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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

LICENCIATURA EM FÍSICA – POLO BOA ESPERANÇA

LABORATÓRIO FÍSICA GERAL I – FIS 051 – EaD

LEIS DE NEWTON

PROFESSOR THIAGO COSTA CAETANO

Relatório apresentado ao Prof. Thiago Costa Caetano,


na disciplina Física Geral I, para obtenção de créditos
na atividade experimental de laboratório.

CAROLINA , por nome e matricula

LEYDE KELLY MIRANDA, 29.216

PABLO JOSÉ DA SILVA, 29.199

ELENICE, por nome e matricula

BOA ESPERANÇA

07 DE JUNHO 2014
SUMÁRIO
1 OBJETIVOS

O experimento tem como objetivo: verificar a validade da segunda lei de


Newton para o caso em que um corpo se desloca sob a ação de uma força F
constante no tempo. A massa M do corpo também permanece constante.
2 INTRODUÇÃO

A segunda lei de Newton pode ser considerada a definição do conceito


de força na mecânica; define-se em termos do efeito que produz sobre os
corpos em que atua. De acordo com a segunda Lei de Newton: “A força
resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela
aceleração por ele adquirida”. Essa relação pode ser descrita com a equação:
F = m.a.
De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de
um objeto, é necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa
que ele possui. A aceleração, que é definida como a variação da velocidade
com o tempo, terá o mesmo sentido da força aplicada.
3 MATERIAIS E MÉTODOS

No laboratório do Pólo de Boa Esperança foram realizados os


experimentos cujos objetivos foram verificar a validade da segunda lei de
Newton. Realizado com replica e os alunos em grupos. Com a preparação,
execução e coleta de dados para composição de tabelas e gráficos focados na
massa, aceleração, tempo e variações.

3.1 MATERIAIS

Foram utilizados os seguintes materiais:

Colchão de ar, da marca Ciape;


Carro com dois pinos;
Suporte com mola metálica;
Bobina para gerar fluxo;
Mangueira com conexões rápidas;
Cronômetro microcontrolador;
Suporte e imã;
Cerva ativada com intervalos de 18 mm;
Sensor fotoelétrico;
Massas em metal de 50 g(para serem adicionadas ao carrinho ou ao porta-
pesos);
Régua graduada;
Elástico ortodôntico;
Calculadora;
Máquina fotográfica;
Luvas individuais, jalecos e equipamentos de proteção coletiva.

3.2 MÉTODOS

Foi realizado o seguinte experimento no laboratório do Pólo de Boa


Esperança MG.

3.2.1 EXPERIMENTAÇÃO

A observação consistiu em verificar o nivelamento da bancada e


conjunto do colchão de ar, acoplar equipamentos auxiliares como: bobina,
mola, elástico, sensores em uma fonte geradora e estabilizadora de energia
elétrica. Inicia-se com a fixação da posição inicial em 0,5 metros.
Consistiu no carrinho que se deslocou sobre o trilho de ar quase sem
atrito devido ao fluxo constante de ar entre o trilho e o carrinho que encaixa
perpendicular no trilho. São fundamentais a coexistência de forças. A força que
age sobre o carrinho é a força peso (P) do porta-pesos realizados em replica.
Os dados coletados pelo aparelho através da função F3 foram exibidos na tela
com dez observações.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Coloco-se o carrinho na posição 0,5 m e foram coletados os dados da


posição, tempo, utilizando dos equipamentos do laboratório, como indicam as
Tabelas.
Colocou-se uma massa m no porta-pesos e uma massa M no carrinho.
Mediu-se a massa total (mT) do porta-pesos (suporte+massa) e determinou-se
a força P (P=mT.g). Mediu-se a massa total (mT) do carrinho (carrinho +
massa). Posicionou-se o sistema na posição de lançamento. Iniciou-se o
movimento e fez-se as medições de posição ( e respectivos tempos) conforme
segue para cada experimento.

Tabela 1 – Dados coletados de Posição, tempo e massa


X0,n (mm) t0,n (s) Massa no carrinho Massa no porta peso

X0,1 = 0 t0 = t0,1 = 0,013s 0g 0g

X0,2 = 18 t1 = t0,2 = 0,029s

X0,3 = 36 t2 = t0,3 = 0,044s

X0,4 = 54 t3 = t0,4 = 0,059s

X0,5 = 72 t4 = t0,5 = 0,073s

X0,6 = 90 t5 = t0,6 = 0,082s

X0,7 = 108 t6 = t0,7 = 0,087s

X0,8 = 126 t7 = t0,8 = 0,114s


X0,9 = 144 t8 = t0,9 = 0,127s
X0,10 = 162 t9 = t0,10 = 0,139s
Calculando P = mT . g = 0
gráfico Posição X Tempo

0,16
162
0,14
144 0,139
0,12 126 0,127
0,114
0,1
108
90
Tempo

0,08 72 0,0820,087
54 0,073
0,06
36 0,059
0,04 18 0,044
0,02 0 0,029
0,013
0
0 50 100 150 200
Posição

Tabela 2 – Dados coletados de Posição, tempo e massa

X0,n (mm) t0,n (s) Massa no carrinho Massa no porta peso

X0,1 = 0 t0 = t0,1 = 0,015s 100g 0


X0,2 = 18 t1 = t0,2 = 0,026s

X0,3 = 36 t2 = t0,3 = 0,052s

X0,4 = 54 t3 = t0,4 = 0,069s

X0,5 = 72 t4 = t0,5 = 0,085s

X0,6 = 90 t5 = t0,6 = 0,101s

X0,7 = 108 t6 = t0,7 = 0,117s

X0,8 = 126 t7 = t0,8 = 0,132s


X0,9 = 144 t8 = t0,9 = 0,142s
X0,10 = 162 t9 = t0,10 = 0,147s
Calculando P = mT . g = 0,1Kg . 9,81 m/s2 = 0,981 N
Gráfico Posição X Tem po

0,16
162; 0,147
144; 0,142
0,14
126; 0,132
0,12 108; 0,117
0,1 90; 0,101
Tempo

72; 0,085
0,08
54; 0,069
0,06
36; 0,052
0,04
18; 0,026
0,02
0; 0,015
0
0 50 100 150 200
Posição

Tabela 3 – Dados coletados de Posição, tempo e massa

X0,n (mm) t0,n (s) Massa no carrinho Massa no porta peso

X0,1 = 0 t0 = t0,1 = 0,009s 200g 0

X0,2 = 18 t1 = t0,2 = 0,017s

X0,3 = 36 t2 = t0,3 = 0,038s

X0,4 = 54 t3 = t0,4 = 0,057s

X0,5 = 72 t4 = t0,5 = 0,077s

X0,6 = 90 t5 = t0,6 = 0,093s

X0,7 = 108 t6 = t0,7 = 0,109s

X0,8 = 126 t7 = t0,8 = 0,113s


X0,9 = 144 t8 = t0,9 = 0,125s
X0,10 = 162 t9 = t0,10 = 0,130s
Calculando P = mT . g = 0,2Kg . 9,81 m/s2 = 1,962 N
Gráfico Posição X Tempo

0,14
162; 0,13
144; 0,125
0,12
126; 0,113
108; 0,109
0,1
90; 0,093
0,08 72; 0,077
Tempo

0,06 54; 0,057

0,04 36; 0,038

0,02 18; 0,017


0; 0,009
0
0 50 100 150 200
Posição

Tabela 4 – Dados coletados de Posição, tempo e massa

X0,n (mm) t0,n (s) Massa no carrinho Massa no porta peso

X0,1 = 0 t0 = t0,1 = 0,014s 300g 100g

X0,2 = 18 t1 = t0,2 = 0,029s

X0,3 = 36 t2 = t0,3 = 0,046s

X0,4 = 54 t3 = t0,4 = 0,050s

X0,5 = 72 t4 = t0,5 = 0,062s

X0,6 = 90 t5 = t0,6 = 0,067s

X0,7 = 108 t6 = t0,7 = 0,079s

X0,8 = 126 t7 = t0,8 = 0,083s


X0,9 = 144 t8 = t0,9 = 0,095s
X0,10 = 162 t9 = t0,10 = 0,112s
Calculando P = mT . g = 0,4Kg . 9,81 m/s2 = 3,924 N
Gráfico Posição X Tempo

0,12
162; 0,112
0,1
144; 0,095

0,08 126; 0,083


108; 0,079
90; 0,067
Tempo

0,06 72; 0,062


54; 0,05
36; 0,046
0,04
18; 0,029
0,02
0; 0,014

0
0 50 100 150 200
Posição

5 CONCLUSÃO
Concluímos que o experimento realizado com os cuidados e segurança
conduzem a dados confiáveis, até certo ponto, quando se percebe que erros
estão presentes. E pela análise estatística pode se concluir que a Física é uma
ciência experimental, que há pequenas diferenças entre teoria e experimentos,
pois os fatores têm grande influência. O conhecimento acerca das unidades e
escalas de medidas semelhantes é fundamental para assertividade dos
resultados, sempre realizado a replica e análise estatística dos dados obtidos.
Portanto o experimento realizado no laboratório foi importante durante a coleta
de dados para o cálculo e resolução dos experimentos testados.

6 BIBLIOGRAFIA
ATINKS, Peter, Jones, Loretta. Princípios da Química.

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