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A segurança do projeto e de instalação de equipamentos


de parques de diversão

Como devem ser calculadas as forças motrizes e forças de


frenagem? Como devem dimensionadas as cargas do vento?
Quais os efeitos da colisão intencional durante a operação?
Quais são as combinações de carga? Essas dúvidas estão
sendo esclarecidas na NBR 15926-2 de 04/2023 -
Equipamentos de parques de diversão - Parte 2: Requisitos de
segurança do projeto e de instalação.

24/05/2023 - Equipe Target

NBR 15926-2 de 04/2023 - Equipamentos de parques de diversão -


Parte 2: Requisitos de segurança do projeto e de instalação

A NBR 15926-2 de 04/2023 - Equipamentos de parques de diversão


- Parte 2: Requisitos de segurança do projeto e de instalação
especifica os requisitos de segurança do projeto e de instalação de
equipamentos de parques de diversão.

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norma GRATUITAMENTE no Target Genius
Respostas Diretas:

Como devem ser calculadas as forças motrizes e


forças de frenagem?

Como devem dimensionadas as cargas do


vento?

Quais os efeitos da colisão intencional durante a


operação?

Quais são as combinações de carga?

Os documentos de projeto incluem todos os documentos requeridos


para a avaliação da estabilidade e da segurança operacional de um
equipamento de diversão. Eles devem ser fornecidos para qualquer
aprovação subsequente pelos órgãos de inspeção. Esses documentos
devem traçar todas as condições de projeto pertinentes à operação
dos equipamentos de diversão ou estruturas.

Uma descrição da construção, operação e segurança operacional, os


desenhos do projeto e uma análise de estresse, fadiga e estabilidade,
como especificado nessa norma, são requeridos para este propósito. O
equipamento de diversão, particularmente seu projeto, o modo de
utilização e sua estrutura devem ser explicados nessa descrição.
Detalhes adequados de mecânica (hidráulica e pneumática) do
equipamento elétrico e eletrônico, incluindo sistemas de controle,
devem ser listados.

A descrição deve incluir os detalhes das características particulares do


equipamento de diversão e de qualquer modo alternativo de instalação
que possa existir. Também devem ser descritos detalhes da dimensão
e dos espaços para movimentação que possam se estender além
dessas dimensões, limitações, projetos particulares e materiais,
sistemas motores, tipos de direção, velocidades, acelerações,
equipamento elétrico, ciclo de trabalho e sequência de operação e
qualquer restrição de usuários que possam existir.

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Os projetos e desenhos de manufatura são requeridos para todos os
conjuntos, subconjuntos e componentes individuais, os quais
fraturados ou com falhas podem colocar em perigo a estabilidade ou
operação segura do equipamento. Os desenhos devem mostrar todas
as dimensões e valores requeridos para ensaio e aprovação, incluindo
detalhes de materiais, componentes estruturais, prendedores,
conectores e também velocidades relevantes.

Os desenhos devem no mínimo incluir: os desenhos gerais em vista


planificada, elevações e seções, em uma escala legível,
independentemente do tamanho do equipamento de diversão; a
indicação do espaço para movimentação do equipamento necessário
ao redor das partes móveis; os desenhos detalhados mostrando todos
os subconjuntos estruturais que não estejam claramente discerníveis
no desenho geral, assim como desenhos detalhados das conexões e
itens individuais de uma natureza mecânica ou elétrica, os quais
poderiam afetar a segurança do equipamento de diversão e sua
operação, devendo, portanto, ser desenhados em maior escala; as
ilustrações dos seguintes itens podem ser necessárias para este
propósito: o equipamento de controle de direção, mecanismos de
elevação e guindastes, incluindo seus suportes, motores e controles e
áreas para o erguimento; os carros, gôndolas e similares ilustrados em
todas as vistas necessárias e seus cortes laterais, com detalhes de
suas dimensões completas e dimensões internas de importância para
os usuários (assentos, apoios para braços e costas, espaço disponível
para pés e pernas), apoios para mão e pés e dispositivos de segurança
e travas; o equipamento de movimentação com detalhes de carga,
guia e rodas de parada, eixos, vãos e seus anexos, liberdade de
movimento em relação ao veículo, direção e controle, dispositivos
antirretorno (anti roll back), dispositivos de segurança contra
descarrilamento e capotagem, dispositivos de proteção, trilhos,
motores e breques e fundação de ancoragem; e os circuitos
pneumáticos, hidráulicos e diagramas de fiação elétrica e eletrônica.

Os princípios de análise devem compreender os seguintes pontos:


análise de estado-limite último; análise de estado-limite de fadiga;
análise de estado-limite de estabilidade, por exemplo, quebra ou dobra
de barras, placas, etc.; se requerida, análise do estado-limite de
deformação; análise de segurança contra capotagem, deslizamentos e
elevações; e análise dinâmica. As análises mencionadas devem incluir
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no mínimo os seguintes detalhes: as cargas permitidas no projeto,
levando em consideração as possíveis condições de operação ou
alternativas de instalação.

No caso de partes móveis, a velocidade ou a velocidade de rotação e


aceleração devem estar explicitadas. As cargas especiais impostas
durante a montagem, coo, por exemplo, as partes onde alguém
caminhe, mesmo que esse não seja o propósito da parte, devem estar
especificadas e listadas para demarcação; os valores das dimensões
principais e cortes de todos os componentes estruturais de carga e
detalhes relacionados à avaliação da força de fadiga; os detalhes de
materiais e componentes (memorial descritivo); as determinações dos
piores estresses (estresse máximo/mínimo e alcance do estresse) e
detalhes relacionados à força dos componentes estruturais de carga e
cintas.

Se os cálculos parecerem insuficientes para avaliar o estado-limite das


partes, a análise pode ser trocada por ensaios nos componentes
relevantes. O laboratório de ensaios deve conduzir o número
apropriado de ensaios, amostras, procedimentos de ensaios, relatórios,
etc., de acordo com normas brasileiras ou, na sua ausência, de acordo
com normas internacionalmente aceitas; os detalhes de deformações
elásticas (flexões, torções), se esses detalhes afetarem a estabilidade
ou a segurança do equipamento; e os detalhes dos componentes
estruturais que requerem exame especial e inspeção.

Apenas materiais que respeitem o projeto e que atendam às normas


brasileiras ou, na sua ausência, as normas internacionalmente aceitas
para construções podem ser usados para componentes estruturais.
Outros materiais podem ser usados apenas sob a condição de serem
comprovadamente utilizáveis para o fim requerido. O projeto deve
prover considerações especiais para juntas estruturais soldadas, onde
os coeficientes de solda dos materiais selecionados estiverem de
acordo com as normas brasileiras ou, na sua ausência, de acordo com
normas internacionalmente aceitas.

Para situações ou soluções construtivas não cobertas pelas normas


brasileiras ou, na sua ausência, normas internacionalmente aceitas, o
responsável técnico pelo projeto deve usar um procedimento aceito
pela comunidade técnico-científica, acompanhado de estudos para
manter o nível de segurança previsto por esta situação. Para situações expand_less
ou soluções construtivas cobertas de maneira simplificada, o
responsável técnico pelo projeto pode usar um procedimento mais
preciso com os requisitos mencionados.

Recomenda-se que sejam utilizados aços para componentes e aços


para componentes de máquinas estruturais de acordo com normas
brasileiras ou, na sua ausência, de acordo com normas
internacionalmente aceitas. As ligas de alumínio devem ser
selecionadas de acordo com normas brasileiras ou, na sua ausência,
de acordo com normas internacionalmente aceitas. Os componentes e
as travas de segurança de liga de alumínio com razão e alongamento
(ruptura) menor que ε ≤ 8% não podem ser usados.

A madeira utilizada nos equipamentos para escoramentos ou


nivelamento, bem como com finalidade estrutural intrínseca do próprio
equipamento, deve estar de acordo com as normas brasileiras ou na
sua ausência, de acordo com normas internacionalmente aceitas. A
seleção dos compostos plásticos deve ocorrer de acordo com normas
brasileiras ou, na sua ausência, de acordo com normas
internacionalmente aceitas para compostos plásticos que satisfaçam o
uso estrutural.

Os compostos de segurança que suportam cargas críticas (plásticos


reforçados com fibras) devem ser produzidos apenas por fabricantes
que tenham as instalações e pessoal para manter a qualidade
necessária. Em todos os casos, informações adequadas sobre os
plásticos, aditivos e reforços específicos, conforme especificados no
projeto, e que serão usados na fabricação, devem ser fornecidas.

O processo de fabricação deve ser adequadamente especificado e


controlado para garantir a consistência das propriedades do produto
final. Deve ser mantido um registro permanente de todos os dados
essenciais referentes à produção de compostos que suportem cargas,
como: o material de reforço, fibras, aditivos e resinas, a temperatura,
umidade, condições ambientais, o tipo de processo de fabricação,
número de camadas, tipos de fibras, etc., e as amostras do composto
de cada material específico fornecidas para ensaios.

A seleção do tipo de concreto deve estar de acordo com normas


brasileiras específicas ou, na sua ausência, de acordo com normas
internacionalmente aceitas e memorial de cálculo para uso estrutural
do concreto. Os parafusos e as porcas devem ser selecionados para
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suas aplicações específicas entre as classes de propriedade de acordo
com as normas brasileiras ou, na sua ausência, de acordo com normas
internacionalmente aceitas.

Os rebites devem ser selecionados de acordo com normas brasileiras


ou, na sua ausência, de acordo com normas internacionalmente
aceitas. Todas as ações aplicáveis devem ser escolhidas de acordo
com normas brasileiras ou, na sua ausência, de acordo com normas
internacionalmente aceitas. Devido à natureza especial dos
equipamentos de diversão, as adaptações devem ser explicitadas.

Para equipamentos de diversão pode-se pressupor com bastante


precisão as cargas permanentes. Onde puderem ocorrer variações, o
valor característico superior (Gκh) e o valor característico inferior (Gkl)
devem ser considerados no cálculo da resposta estrutural mais
provável. Em outros locais, um valor característico único de uma ação
permanente (Gκ) é suficiente.

Estão incluídos nos valores de Gk, Gkh e Gkl, a carga da estrutura


suportadora de carga, os acessórios e o equipamento técnico
necessário para a operação, incluindo tecidos e outros elementos
decorativos. As condições do material em situações normais ou com
chuva são consideradas em Gκh e Gkl. As cargas permanentes devem
ser determinadas de acordo com as normas brasileiras ou, na sua
ausência, de acordo com normas internacionalmente aceitas.

Os pesos dos componentes da máquina, equipamento elétrico,


gôndolas, carrinhos e similares devem ser considerados. As cargas
impostas consistem em cargas externas e deformações impostas (por
exemplo, cargas impostas, cargas giroscópicas, cargas dinâmicas,
cargas de vento e neve, temperatura ou local de instalação), agindo em
um componente estrutural, que pode variar em magnitude, direção e
ponto de aplicação (variações de tempo e espaço) durante a operação
normal.

As cargas impostas verticais, em unidades de carregamento de


usuários (veículos, carros e gôndolas), incluem as seguintes cargas
devem ser admitidas: para cada pessoa acima de 1,30 m: Qκ = 0,75
kN para todos os cálculos de fadiga e para as unidades com dois ou
mais usuários; Qκ = 1,0 kN para as unidades com um usuário (para
cálculos de estresse estático apenas); para cada pessoa com 1,30 m
ou menos: Qκ = 0,40 kN em ambos os casos. As seguintes cargas
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verticais impostas devem ser aplicadas para qualquer área designada
para acesso a pé: acesso público universal: qκ = 3,5 kN/m² para pisos,
escadas, andares, rampas, entradas, saídas e similares em aparelhos e
instalações.

A qκ = 5,0 kN/m² deve ser usada para estandes, suas escadas e


andares; e como um valor superior, se for esperada uma grande
quantidade de pessoas nas categorias mencionadas anteriormente. A
qκ = 2 kN/m² para a área de entrada e saída percorrida pelo público
durante a operação (carga e descarga); ou o dobro da carga total de
usuários de todos os veículos do equipamento, qualquer que seja
menos favorável, para que seja possível fazer a troca de usuários.

A Qκ = 1 kN por degrau para escadas; de modo alternativo, uma área


de carga de acordo com os requisitos anteriores, qualquer que seja
menos favorável. A qκ = 1,5 kN/m para tábuas de fileiras de assentos e
para pisos fixados entre fileiras (corredores) e assentos, a não ser que
cargas maiores resultem da aplicação de cargas de área qκ=3,5
kN/m².

Não aberto ao público: qκ=1,5 kN/m² para todos os pisos, plataformas,


rampas, escadas, andaimes, palcos e similares que sejam percorridos
por uma pessoa por vez ou uma carga individual, Qκ = 1,5 kN,
qualquer que seja menos favorável. As cargas horizontais impostas a
seguir devem ser aplicadas para cercas, parapeitos, trilhos, painéis de
parede e similares. Para andares destinados ao acesso do público: qκ
= 3,5 kN/m²: p? = 0,5 kN/m, na altura do corrimão; p? = 0,1 kN/m na
metade da altura.

FONTE: Equipe Target

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