohim) ou títulos apelativos (por exemplo,
Adonai). Os tradutores poderiam empregá-la como um nome próprio. O Próprio Deus diz, em Êxodo 3, que este é
o seu Nome. Mas não basta afirmar que Jeová é o seu Nome, pois a palavra “Nome” possui implicações mais
amplas na língua semítica. Portanto, quando Deus diz que seu Nome é Jeová, Ele quer dizer que Jeová é sua
natureza, essência, ser ou caráter.2 (Pergunta 2)

Significado em grego: Kyrios é uma palavra de origem grega, que significa “Senhor”, “Lorde” ou “Mestre” e é
utilizada como sinônimo de Deus ou Jesus entre os cristãos gregos. (Pergunta 2)

- A expressão “E o Mar não mais existirá” Isso é um símbolo. João estava preso na ilha de Patmos, um local
cercado por água de todo lado. O mar aqui é tratado como local de gestação do que é satânico. Símbolo
daquilo que contamina, já que do ‘mar’ ergueu-se a besta com sua blasfêmia, sedução, perseguição e
assassinato. Então quando o apostolo diz que o mar não existirá mais, ele está afirmando que a fonte do
pecado e da destruição será aniquilado e não se ouvirá mais falar dele.

1- Sobre a Cidade
1.1/3- “E estas são as saídas da cidade” (v.30) / As doze portas (vv.31-34)

A Nova Jerusalém
Já tratamos, em uma visão superficial, da grande tribulação, do milênio e juízo; agora veremos sobre a
nova Jerusalém (o novo céu e a nova terra) descrita por Ezequiel e pelo João, assim como outros profetas.
O novo céu e a nova terra citados pelos mensageiros não se refere a algo “novo” que surgiu do nada, e
sim, a um “novo” que ocorre na função de restauração a partir do que era velho. Haverá uma renovação
tanto em nós como no cosmos. (Pergunta 3)
espaço universal, composto de matéria e energia e ordenado segundo suas
próprias leis; universo.

Temos essa interpretação com base no que está escrito na analogia de 1Co 15: 35-49. As diferenças entre
nossos corpos atuais e nossos corpos da ressurreição, não tiram a continuidade. Serão nossos corpos que serão
ressuscitados e somos nós que estaremos para sempre com o Senhor. Por analogia é lógico esperar que a nova
terra não será totalmente diferente da presente, mas será a presente terra maravilhosamente renovada.3
Saida: A palavra saída segundo alguns, não é muito bem representada em Ezequiel 48.30, poisa na tradução
foi alterado o sentido do original que era ‘extremidades da cidade’.

Temos que entender os seguintes pontos:


- Oriente = Leste
- Ocidente = Oeste
Então podemos compreender que Ezequiel usa mais uma vez os “Quatro cantos da terra”, norte, sul, leste
(oriente) e oeste (ocidente). Em cada um dos pontos cardeais terá 3 portas, cada uma representando uma
tribo.

Norte
Rúben, Judá e Levi

Oeste (Ocidente): Leste (Oriente):


Gade, Aser e Naftali José, Benjamim e Dã

Sul
Simeão, Issacar e Zebulom

João utiliza dos mesmos sentidos empregados por Ezequiel para falar das doze portas que estarão
distribuídas pela nova Jerusalém (Ap 21.12,13). As portas citadas aqui, representam uma oportunidade,
disponibilizada a todos, de entrar no Glorioso Reino de Deus. Os habitantes desse Reino procedem de
toda tribo, língua e nação. São os que foram comprados pelo sangue do cordeiro.
A cidade é aberta a todos. As portas estão para todos os lados. Nesta cidade os santos do antigo e do
novo testamento estarão unidos. Os servos do passado são representados tanto em Ezequiel como em
Apocalipse pelos nomes das doze tribos nas portas da cidade. Os servos desde a morte e ressurreição de
Jesus são representados em apocalipse pela muralha que tinha doze fundamentos, onde neles estavam os
nomes dos doze apóstolos.
Concluímos que as 12 (doze) portas e os 12 (doze) fundamentos somados, resultam 24 (vinte e quatro),
simbolizando mais uma vez a igreja em sua totalidade. (Pergunta 3)

1.2- Formato da cidade


A cidade possui um formato quadrangular onde o comprimento, largura e altura são totalmente iguais. Ela
possui 2.250 metros, cada lado. É obvio que esses números representam a simetria, a perfeição, a vastidão
e a totalidade ideais da Nova Jerusalém. Um verdadeiro cosmos de gloria e realidade. Jerusalém nunca
possuiu uma área territorial quadrada e nem sua arquitetura em nenhum período histórico.
Concluo que esses valores e o formato da cidade representam perfeição do que em breve virá.
(Pergunta 3)

1.4- Origem do formato das portas


Sobre a fonte da revelação temos aa certeza e é indiscutível que seja o próprio Deus no Antigo
testamento e o Espirito de Deus no Novo testamento. Apesar de haver alguma conexão histórica, afirmar
que a profecia de Ezequiel possui um cunho babilônico, o que pode ter, seria perigoso já que iremos
habitar em uma Jerusalém cujo arquiteto e construtor é o próprio Deus.
A Conexão entre a babilônia e a nova Jerusalém é inexistente, e temos ciência disso, mas Ezequiel
poderia estar utilizando como forma de analogia o templo pagão, para afirmar que haverá uma nova
Jerusalém, e que o acesso a ela pode ser possível para todos que aceitarem o cordeiro de Deus.
Fecho esse ponto afirmando que Ezequiel não se inspirou nos templos pagãos da babilônia, mas os
utilizou como analogias a nova Jerusalém que será totalmente diferente do atual mundo que vivemos.

2- Sobre os Nomes das Doze Tribos


2.1- As doze tribos de Israel

Gênesis 49.3-28

(Pergunta 4)

Não é novidade para ninguém que as doze tribos correspondem aos doze filhos de Jacó, e, portanto, cada
um recebeu a benção de seu predecessor. O ponto que mais me chama a atenção aqui é que a benção era
derramada apenas sobre o primogênito, mas Israel derramou sobre os seus descendentes as bençãos que
um dia foram de seu Pai (Isaque) e que vieram sobre o seu Avô (Abraão)

2.2- Critério da ordem dos nomes


Ao meu ver não é estabelecido um critério para qual lado irá ficar cada nome. Deus é soberano e sua
vontade é inquestionável.
Alguns afirmam que a ordem dos nomes foi de acordo com a mãe deles. Lia e Zilpa de um lado, Raquel e
Bila do outro; Vejamos:

Filhos de Lia Filhos de Zilpa Filhos de Raquel Filhos de Bila


- Ruben - Gade - José - Dã
- Simeão - Asser - Benjamim - Naftali
- Levi
- Judá
- Issacar
- Zebulom
Norte
Rúben, Judá e Levi

Oeste (Ocidente): Leste (Oriente):


Gade, Aser e Naftali José, Benjamim e Dã

Sul
Simeão, Issacar e Zebulom
Existe uma diferença Naftali é filho de Raquel por meio de sua serva Bila, e ele está junto de Gade e Aser
filhos de Lia por meio de Zilpa. Possa ser que exista algum critério, se existir ele não foi revelado a nós.

2.3- Proposito dos nomes


Sobrepeliz que usavam os sacerdotes
hebreus por cima das vestes. (Pergunta 5)

Alguns acreditam que o éfode sacerdotal e as ombreiras que tem gravados os nomes
das doze tribos possuem alguma semelhança com o que está escrito em Ezequiel 48, e
que os nomes das tribos gravados nas portas da nova Jerusalém possuem a função de
memória dos filhos de Israel.

3- O Senhor está Ali


3.1- Os nomes da Cidade
A Cidade já recebeu diversos nomes em decorrência das diversas invasões que foram feitas a Ela. Por
volta de 2000/1800 anos a.C, pelo que se tem registros, o primeiro nome do que conhecemos hoje por
Jerusalém era Salém, e essa cidade teve um Rei chamado Melquisedeque, adorador do Deus vivo. Entorno
do ano 1500 a.C, ela foi tomada pelos Jebuseus que deram o nome aquelas terras de Jebus. Séculos depois
Davi tomou a cidade que ficou conhecida por Jerusalém e Cidade de Davi.
3.2,3- O nome Divino / Yahweh Shammah
- Ler ‘Introdução’.
- Os Nomes de Deus se associam a cada situação em que o seu povo está passando para trazer em ênfase
que independente da situação em que o ser humano estiver passando Ele é a Solução; Por esse motivo
biblicamente o Senhor tem vários nomes pois em toda e qualquer situação Ele é a nossa Esperança. Então
o novo nome da Cidade Santa será O Senhor Está Ali, para dissociar o nome de Jerusalém com os pecados
do passado. (Pergunta 6)

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