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CIGANOS
ATRAVÉS DA DANÇA / BAILAR COM A ALMA

Dança cigana com xale

NOSSO ESPAÇO – espaço de dança


Rua Pedro Moré, 151 – Bairro Pio X, Caxias do Sul/RS.
Próximo ao Supermercado Andreazza, quase esquina com a Moreira Cesar.
Contato: Adri Silva /watts (54) 9 8404-7622
https://www.facebook.com/adridancacigana https://www.facebook.com/essencia.cigana.pagina
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Sabedoria, ancestralidade, maturidade e conhecimento.


“Bailar com xale, é conectar-se com a sua mais profunda essência e seu passado, ao abrir um xale sobre
os ombros, você é capaz de sentir a leveza de tuas asas! A alma de uma mulher, que dança com xale, deixa
transbordar todas suas deusas. Representa gratidão, sedução, força e leveza, bailar com o xale nos
remete ás memórias afetivas de ancestralidade, acolhimento e proteção. O xale não pode ser usado por
outra pessoa, pois ali está depositado o seu DNA de energias, tua identidade e a ancoragem de tuas
ancestrais e por este motivo também, não o jogue no chão, pois ele representa a essência feminina e
devemos respeitar o passado ali representado. Após um bailado, ele deve ser aterrado (cuidadosamente
depositado no chão, para que a energia seja reposta), visto que bailar com o elemento do xale, é
proporcionar uma limpeza de energias, recolhendo as negativas e lançando egregoras positivas. A
Cigana carrega seu xale nos ombros com orgulho, ela sabe tudo o que ele representa, e ela se sente mais
um elo desta corrente.”

(Adri Silva)

Origem:
Na época da colonização, grandes cargas de tabaco chegavam a Sevilha, vindas da China através de
Manila, capital das Filipinas. O tabaco era empacotado em grandes telas de seda recortados de forma
quadrada, ideal para proteger o tabaco, pois absorviam sua umidade. A seda não era comercializada
devido à baixa qualidade ou por apresentarem falhas.

As mulheres que trabalhavam nas fábricas de tabaco da cidade cortavam estas peças em quatro partes e
adicionavam franjas a elas, e depois as utilizavam como xales, que aos poucos também passaram a ser
usados pelas bailaoras e cantoras em suas apresentações. A delicadeza e o colorido dos bordados dos
mantones cativaram as sevilhanas. Os desenhos de dragões chineses foram substituídos por flores e
pássaros, adaptando-se ao gosto local. Posteriormente, os “Mantones de Manila” foram enriquecidos pela
alta sociedade com belos bordados de temas variados, e com o tempo, foram criados diferentes estilos de
xales. E se por um lado o xale é um objeto de senhoridade, no início do século XX, passou a tornar-se
também um símbolo de sensualidade, com as ciganas que o usavam em ombros nus.

Em todos os casos, recomendo deixar o cabelo preso ao usar um xale. Assim, ele poderá ser mais bem
apreciado, além de não atrapalhar os movimentos no bailado. Enquanto que as bailaoras de Flamenco
utilizam os verdadeiros Mantones de Manila, que são grandes, de seda e às vezes quadrados, no Bailado
Cigano usamos xales triangulares, mais pesados e um pouco menores. No entanto, não podem ser tão
pequenos a ponto de encurtar nossos movimentos. Os movimentos devem ser livres para fazer o xale
voar. Há movimentos leves e cheios de força. Os que sobem ao ar e os que se enroscam no corpo.

(Brigitte Angel)

NOSSO ESPAÇO – espaço de dança


Rua Pedro Moré, 151 – Bairro Pio X, Caxias do Sul/RS.
Próximo ao Supermercado Andreazza, quase esquina com a Moreira Cesar.
Contato: Adri Silva /watts (54) 9 8404-7622
https://www.facebook.com/adridancacigana https://www.facebook.com/essencia.cigana.pagina

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