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Abstract When therapeutic communities (TCs) Resumo Na época em que as Comunidades Tera-
began to emerge in Brazil in the 1970s, drug policy pêuticas (CTs) chegaram ao Brasil, a lei sobre dro-
was the concern of the justice sector and aligned gas era de competência jurídica e se aliava ao proi-
with prohibitionism. In the wake of political lib- bicionismo. Com a abertura política no final do
eralization in the late 20the century and mental século XX e o movimento da reforma psiquiátrica,
health reform, policies targeting drug users have instituiu-se uma política de competência da saú-
now become the concern of the health sector. As de para usuários de drogas. Com isso, abriram-se
a result, two antinomic paradigms have emerged dois paradigmas antinômicos na gestão pública: o
within public health management: the prohibi- proibicionista e o psicossocial. Atualmente, vemos
tionist paradigm and the psychosocial paradigm. crescer no cenário brasileiro a discussão sobre o fi-
The discussion of public funding of TCs is current- nanciamento público das Comunidades Terapêu-
ly gaining prominence in Brazil. This raises new ticas (CTs), o que introduz uma nova questão. Ela
ethical issues concerning the limits between the é ética e implica os limites entre a esfera pública e
public and private spheres within health gover- a privada na governança em saúde. Pesquisando
nance. By exploring the role of these communities, a inserção das CTs, foi possível verificar, sua his-
it was possible to gain insights into their history tória no Brasil, a ligação delas com a religião, e
in Brazil, their connections with religion, and the os relatórios feitos a partir de inspeções nos seus
findings of TC inspection reports. The research funcionamentos. A metodologia de pesquisa se-
methodology consisted of a systematic review of guiu o levantamento de documentos, artigos e li-
different data sources, including articles, books, vros, sites, manchetes de jornal, internet, a subse-
websites, newspaper articles, TC inspection re- quente coleta de informações e análise dos dados.
ports, and the internet. The findings show that Como resultado observou-se um recrudescimento
there is a resurgence of the prohibitionist para- do paradigma proibicionista e sua associação à
digm associated with religious morality, which is moral religiosa, o que é corroborado por autores
corroborated by researchers currently discussing que discutem as políticas de saúde para usuários
policies targeting drug users. de drogas.
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Faculdade de Psicologia, Key words Health Policy, Drug Users, Mental Palavras-chave Política de Saúde, Usuários de
Universidade do Estado
do Rio de Janeiro. R. São Health Services, Therapeutic Community, Drogas, Serviços de Saúde Mental, Comunidades
Francisco Xavier 524, Religion Terapêuticas, Religião
Maracanã. 20943-000 Rio
de Janeiro RJ Brasil.
adrianadab@gmail.com
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Bastos ADA, Alberti S
curso promovido e publicado pela Senad/MJ, em lho do Dr. Perez, inspirado nos movimentos de
que data o início da CT no modelo “primeira- vanguarda de então, numa nova forma de tratar
mente desenvolvido na unidade de reabilitação pacientes psicóticos, na contramão das muitas
social do Hospital Belmont (mais tarde chamado instituições totais descritas por Goffman20, clí-
de Henderson), na Inglaterra, na metade da déca- nico e orientado pelo discurso científico e com
da de 1940”4(p.4). Apresenta um infográfico com propostas dialetizadas.
o mapa do Brasil situando nele o que identifica Para o Prof. Dr. Perez, a orientação da clí-
como tendo sido as seis primeiras experiências de nica como CT para pacientes psicóticos durou
CT no país, todas elas da década de 1970, com apenas de 1960 a 1980. Depois disso, sua orien-
exceção de uma fundada em Goiás, em 1968, o tação foi completamente modificada e já não se
“Movimento Jovens Livres”, na casa de um casal trata mais da clínica “como descrita acima”. Por
de missionários evangélicos, como se lê no site algum motivo, o médico deixou de orientar os
do próprio “Movimento”. Das seis CTs indicadas, trabalhos da clínica nessa data, apesar de ter se
apenas uma não figura como tendo sido fundada aposentado de suas funções clínicas somente em
por um religioso, a Clínica Pinel S.A., cuja data de 200521. Quem coordena atualmente os Serviços
fundação seria 1975, conforme o infográfico, em da Clínica é sua neta, Beatriz Blaya, psicóloga.
Porto Alegre. Marcelo Blaya Perez, que teria sido Ela tem quatro enfermarias, de internação, duas
seu fundador, é, na realidade, um médico psi- masculinas e duas femininas22. Uma das mascu-
quiatra com formação sólida. A Clínica também linas é exclusivamente para “dependência quími-
tem um site19 e, nele, é o texto desse médico que ca a partir de 18 anos de idade” e uma das fe-
figura na apresentação da instituição. Descreve mininas “dispõe de programas especiais”22 para
seu próprio percurso, como chegou ao Rio Gran- pacientes dependentes químicas. Existem regras
de do Sul depois de ter terminado sua residência estritas quanto a horário de visita (duas vezes por
médica nos Estados Unidos na década de 1950, semana, por uma hora), com “duas pessoas por
da falta que lhe fazia um lugar onde pudesse in- vez, sem revezamento, [familiares] que já tiverem
ternar pacientes psicóticos de sua própria clínica participado do Programa de Família ao menos
e de como foi inicialmente acolhido pelo Hospi- uma reunião”23, e têm o horário do “Programa
tal Espírita, mas, diante de uma certa ingerência de Família”, com três horas de duração, uma vez
religiosa nos tratamentos de seus pacientes, aca- por semana23. Nenhum traço mais, portanto, da
bou decidindo criar sua própria clínica, a Pinel orientação dada pelo Dr. Perez, que visava a in-
S.A., fundada em 28 de março de 1960. Recebia tegração entre a clínica, a família, o paciente e a
residentes de todo país e, depois de ter sido con- comunidade. No lugar disso, uma severa discipli-
cursado na UFRGS como professor de Psiquia- na de horários, a ausência de liberdade de ir e vir.
tria, a Pinel S.A., por ele criada, passou a receber Perguntamos: estaria a Clínica Pinel S.A. filiada à
residentes em psiquiatria de modo que lhes fosse Federação Brasileira de Comunidades Terapêuti-
franqueada uma formação não só teórica como cas (FEBRACT), fundada pelo “Padre Haroldo”4
também prática, na qual “aprenderam conviven- em 16 de outubro de 1990? Pergunta tanto mais
do com os pacientes, familiares e colegas, o que as importante quando se lê que apenas uma ínfima
teorias dos livros ensinavam”19. Descreve aquela parte das CTs brasileiras se filiaram à Federação
experiência como pioneira para tratamento de que, segundo Perrone24, poderia ser um aparelho
psicóticos no Brasil, na qual se combinavam prá- regulador das atividades dessas comunidades de
ticas de grupos ocupacionais e recreativos numa modo a velar pelo bom funcionamento delas que,
“comunidade clínica com regras e práticas que como o próprio autor cita a partir de uma avalia-
dessem ao psicótico/família condições para a ção do Conselho Federal de Psicologia, de uma
ressocialização [e que] possibilitaram um bom forma geral, está longe de acontecer. Ora, se a Clí-
índice de recuperação”19. No momento em que nica Pinel S.A. é uma das CTs pioneiras no Brasil,
o paciente e seus familiares aceitassem “o risco como cita Fracasso no curso da Senad/MJ4, não
de viver na comunidade”, o paciente tinha acesso deveria ela ser hoje federada à FEBRACT?
tanto ao hospital-dia quanto ao hospital-noite, Chama também a atenção, no aprofunda-
também pioneiros no Brasil, de modo que “estes mento da pesquisa de textos sobre essas comu-
programas permitiam que eles passassem a noite nidades, uma discrepância deveras importante
e fim de semana no seu meio familiar, permane- na utilização de nossa língua pátria. No texto de
cendo na comunidade terapêutica nos horários Perrone24, por exemplo, ou ainda no já citado
diurnos, como os alunos de uma escola”19. Não texto de Fracasso4, há todo um cuidado com a
havia qualquer orientação religiosa no traba- linguagem; o de Perrone, para além disso, é um
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vemos a oposição entre o paradigma asilar e o pa- financiamento das CTs atuais]”34, o que introduz
radigma psicossocial3. O paradigma proibicionis- uma nova orientação que se deduz da própria fi-
ta é o de um mundo ideal livre de drogas, para ele, nalidade explicitada: a de haver uma explícita in-
o único tratamento possível é a abstinência, o que tensão de visar um financiamento dessas institui-
implica, no campo da saúde, o correlato paradig- ções, levando-nos à pergunta: Por quê? Por que a
ma asilar no qual “O indivíduo ocupa um lugar insistência em afirmar as CTs como serviços de
passivo em seu tratamento, sendo considerado saúde? Por que insistir em seu financiamento pú-
doente, justificando, com isso, seu isolamento do blico? Quem ganha com isso? Não nos parece que
meio familiar e social mais amplo”3(p.1456). No seja a população, que, como vimos, está carente
seu antípoda, o paradigma psicossocial se alia ao de serviços calcados na atenção psicossocial, esta
antiproibicionsmo, pois entende que a criminali- que leva cada um em consideração como cidadão
zação estigmatiza o usuário7. e como sujeito...
De acordo com Teixeira et al.3, o paradigma Em seu prefácio, o Relatório da Inspeção
psicossocial é herdeiro da reforma psiquiátrica, Nacional em comunidades Terapêuticas -201733
da qual herda referências sobre o sofrimento introduz a seguinte questão: “Em nome da pro-
“que vão além da noção de doença”3(p.1456). A teção e do cuidado, que formas de exclusão, de
visão não é a “supressão sintomática e a neces- sofrimento e de tratamentos cruéis, desumanos
sária abstinência e sim a redução de riscos e da- e degradantes têm sido produzidas?”33(p.9). Com
nos”3(p.1456). relação ao tratamento dispensado aos usuários
As CTs atuais não surgem em contraposição de drogas nas CTs, afirma: “A privação de liber-
ao modelo doença/crime, nem mesmo se abstêm dade é a regra que sustenta esse modelo de aten-
do poder disciplinar, como já pudemos demons- ção”33(p.9), e que, em todos os estabelecimentos
trar em várias partes do texto. Elas se aliam a visitados, “foram identificadas práticas que confi-
esses modelos sustentados no paradigma da abs- guram violações de direitos humanos”33(p.10). O
tinência e introduzem um novo ingrediente, “a relatório alerta para o fato de que, 18 das CTs vi-
moral religiosa”27(p.157). sitadas informaram que recebiam “algum tipo de
Vários relatórios vêm sendo feitos na tenta- recurso ou doação de órgãos públicos”33(p.18), o
tiva de mostrar às autoridades que as CTs tra- que necessariamente implica em que haja “fisca-
balham de forma antagônica aos preceitos do lização e acompanhamento das práticas desen-
paradigma psicossocial, dentre eles destacamos: volvidas pelo destinatário dos recursos, o que
Relatório de inspeção em Comunidades terapêuti- não foi identificado nas vistorias”33(p.18). Assim
cas financiadas pelo governo do Estado do Rio de “o financiamento indiscriminado de instituições
Janeiro29; Relatório da 4ª Inspeção Nacional de dessa natureza acaba por resultar na destinação
Direitos Humanos: locais de internação para usuá- de recursos públicos a locais onde há violações de
rios de droga30; O Dossiê: Relatório de Inspeção de direitos”33(p.150). Donde se conclui que: “ao se
Comunidades Terapêuticas e Clínicas para Usuá- destinar recursos para instituições com perfil de
rias(os) de Drogas no Estado de São Paulo − Ma- comunidades terapêuticas, deixa-se de fomentar
peamento das Violações de Direitos Humanos31. Na outras iniciativas, mais coerentes com as normas
mesma direção, se redigiu o relatório da inspeção e regras da saúde pública”33(p.150).
que foi feita em outubro de 2017 pelo Ministé- Em 2017, diante da proposta de mudança na
rio Público Federal (MPF), Mecanismo Nacional política de saúde mental, que efetivamente foi
de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) e votada na Comissão tripartite em 14 de dezem-
Conselho Federal de Psicologia (CFP), desta feita, bro de 2017, pudemos assistir a todo tipo de ma-
a partir da vistoria de 28 Comunidades Terapêu- nifestação nas redes sociais e mesmo em matérias
ticas32,33. Por último, é preciso referir também a de jornais35,36. Várias notas foram postas na in-
Nota Técnica do IPEA5: Perfil das Comunidades ternet por diferentes órgãos reguladores de pro-
Terapêuticas Brasileiras, publicada em 2017, re- fissões37,38. Apesar dos relatórios e dos protestos,
sultado da pesquisa encomendada pela Senad/MJ não apenas dos trabalhadores de saúde mental,
em 2014 e realizada no período de 2014 a 2016. mas também de várias entidades que divulgaram,
O intuito, diferentemente dos outros relatórios maciçamente, as dificuldades advindas das novas
citados, era “reunir informações que permitis- orientações nas redes sociais, temos assistido
sem o aperfeiçoamento dos processos de moni- cada vez mais à invasão de medidas que se aliam
toramento e avaliação deste financiamento [o ao paradigma proibicionista.
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Colaboradores
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