ESGOTAMENTO SANITÁRIO
AULA 01: Introdução
Saneamento é o controle de todos os fatores
ambientais que podem exercer efeitos nocivos
sobre o bem estar, físico, mental e social dos
indivíduos (OMS).
Os principais meios sanitários visualizados na
antiguidade são os aquedutos, banhos públicos,
termas, esgotos romanos e a Cloaca máxima de
Roma (O mais conhecido).
Política de Saneamento no Brasil (HISTÓRIA)
Década de 1960: O saneamento era desorganizado,
pois faltava política do setor.
1960-1970: O Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID) passou a condicionar seus
empréstimos à transferência da concessão dos
serviços de saneamento dos municípios para as
empresas estaduais de economia mista.
1971: Criação do Plano Nacional de Saneamento
(PLANASA), onde tínhamos a centralização do
saneamento no governo federal e execução em
nível estadual pelas companhias estaduais de água
e esgoto. O auge do PLANASA foi entre os anos
de 1975 a 1983.
Década de 1990: Extinção do PLANASA e criação
da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA).
Contudo, nos anos de 1993 a 1995 as companhias
estaduais sofreram danos nas partes técnico-
financeiras e administrativas.
1999: Processos de privatização da COMPESA
(PE), EMBASA (BA) e CESAN (ES).
Lei 11.445 (05/01/2007): Lei do Saneamento
básico e política federal de saneamento.
DECRETO Nº 7.217(21/06/2010): Regulamenta a
Lei no 11.445, que estabelece diretrizes nacionais
para o saneamento básico, e dá outras providências.
Com isso tiveram 2 PAC: PAC 1 – 40 bilhões de
2007 a 2010 e PAC 2 – 40 bilhões de 2011 a 2014.
Ainda, tivemos outros marcos importantes como:
2017 – Programa saneamento para todos;
2019 – Programa saneamento Brasil Rural;
2020 – Lei 14.026: Novo marco do saneamento.
Saneamento no Brasil
Estima-se que 55% da população tem rede de
esgoto, mas apenas 50,8% são tratados. Ainda,
fazendo um recorte Nacional, temos que:
Padrões de Lançamento
• CONAMA 357 (2005): Classificação dos
corpos hídricos.
• CONAMA 430 (2011): Padrões de
lançamento.
• PERNAMBUCO – NT 2001, 2002 E 2007
da CPRH.
Fontes mais comuns de esgoto:
• Esgoto doméstico: Esgoto oriundo de
residências e de instalações comerciais,
institucionais e públicas.
• Esgoto Industrial: Esgoto de efluentes
industriais.
• Infiltração/vazão externa: Água que adentra na
rede de coleta (de forma direta ou indireta).
• Águas pluviais: Escoamento superficial das
chuvas.
OBS: Os principais constituintes de esgotos,
originados de fontes doméstica, municipal e
industrial, são: excreta humana (fezes e urina),
águas de banho, de processamento de alimentos
e de produtos de manutenção pessoais e
domésticos, juntos a uma grande variedade de
traços de outros compostos orgânicos e
inorgânicos. Considerando a grande variedade
de constituintes que podem ser encontrados no
esgoto, é prática comum caracterizar o esgoto
segundo suas propriedades físicas e de seus
constituintes químicos e biológicos.