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em face de:
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1 – DOS FATOS
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1.3. Da sociedade entre Requerente e Requerido. Criação
da empresa Rações Nutrivale Ltda
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Aldair e Walter obtiveram, por empréstimo, junto ao Sr. José Sespede, a importância
de R$ 127.352,00 (cento e vinte e sete mil, trezentos e cinqüenta e dois reais).
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O Requerente, por sua vez, se encontrou com o
representante de São Paulo, explicou-lhe a situação, e pediu para que ele aguardasse
a solução para o caso.
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pronta por aquele, inclusive a de Cambira, já havia aprendido a lidar sozinho com
aquela atividade.
“(...) está sendo ameaçado de morte pelo seu sócio Senhor Walter
Caminha, com que possui uma empresa de ração em sociedade na
cidade de Ivaiporã/Pr. Que coloca o reclamante em pauta, que
está em sociedade nessa empresa, com o Senhor Walter Caminha
há quatro anos e sempre houve bom relacionamento e que tudo
deu início em função de que seu sócio Senhor Walter Caminha,
pediu a separação da sociedade, dizendo que não mais queria ser
sócio com o reclamante e passou uma proposta. Que esclarece o
reclamante que diante de tal fato, pediu para o seu sócio um
prazo de quinze dias para pensar, quanto a proposta, mas antes
do prazo de resposta por parte do reclamante, o Senhor Walter
Caminha já disse para a família do reclamante já começou a
ameaçar, dizendo que iria matar o seu sócio, caso este não
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aceitasse tal proposta imposta pôr ele, isso ocorreu no dia
14.09.2002, um Sábado, e na Segunda-feira, dia 16.09.2002, o
Senhor Walter reafirmou a referida proposta, onde o reclamante
não disse nada, haja vista que este encontrava-se sob pressão, de
seu sócio. Que coloca o reclamante em tela, que a partir daí não
houve mais diálogo entre as partes envolvidas com relação a
sociedade, e somente pressão por parte do agressor, quando então
o Senhor Walter Caminha começou a ameaçar a família toda do
reclamante, dizendo à terceiros. (...)”
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construção em Cambira, ao passo que os débitos iam se acumulando e a situação
junto aos credores agravava cada vez mais.
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visam anulação de um negócio jurídico, por apresentar vício de consentimento (erro, dolo ou
coação) ou vício social (simulação e fraude) [...]1.”
1
CALDAS, Gilberto. A técnica do direito. P. 190.
2
Código Civil Anotado, 9. ed. 2003, Editora Saraiva, São Paulo, p. 171.
3
Direito Civil – Parte Geral – vol. 1 – Editora Saraiva – 33 ed. atual. – 2003 – São Paulo – pp. 283/284.
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Ainda segundo ele4, “é a coação o terceiro dos vícios do
consentimento. Já foi dito que o negócio jurídico tem por substrato a manifestação da vontade
humana. Mas, para que a vontade alcance os efeitos almejados, é mister que ela se externe
livre e consciente. Se não é consciente, por se inspirar num engano, espontâneo ou provocado,
o negócio pode ser anulado, por vicia-lo o erro ou o dolo; se o querer não se manifestou
livremente, o negócio pode ser desfeito, por vicia-lo a coação. [...] Coação, na definição de
Capitant, é toda pressão exercida sobre um indivíduo para determina-lo a concordar com um
ato. [...].
[...]
4
Op. cit. p. 199 e ss.
5
Op. cit. p.203.
6
Op. cit. p.208.
7
Op. cit. p.210.
8
Op. cit. p.211.
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“Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao
estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão
indenizadas com o equivalente”. (Art. 182, do CC).
EMENTA
ATO JURÍDICO - Anulação - Vício de consentimento -
Hipótese que o termo de transferência do veículo foi assinado em
branco, mediante agressão física e psicológica - Coação
comprovada - Ações cautelar e principal procedentes - Sentença
mantida - Recurso não provido. (Apelação Cível n. 56.027-4 -
São Paulo - 1ª Câmara de Direito Privado - Relator: Guimarães
e Souza - 02.09.97 - V. U.)
3. DOS PEDIDOS
4. DOS REQUERIMENTOS
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5. DAS PROVAS
6. DO VALOR DA CAUSA
Nestes termos,
Pede deferimento.
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