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Leonardo Saratt
Anhanguera Educacional RESUMO
leonardosaratt@hotmail.com
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
Segundo Junior (2011, p. 96) as relações de trabalho produzem não apenas bens de
consumo, edificações, prestações de serviço, mas também acidentes, doenças
profissionais e morte. As condições de saúde e segurança dos trabalhadores tem sido
objeto de intensos debates nos últimos tempos, afinal, embora possua uma legislação
avançada sobre o assunto, o Brasil continua apresentando, lamentavelmente, índices
crescentes de infortúnio e doenças profissionais e do trabalho.
risco 4, por exporem seus trabalhadores a riscos ambientais com probabilidade alta de
acidentes de trabalho (MTE,2013).
“Logo estudos feitos pelo Tribunal Superior do Trabalho em 2010, aponta como
setor extrativo mineral o responsável por quase 30% das ocorrências de acidente de
trabalhos registrados no Brasil” (FREITAS, 2013).
A empresa objeto deste artigo a fim de manter pleno conhecimento dos perigos e
riscos presentes na sua atividade de mineração, autorizou um estudo de reconhecimento e
avaliação destes riscos para futuramente implantar o Programa de Gerenciamento de
Risco (PGR) de acordo com a Norma Regulamentadora NR-22 (MTE,2013).
Por um longo tempo a sociedade teve de se proteger ela própria dos riscos desenvolvidos
nas atividades de mineração. Esta situação mudou apenas no ano de 1978 com a
provação da Norma Regulamentadora (NR-22) Trabalhos Subterrâneos, estabelecendo
critérios de segurança e saúde do trabalhador para as minerações do País.
Outro avanço no setor foi a Portaria MTE 2037/1999 que alterou a NR-22
Trabalhos Subterrâneos para a NR-22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração
(BRASIL, 2013).
De acordo com o item 9.1.1 da NR-09 para atender os objetivos do PPRA existem
a necessidade da antecipação e reconhecimento dos riscos, estabelecimento de
prioridades e metas de avaliação e controle, avaliação dos riscos e da exposição dos
trabalhadores, implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia,
monitoramento da exposição aos riscos, registro e divulgação dos dados (LAGO;
GLASENAPP; SOUZA, 2004).
Logo o subitem 22.3.7 alínea “a” e o subitem 22.3.7.1 alíneas “a” a “g” da NR 22
definem que o Programa de Gerenciamento de Risco deve reconhecer e avalizar os riscos
da exposição do trabalhador, estabelecendo prioridades, metas e cronograma, juntamente
4. RISCOS AMBIENTAIS
De acordo com o item 9.1.5 da NR-09 conceitua riscos ambientais como sendo:
(quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo; 20% (vinte por cento), para
insalubridade de grau médio; 10% (dez por cento), para insalubridade de grau.
(ATLAS, 2007, p. 136).
No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado
aquele de grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada à
percepção cumulativa. A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a
cessação do pagamento do adicional respectivo. (ATLAS, 2007, p. 136).
De acordo com a Norma Regulamentadora NR 15 – Atividades e operações insalubres,
a eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação do pagamento
do adicional, podendo a eliminação ou neutralização ocorrer: a) com a adoção de
medidas de ordem geral, que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de
tolerância; b) com a utilização de equipamento de proteção individual. A eliminação ou
neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação pericial, por
órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador.
(ATLAS, 2007, p. 136).
A areia fica depositada sobre o terreno enquanto que a água resultante deste
processo primeiramente é conduzida para um tanque de decantação e logo após retorna à
lagoa.
Dragueiro 02 7821-05
Lavra
Operador de pá carregadeira / escavadeira 01 7151-35
Motorista de caminhão basculante 03 7825-10
Auxiliar administrativo 02 4110-05
Administrativo
Motorista de caminhão basculante 01 7825-10
TOTAL DE FUNCIONÁRIOS 09
O primeiro passo realizado foi uma análise geral do processo produtivo da empresa,
desde os procedimentos básicos de preparação dos maquinários, extração da matéria
prima e carregamento do produto até a comercialização, com o intuito de reconhecer no
ambiente de trabalho, os riscos em que os trabalhadores estão expostos (Figura 1).
• Operação de draga;
• Operação de pá carregadeira;
• Operação de escavadeira;
• Operação de caminhão basculante;
• Atividades administrativas;
• Manutenções mecânicas.
Após fazer esta análise deve-se então partir para a elaboração das análises
qualitativas para se obter resultados de como o processo de trabalho está interagindo com
os demais, qual implicação ou efeito está sendo gerando.
Riscos ergonômicos
Riscos de acidentes
Riscos físicos
Níveis de iluminamento
• Extração Mineral – Classe A - Tarefas com requisitos visuais limitados, trabalho bruto
de maquinaria – 300 (lux);
• Administrativa – Classe B - Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de
maquinaria, escritórios - – 750 (lux);
Sendo considerado o valor médio de acordo com o item 5.2.4.1 desta mesma
norma.
Risco físico: Vibrações, sendo a trajetória pelo contato com os motores que
geram vibrações;
Este setor está localizado na zona rural da cidade de Campo Grande/MS. Neste ambiente
a empresa desenvolve a extração e beneficiamento de areia, onde atualmente possuem os
seguintes colaboradores:
Risco físico: Vibrações, sendo a trajetória pelo contato das tubulações e dos
motores da draga que geram vibrações.
Risco físico: Vibrações, sendo a trajetória pelo contato com os motores que
geram vibrações;
Risco físico: Vibrações, sendo a trajetória pelo contato com os motores que
geram vibrações;
7. MEDIDAS DE CONTROLE
8. RESPONSABILIDADES
Responsabilidades da empresa
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ATLAS. Coordenação e supervisão da Equipe Atlas. Segurança e medicina do trabalho. Manuais
de legislação atlas. São Paulo: Ed. Atlas. 60ª ed.2007.
BARREIROS, D. Gestão da segurança e saude do trabalhador: estudo de um modelo sistemico
para as organizações do setor mineral. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São
Paulo, 2002. 317p. (Tese de Doutorado).
BRASIL. Segurança e Saúde Ocupacional. Normas Regulamentadoras. Disponível em:
<http://www.portoseguro.com.br/lib/downloads/saude-ocupacional/normas-
regulamentadoras.html>. Acesso em 20 dez 2012.
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Altera a Norma Regulamentadora - NR 22 que
dispõe sobre Trabalhos Subterrâneos Portaria Nº 2.037 de 15.12.99. . Disponível em:
<http://portal.mte.gov.br/legislacao/portaria-n-2-037-de-15-12-1999.htm>. Acesso em 15 fev
2013
BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Portaria Nº 237 de 18.10.01. Disponível
em: http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/Port_237_01.htm. Acesso em 13 fev 2013.
BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Normas Regulamentadoras de
Mineração. Disponível em: <http://www.dnpm-pe.gov.br/Legisla/nrm_01.htm>. Acesso em 13
fev 2013.
DALAROSA, Aldair A.; NUNES Cesar. Globalização, pós-modernismo e educação. Caçador:
UNC, 2001.
Leonardo Saratt
Eng. Sanitarista e Ambiental. Esp. Engenharia de
Segurança do Trabalho.