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01 - TENSÃO ELÉTRICA
O valor de pico (Vp ou A) de uma forma de onda senoidal é a própria amplitude do vetor, ou
seu próprio módulo, que corresponde ao máximo valor atingido pela forma de onda. Desse
modo, podemos destacar duas outras grandezas: o valor de pico negativo e o valor de pico
positivo. Quando a senóide é simétrica em relação ao eixo x, esses valores são idênticos com
sinais opostos
O valor de pico-a-pico (Vpp) é o valor correspondente entre o pico superior e o pico inferior e
é exatamente o dobro do valor de pico numa onda senoidal simétrica.
Vpp=2.V
O valor utilizado é conhecido como Valor Eficaz (Vef) ou Valor RMS (Root Mean Square,
Vrms), que por definição é o valor da tensão ou corrente que se equivale a um valor de tensão
ou corrente CC positiva que produz a mesma dissipação de potência em um dado resistor R
Veficaz=A/√2
f=1/T
Onde: 1 Hz = 1 ciclo / segundo
03 - MAGNETISMO/ELETROMAGNETISMO
Dessa forma, a propriedade chamada de “dipolo magnético” informa que os polos iguais se
repelem e os polos opostos se atraem.
Um dos polos é positivo e o outro é negativo. Eles possuem a propriedade de atrair outros
corpos ferromagnéticos.
São encontrados na natureza, em alguns minerais com propriedade magnéticas, por exemplo,
a magnetita, ímã natural que atrai o ferro.
Ímã Artificial
Como tudo o que é denominado de artificial, os ímãs deste segmento são aqueles feitos
produzidos por pessoas.
Sabe aqueles ímãs que ficam na porta da geladeira? Então, eles são considerados artificiais.
Sua característica principal é a alta força de tração que ele possui. Esses imãs são
comercializados livremente, então não é difícil encontrá-los.
Dentro deste segmento há dois tipos para se considerar: os temporais e permanentes. Quando
se trata dos temporais, ele são ímãs que nem sempre são magnéticos, porém sua ação
magnética pode ser acionada sempre que necessário.
No mercado é possível encontrar diversos tipos de ímãs artificiais. Entre os ímãs artificias
temos inúmeros exemplos como os eletroímãs, ímãs de ferrite, Ímãs de neodímio, Ímãs de
alnico, Ímãs de samário cobalto entre outros modelos.
Diamagnéticos: esse tipo de material não é atraído por imãs. São exemplos: mercúrio,
ouro, bismuto, chumbo, prata etc.
Paramagnéticos: São objetos fracamente atraídos pelos imãs, como: alumínio, sódio,
magnésio, cálcio etc.
µ= B/H.
É o ímã que cria o campo magnético, da mesma forma como é a carga elétrica e a massa que,
respectivamente, criam os campos elétrico e gravitacional.
Isso pode ser mostrado através da imagem de um vetor, um ímã, que é representado pelo
vetor B. As linhas de indução partem dos vetores de indução magnética e dirigem-se do polo
norte para o polo sul.
3.8 - Eletroímãs
O eletroímã é um dispositivo formado por um núcleo de ferro envolto por um solenoide
(bobina). Quando uma corrente elétrica passa pelas espiras da bobina, cria-se um campo
magnético, o qual faz com que os imãs elementares do núcleo de ferro se orientem, ficando
assim imantado e, consequentemente, com a propriedade de atrair outros materiais
ferromagnéticos.
Na figura abaixo temos um eletroímã e um imã com suas respectivas linhas de campo.
Observe que no eletroímã as linhas de campo entram em uma extremidade e saem na outra, já
no imã, elas entram em um polo (polo sul) e saem no outro (polo norte) de maneira
praticamente igual. Foi por esse motivo, de apresentar comportamento semelhante ao de um
imã quando percorrido por uma corrente elétrica, que esse dispositivo ficou conhecido
como eletroímã.
04 - FENÔMENO DA INDUTÂNCIA
Nos condutores, os elétrons estão mais distantes do núcleo de cada átomo e são fracamente
ligados a seus átomos particulares, podendo percorrer de forma livre o material.
Os termos e formatos dos condutores também são classificados pela ABNT. A terminologia
varia de acordo com a especificação, tipo e aplicação dos condutores.
Fios
Cabos
Barras
Cordoalhas
Fibras óticas
Nos materiais dielétricos, os elétrons estão fortemente ligados ao núcleo de seus átomos e a
condução só é possível na presença de campos elétricos elevados.
Os isolantes são essenciais para a segurança em eletricidade, pois eles isolam os condutores
elétricos, impedindo choques e curtos-circuitos. Eles garantem a segurança e a integridade dos
profissionais, usuários e equipamentos elétricos. E além disso, eles são muito usados para
impedir a passagem de corrente ou para evitar a fuga da corrente elétrica em um cabo
condutor.
4.2 - Indutores
Com as possibilidades de aplicação, os indutores podem ser construídos para uma situação
especifica como, por exemplo, em circuitos integrados. Neste caso o material condutor
geralmente é o alumínio.
X = 2⋅ ⋅ f ⋅ L [Ω]
4.5 - Reatância Indutiva
De modo análogo aos capacitores, o indutor oferece oposição à passagem da corrente elétrica,
mas, nesse caso, ela depende diretamente da frequência do sinal aplicado. Essa oposição
recebe o nome de reatância indutiva (XL), medida em ohms e expressa por:
4.6 - Cálculos de XL
Fator de potência é a fração da potência aparente que realiza trabalho. É uma grandeza
adimensional, que atinge o valor de no máximo a unidade. A potência reativa faz circular
corrente pelo circuito sem que haja consumo, aquecendo os alimentadores e sobrecarregando
os circuitos. O fator de potência é o cosseno do ângulo do triângulo de potências, ou o ângulo
de defasagem entre as formas de onda da tensão e da corrente:
Percebe-se que um fator de potência baixo é sinal de um alto reativo, ou seja, a energia não
está sendo devidamente aproveitada. Um fator de potência unitário significa que o circuito é
resistivo, ou seja, toda a potência está sendo dissipada. Um fator de potência indutivo é dito
atrasado, enquanto o capacitivo é adiantado. Nos grandes consumidores o fator de potência é
uma medida importante, pois ele é tarifado se atingir valores inferiores a 0,92.
4.8 - Intermodulação por Harmônicos de 5ª ordem
Existem algumas formas de combater as distorções harmônicas nos inversores, como o uso de
reatores DC e filtros1. É importante entender que essas utilizações são diferentes, apesar de
terem a mesma função. Além disso, é importante verificar a ordem harmônica ressonante e
ajustar a reatância indutiva de acordo com a capacitiva do filtro 2. Por exemplo, para uma
sintonização no 5º harmônico, a reatância indutiva deve ser de 4% da capacitiva do filtro 2. Isso
pode ajudar a reduzir as distorções harmônicas e melhorar a qualidade da energia elétrica na
rede.
05 - INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
Um campo magnético fixo é aquele que é confinado em um determinado espaço e não muda
com o tempo. Por exemplo, o campo magnético gerado por um ímã permanente é fixo.
Um campo magnético pulsante é um campo magnético intermitente, que é gerado por um
pulso e depois desaparece para dar lugar ao próximo pulso 1. Ele é produzido por uma bobina
elétrica que recebe um pulso elétrico e, ao recebê-lo, gera um campo magnético que depois
desaparece para dar lugar ao próximo1.
Por exemplo, quando uma bobina é percorrida por uma corrente elétrica, é criado um campo
magnético dirigido conforme o eixo da bobina e do valor proporcional à corrente 2. Se a corrente
for alternada, o campo magnético também será alternado. O campo magnético é pulsante, pois
sua intensidade varia de modo proporcional à corrente, sempre na mesma direção norte-sul 2.
Um campo magnético variável é aquele que muda com o tempo. Por exemplo, o campo
magnético gerado por uma corrente elétrica alternada é variável.
6.3 - Núcleo dos Indutores (Ação do núcleo nos indutores tipos de núcleo)
Os indutores com núcleo de ar não usam nenhum tipo de material em seu núcleo. Embora a
sua indutância seja baixa, os indutores com núcleo de ar não apresentam perdas por causa do
núcleo. Dessa forma os indutores com núcleo de ar são muito usados em circuitos de altas
frequências.
Núcleo Laminado
Indutores de núcleo laminado, como o próprio nome sugere, possuem um núcleo feito de
camadas com laminas finas de aço-silício, que são envolvidas por verniz. Os indutores deste
tipo são usados em baixas frequências como por exemplo, em transformadores. Por causa da
construção do seu núcleo, os indutores laminados têm redução considerável nas perdas.
Núcleo Ferromagnético
Os indutores que usam núcleo com materiais ferromagnéticos, são aqueles que têm o objetivo
de atingir maiores níveis de indutância. Os materiais ferromagnéticos são capazes de aumentar
e concentrar o campo magnético. Porém, a maior desvantagem de materiais deste tipo, é que
infelizmente ocorrem muitas perdas.
Núcleo de Ferrite
Indutor Toroidal
O indutor toroidal geralmente construído de ferrite, porém ele tem o formato de uma rosca. Por
causa disso o campo magnético possui um caminho fechado para circular, que diminui
consideravelmente as perdas e aumenta o valor de sua indutância.
Circuitos elétricos
OBJETIVO: 01 - DESENVOLVER AS COMPETÊNCIAS QUE PERMITAM O APOIO NA
INTERPRETAÇÃO DE CIRCUITOS ELÉTRICOS, DIAGRAMAS E COMPONENTES
ELÉTRICOS UTILIZADOS EM EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. CONTEÚDO:
2.1 - Multímetro;
2.2 - Voltímetro;
Os voltímetros são usados para determinar a diferença de potencial elétrico entre dois pontos
de um circuito. Assim como os amperímetros, também são formados a partir de galvanômetros,
no entanto, apresentam resistência elétrica altíssima e devem ser conectados sempre em
paralelo ao ramo do circuito em que se deseja determinar a tensão elétrica. Os voltímetros são
representados pelo símbolo abaixo:
2.3 - Amperímetro;
"Os amperímetros são dispositivos que medem corrente elétrica. São formados por
galvanômetros (dispositivos sensíveis capazes de medir baixas intensidades de corrente
elétrica), os quais se ligam em série com o circuito no ramo em que se deseja determinar o
módulo da corrente elétrica.
Em geral, os amperímetros têm resistência elétrica muito baixa e não devem ser ligados em
paralelo em nenhuma ocasião. O símbolo usado para representar os amperímetros é mostrado
na figura abaixo:
03 - SIMBOLOGIA - REPRESENTAÇÕES BÁSICAS:
3.1 - Diagramas:
Usar símbolos gráfico para representar uma instalação elétrica ou parte de uma instalação é o
que denominamos como diagramas elétricos. A correta leitura e interpretação de diagramas é
essencial para a carreira de um bom eletricista, pois o diagrama elétrico garante uma
linguagem comum a qualquer eletricista pois o desenho é uma representação visual universal.
Desta maneira se você sabe ler um diagrama elétrico aqui no Brasil você vai saber ler um
diagrama elétrico lá na China, a escrita é totalmente diferente mas o fundamento do diagrama
vai ser o mesmo.
3.2 - Unifilar;
O diagrama unifilar é o mais usado pelos eletricistas instaladores nas obras. Ele é desenhado
sobre a planta baixa (planta arquitetônica) e apresenta os dispositivos e trajeto dos condutores
rigidamente em suas posições físicas apesar de ser em uma representação bidimensional.
Uma diferença aos dois outro modelos de diagrama e que neste todos os condutores de um
mesmo percurso são representados por um único traço e símbolos que identificam neste traço
os outros condutores.
Não é representado com clareza neste diagrama o funcionamento da instalação, pois não
permite visualizar com clareza o percurso da corrente elétrica. A prática adquirida com o tempo
na leitura deste tipo de diagrama proporciona ao eletricista saber interpretar com facilidade uma
instalação elétrica e sem o auxílio de outros diagramas.
O diagrama unifilar serve especialmente para se verificar, com rapidez, quantos condutores
passarão em determinados eletrodutos e qual o trajeto do mesmo.
Diagrama unifilar.
3.3 - Funcional;
O diagrama funcional é bastante usado por se referir a apenas uma parte da instalação elétrica,
ele possui todos os condutores e componentes que serão ligados em um circuito elétrico,
permite interpretar com rapidez e clareza o funcionamento do mesmo.
Este diagrama não demonstra com exatidão a posição exata dos componentes nem medidas
de cabos ou percurso real destes. Os condutores são representados por retas sem inclinação e
de preferências sem cruzamentos. Usado para explicar o funcionamento e não posicionamento
de componentes.
04 - 1ª LEI DE OHM:
Nós: pontos do circuito que ligam dois ou mais ramos. Nesses pontos, a corrente elétrica é
sempre a mesma, antes e após sua passagem por eles.
Ramos: caminhos entre dois nós consecutivos. A corrente elétrica ao longo de um ramo é
constante.
Malhas: caminhos fechados formados pelos ramos de um circuito, no qual pode haver malhas
internas e externas.
A chave fim de curso é um dispositivo eletromecânico que consegue determinar que um motor
ou outra estrutura ligada ao seu eixo, chegou ao fim do seu campo de acionamento, ou seja,
chegou ao fim do seu curso.
A chave fim de curso consegue ser atuada por uma mínima força externa, tem baixo custo de
aquisição e consegue desempenhar a sua função em um circuito várias vezes!
6.4 - Relés;
Relé de estado sólido, relé de tempo, relé térmico, relé auxiliar, relé de sobrecarga, relé
acoplador, relés automotivos, relés de proteção, relé falta de fase. Estes são alguns dos tipos
de relés elétricos que existem, e os relés podem ser classificados como relés eletromecânicos
ou relés micro processados, mas o princípio de funcionamento do relé é o mesmo, ou seja, a
diferença está no tipo de acionamento que é diferenciado de acordo com a função.
6.5 - Comutadores;
Um comutador pode ser um dispositivo que permite que uma corrente elétrica mude de
condutor. Para atingir esse objetivo, o comutador faz com que os elétrons sigam um caminho
diferente.
Compressores
OBJETIVO: 01 - DESENVOLVER AS COMPETÊNCIAS RELATIVAS À MANUTENÇÃO
BÁSICA DE COMPRESSORES. CONTEÚDO:
01 - GRANDEZAS FÍSICAS;
Existem algumas grandezas físicas importantes para compressores de ar, como trabalho,
potência e vazão. O trabalho mecânico pode ser definido como o produto de uma força e a
distância sobre a qual a força atua sobre um objeto.
A potência é o trabalho realizado por unidade de tempo e é uma medida da rapidez com que o
trabalho é concluído. A unidade SI para potência é o Watt: 1 W = 1 J/s1.
A vazão volumétrica de um sistema é uma medida do volume de fluido fluindo por unidade de
tempo. A unidade SI para a vazão volumétrica é de m3/s, mas a unidade de litros/segundo (l/s)
também é frequentemente usada quando se refere à vazão volumétrica (também chamada de
capacidade) de um compressor1. Essas grandezas são muito úteis ao determinar o tamanho e
a potência apropriados necessários para uma aplicação específica.
02 - UNIDADES;
03 - PRESSÃO;
04 - CALOR;
Para calcular a vazão de um compressor de ar, você pode seguir os seguintes passos:
06 - ESCOAMENTO;
07 - PERDA DE CARGA;
A perda de carga acontece por motivos específicos, como o mal dimensionamento dos
tubos da rede de ar e a presença de vazamentos, que podem ter as mais diversas origens.
Nessas situações, o processo de compressão passa a exigir mais potência do equipamento
08 - COMPRESSORES: CLASSIFICAÇÃO;
10 - COMPRESSORES ROTATIVOS;
Compressor de Parafuso
Este compressor possui bastante aplicação na indústria, já que existem alguns modelos que
são isentos de lubrificação, tem uma boa relação pressão/vazão e necessita de baixa
manutenção, embora possua um custo elevado.
Ele é do grupo do deslocamento positivo e rotativo, sendo dotado de uma carcaça onde giram
dois rotores helicoidais em sentidos opostos. O ar fica preso entre os dois rotores e aumenta a
pressão dentro da carcaça. O torque é transferido diretamente de rotor para rotor e o
sentido da rotação é fixo. O dispositivo de acionamento é geralmente conectado ao rotor
macho, e este aciona o rotor fêmea por meio de uma película de óleo.
O ciclo de operação possui três fases distintas: sucção, compressão e descarga
Compressor de Palhetas
O princípio de funcionamento de um compressor de palhetas é o mesmo que para muitos
motores de expansão de ar comprimido. As palhetas são geralmente fabricadas com ligas
especiais e a maioria dos compressores de palhetas é lubrificada a óleo. Um rotor com
palhetas radiais em forma de lâmina e móveis é montado excentricamente em um corpo de
estator. Ao girar, as palhetas são pressionadas pela força centrífuga contra as paredes do
estator. O ar é aspirado quando a distância entre o rotor e o estator aumenta. O ar é capturado
nos diferentes bolsos do compressor, que diminuem em volume com a rotação. O ar é
Compressores de palhetas
descarregado quando as palhetas passam pela porta de saída.
são usados principalmente em geladeiras domésticas, congeladores e condicionadores
de ar, embora possam ser usados como compressores auxiliares (boosters) de baixa
pressão em sistemas com compressão de múltiplos estágios
Para um compressor de palheta simples, a taxa de deslocamento é dada por:
Quando você precisa de muita potência, um compressor dinâmico é a escolha ideal. Eles estão
disponíveis em projetos axiais e radiais, e frequentemente são chamados de
turbocompressores. Aqueles com projeto radial são chamados de compressores centrífugos.
Um compressor dinâmico funciona a uma pressão constante, ao contrário, por exemplo, de um
compressor de deslocamento, que funciona com um fluxo constante. O desempenho de um
compressor dinâmico é afetado por condições externas. Por exemplo, uma alteração na
temperatura de entrada resulta em uma alteração na capacidade.
Compressor Radial
Compressor Axial
Um compressor axial tem fluxo axial, através do qual o ar ou o gás passa ao longo do eixo do
compressor através de fileiras de lâminas rotativas e estacionárias. Dessa forma, a velocidade
do ar é gradualmente aumentada ao mesmo tempo que as lâminas estacionárias convertem a
energia cinética em pressão. Há normalmente um tambor de balanceamento embutido no
compressor para contrabalançar o empuxo axial.
Os compressores axiais são geralmente menores e mais leves que os compressores
centrífugos equivalentes, e, normalmente, operam em velocidades mais altas. São usados para
vazões volumétricas constantes e altas, a uma pressão relativamente moderada, por exemplo,
em sistemas de ventilação. Dada a alta velocidade de rotação, são idealmente acoplados a
turbinas a gás para geração de eletricidade e propulsão de aeronaves.
12 - FUNCIONAMENTO;
Ciclo de Compressão
ADMISSÃO: o pistão se movimenta em sentido contrário ao cabeçote, fazendo com que haja
uma tendência de depressão no interior do cilindro que propicia a abertura da válvula de
sucção. Logo o ar é aspirado.
DESCARGA: quando a válvula de descarga se abre, a movimentação do pistão faz com que o
ar seja expulso do interior do cilindro. Essa situação dura até que o pistão encerre o seu
movimento no sentido do cabeçote.
Verificações pré-operação
Antes de usar um compressor, você precisa verificar vários componentes para se certificar de
que a máquina funcionará corretamente. Para acompanhar todos os problemas e garantir que
você examinou todas as áreas necessárias, crie uma lista de verificação de segurança do
compressor de ar para que seus operadores concluam antes de cada trabalho. Alguns dos
elementos que você pode querer examinar incluem:
Receptores de Ar
Drenagem: Se o seu compressor de ar não tiver drenagem automática, certifique-se de drenar
o reservatório de ar regularmente para que o líquido não se acumule dentro dele.
Medidores e válvulas: certifique-se de que seu receptor de ar tenha um medidor de pressão e
uma válvula de segurança que atenda aos padrões da American Society of Mechanical
Engineers (ASME).
Liberação: Os receptores de ar devem incluir uma válvula de liberação com mola para evitar
que a pressão de trabalho exceda o máximo recomendado.
Linhas de Distribuição
Mangueiras de ar: Não deixe as mangueiras de ar dobrarem ou dobrarem. Verifique as linhas
de distribuição regularmente quanto a falhas, danos e imperfeições e substitua imediatamente
todas as linhas de ar defeituosas.
Acessórios: Use apenas acessórios padrão seguros em linhas de ar.
Etiquetas: coloque etiquetas em cada linha de ar que indiquem sua pressão máxima de
trabalho para ajudar os operadores a evitar ultrapassar esses limites.
14 - REFRIGERAÇÃO E LUBRIFICAÇÃO;
Lubrificação:
• O óleo é colocado no carter ⇒ segue através de força centrífuga pelas partes que necessitam
de lubrificação ⇒ volta para o carter;
15 - ASPECTOS DE SEGURANÇA
Não só porque a segurança vem em primeiro lugar, mas também para aumentar a eficiência do
trabalho sem correr mais riscos, acompanhe nossas dicas:
Caso contrário, a vida útil do seu equipamento será reduzida drasticamente. Ferrugens,
sujeiras que emperram equipamentos, podem parecer pouca coisa naquele momento, mas
podem incorrer desde problemas graves na operação, até mesmo explosões.
Para trocar peças, válvulas ou conexões, jamais considere comprar peças que não sejam as
originais. São esses detalhes, aparentemente inofensivos, que podem acarretar em acidentes
fatais.
Por último e não menos importante: O uso dos EPIs – Equipamentos de Proteção Individual – é
obrigatório por lei. De maneira que os equipamentos necessários vão variar de acordo com o
tipo de compressor de ar. Mas, de maneira geral, podemos citar:
– Luvas de proteção;
– Protetor auricular;
– Máscara;
– Botas de segurança;
– Óculos de proteção.
Oxicorte
OBJETIVO: 01 - EXECUTAR MANUALMENTE CORTES RETOS E CIRCULARES EM
VARIADAS ESPESSURAS DE CHAPAS DE AÇO-CARBONO COM PERFIL DO CORTE QUE
ATENDA AOS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO, UTILIZANDO MAÇARICO, FERRAMENTAS
ADEQUADAS AO PROCESSO E UTILIZAÇÃO DE EPI. CONTEÚDO:
01 - TECNOLOGIA:
Para a realização do corte, o metal deve ser aquecido até uma temperatura
chamada “temperatura de ignição”. Em seguida, o metal é exposto a um jato de
oxigênio puro que causa sua oxidação. Esta reação do oxigênio com o metal
produz uma quantidade de calor suficiente para fundir o óxido formado, que é
arrastado pelo oxigênio, promovendo assim a separação do material.
Chama Neutra: É uma chama que tem uma proporção equilibrada de combustível e
oxigênio. É usada para soldar a maioria dos materiais, incluindo aço, ferro fundido e aço
inoxidável1.
Chama Oxidante: É uma chama que tem excesso de oxigênio. É usada para soldar materiais
que requerem alta temperatura e rápida oxidação, como o cobre e o latão 1.
Chama Redutora: É uma chama que tem excesso de combustível. É usada para soldar
materiais que são facilmente oxidados, como o alumínio e o magnésio 1
Para que o oxicorte aconteça deve ser utilizado um gás combustível, que pode ser acetileno,
GLP, propileno ou gás natural. Ele é misturado a uma quantidade de oxigênio puro, gerando a
chama de pré-aquecimento.
O oxigênio, que é responsável pela separação das peças, é utilizado em uma segunda entrada
do bico de corte, e é chamado de O2 de Corte.
A pressão de trabalho para o sistema oxi-acetilênico é de 0,12 Mpa ou 1,2 bar 2. É importante
notar que a cada 10 metros de acréscimo no comprimento da mangueira, a pressão deve ser
aumentada em 10%
- Espessura
- Tipo de sede
Existem algumas técnicas específicas para operar o equipamento de oxicorte. Aqui estão
algumas delas:
Para acender o maçarico de corte, primeiro abra a válvula de acetileno, depois a válvula de
oxigênio e, por último, o oxigênio de corte1.
Quando o corte é iniciado pela borda da chapa, siga esta sequência: direcione a chama para a
borda da chapa mantendo o cone afastado de 3mm a 4mm; aqueça o local até obter uma
coloração vermelho claro; afaste levemente o maçarico da borda da chapa; abra levemente a
válvula de oxigênio de corte; avance o maçarico com um movimento firme e uniforme 1.
Para efetuar uma perfuração na chapa, siga esta técnica: pré-aqueça o local a uma distância
de 6mm a 8mm; afaste o maçarico entre 12mm e 15mm; abra a válvula do oxigênio de corte;
aproxime novamente o maçarico a uma distância de 6mm2
1.14 - Defeitos
1.15 - Traçagem;
Usar técnicas de desenho técnico para desenhar
02 - PRÁTICA:
Para acender o maçarico de corte, devemos primeiro abrir a válvula de acetileno, depois a
válvula de oxigênio e por último o oxigênio de corte 1. O maçarico utilizado no oxicorte mistura o
gás combustível com o oxigênio, sendo regulado para fornecer a proporção adequada de
chama2. Os gases são armazenados em cilindros e devem ser utilizados rapidamente
Corte reto a mão livre: O corte reto é um estilo de corte popular que pode ser usado em
diferentes materiais, como tecido, papel, madeira, metal, etc. Para fazer um corte reto à mão
livre, é importante ter uma mão firme e seguir uma linha reta para obter um corte preciso. Você
também pode usar uma régua ou outro objeto reto como guia para ajudar a manter o corte reto.
O carrinho é composto por uma estrutura com rodas que permite o transporte do equipamento
e uma torre que suporta um maçarico de oxicorte.
Corte em ângulo: O corte em ângulo é uma técnica usada para cortar materiais em um ângulo
específico. Isso pode ser feito usando ferramentas como serras ou tesouras angulares, ou
usando uma régua ou transferidor para medir o ângulo desejado e fazer o corte com precisão.
Corte em elipse a mão livre: O corte em elipse a mão livre é uma técnica usada para cortar
materiais em forma de elipse. Isso pode ser feito usando ferramentas como tesouras ou
estiletes com cuidado e precisão. É importante ter uma mão firme e seguir a forma da elipse
para obter um corte preciso.
Um sintel é uma ferramenta que pode ser usada para fazer cortes circulares com oxicorte. Ele
é um tipo de compasso magnético que pode ser usado com uma tocha de corte plasma para
fazer cortes precisos em forma de círculo. Existem vários modelos de sintel disponíveis no
mercado, com preços variados
01 - TECNOLOGIA
.1 - Fundamentos do processo
Soldagem é um processo que visa a união localizada de materiais, similares ou não, de forma
permanente. A soldagem é baseada na ação de forças em escala atômica semelhantes às
existentes no interior do material e é a forma mais importante de união permanente de peças
usadas industrialmente
Além disso, é importante que os soldadores estejam cientes dos riscos mais comuns
associados à soldagem e saibam como evitá-los. Por exemplo, o choque elétrico é um dos
riscos mais sérios enfrentados por um soldador. Ele pode levar a ferimentos graves e até à
morte, seja pelo próprio choque ou por uma eventual queda causada pela reação ao
choque1. Para evitar choques elétricos, os soldadores devem sempre usar luvas secas e em
bom estado, nunca tocar o eletrodo ou partes metálicas do suporte do eletrodo diretamente
com a mão (sem proteção), jamais usar roupas molhadas e certificar-se de isolar-se da peça de
trabalho e do solo, mantendo o isolamento seco entre seu corpo e o metal sendo soldado (em
caso de pisos de metal ou superfícies molhadas)1.
Além do uso de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), há outras medidas que podem
ser tomadas para garantir a segurança na soldagem. Por exemplo, é importante verificar
regularmente as condições dos equipamentos utilizados no processo de soldagem e seguir as
práticas internas de segurança da empresa21. Ter consciência dos riscos de soldagem mais
comuns e saber como evitá-los garante um ambiente de trabalho seguro e produtivo para todos
1.4 - Noções de eletricidade aplicada na soldagem
A soldagem é um processo de união de duas peças em uma junta com a aplicação de calor
ou pressão, de forma permanente e para obter uma única peça. Dentre as variações de
tipos de solda, o mais utilizado é a solda elétrica que se dá por arco elétrico. Esse processo
acontece através da produção de uma descarga elétrica entre os dois polos, e é mantida
por um gás condutor de alta temperatura para a fusão dos materiais 1.
A eletricidade é um componente fundamental na soldagem, pois é a fonte de energia
utilizada para gerar o calor necessário para fundir o metal base e o material de adição.
Durante a soldagem, o arco elétrico gera calor, que funde o metal base e o eletrodo
revestido, formando uma poça de fusão. O revestimento do eletrodo é composto por uma
mistura de materiais que podem incluir pó de ferro, pó de titânio, dióxido de silício,
carbonato de cálcio, entre outros1.
Existem várias fontes de energia que podem ser usadas na soldagem, incluindo corrente
alternada (CA), corrente contínua (CC), fontes geradoras e fontes conversoras1. A energia
elétrica para soldagem pode ser gerada pela própria fonte no local de soldagem (fontes
geradoras) ou obtida de uma rede de distribuição e transformada pela fonte (fontes
conversoras)1.
A fonte de alimentação AC para o processo de soldagem permite a soldagem da maioria
dos materiais e é comum na maioria dos tipos e formas de solda encontrados em todo o
mundo. A energia elétrica pode ser fornecida para soldagem na forma de corrente
alternada (CA) ou contínua (CC)1.
Além disso, existem diferentes tipos de equipamentos que podem ser usados como fontes
de energia para a soldagem, incluindo máquinas convencionais e máquinas eletrônicas. As
máquinas convencionais são baseadas em tecnologias mais antigas, enquanto as
máquinas eletrônicas são mais modernas e apresentam maior eficiência e controle2.
Soldabilidade é a facilidade que os metais ou outros materiais têm de se unirem por meio
da soldagem e de formarem uma série contínua e sólida, sem alterar as propriedades
mecânicas dos materiais originais. A composição química é o fator que mais afeta a
soldabilidade dos materiais1.
Plana: A soldagem é feita no lado superior de uma junta em que a face da solda é
aproximadamente horizontal1.
Horizontal: O eixo da solda também está quase deitado, mas sua face é inclinada
Vertical: O eixo da solda é quase vertical e a soldagem pode ser feita “para cima” (vertical-up)
ou “para baixo” (vertical-down)
Para a preparação adequada da solda, é importante ter um plano antes de começar. Uma
vez que seu plano esteja pronto, o segundo passo na preparação do metal para soldagem
geralmente é cortar, encaixar e chanfrar o material de base. Depois disso, é importante
preparar e limpar a superfície, escolher o grão ideal e selecionar o perfil abrasivo correto
Junta de Topo: Junta entre duas partes que estão alinhadas aproximadamente no mesmo
plano.
Junta de Ângulo: Junta em que, numa seção transversal, os seus componentes
apresentam-se sob a forma de um ângulo1.
Junta Sobreposta: É o tipo de junta em que as partes do conjunto são colocadas uma
sobre a outra, sendo a soldagem efetuada entre uma borda e uma superfície1.
Junta de Aresta: Junta entre as extremidades de dois ou mais membros paralelos ou
parcialmente paralelos.
Gases de proteção: Os gases de proteção são usados para proteger a poça de fusão
durante o processo de soldagem1.
Chanfro: É a abertura entre duas partes do conjunto que se quer soldar e que determina o
espaço para conter a solda1.
Junta: É a região da peça onde será realizada a soldagem, isto é, a região de união das
partes de um conjunto1.
Bisel: É a extremidade (borda) preparada de uma peça com a finalidade de ser submetida
à soldagem1.
Ângulo do Bisel: É o ângulo formado entre a borda preparada de uma peça e um plano
perpendicular à superfície dessa peça1.
Ângulo do Chanfro: Ângulo total entre as partes que serão unidas por uma solda 1.
Face do Chanfro: Superfícies de cada uma das partes de um conjunto que forma o
chanfro
A classificação AWS é um sistema usado pela American Welding Society (AWS) para
classificar os metais de adição e eletrodos usados na soldagem. Essas classificações fornecem
informações valiosas sobre a usabilidade desses produtos, incluindo os materiais para os quais
são mais adequados e como usá-los de maneira a maximizar o desempenho. Eles também
oferecem informações sobre as propriedades mecânicas que um determinado metal de adição
fornecerá1.
As informações mais importantes fornecidas pelas classificações AWS são designadores que
indicam:
Essas classificações são usadas pelos fabricantes de metais de adição para suas formulações
de produtos e promovem maior consistência entre diferentes fabricantes do ponto de vista da
soldagem, química e propriedades mecânicas.
Ressecagem: Após abrir a embalagem, os eletrodos devem ser colocados na estufa. Isso é
recomendado para eletrodos com revestimento de alto rendimento tipo XHD, eletrodos
básicos/rutílicos e para eletrodos de Ferro Fundido. Deve-se utilizar fornos adequados. A tabela
abaixo mostra a temperatura e o tempo recomendados para diferentes famílias de produtos 1:
o Eletrodos básicos: 300 ± 25°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos celulósicos: 250 ± 25°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos rutílicos: 180 ± 25°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos para Revestimento: 200 ± 25°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos para Ferro Fundido: 180 ± 10°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos Inoxidáveis: 225 ± 25°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos para ligas de Cu, Ni, Co: 225 ± 25°C por 1.5 ± 0.5h
o Eletrodos para Alumínio: 150 ± 10°C por 1.5 ± 0.5h
Manutenção: Os eletrodos devem ser mantidos em estufas próprias com as seguintes
temperaturas1:
o Eletrodos XHD: 100 ± 15°C
o Eletrodos para Revestimento: 100 ± 15°C
o Eletrodos para Ferro Fundido:160 ±10°C
o Eletrodos Inoxidáveis:100±15°C
o Eletrodos para ligas de Cu, Ni, Co:160±10°C
o Eletrodos para Alumínio:150±10°C
Antes da aplicação, os eletrodos devem ser mantidos em “cochichos” por no mínimo duas
horas na temperatura de manutenção1. É importante seguir essas instruções para garantir a
qualidade da solda.