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As células vivas dependem de uma série de reações químicas em seu interior, que, delicadamente
articuladas entre si, em sequência ou em paralelo, operam para manter o frágil equilíbrio dinâmico que
significa “estar vivo”. Os fenômenos bioelétricos podem envolver tanto a geração, quanto o resultado da
ação de campos ou correntes elétricas sobre os processos biológicos.
POTENCIAL DE REPOUSO
Ocorre quando não se tem sinais nervosos transmitidos, tendo um valor de cerca de -90mV então
meio intracelular é negativo em sua região adjacente a membrana. No meio intra- celular tem-se uma
maior concentração de potássio K+ ,em relação ao sódio Na+ que possui uma maior concentração em meio
extra-celular.
Podemos dizer que os seres vivos são máquinas que funcionam a base de eletricidade. Como a
célula é a menor expressão se um ser vivo, logo é fácil observar diferenças de potenciais elétricos entre os
lados da membrana celular.
Todas as células do nosso organismo possuem um potencial de membrana ou repouso, ou seja ,
possuem uma diferença de potencial elétrico (DDP) na interface da membrana, sendo que o interior é
sempre negativo e o exterior positivo) . As células excitáveis musculares, nervosas e glandulares , são
capazes de auto gerar impulsos eletroquímicos em suas membranas e, na maioria dos casos, utilizar esses
impulsos para a transmissão de sinais ao longo de membranas.
POTENCIAL DE AÇÃO
É a transição abrupta de potencial elétrico que ocorre durante a despolarização, e cuja a
amplitude é da ordem de 105 mV (de -70mV a +35 MV), é o potencial de ação.
O potencial de ação é um fenômeno de natureza eletro-química e ocorre devido a modificações na
permeabilidade da membrana do neurônio. Essas modificações de permeabilidade permitem a passagem
de íons de um lado para o outro da membrana. Como os íons são partículas carregadas eletricamente,
ocorrem também modificações no campo elétrico gerado por essas cargas.
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Referências:
GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Biofísica. 1. ed. São Paulo, SP: Sarvier, 2000.