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G U I A E D U C AT I VO

O mensageiro, 2005..
Série Eu só acredito em deuses e
deusas que dançam, Denise Camargo.
PROCESSOS DE UM SILÊNCIO | DENISE CAMARGO

As obras desta exposição trazem uma experiência com os ritos


que são iniciáticos e também artísticos. A matéria para as séries
que a compõem são os Brasis que começaram a correr, fortes,
em mim.

Surgiram pelas mãos de Madrinha, a irmã de meu pai. Foi ela


que me ensinou a seguir o som dos tambores. Ali, eu era criança
e passei a acreditar em divindades que comem, dançam, entram
na roda, entram na gente. O semba calunga fez samba dentro
do meu peito – parafraseio, aqui, o poeta Capinan.

Foi assim que meus olhos se achegaram. Depois, entraram


para o xirê e atravessaram minha pesquisa artística neste Brasil,
marcado pelo racismo estrutural, pelos intolerantes capazes
até de golpear espaços sagrados e de assassinar pessoas que
preservam a fortuna das profundas raízes negras fincadas na
identidade brasileira.

De fora, vejo toda gente chegando para celebrar a presença


dos ascendentes míticos que reforça a ancestralidade preta em
territórios de resistência política e cultural. De dentro, estou
com os pés no chão, com as saias e os saiotes engomados das
mulheres, com a comida que sai cheirosa e pelando da cozinha;
estou emocionada, ao batuque dos instrumentistas.

Do canto do barracão assisto à expressão de axé. Do centro da


roda, participo dela. Das imagens, às vezes elas escapam do ver
consciente – inconsciência como a do transe, para além da cena
religiosa: imagens são notas que resgatam belezas em cicatrizes,
aquelas que só conhece quem sabe que é preciso rezar bem o
feijão fradinho para fazer um bom acarajé.
Calar [Do lat. calare, ‘fazer baixar’, ‘fazer penetrar’...]
Verbo transitivo indireto.
7. Penetrar fundo; gravar.

Em E o silêncio nagô calou em mim Denise Camargo expõe sua


experiência com as imagens no espaço mítico-ritual de terreiros,
como a Casa das Águas, no município de Amador Bueno, em São
Paulo, e em outros lugares e países por onde a artista caminhou.

Ela compõe, durante vários anos, o que chamou de “notas para


uma imagética do candomblé”, registrando uma atmosfera de
espera e entrega ao silêncio do aprendizado e da observação
próprios à cosmogonia de uma África preta herdada pelo Brasil.
“Trata das coisas que nos pertencem, do que temos direito, do
que somos nós. Trata da existência [...] dos que assumem o
próprio rosto”, diz o curador da mostra, Diógenes Moura.

A experiência nos terreiros, que são territórios de resistência


política e social, se circunscreve nas marcas de diversidade
cultural, tantos para os que participam dessas religiões, quanto
para a sociedade como um todo. Ainda assim, muitas vezes, é
tratada com intolerância.

Este trabalho pretende, assim, desconstruir estereótipos


atribuídos à herança afro no Brasil, especialmente os cultos nos
terreiros, muito silenciados em virtude da repressão a que foram
submetidos ao longo da história.
Ao longo de nossa história oficial, terreiros foram silenciados
pelas repressões policiais e sociais e, de certo modo, pela guarda
e preservação dos segredos de caráter intrarreligioso – também
gerador de distorções, preconceitos, desconfianças ou temores
infundados, ainda hoje correntes.

Apresentar as visualidades capazes de ampliar o conhecimento


sobre a cultura e a diversidade étnica brasileira, rompe com as
visões equivocadas difundidas sobre esse universo.

Este guia educativo pretende, assim, inspirar atividades,


reflexões, questionamentos, compartilhamentos acerca das
obras apresentadas na exposição e acerca de uma das bases
mais relevantes de nossa cultura, nossa afrobrasilidade.

As atividades podem ser exploradas antes, durante ou após a


visita. Este não é o silêncio cerceador, mas aquele com o qual
temos a oportunidade de aprender, de estar presentes, aquele
que nos ajuda a experienciar o espaço, o tempo, nosso corpo, as
companhias, o sutil, o invisível.

Aproveitemos!

“Vou aprender a ler para ensinar meus camaradas”


(Yá Yá Massemba, de Capinan e Roberto Mendes)
“Memórias da espuma rosa”, 2009.
Série “Em roupas de ração”,
Denise Camargo.
Minha mãe, criança, brincava de lavar, passar, engomar, possuída
por seu ferrinho a carvão que passava roupa “de verdade”.
Criança, eu gostava do cheiro do sabão cor-de-rosa, espuma
espessa, que a vizinha utilizava e de ouvir a cantora Clara Nunes,
às alturas, na vitrola: “na tina vovó lavou a roupa que mamãe
vestiu quando foi batizada, e mamãe quando era menina teve
que passar muita fumaça e calor no ferro de engomar.” Herdei
o ferro. Herdei o movimento de lavar no tanque, toda vez que
preciso criar.

Sobre esta obra, nossa artista nos diz que quando precisa criar
ela utiliza o labor, o tanque. A cultura dos terreiros nos ensina
a trabalhar com nosso corpo, a aprender por meio das nossas
sensações. Normalmente, o aprendizado ocidental nos faz
primar pelo exercício do intelecto e deixar de lado a experiência
do fazer, do manusear, do brincar. Para a cultura afro-brasileira,
como diz o sociólogo Muniz Sodré, a importância, o valor está,
antes, na capacidade de realização, na alegria, portanto no
corpo. O que surgirá dessa experiência, só saberemos se dela
estivermos dispostos a participar.
ATIVIDADE I

Partindo da experiência do corpo no espaço como marcadora


de nossa atividade, usaremos a expressão corporal para
exercitarmos nossa presença, antes de partirmos para a
fruição da exposição e leitura dos textos que estão na galeria.
Utilizaremos a música para acordar a voz, os ouvidos, as mãos,
os pés, o reflexo. Pensaremos primeiro com o corpo.

O objetivo é gerar um estado de prontidão para que as sensações


permitam fruir dos conteúdos e adentrar ao campo do intelecto
de outra maneira. Observar a importância da presença física,
exercitar o corpo, brincar, experienciar o espaço, trabalhar em
conjunto e observar o espaço com uma perspectiva diferente da
nossa. Para isso é necessário apenas um espaço para explorar o
som e o movimento.

Para começar, vamos nos alongar, respirar profundamente e


espreguiçar nosso “ara” (corpo), suavemente, sem movimentos
bruscos. Em seguida, vamos escolher um companheiro ou
companheira para andar livremente pelo espaço. Vamos
observar por alguns minutos e começar uma imitação dos seus
movimentos.
VAMOS DANÇAR!

Agora, que tal escolhermos uma música, formarmos uma roda


e dançarmos de forma livre, sem nos julgarmos ou julgarmos
os/as colegas? A dança não precisa ser o que consideramos
“bonita” ou “perfeita”. Ela é o nosso corpo envolvido pelo
som, expressando emoções. Ao final, voltaremos a respirar
profundamente e trabalharemos a nossa escuta.

A vivência no terreiro nos ensina a escutar e observar. Quais


sons ouvimos hoje? Quais histórias nos dispusemos a escutar
e que marcaram nossa jornada? Nos recordamos de alguma
música em especial? Quais sons esperamos ouvir na exposição?
Vamos prestar atenção ao título das obras. Por exemplo, o título
da série, “Em roupas de ração”, refere-se a quê?
O QUE É AXÉ?

Parafraseando novamente Muniz Sodré, axé é a energia vital,


de realização, a ação dos corpos. Denise se enche do poder da
criação e de axé quando vai ao tanque, nós nos enchemos de
axé quando dançamos e exercitamos nosso “ara”.

Tia Mina, ou,


o lelê, 2009.
Série Em roupas
de ração,
Denise Camargo.

Esta fotografia também remonta às memórias da artista.


O título faz uma homenagem a uma tia quituteira que muito
alegrou seu paladar na infância. E, no contexto do terreiro, faz
menção direta ao labor que envolve a preparação dos rituais.
VOCÊ SABIA?

Exu é uma divindade que transporta as mensagens dos seres


humanos para os orixás. Representa as dinâmicas de vida e é
o senhor da comunicação. Por isso, inclusive, ele é também o
senhor do comércio, das trocas, do mercado. Vem sempre em
primeiro lugar, dentro das ritualísticas afro-brasileiras.

“Na tina vovó lavou, vovó lavou


A roupa que mamãe vestiu quando foi batizada
E mamãe quando era menina teve que passar
Muita fumaça e calor no ferro de engomar”
(“Coisa da Antiga, de Nei Lopes e Wilson Moreira)
ATIVIDADE II

Com o trecho da música “Coisa da Antiga”, citada por Denise


Camargo, discorreremos sobre o “ofício do ganho” – uma forma
que uma população, social e economicamente, desfavorecida
encontra para batalhar por seu sustento. Com isso, também leva
adiante conhecimentos adquiridos de seus mais velhos por meio
da memória e da oralidade.

O objetivo desta atividade é perceber como a alimentação faz


parte de nossa cultura, discutir a noção de Patrimônio cultural,
deixar em evidência a contribuição da população negro-
africana para a construção de nossa sociedade em diversos
níveis. Descobrir que documentos históricos são, para além
dos documentos oficiais, a história oral e a memória. O material
necessário são: uma escuta ativa prévia das histórias familiares,
a própria memória, um caderno e um lápis.
VAMOS CONVERSAR!

Você já viu “baianas” vendendo acarajé? Acarajé é o bolinho


que se faz do feijão fradinho descascado, transformado em uma
massa temperada com cebola, sal e camarão seco e frita em
azeite-de-dendê bem quente. O nome significa “comer uma bola
de fogo”. Com esse e outros quitutes num tabuleiro as mulheres
negras libertas ou forras no período escravista iam “mercar”.

Com o “ganho” mulheres pretas conquistavam certa autonomia,


faziam política e se reuniam em irmandades negras. Compravam
a alforria de outras mulheres e trabalhavam para a manutenção
de sua cultura e projetavam, através dela, possibilidades de
transformação social. Além de cozinheiras, muitas mulheres
trabalharam como lavadeiras e diaristas.

Você conhece alguém que trabalhe de forma autônoma?


Alguém de sua família faz doces? Qual a sua comida favorita?
Quem costuma cozinhar na sua casa? O que nós comemos diz
muito sobre nossa cultura. Já comeram acarajé?

Solicitaremos aos grupos que rememorem receitas de família


e as registrem. Logo após, leremos a receita que cada um do
grupo lembrou. Podemos, também, confeccionar um caderno
de receitas.
Comidas rituais e partes
do animal imolado que não
consumimos são oferendas
para os orixás.

A carne do animal é
preparada na cozinha dos
terreiros e saboreada por toda
a comunidade. A imolação
simboliza a vida, a fartura.

Galo na bacia, 2009.


Série Eu só acredito em deuses e
deusas que comem, Denise Camargo.
O Ofício das Baianas de Acarajé está inscrito no “Livro dos
Saberes” desde 2005 como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil. É uma prática tradicional de produção e venda, em
tabuleiro, das chamadas comidas de baiana, feitas com azeite
de dendê e ligadas ao culto dos orixás. O bolinho, preparado
artesanalmente, tem origem no Golfo do Benim, na África
Ocidental e chegou ao Brasil com o saber de negras e negros
escravizados. O modo de fazer é específico e ritualizado. Para
o recheio dessa comida sagrada são utilizados vatapá, caruru
e camarão seco. No tabuleiro da Baiana de Acarajé também
podem-se encontrar abará, mingaus, lelê, cocadas, pé de
moleque e outras especialidades da culinária de origem afro-
brasileira. (Fonte: IPHAN)
Travessia,1992.
Série Latejar inquietudes,
Denise Camargo.
ATIVIDADE III

O texto a seguir, de autoria de Denise Camargo, é uma fonte


para reflexões. Por meio dele podemos observar a nossa história
sob o prisma de quem aprende a caminhar, relacionar-se, viver
o cotidiano e o tempo a partir do espaço do terreiro. Sugerimos
a leitura de “Ninguém será o mesmo depois de um silêncio”,
saboreando palavra por palavra, como ingredientes de uma
receita. Trabalharemos em conjunto para, então, discutirmos
sobre nossa pluralidade, especificidades e ancestralidades.

O objetivo é observar e se colocar disposto a aprender, para se


aproximar do que desconhecemos. Consequentemente, torna-
se possível uma troca de experiências. Assim, então, poderemos
tecer uma sociedade mais inclusiva que acolha o coletivo,
aprenda com ele e com as diferenças. O material necessário
para esta atividade são a curiosidade e, mais uma vez, a escuta.

NINGUÉM SERÁ O MESMO DEPOIS DE UM SILÊNCIO.

“A História da cultura afro-brasileira é, principalmente, a


história de seu silêncio, das circunstâncias de sua repressão”,
escreve Muniz Sodré, no prefácio do livro Contos crioulos da
Bahia, narrados por Mestre Didi” (1976). Não foi por acaso,
portanto, que as manifestações religiosas de origem africana se
preservaram, em grande parte, graças a sua estratégia de se
disfarçar e calar.

Sodré (1997:32) ainda argumenta que na “atitude africana o


silêncio não é um simples ato deliberado, a decisão voluntária
de uma consciência, mas uma espécie de pudor ontológico de
um tipo de homem que, ciente da insuficiência da fala ou dos
limites da comunicação discursiva, dá lugar a outra realidade,
a do corpo. Silêncio não é falta de algo, mas outra realidade,
situada antes e depois da palavra.”
Segundo o mito iorubá da criação dos homens, o corpo foi
moldado, escolheu sua própria cabeça e recebeu um sopro
divino. Esse corpo ouve, canta, dança, entrando no ritmo dos
atabaques, no ritmo do sagrado e, intuitivamente, vai sendo
marcado pelos saberes que, ao mesmo tempo, vêm da palavra
e de um silêncio. É um corpo que se prepara para o labor, para
o festejar e reforça a crença de que orixás retornam à terra para
celebrar com seus descendentes míticos.

Neste trabalho constrói-se um olhar sobre o fazer. Trata-


se, portanto, de uma busca constante. Ela toca em memórias,
segredos que agora exponho. Afinal, meu silêncio é um processo
de maturação.

VAMOS PENSAR!

• As culturas de origem africana ainda são silenciadas no Brasil?

• Existe algum indício nos ambientes que permita identificar


que lugares são estes?

• Quais situações ou contextos sobre o universo cultural


afro-brasileiro estão apresentados nestas fotografias?

• Algo chama a sua atenção nestas obras? O quê?

• Que palavras nos textos você não conhece.


Vamos descobrir o significado delas?
Eni, 1999.
Série Em roupas de ração,
Denise Camargo.
REFERÊNCIAS
BARROS, José Flávio Pessoa de. Na minha casa: preces aos orixás e
ancestrais. Rio de Janeiro: Pallas, 2003.
CAMARGO, Denise. Imagética do candomblé: uma criação no espaço
mítico-ritual. Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2014.
DOS SANTOS, Deoscoredes M. Contos crioulos da Bahia, narrados por
Mestre Didi. Petrópolis: Vozes, 1976.
IKEDA, Alberto T. Culturas populares no presente: fomento, salvaguarda
e devoração. Estudos Avançados. Instituto de Estudos Avançados da
Universidade de São Paulo, v. 27, n. 79, p. 173-190, 2013.
PRANDI, Reginaldo. Mitologia dos orixás. São Paulo: Companhia das Letras,
2001.
REIS, João José. Identidade e diversidades étnicas nas Irmandades Negras
no tempo da escravidão. Revista Tempo, vol.2, no 3, Rio de Janeiro. 1996.
SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida. Por um conceito de cultura no Brasil.
Rio de Janeiro: DP & A, 3ªed., 2005.
SODRÉ, Muniz. Corporalidade e liturgia negra. In: Revista do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. Negro brasileiro negro, nº 25, p.29-33,1997.
SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade. A forma social negro-brasileira.
Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, Rio de Janeiro: Imago, 2002.
SODRÉ, Muniz. Samba, o dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998.

DENISE CAMARGO
Denise Camargo é artista visual, pesquisadora, curadora e gestora de projetos
culturais. Sua produção permeia a poética das relações e da interação, as
matrizes ancestrais da diáspora negra, os corpos em resistência social e política
e as políticas das representações. Docente de graduação no Departamento
de Artes Visuais/Instituto de Artes/Universidade de Brasília e do Programa de
Pós-graduação em Artes Visuais, na área de concentração Métodos, processos
e linguagens, realiza estágio pós-doutoral na Universidade Estadual do Rio de
Janeiro com pesquisa artística e curatorial intitulada: “De encruzilhada e cura”,
sobre sua atuação na equipe curatorial do BredaPhoto Festival 2022. Entre as
exposições já realizadas estão as individuais “De cor da pele” (Brasília – DF, 2019),
a itinerância “E o silêncio...” (Brasília – DF, Salvador – BA e Florianópolis – SC, 2013
a 2015); e a coletiva “Dos Brasis: arte e pensamento negro (Sesc Belenzinho, São
Paulo – SP, 2023/2024). Nascida em São Paulo, vive e trabalha em Brasília – DF.
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