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Faculdade Sul Paulista de Itanhaém (FASUPI)

Curso: Psicologia

Arthur de Paula Melo Correia

RELATÓRIO 001 TÍTULO: GRUPO DE PARKINSON

Av. Professor Vicente Caetano de Lima - Sabaúna, Itanhaém - SP, 11740-000

NOVEMBRO/2022
Arthur de Paula Melo Correia 0400181
Trabalho de Fundamentos da Neuropsicologia,
para o quarto semestre do curso de Psicologia.
GRUPO DE PARKINSON
Relatório sobre a OBSERVAÇÃO DA
DINÂMICA DO DIA 25 DE OUTUBRO DE
2022 , no Centro Municipal de Reabilitação.
Itanhaém/SP
Novembro/2022
Introdução:
O CEMI é um complexo da saúde que também inclui o Centro Municipal de
Reabilitação ( CMR) e a Fisioterapia Municipal. O CEMI foi inaugurado em
Janeiro/2019.
Funciona das 7 às 18 h e atende cerca de 150 pacientes por dia. Já o CMR
realiza 30 atendimentos diários e a Fisioterapia, 45.
O CMR atende pessoas com deficiência intelectual ou física, mobilidade
reduzida, problemas neurológicos e doenças degenerativas do sistema nervoso.
Possui ainda programa de órtese e prótese onde contempla os deficientes
físicos e auditivos com bengalas, muletas, cadeiras de rodas, prótese de
membros inferior e auditivo, e conta com equipe formada por fisioterapeuta,
fonoaudiólogos, assistente social, terapeuta ocupacional, psicólogo, pediatra e
neurologista, atendimento individual, grupos terapêuticos e atividades externas.
O atendimento no Centro Especializado em Reabilitação é
realizado de forma articulada com os outros pontos da Rede
de Atenção à Saúde, por meio do Projeto Terapêutico Singular,
cuja construção envolve a equipe, o usuário e a família. Além
disso, o CER pode constituir rede de pesquisa e inovação
tecnológica em reabilitação e ser polo de qualificação profissional
no campo da reabilitação por meio da educação permanente.
(Ministério da Saúde 08/2022)

Desenvolvimento:

No dia 25 de outubro de 2022, fomos ao Centro de Especialidades Médicas


de Itanhaém, observar como é o trabalho de suporte aos que possuem a
Doença de Parkinson, que acontece através do CMV ( Centro Municipal de
Reabilitação ).
O atendimento é efetuado na parte de trás do Centro e é bem organizado,
pois conta com os consultórios do Psicólogo, fisioterateupa e demais suportes
no mesmo ambiente,
O local de espera é do lado de fora e possui cadeiras e água para os que
chegam antes.

Quando chegamos alguns pacientes já estavam na espera, outros por


dificuldade de locomoção, quando necessário, um motorista é acionado para ir
buscar.
O Psicólogo, nosso professor Fernando nos levou ao seu consultório, uma
sala aconchegante, com ar condicionado, TV, mesa grande e diversos
materiais para estímulos e interação com os pacientes, como jogos lúdicos
que exercitam a memória.
Em seguida fomos à sala de fisioterapia onde acontece a reunião do grupo.
Fomos apresentados a Fioterapeuta e em seguida os pacientes foram
convidados a entrar. Formou-se uma roda e todos se apresentaram. Nesse
momento bem interessante, onde cada paciente se apresentou com nome e
porque estava alí, notamos como o Parkinson atinge de maneira diferente os
doentes. A média de idade era de pessoas entre 66 a 80 anos. Alguns com
bastante dificuldade no andar e outros com dificuldades de memória e fala.
Todos do seu jeito disseram o nome e sua doença, alguns disseram que
possuíam parkinson e outras debilidades também. Alguns procuravam ser
alegres, mas outros a expressão demonstrava apatia e depressão. Porém
todos dispostos a participar da dinâmica que se apresentava a cada momento.
No início aconteceram alguns exercícios físicos leves, depois alguns com
algum nível de dificuldade, como por exemplo abrir e fechar a perna, depois
com pesos trabalhou-se os braços e depois incluiu-se bolas para exercitar a
coordenação motora fina ( mãos). A fioterapeuta explicava e interagia com
todos, a música ditava o tempo de cada dinâmica. Com as bolas de diversos
tamanhos e pesos, se escolhia para quem passar a bola dizendo os nomes
e assim treinando a memória. O último exercício foi com bexigas de diversas
cores, onde os pacientes que conseguiam ajudaram a encher e depois dizendo
a cor, tocavam para outro paciente. No final todos estouraram as bexigas e
foi bem divertido. Todos se despediram e voltaram para suas casas.
No Brasil, Almeida e Cruz (2009) referem que o terapeuta
ocupacional junto ao idoso com Doença de Parkinson tem como
objetivo prevenir e reduzir perdas funcionais e quadros de
dependência, utilizando basicamente de dispositivos tecnológicos,
mudanças ambientais e técnicas adaptadas; e suas intervenções
incluem ações que exercitam a coordenação motora, a função
manual, a estimulação cognitiva, técnicas de relaxamento e
respiração, atividades compensatórias e adaptações ambientais,
com intervenções voltadas para capacidades remanescentes. (Silva,
Carvalho, 2019, Scielo)
Também conhecemos o fonoaudiólogo que trabalha no Centro de Reabilitação.
Conclusão:

Compreendemos que para os pacientes de Parkinson a atividade é muito


importante, principalmente por ser uma atividade em grupo, onde são acolhidos e
socializam uns com outros, a realização da atividade auxilia a prolongar o melhor
bem-estar do paciente Parkinson e assim diminuir o desenvolvimento da doença.

Referências:

• https://www.diariodolitoral.com.br/cotidiano/centro-de-especialidades-de-

itanhaem- e- inaugurado/122086

• https://doi.org/10.4322/2526-8910.ctoAO1229

• https://www.gov.br/pt-br

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