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Cartão de Classe – Líder de Aventureiros: Viviane Cristina Pereira de Oliveira.

A CHEGADA DO ADVENTISMO NO BRASIL

A mensagem adventista chegou ao Brasil em 1844, por meio de literaturas


gratuitas no Porto de Itajaí, destinado à Carlos Dreefke, luterano que apreciava
livros sobre religião.
O seu enteado chamado Borchardt, fugindo da justiça porque havia
cometido um crime entrou como clandestino a bordo de um navio, e durante a
viagem conheceu dois missionários adventistas que lhe deu estudos bíblicos e
literatura denominacional, fornecendo aqueles missionários o endereço do seu
padrasto em Brusque, SC, para que eles enviassem literatura gratuita.
Dreefke ao receber os exemplares do periódico adventista escrito em
língua alemã, retirou uma revista e o restante deu para diversas pessoas, o
resultado foi imediato, dez famílias que residiam em Brusque ficaram
interessadas na doutrina adventista e solicitaram mais literaturas através dele.
Foram crescendo as solicitações por publicação adventista e Dreefke
ficando com medo de ser o responsável pelo pagamento, resolveu suspender os
pedidos futuros.
Um polonês chamado Chikiwidowski se encarregou em continuar com os
pedidos, mesmo que precisasse pagar pela literatura. Mas seu entusiasmo não
durou muito.
Em 1844, surgiu Frederico Dressler que ofereceu também para pagar e
distribuir as literaturas adventista, mas não tinha uma boa conduta, era alcoólatra
e havia sido expulso da sua residência na Alemanha, para sua sobrevivência
tornou-se professor em Brusque e sustentava seu vício com o lucro das vendas
das revistas adventistas. Toda literatura recebida avaliada em centenas de
dólares, Dressler jamais pagou, e maior parte do dinheiro foi consumido em
álcool, quando suas mãos ficavam trêmulas, as revistas caiam por onde passava
e assim a mensagem adventista era encontrada por várias pessoas em diversos
lugares.
Em 1890 Guilherme Belz imigrante alemão e residente na colônia de
Gaspar SC, decidiu guardar o sábado com a sua família, Belz descobriu sobre
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o repouso do sábado através do livro “Comentário sobre o livro de Daniel “de


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Urias Smith, em 1887 quando foi visitar seu irmão em Brusque, o livro chamou
sua atenção, acabou emprestando e estudando o livro e a bíblia, descobrindo
que o sábado é o dia de repouso, ordenado pelo Criador. Ele e sua família foram
os primeiros observadores do sábado no Brasil, posteriormente seguido por
vários vizinhos totalizando 22 pessoas.
Em maio de 1893, por designação da Associação Geral o colportor Alberto
Stauffer, chegou ao Brasil desembarcando em SP, com seu companheiro Elwin
Snyder e Clair Nowlin.
Stauffer revelou a mensagem adventista para Alberto Bachmeier de
origem alemã, conseguindo a sua conversão logo o treinou na colportagem e
ambos passaram a vender a literatura em língua alemã, pois não havia em língua
portuguesa, o que tornava difícil o trabalho.
Os primeiros interessados de São Paulo na literatura adventista, foram as
cidades do interior paulista, Indaiatuba a família Guilherme Stein, Rio Claro
Guilherme e Paulina Meyer e Piracicaba, o professor Guilherme Stein Jr. e sua
esposa.
Em 1895 o pastor Francisco Westphal foi chamado ao Brasil com objetivo
de batizar os primeiros conversos. O primeiro adventista do sétimo dia batizado
no país foi o professor Guilherme Stein Jr. e abril de1895 na cidade de
Piracicaba, o segundo batismo foi de Paulina Meyer e Guilherme em Rio Claro
e logo após seis conversos em Indaiatuba, Guilherme Stein (pai), sua esposa e
quatro filhos.
A viagem seguinte do pastor Westphal foi para Santa Catarina para batizar
os conversos descobertos por Bachmeier, em Brusque encontrou oito
conversos, batizando no dia 8 de junho de 1895, logo após três dias, quinze
pessoas foram batizadas em Gaspar, inclusive o primeiro guardador do sábado
Guilherme Belz e família. O Colportor Alberto Bachmeier também foi batizado,
embora convertido ainda não tinha sido batizado.
Em fevereiro de 1896 foi organizada a primeira igreja Adventista no Brasil
em Gaspar Alto, sob a supervisão do pastor Huldreich Graf
Com o aumento crescente de novos conversos e de interessados na
região Sul do Brasil, Espírito Santo e Rio de Janeiro, foi necessário a Associação
Geral providenciar um pastor efetivo para o país. O primeiro pastor foi Huldreich
Graf e o segundo Frederico W. Spies, através dos seus esforços pessoais,
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contribuíram muito para o progresso da obra na qualidade de pioneiros, e


levaram muitos a se converterem ao adventismo.
A obra das publicações no Brasil começou a se expandir depois que foi
disponibilizada literatura em português.
Vimos que no Brasil, a literatura adventista e o papel da colportagem foi o
principal instrumento para inserir a mensagem do adventismo.
Ao longo da história a obra adventista tem desenvolvido um padrão de
crescimento nos países que tem atuado. Implementa -se três setores básicos:
publicações, educação e obra médico-missionário.

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