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PREZADOS ALUNOS,

Vivemos em um mundo globalizado onde muitos conflitos de valores e relacionamentos


sociais nos deixam inseguros para a escolha do caminho a seguir e o que nos sustenta, além de
nossos sonhos e objetivos, é o pilar que passa pelo comprometimento, dedicação, fé e preparação.
Principalmente, preparação. Por isso, estar preparado é fundamental para atingir metas. O conheci-
mento e a qualificação profissional quando somados à educação possibilitam a realização de todos
os objetivos e sonhos.
Parabéns a você aluno! Por tomar a iniciativa de se preparar e seja bem-vindo a uma escola
de vencedores!

W inners C apaCitação p rofissional


Autor: Felipe Augusto de Oliveira Martins
Graduado em Licenciatura Matemática
UFF - Universidade Federal Fluminense
Pós - Graduando em Educação Matemática
UFF - Universidade Federal Fluminense
Design gráfico: Flávia Kis
Editora Winners
Rio de Janeiro – RJ
1ª Edição/04.2015
Copyright© 2013 – Editora Winners LTDA
Todos os direitos reservados pela WINNERS CAPACITAÇÃO
PROFISSIONAL
LEI 9.610/98 e atualizações.
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escrito da Editora.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus,
aos meus familiares que sempre me apoiam,
a minha melhor amiga, maior incentivadora, crítica e companheira, Sharon Soares,
a equipe de professores de Matemática, em especial a Amanda Xavier, Jhonatan
Saldanha, Raquel Malafaia e Tatiane Silva.
Meu amigo, orientador, mestre e parceiro de ataque, Wanderley Rezende.
A todos meus queridos alunos,
a todos da família Winners, que de alguma forma contribuíram para este projeto.
A coordenação e direção, pela oportunidade e confiança.
 Ao grande amor da minha vida, minha amada mãe, Mirian Célia de Oliveira.

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MATEMÁTICA 06 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
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MATEMÁTICA 07 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
UNIDADE 1 __________________________________________________________________ 06
Operações básicas, frações ordinárias e decimais e números primos

UNIDADE 2 __________________________________________________________________ 14
Potenciação, radiciação e produtos notáveis

UNIDADE 3 __________________________________________________________________ 17
Razões e proporções, juros simples e compostos

UNIDADE 4 __________________________________________________________________ 22
Conjuntos

UNIDADE 5 __________________________________________________________________ 29
Produto cartesiano, relação, função e função afim

UNIDADE 6 __________________________________________________________________ 35
Função quadrática

UNIDADE 7 __________________________________________________________________ 41
Sistema linear com duas equações e duas incógnitas

UNIDADE 8 __________________________________________________________________ 46
Polinômios

UNIDADE 9 __________________________________________________________________ 50
Estátistica

UNIDADE 10 _________________________________________________________________ 54
Número de possibiliadade e introdução a probabilidade

UNIDADE 11 _________________________________________________________________ 57
Introdução e lógica

UNIDADE 12 _________________________________________________________________ 61
Ângulos e Polígonos

UNIDADE 13 _________________________________________________________________ 68
Theorema de Thales, triângulos e quadriláteros

UNIDADE 14 _________________________________________________________________ 75
Círculos e circuferências

UNIDADE 15 _________________________________________________________________ 79
Relações métricas e trigonométricas no triângulo retângulo

UNIDADE 16 _________________________________________________________________ 82
Relações trigonométricas no triângulo qualquer e polígonos regulares

UNIDADE 17 _________________________________________________________________ 85
Áreas das principais figuras planas

UNIDADE 18 _________________________________________________________________ 90
Prismas
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MATEMÁTICA 08 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
UNIDADE 1 c) ( - 1 ) ∙ ( + 3) =

d)- ( + 3) =
1. Operações básicas, Frações ordiná-
e) (- 24) =
rias e decimais, Números primos.
(- 6)

1.1. Regra de Sinais f) 12 =


(- 3)
1.1.1. Soma e subtração:
g) -(- x + 4) =
Sinais iguais: Mantém o sinal e soma os valores
ABSOLUTOS dos números. h)-(y - 12) =

Exemplos: i)-(- 2) + (- 1) =

a) - 2 - 3 = - 5 1.2. Divisão de números naturais.


b) + 2 + 1 = 3 1.2.1. Divisão exata:
c) - 11 - 21 = - 32 Uma operação de divisão é dita exata, quando o resto é
igual a zero.
d) 2 + 3 = 5
dividendo 12 3 divisor
Sinais distintos: Mantém o sinal do número com maior resto 0 4 quociente
valor absoluto e subtrai o menor do maior.
A divisão exata e a multiplicação são operações inversas.
Exemplos: Observe que:
a) - 3 + 2 = 4 ∙ 3 = 12
O valor absoluto de - 3 é 3 e de +2 é 2, como 3 > 2, va- Outra representação para divisão exata.
mos manter o seu sinal (–) e subtrair 3 – 2 = 1, logo. - 3
+2=-1 12 ÷ 3 = 4
b) - 10 + 12 =

O valor absoluto de -10 é 10 e de +12 é 12, como 12 > A divisão de zero por qualquer
10, vamos manter o seu sinal (+) e subtrair 12 – 10 = 2, número natural não nulo é zero.
logo, - 10 + 12 = + 2
É impossível dividir qualquer
número por zero. Podemos
c) 3 - 9 =
afirmar que a divisão por
zero não existe.
O valor absoluto de -9 é 9 e de 3 é 3, como 9 > 3, vamos
manter o seu sinal (–) e subtrair 9 – 3 = 6, lembrando
que 3 = +3, logo, 3 – 9 = - 6

1.1.2. Produto e divisão

• Sinais iguais: resultado positivo.


• Sinais diferentes: resultado negativo. 1.2.2. Divisão não exata:

Exemplos: Uma operação de divisão é dita não exata, quando o


resto é diferente de zero.
a) 3 ∙ ( - 2) =
dividendo 13 3 divisor
b) ( - 2) ∙ ( - 4) = resto 1 4 quociente

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MATEMÁTICA 06 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Neste caso, temos que:
• Divisibilidade por 5:
13 = 3 ∙ 4 + 1
Um número é divisível por 5 quando o algarismo da uni-
Em geral, para quaisquer números naturais x, y, t e r, com dade for 5 ou 0.
y não nulo, se;
Exemplos: 10, 15, 305, 4510
dividendo x y divisor
resto r t quociente • Divisibilidade por 6:

Então, Um número é divisível por 6 quando for divisível por 2 e


por 3.
x=y∙t+r
Exemplos: 12, 24, 108, 336

• Divisibilidade por 9:

Um número é divisível por 9, quando a soma dos valores


absolutos de seus algarismos resultar em um número divi-
O resto de uma divisão deve ser sempre sível por 9.
menor que o divisor.
Exemplo:

1089 é um número divisível por 9, pois 1+0+8+9=18 e 18


é divisível por 9.
1.2.3. Divisibilidade:
• Divisibilidade por 10:
Dado dois números inteiros quaisquer x e y, dizemos que
x é divisível por y, se e somente se, a divisão de x por y Um número é divisível por 10, quando o algarismo da uni-
tem resto igual a zero. Neste caso, podemos dizer também dade for igual a 0.
que y é divisor de x.
Quantidade de divisores positivos de um número:
Critério de divisibilidade:
Para determinar a quantidade de divisores positivos de um
• Divisibilid ade por 2: número, devemos primeiro fazer sua decomposição em fa-
tores primos.
Um número inteiro é divisível por 2 quando ele for par, ou
seja, quando o algarismo das unidades for 0, 2, 4, 6, ou 8. n = x1a . x2b . ,,, . xnn

Exemplos: 1234, 56, 1008, 774 O número de divisores positivos de n será dado por:

• Divisibilidade por 3: (a + 1) ∙ (b + 1) ∙,,,∙ (n + 1)

Um número inteiro é divisível por 3 quando a soma dos Exemplo:


valores absolutos de seus algarismos resultar em um nú-
mero divisível por 3. 300 = 22 ∙31 ∙52

Exemplo: Então, o número de divisores positivos de 300 é:

O número 9819 é divisível por 3, pois 9+8+1+9 = 27 e 27 (2+1) (1+1) (2+1) = 18


é um divisível por 3.

• Divisibilidade por 4: 1.2.4. Operações com frações:

Um número é divisível por 4 quando ele termina em 00 ou Produto:


seus dois últimos algarismos formam um número divisível
por 4. Seja, a, b, c e d números reais com b e d não nulos.

Exemplos: 1200, 300, 732, 504, 312


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MATEMÁTICA 07 _______________________________________
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Temos que: c) 0,089 = 89
1000
a .c =a.c
b d b.d d) 234,3 = 2343
10
Divisão:
e) 0,001 = 1
Seja, a, b, c e d números reais com b, c e d não nulos. 1000

a ÷ c=a.d=a.d 1.2.6. Geratriz de uma dízima periódica simples:


b d b c b.b
Uma dízima periódica simples é constituída por:
Exemplos:
• Parte inteira.
a) 1 ÷ 3 = 1 ∙ 4 = 1 ∙ 4 = 4 • Período.
3 4 3 3 3 3 9
Exemplo:
b) 2
3 =2∙2=2∙2 =4 Dizima Parte inteira
1 3 1 3 1 3 periódica Parte inteira Período seguida do
2 simples período
2,333... 2 3 23
c) 3 = 3 ÷ 1 = 3 ∙ 2 = 6
1 1 2 1 1 0,1212... 0 12 12
2 31,423423... 31 423 31432
6,444... 6 4 64
Soma de fração:
a+c=a.d+b.c A geratriz de um dizima periódica simples é representada
b d b.d por uma fração onde o numerador possui: parte inteira se-
guida do período, menos a parte inteira. O denominador
Subtração de fração: terá tantos noves quantos forem os algarismos do período.
a- c=a.d-b.c Exemplos:
b d b.d

Exemplos: a) 2,333… = 23 - 2 = 21
9 9
a) 1 + 3 = 1 ∙ 5 + 3 ∙ 2 = 11
2 5 2.5 10 b) 0,1212… = 12 - 0 = 12
99 99
b) 3 - 2 = 3 ∙ 7 - 2 ∙ 4 = 13
4 7 4.7 28 c) 31,423423… = 31423 - 31 = 31392
999 999
1.2.5. Transformar número decimal em fração:
d) 6,44… = 64 - 6 = 58
9 9
Um número decimal é equivalente a uma fração, onde o
numerador é o número decimal “sem a virgula” e o deno-
minador é 10n, onde n é o número de casas após a virgula.
1.2.7. Geratriz de uma dizima periódica composta:
Exemplos:
Uma dizima periódica composta é constituída por:
a) 1,23 = 123
100 • Parte inteira.
• Parte não inteira (algarismos entre a parte inteira
b) 3,2 = 32 e o período).
10 • Período.

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MATEMÁTICA 08 _______________________________________
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Exemplo: 1.3.1. Máximo divisor comum (MDC).

Parte Chama-se máximo divisor comum, o maior dos divisores


Dizima Parte inteira, comuns de dois ou mais números naturais.
Parte
periódica não Período não
inteira Exemplo:
composta inteira inteira e
período
Os divisores naturais de 24 são: 1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24
1,233... 1 2 3 123
2,12444... 2 12 4 2124 Os divisores naturais de 36 são: 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36
32,24545... 32 2 45 32245
23,421414... 23 42 14 234214 Os divisores naturais de 18 são: 1, 2, 3, 6, 9, 18

A geratriz de um dizima periódica composta é representa- Os divisores em comum de 24, 36, 18 são: 1, 2, 3 e 6,
da por uma fração onde o numerador possui: parte inteira e onde o maior deles é 6. Então o máximo divisor comum
não inteira seguida do período, menos a parte inteira e não de 18, 24 e 36 é 6.
inteira. O denominador terá tantos noves quantos forem
os algarismos do período e tantos zeros quantos forem os Notação: MDC(18, 24, 36) = 6
algarismos da parte não inteira.
Métodos para determinar o MDC.
Exemplo:
Decomposição em fatores primos:
a) 1,233... = 123 - 12 = 111 O MDC de dois ou mais números, será o produto entre
90 90
seus fatores primos comuns com menor expoente.
b) 2,12444… = 2124 - 212 = 1912 Observe que:
900 900

24 = 23 ∙ 3
c) 32,24545… = 32245 - 322 = 31923
990 990
36 = 22 ∙ 32
d) 23,421414… = 234214 - 2342 = 231872 18 = 2 ∙ 32
9900 9900

Logo,
1.3. Números primos. MDC (18,24,36) = 2 ∙ 3 = 6

MDC (18,36) = 2 ∙ 32 = 18
Um número natural é dito primo, quando ele tem apenas
dois divisores, o 1 e ele próprio.
Divisão sucessiva ou Algoritmo de Euclides
Exemplos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 31, 41
Para determinar o MDC entre dois números, X e Y onde
X > Y, usando o Algarismo de Euclides, vamos seguir os
seguintes passos:

I – Faça uma tabela como no exemplo a seguir, colocando


os valores de X e Y nas posições indicadas.
O único número primo que é par é o “2”

“1” não é primo, ele é a própria unidade,


logo tem apenas 1 divisor. X Y

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MATEMÁTICA 09 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
II – Divida X por Y, sobre Y coloca-se o valor do quo- III – Como R1 = 6 ≠ 0, coloque-o a direita a direita do nú-
ciente Q1 desta divisão e sob X o resto R1. mero 10, e faça a divisão de 10 por 6, obtendo um novo
quociente Q2 = 1 e R2 = 4
Q1
3 1
X Y
36 10 6
R1
6 4

Se R1 = 0, então MDC(X, Y) = Y, do contrário, faça o


próximo passo. IV – Como R2 = 4 ≠ 0, coloque-o a direita do número 6
e faça a divisão de 6 por 4. Repita o processo até que o
III – A direita de Y coloque R1. Divida Y por R1, obtendo resto seja igual a zero.
o quociente Q2 e o resto R2, que devem ser colocados nas
posições indicadas abaixo: 3 1 1 2
36 10 6 4 2
Q1 Q2
6 4 2 0
X Y R1
MDC (36,10)
R1 R2
Ao dividir 4 por 2, obtemos resto igual a zero. Logo,
Se R2 = 0, então MDC(X, Y) = R1, do contrário, faça o
MDC (36, 10) = 2.
próximo passo.
Bezout:
IV - A direita de R1 coloque R2. Divida R2 por R1, obtendo
o quociente Q3 e o resto R3, que devem ser colocados nas
Este método consiste apenas em comparação e subtração
posições indicadas abaixo:
entre dois números. Usaremos exemplos para explicar o
método.
Q1 Q2 Q3
• MDC (24, 36)
X Y R1 R2
Como 36 > 24 faremos 36 – 24 = 12
R1 R2 R3 Como 24 > 12, faremos 24 – 12 = 12
Como 12 = 12 temos que MDC (24, 36) = 12
Se R3 = 0, então MDC(X, Y) = R2. Do contrário, repita o
processo até que Rn = 0. Assim o MDC(X,Y) = Rn-1. • MDC (40, 56)
Exemplo: Calculando o MDC(36, 10).
Como 56 > 40, faremos 56 – 40 = 16
I – Faça a tabela: Como 40 > 16, faremos 40 – 16 = 24
Como 24 > 16, faremos 24 – 16 = 8
Como 16 > 8, faremos 16 – 8 = 8
Como 8 = 8, temos que MDC (40, 56) = 8
36 10
Decomposição Simultânea:

O MDC pode ser calculado pela decomposição simultâ-


nea, tomando apenas os fatores que dividem simultanea-
II – Divisa 36 por 10, obtendo o quociente Q1 = 3 e o mente.
resto R1 = 6 nas posições indicadas abaixo.
Exemplo:
3
Vamos calcular o MDC entre 120 e 36.
36 10
6

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MATEMÁTICA 10 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Exemplo resolvido:
120 - 36 2 (*)
60 - 18 2 (*) O médico de Felipe receitou dois remédios, um deve ser
30 - 9 2 tomado de 6 em 6 horas e o outro de 8 em 8 horas. Se
15 - 9 3 (*) Felipe tomou os dois comprimidos juntos as 8 horas da
5 - 3 3 manhã, a que horas ele irá tomar os dois comprimidos
5 - 1 5 juntos novamente?
1 - 1 2.2.3 = 12
Solução:

Assim o MDC (120;36) = 12 Neste tipo de exercícios, basta fazer o MMC(6, 8).

1.3.2. Mínimo múltiplo comum (MMC): Múltiplos de 6 = 0, 6, 12, 18, 24, 30, 36...

Múltiplo de um número natural: Múltiplos de 8 = 0, 8, 16, 24, 32, 40...

Dados dois números naturais y, x, dizemos, que y é múl- Logo, MMC(6, 8) = 24


tiplo de x se podemos escrever y como: y = ax, onde a é
um número natural não nulo. Então, após 24h ele tomará os dois remédios juntos nova-
mente, ou seja, as 8h da manhã do dia seguinte.
Exemplo: os múltiplos de 2 são:
EXERCÍCIOS:
2x0 = 0
2x1 = 2 1 - (FAETEC) Você pode calcular a idade do meu filho,
2x3 = 6 substituindo, na expressão abaixo, a letra i pela sua idade:
2x4 = 8 2(i + 53) – 2(i + 51) A idade do meu filho, em anos, é:

E assim sucessivamente. a) 4
b) 5
Pergunta: O número 136 é múltiplo de 4? Sim, pois 136 c) 6
= 4x34 d) 7

Mínimo Múltiplo Comum (MMC) 2 - (CMRJ) O valor da expressão numérica:


51+(49-(47+(45-(43+(41-(39+(37-(35+(33-31))))))))) é:
Como o próprio nome diz, o mínimo múltiplo comum é o
menor dos múltiplos de dois ou mais números. a) 0
b) 2
Notação: MMC de dois números a e b = MMC (a, b) c) 51
d) 53
Importante: O zero não é considerado MMC.
3 - (CMRJ) O valor da expressão numérica
Determinar o MMC. 11+(10-(9+(8-(7+(6-(5+(4-(3+(2-1))))))))) é:

Os Múltiplos de 8 são: 0, 8, 16, 24, 32, 40... a) 16


b) 14
Os Múltiplos de 12 são: 0, 12, 24, 36, 48... c) 12
d) 11
Os Múltiplos de 4 são: 0, 4, 8, 12, 16, 20, 24...
4 - (CMRJ) As informações a seguir levam a identificar
MMC(8, 12) = 24, MMC(4, 12) = 12, MMC(4, 8) = 8 e o dois números que aguçam a curiosidade
MMC(4, 8, 12) = 24
I - São múltiplos de 4;
O método mais simples para obter o MMC de dois ou mais II - Não são divisíveis por 5;
números é por decomposição simultânea. Este método III - São maiores que 300 e menores que 500;
será exibido pelo seu professor em aula. IV - As somas de seus algarismos é 12;
V - Têm todos os algarismos diferentes. Esses dois núme-
ros misteriosos são

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MATEMÁTICA 11 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
a) 336 e 444 c) 08 horas e 10 minutos
b) 327 e 417 d) 08 horas e 52 minutos
c) 372 e 408 e) 08 horas e 34 minutos
d) 372 e 390
e) 408 e 516 11 - (IFRJ) Os eventos regulares no campo das Artes e dos
Esportes acontecem cada vez mais no mundo todo. Como
5 - (CMRJ) Usei um terço do meu salário para pagar a par- exemplo, temos a Bienal das Artes de São Paulo que ocor-
cela do meu apartamento, metade do que sobrou para pa- re a cada 24 meses, a Yokohama Triennal, evento de Artes
gar o plano de saúde, um quarto do que sobrou para pagar que ocorre de 36 em 36 meses no Japão, os Jogos Olím-
as compras de mês e um terço do que sobrou para pagar picos, a cada 48 meses em lugares diversos e a Carnegie
o telefone. Se, após o pagamento dessas contas, sobraram International, evento de arte contemporânea, que acontece
R$95,00, meu pagamento foi de: a cada 60 meses nos Estados Unidos. Todos esses eventos
coincidiram em 2008. Portanto, a próxima coincidência
a) R$2280,00 será na década de
b) R$1140,00
c) R$760,00 a) 20
d) R$570,00 b) 40
e) R$380,00 c) 50
d) 60
6 – O resultado da soma: 0,11...+ 0,22...+ 0,33...+ 0,44...
é igual a: 12 - O menor número natural que devemos multiplicar 150
a fim de que ele tenha raiz quadrada exata é:
a) 1
b) 1, 1 a) 2
c) 1,10 b) 3
d) 1, 11... c) 5
d) 10
7 – O resultado da soma:0,9 + 0,9... é igual a: e) 100
a) 1,9
b) 1, 8 13 – O menor número natural que devemos somar a 73
c) 1, 98... para que ele seja divisível por três é:
d)1, 89
a) 1
8 – Seja x=(0,888…)/(0,444…), então a metade de x é: b) 2
c) 3
a) 0,99... d) 4
b) 0,22... e) 5
c) 0,11...
d) 2 14 – Seja MDC(35, 105) = x e MDC(110, 130) = y, pode-
mos afirmar que:
9 – (CMRJ) A fração 204/595 é equivalente à fração irre-
dutível x/y, logo x – y é igual a: a) x > y
b) x < y
a) 51. c) x = y = 1
b) 47. d) x = y = 5
c) 45.
d) 29.
e) 23.

10 – (FIOCRUZ) Num terminal rodoviário, a linha de ôni-


bus Uni-Bus possui intervalo de saída de 8 minutos, en-
quanto que a linha de ônibus City-Bus tem intervalo de 14
minutos. Considerando que as duas linhas de ônibus saem
juntas da rodoviária às 7:00 horas, elas tornarão a sair no
mesmo instante da rodoviária às:

a) 07 horas e 42 minutos
b) 07 horas e 56 minutos
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MATEMÁTICA 12 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
ANOTAÇÕES

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MATEMÁTICA 13 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2
Agora vamos resolver esta mesma divisão utilizando
propriedade de potência:
UNIDADE x = x1 = x1-1 = x0
x x1
2. Potenciação, radiciação e produtos
notáveis. Comparando as duas soluções, temos que:

x0 = 1
2.1. Potência:
2.1.2. Mudança de base:
Seja a um número real, e n um número natural maior que
zero. Temos que:
Em alguns exercícios é muito importante saber fazer a
mudança de base. Observe alguns exemplos onde é feita é
an = a ∙ a ∙ a ∙ a ∙ ... ∙ a
mudança de base:
n vezes
a) 64 = 82 = 43 = 26
Onde o número a é chamado base e n é chamado
Neste exemplo, o 64 foi escrito na base 8, 4, e 2 respecti-
expoente.
vamente.
Exemplo:
b) 81 = 92 = 34
a) 23 = 2 ∙ 2 ∙ 2 = 8
No exemplo b, o 81 foi escrito na base 9 e 3.
b) 34 = 3 ∙ 3 ∙ 3 ∙ 3 = 81
2.2. Radiciação:
c) 10 = 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 ∙ 10 = 100000
5

2.2.1. Propriedades:
2.1.1. Propriedade de potência:
Para a e b maiores que zero.
i) a = a
1

i) n√ab = n√a n√b


ii) am ∙ an = am+n
ii) a n
= √a
iii) am ÷ an = am = am-n,
A
a≠ 0 √
n
b n
√b , com b≠0,
an m

iv) (a ) = a
m n m.n iii) n√am = (n√a )m = a n ,com n≠0

v) a n = an , com b≠0 iv) m


b bn √ n√a = m.n √a
m

vi) (a ∙ b) = a ∙ b
n n n v) a n = 1 ,com a, n ≠ 0
n
√am
A
vii) a-n = 1 , a≠ 0
an vi) n√an = a

viii) amn = n√am,


A
m,n E Q e n >0 2.2.2. Radical duplo:

ix) a0 = 1,
A
a≠0 √A+B = A + C + A - C , onde C = √ A2 - B
√ 2 √ 2

Demonstração da propriedade ix. Só podemos utilizar esta formula se A2 – B for um


quadrado perfeito.
Para todo x ≠ 0, temos que:
2.2.3. Racionalização:
x=1
x Em algumas frações, quando há radicais no denominador,
podemos realizar um processo que consiste em transfor-
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MATEMÁTICA 14 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
mar essa fração em outra equivalente, porem que não haja
radicais no denominador. Este processo é a racionalização O cubo da soma de dois termos:
de fração.
(a + b)3 = (a + b) (a + b)2
Veja alguns exemplos: = (a + b) (a2 + 2ab + b2)
= a + 3a2b + 3ab2 + b3
3

a) a = a . √b = a√b = a√b
√b √b √b √b2 b Logo, (a+b) = a +3a b+3ab +b
3 3 2 2 3

b) a = a . √b = a√b = a√b O cubo da diferença de dois termos:


c√b c√b √b c√b2 bc
(a - b)3 = (a - b) (a - b)2 =
c) a = a . (b - √c) = a (b -√c) = a (b - √c) = (a - b) (a2 - 2ab + b2)
b+√c (b+ √c) (b - √c) (b2 - (√c)2) b 2- c = a3 - 3a2b + 3ab2 - b3

d) a = a . (√b + √c) = a(√b + √c) =


Logo, (a - b) = a - 3a b+3ab - b
3 3 2 2 3
√b - √c (√b - √c) (√b + √c) ((√b)2 - (√c)2)

a(√b + √c) Outros casos:


b-c
a3+b3 = (a+b)(a2 - ab + b2)
2.3. Produtos Notáveis: a3-b3 = (a - b)(a2 + ab + b2)

O estudo de produtos notáveis tem como objetivo EXERCÍCIOS:


principal facilitar cálculos. O conhecimento dessa
ferramenta não implica dizer que não necessitamos saber
o desenvolvimento do cálculo proposto, apenas que temos
1 – Simplifique as expressões:
mais caminhos convergentes à solução final.
a) x2 - y2
Quadrado da soma entre dois termos: x+y

(a+b)2 = (a+b) (a+b) b) (a + b)2 (a - b)2


(a2 - b2)2
Aplicando a distributiva:
c) x2 - y2
(a+b) (a+b) = a + ab + ba + b =
2 2
x3 - y3
a2 + 2ab + b2
2 - (EsPCEx) Considere as expressões abaixo em
Logo, (a+b) = a + 2ab + b
2 2 2
que a ≠ b.
Quadrado da diferença entre dois termos:

(a-b)2 = (a-b) (a-b)


P= a3 - b3
a √a -√b a +ba√a - b √b a+b2 √a - b2 √b
2 2

Aplicando a distributiva:
Q= a4 - b4
(a-b) (a-b) =a2 - ab - ba + b2 = a3 + a2b + ab2 + b3
a2 - 2ab + b2

Logo, (a - b) = a - 2ab + b Assim, tem-se que Q/P é igual a:


2 2 2

Produto da soma pela diferença entre dois termos: a) 1


√a -√b
(a+b)(a-b) = a2 - ab + ba - b2=a2 - b2
b) 1
Logo, (a+b) (a-b) = a2 - b2 √a +√b

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MATEMÁTICA 15 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
c) √a +√b Temos:

d) √a - √b a) 6/5
b) 1/9
3 - (FAETEC) Considere a seguinte igualdade, que é c) 1/25
um exemplo de uma fatoração por evidenciação: d) 2/3
e) 5/6
an+an+3 = an (1 + a3)
8 – o valor de √√√256 é:
Usando a igualdade apresentada, podemos afirmar
que o valor da expressão 33 + 36 equivale a: a) 2
b) 4
a) 26x27 c) 6
b) 27x28 d) 8
c) 28x29 e) 32
d) 29x30
e) 30x31 9 - (FAETEC) Estudando para uma prova, João en-
controu em um livro a seguinte expressão:
4 - (FAETEC) Considere a seguinte expressão algé- 3,59² + 2∙3,59 ∙1,61 + 1,61².
brica: x2011 O seu valor numérico para x = 2 e y = 4 é:
y1005 Usando a identidade (a + b)² = a²+ 2ab + b², João ob-
teve facilmente o resultado correto da expressão. Esse
a) 1 resultado é:
b) 2
c) 4 a) 26,32
d) 8 b) 26,76
e) 16 c) 27,04
d) 27,68
5 - (FAETEC) Considere os números reais: e) 27,90
1
a = (0.36)2, b = 1 e c = (0,36) 2 10 - (CEPERJ- Professor I) A expressão
0,36
Colocando-os em ordem crescente, você obtém a (312 - 212)
seguinte relação: (36+26)(33+23)

a) A < B < C é um número inteiro k. A soma dos algarismos de k é


b) A < C < B igual a:
c) B < A < C
d) B < C < A a) 10
e) C < A < B b) 12
c) 15
6 – (CN) Para x = 2013, qual é o valor da expressão d) 17
(-1)6x-(-1)x-3+(-1)5x-(-1)x+3-(-1)4x-(-1)2x: e) 18

a) -4
b) -2
c) 0
d) 4

7 - (CMRJ) Simplificando a expressão:


9 7 × 4 9 × 3 6 × 5 11
10 3 5 6

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MATEMÁTICA 16 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
3
Quatro pedreiros constroem um muro em 12h. Se aumen-
tarmos o número de pedreiros para seis, este muro demo-
UNIDADE raria mais ou menos tempo para ficar pronto? Quantos pe-
dreiros seriam necessários para construir este mesmo muro
3. Razões e proporções, juros simples e em 3h?

compostos. Neste caso, quanto mais pedreiros trabalhando, menos


tempo demoraria, e vice e versa. Ou seja, as grandezas são
3.1. Regra de três simples: inversamente proporcionais.

3.1.1. Diretamente proporcional. Vamos calcular em quantas horas seis pedreiros demora-
riam para terminar o muro:
Dizemos que uma regra de três é diretamente proporcional
4 pedreiros 12 horas
quando as grandezas são diretamente proporcionais.
6 pedreiros x horas
Exemplo.
Como as grandezas são inversamente proporcionais, an-
tes de fazer a multiplicação cruzada devemos inverter uma
Para embalar 9 latas são necessárias 3 caixas. Para embalar
das colunas, ou da quantidade de pedreiros ou da quantida-
27 latas o número de caixas deverá ser maior ou menor?
de de horas. Neste caso vamos inverter a coluna da quan-
Com 12 caixas eu consigo embalar mais ou menos latas?
tidade de horas.
Observe que quanto maior o número de latas, mais caixas
4 pedreiros x horas
são necessárias, e vice e versa. Neste caso
6 pedreiros 12 horas
as grandezas são diretamente proporcionais.
Agora basta multiplicar cruzado:
Para responder as perguntas do exemplo anterior com exa-
tidão, precisamos primeiro organizar as grandezas:
6 ∙ x = 4 ∙ 12 ⇒ x = 4 ∙ 12 ⟹ x =8
9 latas 3 caixas 6
27 latas x caixas
Resposta: Com seis pedreiros, o muro ficaria pronto
No caso em que as grandezas são diretamente proporcio- em 8h.
nais, para determinar o valor de x, basta fazer a multiplica-
ção cruzada dos valores organizados: Analogamente:

9 ∙ x = 3 ∙ 27 ⇒ x = 3 ∙ 27 ⟹ x = 9 4 pedreiros 12 horas
9 y pedreiros 3 horas
Resposta: serão necessárias 9 caixas.
4 pedreiros 3 horas
Analogamente:
y pedreiros 12 horas
9 latas 3 caixas
y latas 12 caixas 3 ∙ y = 4 ∙12 ⇒ y = 4∙12 ⟹ y =16
3
3 ∙ y = 9 ∙ 12 ⇒ y = 9 ∙ 12 ⇒ y = 36
3 Resposta: para construir o muro em 3h são necessários
16 pedreiros.
Resposta: será possível embalar 36 latas.

3.2. Regra de três composta:


3.1.2. Inversamente proporcional:
Doze sacos de ração alimentam oito cachorros durante 30
Dizemos que uma regra de três é inversamente proporcio-
dias. Quantos sacos de ração seriam necessários para ali-
nal quando as grandezas são inversamente proporcionais.
mentar o dobro de cachorros durante dez dias.
Exemplo:
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MATEMÁTICA 17 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
12 sacos de ração 8 cachorros 30 dias Exemplo resolvido:
x sacos de ração 16 cachorros 10 dias
O preço do litro da gasolina em uma determinada cidade
Neste exemplo temos que quanto mais sacos de ração, é de R$3,60, no próximo mês, o litro da gasolina terá um
mais cachorros serão alimentados, logo estas duas grande- aumento de 25%. Qual o preço da gasolina após o
zas são diretamente proporcionais. Por outro lado, quanto aumento:
mais cachorros, menos dias dura a ração, pois são gran-
dezas inversamente proporcionais. Assim, teremos que in- Solução:
verter esta última coluna.
Basta multiplicar 3,60 por 1,25.
12 sacos de ração 8 cachorros 30 dias Novo preço = (3,60)(1,25) = 4,5. Logo o novo preço da
x sacos de ração 16 cachorros 10 dias gasolina é: R$ 4,50

12 sacos de ração 8 cachorros 10 dias Para descontar x% a um número real “a”


x sacos de ração 16 cachorros 30 dias
a – x% de a = a – x ∙ a = 100∙a-x∙a =a(100 - x)
Fazendo a multiplicação cruzada, temos: 100 100 100

12 ∙ 16 ∙ 10 = x ∙ 8 ∙ 30 x = 12 ∙ 16 ∙ 10 ⟹ x = 8 Exemplo Resolvido:
8 ∙30
Quanto custará um tênis de R$200,00 se ele for comprado
Resposta: serão necessários 8 sacos de ração. com um desconto de 20%.

3.3. Porcentagem: Solução:

Neste caso, a = 200 e x = 20, usando a formula temos:


Para calcular x% de um número real “a’:
Preço final:
x% de a = x ∙ a
100 a(100-x) = 200(100-20) = 200(80) = 160
100 100 100
Exemplo:
Logo o preço final do tênis com desconto de 20% é R$
a) 10% de 100 = 10 ∙ 100 = 10 160,00
100

b) 25% de 80 = 25 ∙ 80 = 20
100
Uma questão clássica sobre
c) 2,5% de 30 = 2,5 ∙ 30 = 0,75 porcentagem, é a comparação
100 entre dois aumentos sucessivos
de 10% e um aumento de 20%,
Aumento ou desconto: qual destes aumentos é maior?
Ou não há diferença entre eles?
Para acrescentar x% a um número real “a”:
a) Aumentar 120 em 23%:

(120) ∙ (1,23) = 147,6

b) Aumentar 30 em 8%:

(30) ∙ (1,08) = 32,4

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MATEMÁTICA 18 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
3.5. Juros compostos:
3.4. Juros Simples:
Um capital C, a juros compostos, aplicada a uma taxa fixa
Os juros simples j, que um capital C rende durante um i, durante n períodos, produz um montante Mn, dado pela
tempo t, sob uma taxa i, é dada pela formula a seguir: formula:

j=C∙i∙t Mn = C (1 + i)n
100
EXERCÍCIOS:
1 - (IFRJ) Lucas, Victor e Davi tornaram-se sócios de um
restaurante para preservar a arte culinária tailandesa. Lu-
Para calcular os juros, taxa e tempo cas trabalha no restaurante todos os sábados de 18 h às 23
devem estar na mesma medida. Se a taxa h; Victor, aos domingos de 11 h às 14 h e Davi, às extas de
for anual, o tempo deve ser em anos, se a 19 h às 23 h. Os três resolveram repartir o lucro semanal de
taxa for mensal, o juro deve ser mensal. forma que ele fosse diretamente proporcional ao número
de horas que cada sócio trabalha. Logo, numa semana em
• Mês comercial = 30 dias que o lucro foi de R$ 4.200,00, o sócio que trabalha mais
• Ano comercial = 12 meses ou 360 tempo no restaurante recebeu:
dias.
a) R$ 1.250,00
Notações: b) R$ 1.750,00
• a.a. (ao ano) c) R$ 2.500,00
• a.m. (ao mês) d) R$ 3.750,00
• a.d. (ao dia)
2 - (IFRJ) Areia com óxido de grafite filtra mais
eficazmente a água.

Técnica desenvolvida por cientistas pode ser solução para


escassez de água potável. A areia tem sido ao longo dos
Montante: tempos utilizada para purificar a água. É, de resto, o pota-
bilizador mais comum desde há 6000 anos. Um grupo de
Montante é a soma entre o capital e os juros, ou seja: cientistas da Universidade de Rice, em Houston (EUA),
criou agora uma super areia que tem a capacidade de fil-
M=C+j tragem cinco vezes superior à areia vulgar. [...] Este novo
material poderá ser mais-valia para alguns países em vias
Exemplo Resolvido: de desenvolvimento onde a água potável escasseia. [...]
Num teste para analisar o nível de mercúrio, verificou-se
Em um determinado mês, o prêmio da mega-sena estava que esta nova areia foi capaz de absorver o metal durante
em R$ 5.000.000,00. Aplicando este dinheiro durante 10 50 minutos.
meses a uma taxa de 0,5% a.m., quais serão os juros pro-
duzidos neste período? Com base nesse texto, pode-se afirmar que, se o teste fosse
realizado com a areia vulgar, ela absorveria o metal du-
Solução: rante:

Temos que C = 5.000.000, i = 0,5% e t = 10. Aplicando a a) 5 min.


formula temos: b) 10 min.
c) 15 min.
j = C ∙ i ∙ t = 5000000 ∙ 0,5 ∙ 10 = 250000 d) 20 min.
100 100
3 - (IFRJ) Uma empresa resolveu substituir todos os seus
Logo, os juros deste período serão de R$ 250.000,00. computadores da central de processamento de dados por
10 novos computadores. Sabe-se que todos esses com-
putadores novos possuem o dobro da velocidade de pro-
cessamento dos antigos computadores e uma tarefa, que
demorava uma hora para ser processada nos antigos com-

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MATEMÁTICA 19 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
putadores, demora 45 minutos nos novos. O número de 7 - Leila foi avisada em dezembro de 2012, que a mensali-
computadores antigos existentes nessa central de processa- dade escolar de seus filhos para o ano de 2013 teria um au-
mento de dados era igual a: mento de 80%. Ela não concordou com o aumento e pro-
curou o PROCON que, após analisar o caso, determinou
a) 5 que a escola reduzisse este último valor de 30%. A escola
b) 10 acatou a decisão do PROCON. Além disso, como Leila tem
c) 15 3 filhos matriculados, a escola decidiu lhe dar 10% de des-
d) 20 conto nas mensalidades de cada um de seus filhos. Des-
sa forma, o aumento da mensalidade escolar dos filhos da
4 - (FAETEC) Na bilheteria de um show, 100 pessoas foram Leila do ano de 2012 para o ano de 2013 passou a ser, em
atendidas em 40 minutos, Se este ritmo for mantido, o nú- percentual, um número compreendido entre:
mero de pessoas atendidas em 3 horas será:
a) 10 e 13
a) 420 b) 13 e 16
b) 450 c) 16 e 19
c) 480 d) 19 e 20
d) 510
e) 540 8 - (FAETEC) Em uma lanchonete que vende apenas dois
tipos de lanche, A e B, a razão entre o número de lanches
5 - (CMRJ) Um automóvel percorreu, no primeiro dia de A e o número de lanches B vendidos é igual a 1/4. Dessa
uma viagem, 2/5 do percurso. No segundo dia, percorreu forma, do total de lanches vendidos, o percentual corres-
1/3 do que faltava e, no terceiro dia, completou a viagem pondente ao lanche A corresponde a:
percorrendo 300 km. O percurso total, em km, é um nú-
mero compreendido entre: a) 35%
b) 30%
a) 500 e 600 c) 25%
b) 601 e 700 d) 20%
c) 701 e 800 e) 15%
d) 801 e 900
9 - (FAETEC) Uma categoria profissional obteve um rea-
6 - (IFRJ) Thomas Edison deu uma grande contribuição juste de 7,5%. Isso significa afirmar que, para calcular seu
para o desenvolvimento tecnológico e científico com a in- novo salário, um profissional dessa categoria deve multipli-
venção da lâmpada elétrica. Observe o seguinte gráfico: car seu salário atual por:

a) 7,5
b) 1,75
c) 1,075
d) 0,75
e) 0,075

10 - (FAETEC) Na aplicação de uma prova, havia 21 moças


e 14 rapazes sala. Dessa forma, o percentual de rapazes
presentes na sala, em relação ao total de alunos, correspon-
de a:

a) 34%
b) 40%
A conta relativa ao consumo de energia certa residência
c) 52%
apresentou, em janeiro de 2014, o valor de R$ 120,00. Se,
d) 56%
nesse mês, o chuveiro elétrico foi utilizado 15 vezes, o gasto
e) 60%
médio para cada banho equivalente a:
11 - (FAETEC) Após um aumento de 6%, uma mercadoria
a) R$ 1,00
passou a custar R$ 55,12. O valor dessa mercadoria antes
b) R$ 1,50
do reajuste era:
c) R$ 2,00
d) R$ 3,00
a) R$ 51,00
b) R$ 51,30
c) R$ 51,90
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MATEMÁTICA 20 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
d) R$ 52,00 Anos Altura em cm
e) R$ 52,60 10 140
11 144
12 - (FAETEC) Uma propaganda de jornal anunciava uma 12 151
mercadoria com 40% de desconto. Esse percentual corres- 13 158
ponde ao seguinte número racional: 14 164
15 168
a) 4 16 170
b) 40 17 172
c) 0,4 18 172
d) 0,04
Pesquisa de orçaments familiares 2008 - 2009
e) 0,004 Disponivel em: www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/sipod/POF

13 - (PEDRO II) Rosinha pagou R$ 67,20 por uma blusa


Em média, a altura do jovem brasileiro aos 15 anos é maior
que estava sendo vendida com desconto de 16%. Quando
do que a sua altura aos 10 anos em
suas amigas souberam, correram para a loja e tiveram a
triste notícia que o desconto já havia acabado. O preço en-
a) 10%
contrado pelas amigas de Rosinha foi
b) 15%
c) 20%
a) R$ 70,00
d) 28%
b) R$ 75,00
c) R$ 80,00
16 - (IFRJ) No sistema de juros simples, à taxa fixa, o capi-
d) R$ 85,00
tal de R$ 3500,00 rende R$ 150,00, em 3 meses. Portanto,
o capital de R$ 2800,00 renderá R$ 20,00, no seguinte nú-
14 - (FIOCRUZ) O gráfico abaixo relaciona o número
mero de dias:
aproximado de candidatos inscritos no processo seletivo
da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV)
a) 15
a cada ano no intervalo de 2003 a 2008. A cada ano, o pro-
b) 30
cesso seletivo da EPSJV sofre algumas mudanças no quan-
c) 45
titativo de candidatos.
d) 60

De 2007 a 2008, o número de candidatos neste processo


seletivo:

a) Diminuiu 20%
b) Aumentou 20%
c) Diminuiu 25%
d) Aumentou 25%
e) Diminuiu 80%

15 – (IFRJ) Durante a adolescência o jovem cresce rápido.


A seguinte tabela mostra as alturas médias dos adolescen-
tes brasileiros homens dos 10 aos 18 anos:

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MATEMÁTICA 21 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
4
4.1.4. Conjunto dos números Irracionais:

UNIDADE Conjunto dos números cuja representação decimal infinita


não é periódica.
4. Conjuntos: Exemplos:

4.1. Conjuntos numéricos: 1, 23243..., √5, π

4.1.1. Conjunto dos números naturais. 4.1.5. Conjunto dos números reais:

N = {0, 1, 2, 3, 4, 5 …} R = QUI

Para todo número natural m e n, temos que:

• m+n ϵ N
• m∙n ϵ N

N* = {1, 2, 3, 4, 5 …}

4.1.2. Conjunto dos números inteiros.

Z = {…,-4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4,…} 4.2. Intervalos reais:


Para todo número inteiro m e n, temos que: Para os intervalos a seguir, considere a e b números reais
com a < b.
• m+nϵZ
• m-nϵZ Intervalo aberto em a e aberto em b:
• m∙nϵZ
]a, b[ ={x ϵ R |a < x < b}
Z* = {1, 2, 3, 4,…} a b
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4,…}=N
Z-= {…, -4, -3, -2, -1, 0}
Intervalo fechado em a e aberto em b:
4.1.3. Conjunto dos números racionais.
[a, b[ ={ x ϵ R | a ≤ x < b }
a b

Intervalo aberto em a e fechado em b:


O conjunto dos números racionais é o conjunto dos nú-
meros que podem ser escritos na forma p e q, onde p e q ]a, b] = { x ϵ R | a < x ≤ b}
a b
são números inteiros e q não nulo:

Q*: racionais nao nulos


Q+: racionais não negativos Intervalo fechado em a e fechado em b:
Q-: racionais não positivos
[a, b] = { x ϵ R | a ≤ x ≤ b}
a b

Números decimais e dízimas periódicas ]a,+ ∞[ = { x ϵ R | x >a}


também são números racionais, pois estes a
podem ser escrito na forma de fração.

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MATEMÁTICA 22 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
[a,+∞[= { x ϵ R | x ≥ a} 4.3.2. Igualdade
a
Dois conjuntos A e B são ditos iguais, se e somente se,
todo elemento de A também pertence a B e vice e versa.
]-∞, a[= { x ϵ R | x < a}
a A = B (A igual a B)

4.3.3. Conjunto universo


]-∞, a]= { x ϵ R | x ≤ a}
a É a totalidade dos elementos que estão sendo considerados
em um determinado conjunto.

4.3. Conjuntos: 4.3.4. Conjunto unitário

4.3.1. Definição: Conjunto formado por apenas um elemento.

Um conjunto é uma coleção de zero ou mais objetos distin- Exemplo:


tos chamados elementos do conjunto, os quais não estão
associados a qualquer tipo de ordenação. A = {x}
B = {capital do estado do Rio de Janeiro}
Notação
4.3.5. Conjunto Vazio
• Letras maiúsculas para o nome dos conjuntos.
• Usamos chaves { } para indicar conjuntos: Conjunto que não tem elemento. A representação de um
Ex: C = {a,z} conjunto vazio é feita por { } ou ∅, nunca pelos dois ao
mesmo tempo, pois {∅} representa um conjunto unitário,
Descrição cujo único elemento é o conjunto vazio.

Exemplo de algumas formas de descrever um conjunto. 4.3.6. Relação entre elementos e conjuntos

a) O conjunto A é o conjunto das vogais do alfabeto. Dizemos que os elementos de um conjunto pertencem ao
b) A = {a, e, i, o, u} mesmo.
c) B = {vogais do alfabeto}
d) D = {x | x é vogal} Exemplo: Dado o conjunto A = {a, e, i, o, u}, temos que:

Observe que nos itens anteriores usamos maneiras distin- a, e, i, o e u pertencem ao conjunto A
tas de descrever o mesmo conjunto.
r, s, t, e v não pertencente ao conjunto A
Quando optamos pela enumeração dos elementos ou pela
descrição de uma propriedade característica de um conjun- Em geral, quando queremos indicar que um elemento
to, devemos indicá-los entre chaves. qualquer “x” pertence a um conjunto A, escrevemos

Exemplo x ϵ A (x pertence a A)

a) A = {x | x é estado da região sudeste do Brasil} Quando queremos indicar que um elemento qualquer “x”
Lê-se: “x, tal que x é um estado da região sudeste”. não pertence a um conjunto A, escrevemos:
Os elementos deste conjunto são:
{Minas Gerias, Rio de Janeiro, São Paulo e Espirito San- x ϵ A (x não pertence a A)
to}.
Faça você mesmo: Considere os seguintes conjuntos a
b) B = {x | x é um divisor inteiro e positivo de 4} seguir:
Lê-se: “x, tal que x é um divisor inteiro e positivo de 4}
Os elementos deste conjunto são: A = {números naturais entre 3 e 7}
{1, 2 e 4} B = {Cidades do estado do Rio de Janeiro}

Classifique as afirmações em V (verdadeiro) ou F (falso).

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MATEMÁTICA 23 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
a) ( ) 4 ϵ A
b) ( ) Bonsucesso ϵ B
c) ( )7ϵA
d) ( ) Cabo Frio ϵ B

4.3.7. Subconjuntos A A,qualquer que seja o conjunto A

∩ ∩ ∩
∅ A,quaquer que seja o conjunto A
Se um conjunto B é formado apenas por parte ou por todos A B e B A,se e somente se,A=B


os elementos de A, dizemos que B é um subconjunto de A.

4.3.10. Complementar

Vimos anteriormente que se A é um subconjunto de B, to-


O conjunto vazio é subconjunto de dos os elementos de A, também estão em B, porém, pode
qualquer conjunto. existir elementos de B que não estão em A. O conjunto for-
mado por todos estes elementos é chamado complementar
de A em relação a B, que é representado do seguinte modo:

CBA (complementar de A em relação a B)


4.3.8. Conjuntos das partes

É o conjunto formado por todos os possíveis subconjuntos Exemplo: A = {1}, B = {1, 2, 3} e C = {1, 2, 9}
de um conjunto A, representado por P(A).
CBA ={2,3}
Considere o conjunto A = {a, b, c}, neste caso, é possível CCA ={2,9}
determinar todos os subconjuntos de A. São eles:
4.3.11. Operações entre conjuntos:
{a}, {b}. {c}. {a,b}, {a,c}, {b,c}, {a,b,c} e ∅, logo:
Diferença
P(A) ={∅, {a}, {b}. {c}. {a,b}, {a,c}, {b,c}, {a,b,c}}
Dados dois conjuntos A e B, chamamos conjunto diferen-
Ao todo, são 8 subconjuntos, logo, o conjunto P(A) tem 8 ça A menos B, aquele que é formado por todos elementos
elementos. de A que não pertencem a B, cuja representação é:

O número de elementos de um conjunto A é representado A - B (A menos B)


por #A

Em geral se #A = n, então #P(A) = 2n Graficamente:



4.3.9. Relação entre conjuntos a) A-B

Se todos os elementos de um conjunto A também são ele-


mentos de um conjunto B, dizemos que A está contido em
B. Esta relação é representada por:

A B ( A contido em B ou B contém A)

A B,se e somente se,A e subconjunto de B b) B-A


Se um conjunto A tem pelo menos um elemento que não é


elemento de B, dizemos que A não está contido em B.

A B (A não está contido em B)


Exemplo: Seja A = {1, 2, 3, 4, 6, 8} e B = {1, 2, 5},


então:

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
A – B = {3, 4, 6, 8}
B – A = {5}

União

Dados dois conjuntos A e B, chamamos conjunto A união


B, aquele que é formado pela reunião de todos os elemen-
tos de A e B, cuja representação é:

A U B (A união B)

Graficamente:

1 A∩B∩C
2 (A∩C)-B
3 (A∩B)-C
4 (B∩C)-A
5 A-(BUC)
6 B-(AUC)
Exemplo: A = {a, s, f, g, h} e B = {1. 2. 4. 5, a, s} 7 C-(AUB)
8 U = conjunto universo
A U B = {a, s, f, g, h, 1, 2, 4, 5}
B U A = {1, 2, 4, 5, a, s, f, g, h}
EXERCÍCIOS:
Importante: A U B = B U A, para quaisquer que sejam
1 - Hachure nos gráficos a seguir cada conjunto corres-
os conjuntos A e B, ou seja, a operação A união B é comu-
pondente:
tativa.
a) A∩B-C
Interseção

Dados dois conjuntos A e B, chamamos conjunto A inter-


seção B, aquele que é formado pelos elementos que per-
tencem a A e B simultaneamente, cuja representação é:

A∩B (A interseção B)

Graficamente: b)(AUB)-(A∩B)

Exemplo: A = {a, e, i, o, u} e B = {a, b, c, d, e}


c) (A∩B∩C)U(A-B)
A ∩ B={a, e}
B ∩ A={a, e}

Importante: A∩B = A∩B, para quaisquer que sejam


os conjuntos A e B, ou seja, a operação A interseção B é
comutativa.

2 - Dados os conjuntos, A = {1, 2, 3, {4}, 5},B = {3,


{4}}, C = {3, 4, 5,} e D = { }, Classifique as afirmações
4.3.12. Trevo de Venn: abaixo em verdadeira (V) ou falsa (F).

a) ( )A∩B={3,4}
b) ( ){4} ϵ C
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MATEMÁTICA 25 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
c) ( )B A número de jovens que disseram desejar ter tanto uma vida

∩ ∩
d) ( )B C profissional bem sucedida quanto um casamento feliz.
e) ( )(B-A) D


Logo, pode-se afirmar que o número de jovens que respon-
3 - (FIOCRUZ) Uma empresa consultou seus 1200 tra- deram desejar ter vida profissional bem sucedida e casa-
balhadores quanto à preferência entre 3 planos de saúde: mento feliz é igual a:
Alfa, Beta e gama. Para decidir qual dos planos seria ofe-
recido os trabalhadores, poderiam indicar um, dois ou até a) 4
mesmo os três planos. O resultado desta consulta foi o se- b) 8
guinte: c) 12
d) 16
• 12% dos trabalhadores escolheram os 3 planos conjun-
tamente; 6 - (IFRJ) Numa pesquisa realizada com 100 pessoas, veri-
• 12% dos trabalhadores escolheram somente os planos ficou-se que o número de usuários de Internet banda larga
Alfa e Beta; sem fio é 47; o de usuários de Internet banda larga com fio
• 7% dos trabalhadores escolheram somente os planos Alfa é 32 e o de usuários de Internet discada é 21. O número
e Gama; de pessoas que usam Internet banda larga sem fio e anda
• 9% dos trabalhadores escolheram somente os planos larga com fio é 7 e 5 usam tanto Internet banda larga sem
Beta e Gama; fio quanto Internet discada. Além disso, 6 pessoas utilizam
• 18% dos trabalhadores escolheram somente o plano Alfa; tanto a Internet discada quanto a banda larga com fio. E 2
• 20% dos trabalhadores escolheram somente o plano Beta; pessoas usam os três tipos de Internet. O número de pes-
• 22% dos trabalhadores escolheram somente o plano soas que NÃO utilizam nenhum dos três tipos de Internet
Gama. citados é igual a

Qual dos planos foi o mais citado? Quantos funcionários a) 16


o escolheram? b) 20
c) 22
a) Alfa, 588 escolhas d) 34
b) Alfa, 636 escolhas
c) Beta, 600 escolhas 7 – (PUC) Se A = [-2. 3] e B = ]0, 5], então os números
d) Beta, 636 escolhas inteiros de A – B é:
e) Gama, 600 escolhas
a) – 1 e 0
4 - (IFRJ) Uma pesquisa com 500 alunos de uma escola, b) 1 e 0
sobre preferência entre teatro e cinema, revelou que 470 c) 4 e 5
alunos já foram ao cinema, 50 alunos já foram ao teatro e d) 3, 4 e 5
10 deles nunca foram ao cinema nem ao teatro. Sabendo e) 0, 1, 2 e 3
que todos os alunos responderam à pesquisa, o número de
alunos dessa escola, que já foi ao cinema e também ao 8 – (UFF) Os conjuntos S, T e P são tais que todo elemento
teatro, é igual a: de S é elemento de T ou P. O diagrama que pode represen-
tar esses conjuntos é:
a) 10
b) 20
c) 30
d) 40

5 - (IFRJ) Pesquisadores perguntaram a um grupo de 75


adolescentes quais seriam suas aspirações para a vida
adulta e 2(duas) aspirações se destacaram entre as respos-
tas: ter uma vida profissional bem sucedida e ter um casa-
mento feliz. Sabe-se que:

• 25 jovens responderam desejar apenas ter uma vida pro-


fissional bem sucedida.
• 26 jovens responderam desejar apenas ter um casamento
feliz.
• Além disso, o número de jovens que citaram aspirações
diferentes dessas 2(duas) que se destacaram é o dobro do 9 - (FGV) Numa Universidade com N alunos,

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MATEMÁTICA 26 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
• 80 estudam Física,
• 90 estudam Biologia,
• 55 estudam Química,
• 32 estudam Biologia e Física,
• 23 estudam Química e Física,
• 16 estudam Biologia e Química,
• 8 estudam nas três faculdades.

Sabendo-se que esta Universidade somente mantém as três


faculdades, quantos alunos estão matriculados na Univer-
sidade

a) 304
b) 162
c) 146
d) 154
e) n.d.a

10 – (FGV) Numa pesquisa de mercado, foram entrevista-


das várias pessoas acerca de suas preferências em relação a
3 produtos: A, B e C. Os resultados da pesquisa indicaram
que:

• 210 pessoas compram o produto A


• 210 pessoas compram o produto B
• 20 pessoas compram os 3 produtos
• 100 pessoas não compram nenhum dos 3 produtos
• 60 pessoas compram os produtos A e B
• 70 pessoas compram os produtos A e C
• 50 pessoas compram os produtos B e C

Quantas pessoas foram entrevistadas

a) 670
b) 970
c) 870
d) 610
e) 510

11 - (EFOMM) Seja A = { 1, {2}, {2,1}}. Considere as


afirmações:

(I) 1 ϵ A
(II) 2 ϵ A
(III) ∅ ϵ A
(IV) {1, 2 } A

Estão corretas as afirmações:


a) I e II
b) I e III
c) III e IV
d) III
e) I

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
ANOTAÇÕES

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UNIDADE 5 Exemplo:

O gráfico a seguir representa o produto cartesiano A x B,


5. Produto cartesiano, relação, função e onde A = {1, 3} e B = {1, 2, 3}
função afim.
5.1. Produto cartesiano:

5.1.1. Definição:

O produto cartesiano de dois conjuntos A e B, é o conjun-


to dos pares ordenados (x, y), onde x ϵ A e y ϵ B.

A x B = {(x, y) | x ϵ A e y ϵ B}
Exemplo:

Considere os conjuntos:
5.2. Relações:
A = {0, 1, 2} e B = {0, 3}
5.2.1. Definição:
a) A x B = {(0, 0), (0, 3), (1, 0), (1, 3), (2, 0), (2, 3)}
Uma relação R entre dois conjuntos A e B é qualquer
b) B x A = {(0,0), (0,1), (0,2), (3,0), (3,1), (3,2)} subconjunto do produto cartesiano A x B.

5.1.2. Número de elementos de um produto carte- R = {(x,y) ϵ A x B |x ϵ A e y ϵ B)


siano:
Exemplo:
O número de elementos do produto cartesiano A×B é
igual o número de elementos de A vezes o número de Considere os conjuntos, A = {1, 2} e B = {a}.
elementos de B. As relações de A em B são:

n(A x B) = n(A) x n(B) R1 = ∅, R2 = {(1,a)}, R3 = {(2, a)}, R4 = {(1,a), (2,a)}.

Observe que no exemplo anterior, temos: n(A) = 3 e n(B) 5.2.2. Número de Relações de A em B.
= 2, logo n(A x B) = 3∙2 = 6.
O número de relações de A em B, pode ser obtido pela
seguinte formula:

n(R) = 2n (A x B)
• Como vimos no exemplo anterior, o
conjunto A x B é diferente do conjunto B x 5.3. Funções:
A. Isso acontece porque o produto cartesiano
não é comutativo. 5.3.1. Definição
• A² = A x A. A relação de A em B é chamada função de A em B, se e
somente se, para todo elemento de A, existe um único ele-
5.1.3. Representação gráfica de produto cartesia- mento de B em correspondência.
no:
Em geral, as funções são representadas por letras minúscu-
Tomemos dois eixos ortogonais. Sobre o eixo horizontal las, f, g, h, entre outras.
representemos o conjunto A e sobre o eixo vertical, o con-
junto B. Tracemos paralelas aos eixos pelos pontos que
representam os elementos de A e de B. Os pares ordenados 5.3.2. Representação:
serão representados pelas interseções dessas paralelas. Te-
mos o gráfico de A x B, isto é, sua representação gráfica. f:A B
(lê-se,”f de A em B”)
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MATEMÁTICA 29 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
5.3.3. Domínio, contradomínio e imagem:

Considere a função: f: A B, temos que:

• D(f) - Domínio de f: é o conjunto A.


• CD(f) - Contradomínio de f: é o conjunto B.
• Im(f) - Imagem de f: elementos de B correspondentes
aos elementos de A.

Exemplo:
Exemplos de relações que são funções:

Temos que:

D(f) = {1, 2}
CD(f) = {2, 3, 4}
Im(f) = {2, 4}

5.3.4. Funções injetoras, sobrejetoras e bijetoras:

5.3.4.1. Função injetora:

Função onde cada elemento da imagem está associado a


apenas um elemento do domínio.

Exemplos de relações que não são funções:

5.3.4.2. Função Sobrejetora:

Função onde cada elemento do contradomínio está asso-


ciado a algum elemento do domínio. Neste caso a ima-
gem e o contradomínio são iguais.

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MATEMÁTICA 30 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
5.3.4.3. Função Bijetora: 5.4. Função afim:
Função que é injetora e sobrejetora. 5.4.1. Definição:

Seja a e b dois números reais com a ≠ 0. A função f(x) é


denominada afim, se para todo x real,

f(x) = ax + b

Onde a é o coeficiente angular e


b é o coeficiente linear

5.3.5. Função constante Exemplos:

5.3.5.1. Definição: a) y = 2x – 3 c) f(x) = -2x + 1/2


b) f(x) = -x d) y = x +1
Seja k um número real. A função f(x) é constante, se para
todo x real, Pratique: Identifique os valores dos coeficientes angula-
f(x) = k res e lineares dos itens do exemplo anterior.

Exemplos: 5.4.2. Função identidade

a) f(x) = -2 c) y = 1/3 5.4.2.1. Definição:


b) f(x) = π d) y = 1
A função f(x) é denominada identidade, se para todo x real,

f(x) = x

5.4.3. Função linear


Note que no exemplo anterior, os
itens c) e d) as funções foram representadas
pela letra y ao invés de f(x). É muito comum 5.4.3.1. Definição:
no estudo de funções a utilização destas duas
representações. Seja a um número real não nulo, a função f(x) é denomina-
f(x) = 3 e y = 3 representam a mesma função. da linear, se para todo x real,

5.3.5.2. Gráfico de uma função constante f(x) = ax

O gráfico de uma função constante f(x) = k, é uma reta Exemplos:


paralela ao eixo X que passa pelo ponto (0,k).
a) f(x) = 3x c) f(x) = -2x
b) y = x/4 d) y = √2 ∙ x

Pratique: Identifique os valores de a nas funções do exem-


plo anterior.

Seja f(x) = ax + b uma função afim, se:

• a = 1 e b = 0, f(x) é identidade.
• a ≠ 0 e b = 0, f(x) é linear
Pratique: Esboce os gráficos das funções constantes do
exemplo anterior. Pergunta: A função identidade também é linear?

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MATEMÁTICA 31 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
5.4.4. Zero ou raiz de uma função afim Observe os exemplos as seguir:

O zero ou a raiz da função afim é o valor de x quando f(x) a) f(x) = 3x – 4


= 0. Para determinar esta raiz, basta encontrar a solução
da equação ax + b = 0, ou seja, x = -b/a é a raiz da função.

Exemplo resolvido:

Seja a função y = 3x – 6. Determine a raiz desta função.

Solução:


y=0 3x-6=0 3x=6 b) y = -x + 1
x = 6/3 x=2

Pratique: Determine as raízes das funções a seguir:



a) f(x) = 2x – 4 c) y = x – 10

b) f(x) = -2x – 12 d) y = 7x – 5

5.4.5. Gráfico de uma função afim.

O gráfico de uma função afim é uma reta. Para construir 5.4.7. Sinal da função afim
o gráfico desta função basta encontrar dois pontos perten-
centes a reta e uni-los com uma régua. A figura abaixo re- Fazer o estudo de sinal de uma função afim consiste em
presenta o gráfico da função: determinar os valores de x para que f(x) seja maior, menor
ou igual a zero.
y=x+1
O primeiro passo é determinar a raiz da função afim, que é
onde a função se anula (f(x) = 0) e observar se ela é cres-
cente ou decrescente.

Se a função for crescente, a função será negativa à esquer-


da da raiz (x menor que a raiz) e positiva a direita da raiz
(x maior que a raiz).

Graficamente, o b (coeficiente linear) representa a interse-


ção do gráfico com o eixo y. Já o a (coeficiente angular)
representa a tangente do ângulo agudo formado entre o
gráfico e o eixo x. A interseção do gráfico com o eixo x é
representada pela raiz da função.
Se a função foi decrescente, a função será negativa à di-
5.4.6. Crescimento ou decrescimento de uma reita da raiz (x maior que a raiz) e positiva a esquerda da
função afim raiz (x menor que a raiz)

Em uma função afim f(x) = ax + b, temos que:

Se a > 0, a função é crescente. Neste caso, se aumentarmos


os valores de x, os valores correspondentes atribuídos a
f(x) também aumentaram.

Se a < 0, a função é decrescente. Neste caso, se aumentar-


mos os valores de x, os valores correspondentes atribuídos
a f(x) diminuem.
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MATEMÁTICA 32 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Resumindo: Pode-se estudar o sinal da função afim da se-
guinte maneira:

• Se a > 0, a função será positiva a direita da raiz e ne-


gativa à esquerda da raiz.

• Se a < 0, a função será negativa à direita da raiz e po-


sitiva a esquerda da raiz.
c)

EXERCÍCIOS:
1. Se -2 é raiz da função f(x) = 2x – b. Determine o valor
de b desta função.

2. Seja f(x) = (m - 2)x – 4. Determine os valores de m


para que a função seja constante.

3. Seja y = 9x – 12, o valor de f (1,33...) é:


a) -3 c) 0 e) 2
b) 3 d) 12
d)
4. Faça o estudo de sinal das funções a seguir:
y = - 2x + 4
f(x) = 3x + 12 6. O gráfico de uma função f(x) está representado a
seguir:
5. Seja f(x) = ax + b, uma função afim onde: a > 0 e b <
0. O gráfico que melhor representa f(x) é:

a) Considere as seguintes afirmações sobre esta função:

I. f(x) é constante.
II. f(x) é decrescente.
III. f(x) é linear
IV. f(x) é identidade

São verdadeiras as seguintes afirmações:


a) apenas I e II c) apenas III
b) apenas I e IV d) apenas III e IV

7 - (FAETEC) Um pacote do biscoito Saboroso custa R$


b)
1,25. Se João comprou N pacotes desse biscoito gastando
R$ 13,75, o valor de N é igual a:

a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15

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MATEMÁTICA 33 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
120,00. A lei da função f(x) que representa o gasto total de
8 - (FAETEC) Uma empresa de telefonia móvel oferece um aluno neste curso em x meses é
certo plano mensal a seus clientes, conforme a seguinte
planilha de custos resumida: a) f(x) = 130x + 120
b) f(x) = 110x + 120
Minutos Valor cobrado em c) f(x) = 120x + 110
utilizados R$ d) f(x) = 120x
0 15,00
10 30,00 13 - (CP-II) Márcia comprou um computador no valor
R$ 3.500,00 e vai efetuar o pagamento com cheques pré-
20 45,00
-datados, dividindo este valor em cinco parcelas crescen-
30 60,00
tes. Cada parcela deve sempre exceder a anterior em R$
40 75,00 200,00. O valor da terceira parcela é:

a) R$ 300
9 - Pelo padrão apresentado na planilha, pode-se inferir b) R$ 500
que a expressão algébrica que fornece o valor y a ser pago, c) R$ 700
em função do número x de minutos utilizados, é: d) R$ 750
e) R$ 900
a) 1,5 + 1,5x
b) 15 + 15x
c) 15 + 1,5x
d) 15x
e) 1,5x

10 - (FIOCRUZ) Seu Jacy, avô de Breno, costuma juntar


as moedas de R$ 1,00 e de R$ 0,50 que recebe de troco de
compras para presentear o neto no final de cada Mês. Certa
vez, Breno, ansioso que estava, pediu ao avô que lhe desse
as moedas antes que o mês terminasse. Seu Jacy concor-
dou, contanto que Breno resolvesse o seguinte desafio: sa-
bendo que o valor juntado era de R$ 42,00 e que o número
de moedas de R$ 1,00 era três vezes maior que o número
de moedas de R$ 0,50 qual era o número total de moedas?
Breno acertou ao responder que essa quantidade era de:

a) 12 moedas
b) 26 moedas
c) 36 moedas
e) 48 moedas
e) 55 moedas

11 – (FIOCRUZ) Na fabricação de doces, a fábrica Doce


Feliz produz 3.000 caixas de doces no mês de Janeiro, en-
quanto que a empresa Doce Mel produz 3.500 caixas no
mesmo mês. Sabendo que a empresa Doce Feliz aumen-
ta sua porção em 20% a cada mês e que a empresa Doce
mel aumenta em 10% a cada mês, indique o mês em que a
produção da fábrica Doce Feliz ultrapassa a produção da
fábrica Doce Mel.

a) Fevereiro
b) Março
c) Abril
d) Maio
e) Junho

12 – (IFRJ) Um curso de pintura cobra de seus alunos uma


matrícula de R$ 110,00, mais uma mensalidade de R$
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MATEMÁTICA 34 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
UNIDADE 6 f (1)=(-1)2+2∙(-1)+1=1-2+1=0,

Logo, x = -1 é raiz de f(x)

6. Função quadrática. 2. Determine o valor de b, para que x = 1 seja raiz da


equação:
6.1. Definição: f (x)= x2+2b+1

Uma função f(x) é quadrática (função do segundo Solução:


grau) se dados três números reais a, b, e c, com a ≠ 0 ti-
vermos: Se x = 1 é raiz de f(x), então:
f(x) = ax2 + bx + c
f (1)=12+2b+1=0
No estudo de função quadrática, é muito importante saber ⇒ 2b= -2 ⇒ b= - 1
identificar os valores de a, b e c.

Exemplo: 6.2.1. Fórmula de Bháskara:

a) f(x) = 3x2 + 2x -3 A fórmula de Bháskara é utilizada para determinar


a = 3, b = 2 e c = -3 as raízes de uma função quadrática.

b) f(x) = -x2 - 2x x = - b ± √b2 - 4ac


a = -1, b = -2 e c = 0 2a

c) y = 2x2 + 4 Para facilitar as contas, é comum dividir os cálcu-


a = 2, b = 0 e c = 4 los das raízes em duas partes:

d) f(x)=-x2 Primeiro, calcular o discriminante (Δ):


a = -1, b = 0 e c = 0
∆ =√b2 - 4ac
Exemplo de funções que não são quadráticas:
Depois, calcular o valor das raízes:
a) y= 3 - x + 2
x2
x = -b ± √∆
2a
b) f(x)=x2 + 2√x -3

6.2. Zero ou raiz de uma função quadrática.

O zero ou raiz de uma função quadrática f(x), é o valor de


x quando f(x) = 0. Através do cálculo do discriminante é possível
saber o número de raízes de uma função quadrática.
Exemplo resolvido:
Se Δ > 0, a função tem duas raízes reais e distintas;
1. Verifique se x = 1 e x = -1, são raízes da equação: Se Δ = 0, a função tem duas raízes reais e iguais;
Se Δ < 0, a função não tem raiz real.
f(x)=x2+2x+1

Solução: 6.3. Métodos de resoluções de Equações do 2º grau


incompletas
Para x = 1,
f (1)=12+2∙1+1=4≠0, Dizemos que a equação do 2º grau

Logo, x = 1 não é raiz de f(x). ax2 + bx + c = 0

Para x = -1, É incompleta quando b = 0 ou c = 0.

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MATEMÁTICA 35 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Para b = 0 e c ≠ 0 Exemplo resolvido:

Neste caso temos: Calcule as raízes da equação:

ax2+c=0 3x2-12x=0

ax2=-c Solução:

x2= -c Uma das soluções é x1 = 0, a outra é x2 = -b/a, onde a = 3


a e b = -12

x=± -c x2 = -(-12)/3 = 4,
√ a
S = {0, 4}
Resumindo, quando a equação do 2º grau, for do tipo:
Exemplo resolvido:
ax2 + c = 0
Determine os valores de k, para que a função:
Não teremos solução quando – ac < 0.
y = x2 - 2x +(k - 1), tenha:
Para –c
a > 0, o conjunto solução é:
a) Duas raízes reais e distintas;
b) Uma raiz real;
c) Não tenha raiz real.

Solução:
Exemplo resolvido:
a = 1, b = -2 e c = k-1, logo:
Calcule as raízes da equação: 3x2 - 48 = 0
∆ =(-2)2 - 4 ∙ 1 ∙ (k-1)
Solução: = 4 - 4k + 4
= - 4k + 8
3x2 = 48 ⇒ x2= 48 =16⇒
3 a) Duas raízes reais e distintas.
x=±√16⇒x=±4 ∆ > 0 ⇒ -4k + 8 > 0 ⇒ k < 2

S = {-4, 4} b) Uma raiz real.
∆ = 0 ⇒ -4k + 8 = 0 ⇒ k = 2
Para b ≠ 0 e c = 0
c) Nenhuma raiz real.
Neste caso temos: ∆ < 0 ⇒ -4k + 8 < 0 ⇒ k >2
ax2+bx=0
6.4. Soma e produto das raízes de uma função
x(ax+b)=0
quadrática:

Seja f(x) = ax2+bx+c, onde x1 e x2, são as raízes desta
x=0 ou ax+b=0
função:
ax=-b
S = a soma das raízes de f(x) = x1+x2 = -ba
x=-b
a
P = o produto das raízes de f(x) = x1 ∙ x2= ac
Resumindo, quando a equação do 2º grau, for do tipo:

ax2+bx=0 6.5. Valor de máximo e mínimo de uma função


quadrática:
Temos, como conjunto solução S = {0. –b/a}
Em uma função quadrática f(x) =ax2+bx+c, temos que:
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MATEMÁTICA 36 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

Se a < 0, f(x) tem um ponto de máximo;
Se a > 0, f(x) tem um ponto de mínimo.

As coordenadas deste ponto são dadas por:


-b, - ∆
2a 4a

Que é chamado de vértice da parábola.

As raízes da equação, x1 e x2, determinam a interseção da


parábola com o eixo x, lembrando que:

Uma função quadrática definida no conjunto Se Δ > 0, a parábola intersecta o eixo x em dois pontos.
dos números reais, nunca terá um ponto de
máximo e um ponto de mínimo simultanea-
mente.

6.6. Gráfico de uma função quadrática:

Dado uma função quadrática,

f(x) = ax2 + bx + c,
Se Δ = 0, a parábola intersecta o eixo x em um ponto.
Temos que:

O coeficiente “a” determinar a concavidade da parábola.

Se a > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima.

Se Δ < 0, a parábola não intersecta o eixo x.

Se a < 0, a parábola tem concavidade voltada para baixo.

O ponto de máximo ou mínimo, representa o vértice da


parábola:

O termo independente “c” é a interseção do gráfico com


o eixo y;

(V = vértice)
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MATEMÁTICA 37 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Exemplo resolvido:

O gráfico de uma função quadrática


f(x)=ax +bx+c, é representado pela figura a seguir:
2

No caso em que a função tenha apenas uma raiz real, (Δ =


0), temos:

• Se a > 0, a função é positiva a direita e a


esquerda da raiz.

f(x) +++++o+++++
x1
Com relação a, c e Δ, podemos afirmar que:

a) a > 0, Δ > 0 e c = 0 Graficamente:


b) a < 0. Δ > 0 e c < 0
c) a < 0, Δ > 0 e c = 0
d) a > 0, Δ = 0 e c = 0
e) a < 0. Δ > 0 e c > 0

Solução:

Concavidade voltada para baixo, então a < 0;


Intersecta o eixo x em dois pontos, então Δ > 0;
Intersecta o eixo y na origem, então c = 0. • Se a < 0, a função é negativa a direita e a
Logo, alternativa c. esquerda da raiz.

f(x) -----o-----
6.7. Sinal da função quadrática: x1

Em uma função quadrática que tenha duas raízes Graficamente:


reais (Δ > 0), temos:

• Se a > 0, a função é negativa entre as raízes e


positiva nas extremidades.

f(x) +++++o ----- o +++++


x1 x2
Finalmente, quando a função não tiver raiz real (Δ = 0),
Graficamente: temos:

• Se a > 0, a função é sempre positiva

f(x) ++++++++++

Graficamente:
• Se a < 0, a função é positiva entre as raízes e
negativa nas extremidades.

f(x) -----o+++++o-----
x1 x2

Graficamente:

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MATEMÁTICA 38 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
• Se a < 0, a função é sempre negativa
EXERCÍCIOS:
f(x) - - - - - - - - - -
1 - (EPCAR) O número de alunos do CPCAR que se ins-
creveu para um desafio de matemática na EPCAR, reali-
Graficamente:
zado anualmente, foi, nos anos de 2009, 2010 e 2012, res-
pectivamente iguais a 5, 6 e 20. Os professores da EPCAR
perceberam que o número de alunos que se inscreveu para
esse desafio cresceu, de maneira que a diferença entre o
número de alunos dos anos (x + 2) e x é diretamente pro-
porcional ao número de alunos do ano (x + 1). Se y é o nú-
mero de alunos do CPCAR que se inscreveu nesse desafio
Exemplo resolvido: em 2011, então a soma dos divisores naturais de y é:

Resolva a inequação: a) 28
b) 26
x2 - 5x + 4 > 0 c) 24
d) 20
Solução:
2 - (FAETEC) Uma dívida de R$ 600,00 foi paga em x
As raízes são: {1, 4}, como a = 1 > 0, temos que a função prestações iguais de (x + 38) reais cada uma. O número
será negativa entre as raízes e positiva nas extremidades: de prestações é igual à raiz positiva da seguinte equação:

f(x) +++++o-----o+++++ a) x² + 38x – 600 = 0


1 4 b) x² – 38x – 600 = 0
c) x² – 38x + 600 = 0
Logo, S = {x ∈ R | x < 1 ou x > 4} d) x² – 600x + 38 = 0
e) x² + 600x – 38 = 0
Exemplo resolvido:
3 - (FAETEC) Quarenta alunos foram dispostos, em uma
Determine os valores de x que satisfazem a inequação: sala, em x fileiras com x + 3 alunos em cada fileira. O nú-
mero de alunos em cada fileira é igual a:
(-3x2 + 6)(x2- 2x + 1) <0
a) 4
Solução: b) 5
(-3x2 + 6)(x2- 2x + 1) <0 c) 6
f (x) g (x) d) 7
e) 8
f(x) tem raízes {0, 2} e a = -3 < 0
4 - (PEDRO II) Em uma reunião foram trocados apertos de
g(x) tem raiz x = 1 e a > 0, mão entre as pessoas presentes, de modos que cada pessoa
cumprimentou todas as outras uma única vez. Observe a
Fazendo o produto dos sinais, temos: tabela que indica a quantidade de apertos de mão realiza-
dos entre n pessoas.
f (x) ---o+++++o--
0 2
Número de apertos de
Número de pessoas
g (x) +++++o+++++ mão
1
n(n-1)
f(x) g(x) ---o++o++o-- n
0 1 2
2

Se nessa reunião foram realizados 78 apertos de mão, o
f(x)g(x) < 0, quando x < 0 ou x > 2 número de pessoas presentes foi

a) um número par múltiplo de 3.


b) um número primo.
c) um número quadrado perfeito.
d) um número divisor de 100.

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MATEMÁTICA 39 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
5 - (IFRJ) Considere uma função com o formato
f(x) = ax2 + bx + c, em que a, b e c são números reais. A
única alternativa em que a afirmação não é verdadeira é:

a) se a = 0, então o gráfico de f é uma reta


b) se a > 0, então o gráfico de f é uma parábola com conca-
vidade voltada para cima
c) se a < 0, então o gráfico de f é uma parábola com conca- Então m vale:
vidade voltada para baixo
d) se b2 – 4ac > 0, então o gráfico de f toca o eixo x duas a) 25
vezes b) 18
e) se b2 – 4ac < 0, então o gráfico de f toca o eixo x uma vez c) 12
d) 9
6 - (FIOCRUZ) Após o lançamento de uma bola ao ar, ve- e) 6
rificou-se que a sua altura h, em metros, era descrita pela
expressão h = - t² + 2t + 5, onde t representa o tempo em 10 – A equação:
segundos. A altura alcançada pela bola no instante t = (3/2)
s será: x2 - (k + 1) x + k = 0

a) 5,75m De incógnita x, tem duas raízes reais e iguais. O valor de


b) 6m k é:
c) 6,75m
d) 7,25m a) – 5
e) 7,75m b) – 3
c) 1
7 - (FIOCRUZ) Sobre a parábola de equação d) 3
y = 2x² - 4x + 3, pode-se afirmar que: e) 5

a) Ela tem duas raízes reais diferentes. 11 – A soma dos números inteiros que satisfazem a ine-
b) Ela tem duas raízes reais iguais. quação:
c) Seu vértice tem coordenadas V(1,2)
d) Seu gráfico não apresenta eixo de simetria x2 + x - 6 ≤0
e) Seu gráfico não tem pontos em comum com o eixo das
abscissas. É igual a:

8 - (IFRJ) Os foguetes estão entre as invenções mais espe- a) – 3


taculares do século XX. Eles servem para enviar objetos b) – 2
ao espaço, sejam eles sondas, naves espaciais ou satélites c) 0
artificiais. Um foguete é lançado, e sua trajetória é descrita d) 1
pela função, e) 2
f(t) = – 6t² + 120t, onde f(t) representa a altura do foguete,
quilômetros, e t é o tempo em minutos. Um satélite artifi-
cial, preso ao foguete, é desacoplado quando ele atinge sua
altura máxima. Então, em km, o satélite é desacoplado a
uma altura de:

a) 600
b) 620
c) 640
d) 680

9 – (Mackenzie – SP) Na figura abaixo, temos o gráfico da


função real definida por:

y = x2 + mx + (15 - m)

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MATEMÁTICA 40 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Vamos analisar agora sistemas lineares com duas equações

7
e duas incógnitas.

UNIDADE ax+by=c
a’x + b’x = c’
7. Sistema linear com duas equações e
duas incógnitas. Onde,

7.1. Introdução: x, y, são as incógnitas.

7.1.2. Equação linear. a, b, a’ e b’ são os coeficientes das incógnitas.

Uma equação é dita linear, quando for do tipo: c e c’ são os termos independentes.

a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... + anxn = b 7.2.1.1. Classificação de um sistema quando ao


número de soluções:
onde, a1, a2, a3, ... , an ∈ R são os coeficiente, x1, x2, x3, ... ,
xn são as incógnitas e b ∈ R é o termo independente. Sistema possível e determinado: Sistema com apenas uma
solução, isso acontece quando:
A solução de uma equação linear a1x1 + a2x2 + a3x3 + ... +
anxn = b é a sequência de números reais (α1, α2, ..., αn) que a ≠ b
satisfaz e expressão: a’ b’

α1x1 + α2x2 + ... + αnxn = b Exemplo:

7.1.3. Sistema linear. 2x+y=3


3x+2y=4
Um sistema é dito linear, quando ele é formado
apenas por equações lineares. Neste caso:

7.2. Sistema linear com duas equações e a =2 ≠ 1 =b


a’ 3 2 b’
duas Incógnitas.
Exemplo: Sistema possível e indeterminado: Sistema com infinitas
soluções, isso acontece quando:
a) 2x+y=5
3x-y=4
a = b= c
a’ b’ c’
Exemplo:
b) 2x+y=5
3x-y=4
2x+6y=3
12x+36x=18
Veja alguns exemplos de sistemas com duas equações e
duas incógnitas, mas não são lineares.
Neste caso:

a) x2-y =4
a = b = c = 1
3√x+y=1
a’ b’ c’ 6
b) 1/x-y=4
Sistema impossível: Sistema sem solução:
x-3√y=1
a = b ≠ c
c) xy =4
a’ b’ c’
x- y=1
Exemplo:
7.2.1. Discussão de Sistemas.

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MATEMÁTICA 41 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2x+6y=3
12x+36x=9 Neste sistema, temos que b = -b’, assim, somando as duas
equações, temos:
Neste caso:

a = b = 1 ≠ 1 = c x+y=5+
a’ b’ 6 3 c’ x-y=7
2x + 0 = 12
7.2.2. Método de resolução de um sistema com duas x=6
equações e duas incógnitas: Substituindo x = 6 na primeira equação (poderia ser na
segunda), temos:
7.2.2.1. Método de substituição:
6 + y = 5 ⇒ y = -1
Para resolver um sistema de duas equações e duas incógni-
tas, iremos fazer o seguinte procedimento: Logo, o par ordenado (6, -1) é solução do sistema.

1º. Escolher uma das equações para isolar uma das incóg- Exemplo 2.
nitas.
x+2y=9
2º. Substituir a incógnita isolada na outra equação, afim de x+y=5
que esta tenha apenas uma variável e resolva esta equação.
Neste exemplo, temos que, a = a’, assim, ao invés de so-
3º. Substitua o resultado em qualquer uma das equações mar as equações, vamos subtrai-las.
do sistema:
x + 2y = 9 -
Exemplo: x+y =5
0+y=4
x+y=5 y=4
2x-y=7
Substituindo y = 4 na segunda equação (poderia ser na pri-
1º. Vamos escolher a primeira equação e isolar o y. meira), temos:

x+y=5⇒ y=5-x x+4=5⇒x=5-4⇒x=1

2º. Substituindo o valor de x na segunda equação. Logo, o par ordenado (1, 4) é solução do sistema.

2x - (5 - x ) = 7 ⇒ 2x - 5 + x = 7 ⇒ Exemplo 3.
3x = 12 ⇒ x = 4
3x+2y=5
3º. Substituindo x = 4 na primeira equação (poderia ser na x+y=2
primeira), temos:
Neste exemplo, somar ou subtrair as equações seria inútil.
4+y=5 ⇒ y=5-4 ⇒ y=1 Todavia se multiplicarmos a segunda equação por 2 temos:

Logo, o par ordenado (4, 1) e solução do sistema. 3x+2y=5 3x+2y=5


(x+y=2)∙2)⇒ 2x+2y=4
7.2.2.2. Método da adição:
Após a multiplicação da segunda equação por 2, temos
Em um sistema de equações que, no novo sistema, b = b’, logo poderemos subtrair as
duas equações.
ax + by = c
a’x + b’y = c’ 3x + 2y = 5 -
2x + 2y = 4
Se tivermos a = -a’ ou b = -b’, podemos somar uma equa- x+0=1
ção pela outra. Veja o exemplo 1: x=1

x+y=5 Substituindo x = 1 na segunda equação, temos:


x - y =7
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MATEMÁTICA 42 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2 ∙1 + 2y = 4 ⇒ 2y = 4 - 2 ⇒ 2y = 2 ⇒
y=1 EXERCÍCIOS:
Logo, o par ordenado (1, 1) é solução do sistema. 1 - (FAETEC) Maria sempre compra x kg de arroz e y kg
de feijão quando vai ao mercado. O quadro a seguir mostra
7.2.3. Discussão gráfica: dados de suas duas últimas compras.

Graficamente, um sistema linear com duas equações, re- Preço por kg


presenta duas retas no plano cartesiano, onde a solução Data Produto
(R$)
deste sistema é a interseção destas duas retas.
Arroz 2,00
10/08/2014
Feijão 3,00
7.2.3.1. Sistema possível e determinado:
Arroz 3,00
15/09/2014
Tem apenas uma solução, ou seja, as retas r e s se intersec- Feijão 4,00
tam em apenas um ponto. Isso ocorre quando as retas são
concorrentes. Sabendo-se que, no dia 10/08/2014, Maria gastou R$ 24,00
apenas com esses dois produtos, e que, em 15/09/2014,
gastou R$ 34,00 com os mesmos produtos, os valores de x
e de y podem ser obtidos ao se resolver o seguinte sistema:

a) 2x-3y=24
3x+4y=34

b) 2x+3y=24
3x+4y=34
7.2.3.2. Sistema possível e indeterminado.
c) 2x+3y=24
3x-4y=34
Tem infinitas soluções, ou seja, as retas r e s se intersectam
em infinitos pontos. Isso ocorre quando as retas são coin-
d) 3x+2y=24
cidentes.
4x-3y=34

e) 3x+2y=24
4x+3y=34

2 - (FAETEC) Um caixa eletrônico trabalha apenas com


notas de 20 e 50 reais. Pedro sacou R$ 430,00 nesse caixa
e recebeu a menor quantidade possível de notas. Isso sig-
nifica dizer que Pedro recebeu a seguinte quantidade de
notas de 20 reais:
7.2.3.3. Sistema impossível:
a) 4
Não há solução, ou seja, as retas r e s não se intersectam b) 5
em nenhum ponto. Isso ocorre quando elas são paralelas c) 6
d) 7
e) 8

3 - (FAETEC) Comprei 20 livros a x reais cada um e 15


cadernos a y reais cada um, gastando ao todo 780 reais. Se
o preço de cada livro excede o preço de cada caderno em
18 reais, pode-se determinar os valores corretos de x e y,
resolvendo-se o seguinte sistema do 1° grau:

a) 4x+3y=156
x-y=18

b) 5x+3y=156
x+y=18
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MATEMÁTICA 43 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
cada ingresso custava R$ 30,00 e aos domingos, o valor
c) 3x+4y=156 do ingresso era de R$ 20,00. Considerando essas informa-
x-y=18 ções, o total de ingressos vendidos no domingo foi igual a:

d) 4x+5y=156 a) 2.000
y-x=18 b) 2.200
c) 2.400
e) 5x+3y=156 d) 3.200
x-y=18
8 - (IFRJ) Uma pesquisa foi realizada entre 100 adoles-
4 - (FAETEC) Carlos resolveu, em um final de semana, 36 centes, com idade entre 13 e 17 anos. Percebeu-se que
exercícios de matemática a mais que Nilton. Sabendo que o número de entrevistados que afirmaram ter a sensação
o total de exercícios resolvidos por ambos foi 90, o núme- de não estarem aproveitando sua adolescência adequada-
ro de exercícios que Carlos resolveu é igual a: mente é 3 2 do número de entrevistados que afirmam o
contrário. Sabe-se que todos os adolescentes entrevistados
a) 63 responderam a essa pesquisa, de forma afirmativa ou ne-
b) 54 gativa. Então, o número de entrevistados que disseram ter
c) 36 sensação de não estarem aproveitando a sua adolescência
d) 27 adequadamente é
e) 18
a) 70
5 - (FAETEC) Considere o sistema de equações abaixo. b) 60
c) 50
2x-y=120 d) 40
7x-3,5y=360
9 – (EspCex) Para que o sistema linear:
No plano cartesiano, esse sistema é representado por:
2x+y=5
a) dois pontos ax+2y=b
b) uma circunferência
c) duas retas coincidentes Seja possível e indeterminado, o valor de a + b é:
d) duas retas concorrentes
e) duas retas paralelas distintas a) -1
b) 4
6 - (PEDRO II) De uma caixa contendo B bolas brancas c) 9
e P bolas pretas, retiraram-se 15 bolas brancas, permane- d) 14
cendo entre as bolas restantes a relação de 1 branca para e) 19
2 pretas. Em seguida, retiraram-se 10 pretas, restando, na
caixa, um número de bolas na razão de 4 brancas para 3 10 – (Mackenzie – SP) Para que o sistema:
pretas. Um sistema de equações que permite determinar os
valores de B e P pode ser representado por: x+y=m/2
3x+ny=6
a) 2B-P=30
3B-4P=5 Apresente mais de uma solução, o produto m∙n deve ser
igual a:
b) B+P=30
B-P=5 a) 16
b) 12
c) 2B+P=-30 d) 18
-3B-4P=-5 e) 15
f) 10
d) 2B+P=30
3B-4P=5

7 - (IFRJ) Ao final da sua turnê, uma companhia musi-


cal, que fez apresentações apenas aos sábados e domingos,
contabilizou a venda total de 6.000 ingressos, correspon-
dendo a um montante de R$ 160.000,00. Aos sábados,
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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
ANOTAÇÕES

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Considere o polinômio:

8
p(x)=x4+3x3-2x2+3, calcule p(1) e p(-1):

UNIDADE Solução:

p(1) =14+ 3 ∙ 13 -2 ∙ 12 +3 = 1 + 3 - 2 + 3 =5
8. Polinômios: p(-1) =(-1)4 + 3(-1)3 - 2 (-1)2+3=
=1-3-2+3=-1
8.1. Função monomial:
8.2.2. Raiz um polinômio:
Se a um numero real e n um número natural, chamamos de
função monomial a função:
Um número real α é raiz de um polinômio p(x), se e so-
mente se, p(α) = 0.
f : R⟶R
f (x )= axn
Exemplo resolvido: Seja p(x)=x3-3x2+2x. Verifique se 0, 1
e 2 são raízes de p(x):
Onde a é coeficiente do monômio e n determina o grau do
monômio.
Solução:

8.2. Função polinomial: • Para x = 0, temos:
Função polinomial representa a soma algébrica de monô- p(0)=03 - 3 ∙02 + 2 ∙ 0 = 0
mios na variável x. O grau de uma função polinomial é o
maior dos expoentes de x. Logo, x = 0 é raiz de p(x).
Exemplos de funções polinomiais: Para x = 1, temos:
a) f(x) = -12x4+3x3 - 1 x2-1 p(1) =13-3 ∙12 + 2 ∙ 1 = 1 - 3 + 2 = 0
2
Logo, x = 1 é raiz de p(x).
b) g(x) =1,2x5-√3 x4+2x3+x2+x-3
Para x = 2, temos:
c) h(x) = 3x-1
p(2) = 23 - 3 ∙22 + 2 ∙ 2 = 8 - 12 + 4 = 0
Exemplo de funções não polinomiais:
Logo, x = 2 é raiz de p(x).
a) f(x) = x3-2x2-3√x-2

b)f(x) = 2x4-2x3- 1
x No exemplo anterior,
p(x) tem outra raiz além
c) f(x) = 3x5 + 11x2 + 3x1/4 - 9 de 0, 1 e 2? A resposta é
não!
d) f(x) = x-3+ 2x2 + 1 Pois, se p(x) tem grau n,
então p(x) tem no
8.2.1. Valor numérico: máximo n raízes.

Seja α um numero real, e p:R⟶R, um polinômio dado


por:

p(x) =an xn+an-1 xn-1+...+a1 x+a0

Para calcular p(α), basta substituir x por α no polinômio: 8.2.3. Polinômios idênticos:

p(x) = an αn + an-1 αn-1+...+a1 α+a0 Dois polinômios p(x) e q(x) são ditos idênticos (p(x) ≡
q(x)), quando todos os coeficientes de p(x) e q(x) são or-
Exemplo resolvido: denadamente iguais.

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MATEMÁTICA 46 _______________________________________
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Exemplo resolvido: Determine os valores de a, b e c para 8.2.5.1. Método da chave:
que os polinômios p(x) e q(x) sejam idênticos, onde:
Considere os polinômios:
p(x) = 2x3- 3x2-x+1
p(x) = x4+3x3-2x2+4x-5 e t(x)=x-3
q(x) = ax +(b-2)x + 2cx + 1
3 2

Vamos calcular a divisão p(x) ÷ t(x):


Solução:
• Passo 1:
Para que p(x) ≡ q(x), devemos ter: Divide o termo de maior grau de p(x) pelo termo de maior
grau de t(x), obtendo o quociente q(x).
• a = 2
• b – 2 = -3 ⇒ b=-3+2 ⇒ b = -1 x4
= x3 = q(x)
• 2c = -1 ⇒ c = -1/2 x

8.2.4. Soma, subtração e multiplicação de polinô-


mios:
• Passo 2:
Considere dois polinômios:
Multiplica q(x) por t(x), o resultado é colocado com o sinal
trocado, sob os termos semelhantes de p(x) .
p(x)=an xn+an-1 xn-1+...+a1 x+a0

q(x)=bn xn+bn-1 xn-1+...+b1 x+b0

Soma • Passo 3:
• p(x)+q(x): Soma os termos semelhantes, repetindo os termos de p(x)
que não foram somados, obtendo assim, o resto parcial
(an+bn)xn+(an-1+bn-1) xn-1 + ... + (a1+b1) x + (a0+b0)

Subtração
• p(x)-q(x):

(an- bn)xn +(an-1-bn-1) xn-1 + ... + (a1- b1) x + (a0- b0)


Repetindo o processo até que o grau do resto seja menor
Multiplicação de Polinômio por Polinômio que o grau de t(x), temos:

• p(x)∙q(x):

Aplica a propriedade distributiva.

Multiplicação de numero por Polinômio

• k ∙ p(x), onde k é um numero real.

k ∙ p(x) = k ∙ an xn + k ∙ an-1 xn-1 +...+ k ∙ a1x + k ∙ a0


8.2.5.2. Teorema do resto
8.2.5. Divisão de polinômios:
O resto da divisão de um polinômio p(x) por ax+b é dado
O resultado da divisão de dois polinômios, f(x)÷g(x), com por p(-b/a).
g(x) ≠ 0, determina outros dois polinômios, o quociente
q(x) e o resto r(x). Verificando o teorema do resto para o exemplo anterior
temos que, para determinar o resto da divisão de:
f(x) = g(x)∙q(x) + r(x)
p(x)=x4+3x3-2x2+4x-5 por t(x)=x-3
A divisão f(x)÷g(x) é dita exata, quando o resto r(x) = 0.
Basta fazer:

p(3/1)= p(3) = 34+ 3 ∙ 33 - 2 ∙ 32+ 4 ∙ 3 - 5 =151


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MATEMÁTICA 47 _______________________________________
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8.2.5.3. Teorema de D’Alembret. 8.2.5.5. Divisão sucessiva:

Um polinômio p(x) é divisível por ax + b, se e somente se, Se um polinômio p(x) é divisível por t(x) e g(x), então p(x)
p(-b/a) = 0. é divisível por t(x) ∙g(x).

8.2.5.4. Dispositivo de Briot – Ruffini.

Este dispositivo permite obter o quociente e o resto da di-


visão de um polinômio p(x), de grau n ≥ 1, por um binômio
Se a soma dos coeficientes de um
na forma x – a.
polinômio p(x) é igual a zero, então x = 1
é raiz de p(x).
Usaremos este processo para calcular a divisão de:

p(x)=x4+3x3-2x2+4x-5 por t(x)=x-3 EXERCÍCIO:



• Passo 1: 1 – Se x = 1 e x = -1 são raízes de um polinômio p(x), então
p(x) é divisível por:
Calculamos a raiz de t(x) e ordenamos os coeficientes de
p(x) em ordem decrescente, segundo suas potencias. a) x – 2
b) 2
c) x
d) x2 – 1

2 - (AFA) Sendo p(x)=x+3x3+5x5+7x7+9x9+...+999x9, o


• Passo 2: resto da divisão de p(x) por x – 1 é:

Abaixamos o primeiro coeficiente de p(x) e multiplicamos a) 249.500


pela raiz de t(x), 1×3. O produto obtido é somado com b) 250.000
o coeficiente posterior, 1×3+3=6. O resultado é colocado c) 350.500
abaixo deste coeficiente. d) 251.000

3 - (EFOMM) Para que valor de k o polinômio


p(x)=kx3+x2-5, é divisível por x+1/3?

• Passo 3: a) -132
b) -100
O resultado obtido no passo anterior, é multiplicado pela c) 132/100
raiz e somado com o coeficiente posterior. O resultado é d) 100
colocado abaixo deste coeficiente 9 × 3 + ( - 2) = 16 e) 132

4 – (Unificado – RJ) Se o polinômio:


p(x) = 2x3 - 4x + a é divisível por d(x) = x – 2, o valor de
a é:
Repetindo este processo, o número abaixo do último coefi-
ciente é o resto r(x) da divisão de p(x) por t(x). Os demais a) – 8
termos são os coeficientes (em forma crescente) do quo- b) – 6
ciente q(x). c) – 4
d) – 2
e) 2

5 – (UFPI) O valor de p para que a divisão do polinômio


2x73 – x37 + p por x – 1 tenha resto zero é:

Assim o coeficiente q(x) obtido pela divisão de p(x) por a) 0


t(x) é dado por: b) – 1
c) 1
q(x)=x3+6x2+16x+52 d) 2
e) 37
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MATEMÁTICA 48 _______________________________________
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6 - Sendo p(x) = x2 – 2x + 1, pode-se dizer que,
p(x+1) – p(x) vale:

a) 1
b) 2x
c) 2x – 1
d) 2x + 1

7 – Calcule o resto e o quociente da divisão do polinômio


p(x) = x4 + 2x3 – 4x – 2, por t(x) = x + 2

8 - Calcule o resto da divisão do polinômio


p(x) = 2x3 – x2 + 2x – 1, por t(x) = x + 2

9 – (Mackenzie) Se p(x) = x3 + kx + m é divisível por


x2 - 2x + 1, então k + m é igual a:

a) 2
b) 1
c) 0
d) -2
e) -1

10 – Dado o polinômio p(x) = x3 - 6x2 +11x - 6, classifique


as afirmações em verdadeiro (V) ou falso (F).

a) ( ) p(x) tem grau 3


b) ( ) p(x) é divisível por x – 1
c) ( ) p(x) é divisível por x – 2
d) ( ) p(x) é divisível por x + 1
e) ( ) p(x) tem no máximo quatro raízes reais e
distintas
f) ( ) x = 2, x = 1 e x = 3 são raízes de p(x)
g) ( ) o resto da divisão de p(x) por x - 4 é igual a 20

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MATEMÁTICA 49 _______________________________________
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9
9.1.3. Gráfico de setores:

UNIDADE Utilizado principalmente quando os dados são representa-


dos na forma de porcentagem. Os setores são proporcio-
nais aos dados coletados.
9. Estatística:
Estatística é a área da matemática que estuda o processo de
coleta, organização e análise de dados.

9.1. Gráficos:

9.1.1. Gráfico de seguimento:

O gráfico abaixo mostra a variação do dólar no final do


mês de agosto de 2013.

Fonte:http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2013/08/dolar-fecha-aci-
ma-de-r-245-e-atinge-maior-cotacao-desde-2008.html.
Acessado em 27/03/2015 9.1.4. Gráfico Pictórico:

A seguir algumas representações gráficas do número de Utiliza figuras relacionada ao tema para representar o grá-
professores por disciplina de uma determinada escola fico:
Abaixo o gráfico pictórico do número de professores por
disciplinas da Escola A.
9.1.2. Gráficos de Barra:

9.2. Médias:
Dados os termos a seguir:

x1, x2, x3, x4, …, xn

9.2.1. Média aritmética simples:

Ms = x1+ x2 + x3 + x4 + …+ xn
n

Onde n é o número de termos.

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MATEMÁTICA 50 _______________________________________
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9.2.2. Média aritmética ponderada:
n e n +1
Mp = x1p1+ x2p2 + x3 p3+ x4p4 + …+ xn pn 2 2
Exemplo:
p1+p2+p3 + ... + pn
a) A = {1, 4, 5, 3, 4}
Onde p1 ,p2 ,p3 ,..., pn são os pesos a que x1, x2, x3, x4, …, xn,
estão sujeitos respectivamente. Organizando os termos na ordem crescente, temos:

9.2.3. Media geométrica 1, 3, 4, 4, 5. Logo mediana é 4.

Mg = n√ x1 . x2 . x3 . x4 . … . xn b) B = {10, 24, 10, 8, 100, 85}

9.3. Moda: Organizando os termos na ordem crescente, temos:

É o valor que aparece com maior frequência em uma dis- 8, 10, 10, 24, 85, 100, Logo a mediana é:
tribuição de dados.
10 + 24 =17
Bimodal: A distribuição apresenta duas modas. 2

Amodal: A distribuição não apresenta moda. EXERCÍCIOS:

Multimodal: A distribuição apresenta mais de duas 1 - (IFRJ) No IFRJ, os alunos são avaliados, em cada
modas. componente curricular, duas vezes por semestre. As notas
da primeira e da segunda avaliações possuem pesos 1 e
Exemplo: 2, respectivamente. Isso significa que, para calcular a sua
média em Matemática, o aluno João deve somar a nota da
a) A = {1, 2, 3, 4, 5, 3, 3, 4, 2}, primeira avaliação com o dobro da nota da segunda avalia-
ção e dividir o resultado por 3. Se esse resultado for maior
Moda; 3 que, ou igual a 6,0 João estará aprovado em Matemática.
Bem, João tirou 4,6 na primeira avaliação. Portanto, para
b) B = {Flamengo, Vasco, Fluminense e Bangu} ser aprovada, a nota mínima que João deve tirar, na segun-
da avaliação, é:
B é amodal, não possui moda.
a) 5,2
c) C = {3, 4, 3, 4, 5, 5, 6, 7, 7} b) 6,7
c) 7,4
C é multimodal, possui três modas: 3, 4, e 5 d) 8,8

9.4. Mediana: 2 - (CMRJ) A média aritmética de três números é 29 e a


média aritmética de dois deles é 34. Podemos afirmar que
Na estatística, a mediana é o valor numérico que separa a o terceiro número é:
metade superior da metade inferior, de uma amostra de da-
dos, uma população ou uma distribuição de probabilidade a) 17
que estejam ordenados de forma crescente ou decrescente. b) 19
c) 21
A amostra ordenada com número n de elementos, onde n é d) 23
ímpar, terá como mediana o elemento central desta amos-
tra. Para determinar a posição que o termo central ocupa, Observe as informações contidas no texto e gráfico abaixo
basta fazer: referentes as questões 03 e 04.

(n+1) Em dois de outubro de 2009, todo o povo brasileiro come-


2 morou quando assistiu ao vivo, pela televisão, direto da ci-
dade de Copenhague, na Dinamarca, o anúncio da eleição
Se n for par, a mediana será a média aritmética entre os da cidade do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de
termos que ocupam as posições: 2016.

O gráfico abaixo mostra o número de medalhas obtidas


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MATEMÁTICA 51 _______________________________________
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pelo Brasil nas Olimpíadas, desde Moscou, em 1980, até
Pequim, em 2008:

Supondo que o total de pessoas pesquisadas na região me-


tropolitana de Porto Alegre equivale a 250000, o número
de desempregados em março de 2010, nessa região, foi de

a) 24500.
3 - (CP-II) O número total de medalhas obtidas pelo Brasil
b) 25000.
de 1996 até 2008 é:
c) 220500.
d) 223000.
a) 40
e) 227500.
b) 50
c) 52
7 - (ENEM) No gráfico abaixo, mostra-se como variou o
d) 60
valor do dólar, em relação ao real, entre o final de 2001 e o
e) 68
início de 2005. Por exemplo, em janeiro de 2002, um dólar
valia cerca de R$ 2,40.
4 - (CP-II) Qual a quantidade média de medalhas conquis-
tadas pelo Brasil nas últimas quatro Olimpíadas?

a) 10
b) 13
c) 15
d) 16
e) 52

5 – (ENEM) O dono de uma farmácia resolveu colocar à


vista do público o gráfico mostrado a seguir, que apresenta
a evolução do total de vendas (em Reais) de certo medica-
mento ao longo do ano de 2011. De acordo com o gráfico,
os meses em que ocorreram, respectivamente, a maior e a
menor venda absolutas em 2011 foram: Durante esse período, a época em que o real esteve mais
desvalorizado em relação ao dólar foi no

a) final de 2001
b) final de 2002
c) início de 2003
d) final de 2004
e) início de 2005
a) março e abril.
b) março e agosto. 8 - (ENEM) As 23 ex-alunas de uma turma que comple-
c) agosto e setembro. tou o Ensino Médio há 10 anos se encontraram em uma
d) junho e setembro reunião comemorativa. Várias delas haviam se casado e
tido filhos. A distribuição das mulheres, de acordo com a
6 – (ENEM). Os dados do gráfico seguinte foram gerados quantidade de filhos, é mostrada no gráfico abaixo.
a partir de dados colhidos no conjunto de seis regiões me-
tropolitanas pelo Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
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MATEMÁTICA 52 _______________________________________
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Um prêmio foi sorteado entre todos os filhos dessas ex-
-alunas. A probabilidade de que a criança premiada tenha
sido um(a) filho(a) único(a) é:

a) 1/3
b) 1/4
c) 7/15
d) 7/23
e) 7/25

9 - (ENEM) Em uma área observa-se o seguinte regime


pluviométrico:

Os anfíbios são seres que podem ocupar tanto ambientes


aquáticos quanto terrestres. Entretanto, há espécies de an-
fíbios que passam todo o tempo na terra ou então na água.
Apesar disso, a maioria das espécies terrestres depende
de água para se reproduzir e o faz quando essa existe em
abundância.

Os meses do ano em que, nessa área, esses anfíbios terres-


tres poderiam se reproduzir mais eficientemente são de:

a) setembro a dezembro
b) novembro a fevereiro
c) janeiro a abril
d) março a julho
e) maio a agosto

10 – A média aritmética simples entre quatro números pa-


res consecutivos é igual a nove. Determine o maior destes
quatro números:

a) 3
b) 6
c) 8
d) 12

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MATEMÁTICA 53 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
UNIDADE 10 11, 22, 33, 44, 55, 66, 77, 88 e 99
9 números

10. Número de possibilidade e introdu- Logo, estão disponíveis 90 – 9 = 81 números distintos


ção a probabilidade: para a numeração do time de basquete.

10.1. Princípio fundamental da contagem: Lema 2

Lema 1 Com o conjunto:

Com os conjuntos: A={a1 , a2,…,am }

A = {a1, a2, …, am } Podemos formar m ∙ (m – 1) pares ordenados (ai , aj), onde


ai e aj ∈ A e ai ≠ aj.
B = {b1,b2, …, bn }
Exemplo resolvido: Quantos números de dois dígitos dis-
Podemos formar m∙n pares ordenados (ai,bj), onde ai ∈ A tintos podemos formar com algarismos 2, 4, 6 e 8.
e bj∈B.
Solução:
Exemplo resolvido: Joana possui cinco saias e três blusas. O conjunto dos algarismos tem quatro elementos, logo te-
De quantas maneiras distintas Joana pode combinar uma remos 4∙3 = 12 números distintos.
blusa e uma saia?
Exemplo resolvido: Quantos códigos diferentes de três dí-
Solução: gitos distintos podemos formar com as cinco vogais?

Conjunto das blusas: B={b1 , b2 , b3 } Solução:


O conjunto das vogais V = {a, e, i, o, u} tem 5 elementos,
Conjunto das saias: S={s1 ,s2 ,…, s5 } logo, podemos formar 5∙4∙3 = 60 códigos.

Joana pode combinar saia e blusa (si ,bj ), de Consequência do lema 2


3∙5 = 15 maneiras distintas.
Com os conjuntos:
Exemplo resolvido: A numeração da camisa de um certo
time de basquete segue a seguinte orientação: A={a1 , a2,…,am}

• Os números devem ter 2 algarismos. B={b1, b2,…,bn}


• Não pode começar com 0
• A numeração não pode ter algarismos repetidos. ⋮

Quantos números distintos estão disponíveis para este Z={z1, z2,…, zt}
time de basquete?
Podemos formar m ∙n ∙,,,∙ t sequencias de t elementos do
Solução: tipo (ai , bj , … , zp), onde ai∈A, bj∈B e zp∈ Z

O conjunto dos algarismos que podem compor o primeiro Exemplo resolvido: Quantos senhas diferentes de três dí-
digito da numeração, A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}, possui gitos podemos formar, sendo ela composta de uma vogal,
nove elementos. um algarismo par positivo não nulo e um ímpar pasitivo.

O conjunto dos algarismos que podem compor o segundo Solução:


digito da numeração, B = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}, possui
dez elementos. O conjunto das vogais, V = {a, e, i, o, u}, possui cinco
elementos.
Com estes conjuntos podemos formar 9∙10 = 90 números
diferentes para as camisas, porém, não podemos ter alga- O conjunto dos algarismos pares positivos, P = {2, 4, 6,
rismos repetidos, são eles: 8}, possui quatro elementos.
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MATEMÁTICA 54 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
O conjunto dos algarismos impares positivos, I = {1, 3, 5,

7, 9}, possui cinco elementos. 10.2.4. Probabilidade de acontecer um evento E.


Com estes conjuntos podemos formar 5∙4∙5 = 100 senhas
diferentes. P(E) = n(E)
n(Ω)

10.2. Introdução a probabilidade: Em outras palavras,

10.2.1. Experimentos aleatórios: P(E) = números de casos favoráveis


números de casos possíveis
São experimentos que repetidos em condições idênticas,
apresenta resultados diferentes. Exemplo resolvido:

10.2.2. Espaço amostral (Ω): Ao escolher ao acaso um número de 11 à 20, qual a pro-
babilidade de que ele seja múltiplo de 2 e de 3 simultane-
É o conjunto de todos os possíveis resultados de um expe- amente?
rimento aleatório, indicado pela letra grega Ω (ômega). O
número de elementos de um espaço amostral é indicado Solução:
por n(Ω).
Ω = {11, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20}
Exemplos:
E = {12, 18}
a) Lançamento de uma moeda honesta:
P(E) = n(E) = 2 = 0 , 2 = 20%
Possíveis resultados: “cara” ou “coroa”. Logo Ω = {cara, n(Ω) 10
coroa} e n(Ω) = 2
10.2.5. Casos Especiais:
b) Lançamento de um dado honesto.
Considere 2 eventos distintos A e B de um espaço amostral
Possíveis resultados: os valores representados nas fáceis Ω. onde A ∩ B = ∅.
do dado. Logo Ω = {1, 2, 3, 4, 5 e 6} e n(Ω) = 6
A probabilidade de acontecer A ou B basta somar as proba-
c) Escolher uma das cores da bandeira do Brasil: bilidades P(A) + P(B)

Possíveis resultados: verde, amarelo, azul e branco. Logo Exemplo:


Ω = {verde, amarelo, azul e branco} e n(Ω) = 4.
Em uma urna há 10 envelopes, sendo cinco envelopes
10.2.3. Evento (E): azuis, três envelopes verdes e dois envelopes brancos. Ao
se retirar um envelope desta urna, qual a probabilidade de
É um subconjunto do espaço amostral ao qual é associado ele ser azul ou branco?
um valor de probabilidade.
Solução:
Exemplo:
Como A ∩ B = ∅. Temos que:
a) Ocorrer um número par no lançamento de um dado.
P(A ou B) = P(A) + P(B) = 5 + 2 = 7 = 0,7 = 70%
Temos que, Ω = {1, 2, 3, 4, 5 e 6} e E = {2, 4 e 6} 10 10 10

10.2.6. A probabilidade de acontecer A e B.

A probabilidade de ocorrer dois eventos simultâneos (ou


sucessivos) A e B, basta multiplicar a probabilidade P(A)
Quando Ω = E, temos um evento certo. por P(B).

Quando E = ∅, temos um evento impossível. Exemplo resolvido:

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MATEMÁTICA 55 _______________________________________
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Ao lançar um dado honesto duas vezes, qual a probabili- d) 2/5
dade do número obtido no primeiro lançamento seja um
ímpar e o número obtido no segundo lançamento seja pri- 4 - Uma sala tem 4 portas. O número total de maneiras
mo? diferentes dessa sala ser aberta é:

Solução: a) 24 - 1
b) 24
Ω = {1, 2, 3, 4, 5 e 6} c) 4! - 1
I = {1, 3 e 5} d) 4!
P = {2, 3 e 5}
P(A e B)= P(A)∙ P(B) = 3 ∙ 3 = 9 = 1 5 – Uma lanchonete oferece quatro opções de sanduiches,
6 6 36 4 duas opções de acompanhamentos e cinco opções de be-
bidas. Quantos combos distintos podem ser formados,
Exemplo resolvido: compostos de uma bebida, um sanduiche e um acompa-
nhamento?
Em uma sala de aula há 4 rapazes e 3 moças. Ao sortear
dois alunos ao acaso, qual a probabilidade de se ter um a) 20
rapaz e uma menina. b) 40
c) 30
Solução: d) 16

R: rapazes da turma 6 - Gabriel e João vão “tirar par ou ímpar”. Partindo do


M: moças da turma princípio de que cada um pode usar apenas uma das mãos.
Devemos ter R e M ou M e R E que Gabriel escolheu par, podemos afirmar que:

P(R e M) ou P(M e R) = 4 ∙ 3 + 3 ∙ 4 = 24 = 4 a) a probabilidade de Gabriel ganhar é maior.


7 6 6 7 42 7 b) a probabilidade de Joao ganhar é maior.
c) a probabilidade de vitória é a mesma, tanto para Gabriel
EXERCÍCIOS: quanto para João
d) n.d.a
1 - (Fuvesp) Quatro amigos, Pedro, Luísa, João e Rita, vão
ao cinema, sentando-se em lugares consecutivos na mes- 7 – Fatima fez a seguinte afirmação: “A probabilidade de
ma fila. O número de maneiras que os quatro podem ficar eu ganhar na mega-sena é de 50%, pois, ou eu ganho ou
dispostos de forma que Pedro e Luísa fiquem sempre jun- eu não ganho”.
tos e João e Rita fiquem sempre juntos é:
A afirmação de Fatima está correta? Justifique:
a) 2
b) 4 8 – Quantos casais distintos podemos formar com os alu-
c) 8 nos uma turma, composta por 10 meninos e 13 minas.
d) 16
a) 100
2 - (PUC) A probabilidade de um dos cem números 1, 2, 3, b) 23
4, 5, ..., 100 ser múltiplo de 6 e de 10 ao mesmo tempo é? c) 260
d) 130
a) 3%
b) 6% 9 – Usando as 6 primeiras letras do alfabeto, quantas se-
c) 8% nhas de 3 dígitos podemos formar:
d) 10%
a) com todos os dígitos distintos
3 - (UFF) Em uma bandeja há dez pastéis dos quais três
são de carne, três são de queijo e quatro de camarão. Se Fa- b) com o ultimo digito igual o primeiro
biana retirar, aleatoriamente e sem reposição, dois pastéis
dessa bandeja, a probabilidade de os dois pastéis retirados
serem de camarão é

a) 3/25
b) 4/25
c) 2/15
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MATEMÁTICA 56 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
disjunção é verdadeira.

11
A B A∨B
V V V
UNIDADE V F V
F V V
11. Introdução a lógica:
F F F
11.1. Proposição:
11.2.3. Condicional: “se A então B” (A⟶B)
É toda frase declarativa, expressa em palavras ou símbo-
los, que exprima um juízo ao qual se possa atribuir, dentro A condicional A⟶B é falsa apenas quando A for verdadei-
de certo contexto, somente um de dois valores lógicos pos- ra e B for falsa. Para todos os outros casos a condicional é
síveis: verdadeiro ou falso. verdadeira.

Exemplos: A B A⟶B
V V V
Roma é a capital da França.
V F F
2>1 F V V
F F V
Todo número primo é ímpar.
11.2.4. Bicondicional: “A, se e somente se, B”
Ana foi a praia ontem. (A⟷B)
1 = 0,999... A condicional A⟷B é verdadeira somente quando ambas
são verdadeiras ou falsas. Para todos os outros casos a bi-
11.2. Conectivos lógicos: condicional e falsa.

Conectivos Símbolos Exemplo A B A⟷B


Ana é bonita e V V V
E ∧
charmosa
V F F
Irei ao jogo ou ao
Ou ∨ F V F
cinema
Se chover, então F F V
Se, então. ⟶
não vou ao jogo
Se e Vivo, se e somente 11.3. Negação

somente se se, respiro
11.3.1. Negação de proposição simples:
11.2.1. Conjunção: “A e B” (A⋀B)
Negação de uma preposição A = ~A
A conjunção A⋀B é verdadeira somente quando A e B são
preposições verdadeiras. Se uma das duas ou ambas forem Proposição Negação
falsas, a conjunção é falsa. Algum... Nenhum...
Nenhum... Algum...
A B A⋀B Todo... Algum... não...
V V V Algum... não... Todo...
V F F
F V F Exemplo:
F F F A: Algum menino é inteligente.
~A: Nenhum menino é inteligente.
11.2.2. Disjunção: “A ou B” (A∨B)
B: Nenhuma menina é triste.
A disjunção A∨B é falsa somente quando ambas são ~B: Alguma menina é triste.
falsas, se uma das duas ou ambas forem verdadeiras, a
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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
b) 116
c) 120
C: Todo carro é rápido. d) 121
~C: Algum carro não é rápido. e) 124

D: Algum político não é corrupto. Solução:


~D: Todo político é corrupto
Vamos identificar um padrão para a formação de cada nú-
11.3.2. Negação de proposição composta: mero da tabela.

Proposição Negação Coluna 1 Coluna 2


A⋀B ~A∨~B 1 12 - 1 =0
A∨B ~A⋀~B 3 32 - 1 = 8
A⟶B A⋀~B 5 52-1 = 24
A⟷B (A⋀~B) ou (B⋀~A) 7 72-1 = 48
9 92-1 = 80
Exemplos:
11 x
A⋀B: Bruno é inteligente e simpático.
Neste exemplo, os números da coluna 2, são os números
~A∨~B: Bruno não é inteligente ou não é simpático.
da coluna 1 ao quadrado menos uma unidade. Assim:
A∨B: Vamos à praia ou vamos ao jogo.
X = 112 – 1 = 121 – 1 = 120
~A⋀~B: Não vamos à praia e não vamos ao jogo.
Exemplo 2:
A⟶B: Se fizer sol, vou à praia.
A⋀~B: Faz sol e não vou à praia.
(CP-II) Na sequência de figuras a seguir, temos círculos
congruentes, brancos e cinzas.
A⟷B: Vivo, se e somente se, respiro.
(A⋀~B) ou (B⋀~A): Vivo e não respiro ou respiro e não
vivo.

A bicondicional, se e somente se, também pode ser nega-


da com o “ou exclusivo”. Assim, a preposição “Vivo, se
e somente se, respiro”, tem como negação “Ou vivo, ou
respiro”.
Suponha que essa sequência continue a formar figuras
11.4. Sequências: com o mesmo padrão. Qual o total de círculos brancos
da FIGURA 5?
Exemplo 1:
a) 25
(FIOCRUZ) Na tabela abaixo, uma regra aritmética b) 27
relaciona os números das colunas 1 e 2. c) 29
d) 31
Coluna 1 Coluna 2
Solução:
1 0
3 8 É necessário observar um padrão para a quantidade de
5 24 círculos brancos.
7 48
Observe que o número de círculos é sempre um quadrado
9 80 perfeito. O número de figuras cinzas é igual ao número da
11 x figura.

Qual é o número da coluna 2, assinalado por x, correspon-
dente ao número 11 da Coluna 1?

a) 110
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MATEMÁTICA 58 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2 - (IFRJ) Uma estante de uma biblioteca possui capacida-
Número Número de para, no máximo, 14 livros, sendo que a arrumação ideal
Círculos seria com 12 livros. Em um setor dessa biblioteca, há cinco
Figura: lados total de de círculos
cinzas estantes. Um bibliotecário conseguiu arrumar 65 livros de
círculos brancos
maneira a deixar o maior número possível de estantes com
1 1 2 22 = 4 3
arrumação ideal. Sendo assim, podemos afirmai que:
2 2 3 3 =92
7
3 3 4 42 = 16 13 a) 1 estante ficou com número máximo de livros.
4 4 5 5 = 25
2 b) 3 estantes ficaram com o número máximo de livros.
c) 3 estantes ficaram com arrumação ideal.
5 5 6 62 = 36 x d) Nenhuma estante ficou com a arrumação ideal.
e) 2 estantes ficaram com a arrumação ideal.
O número de círculos brancos é obtido pela diferença entre
o número total de círculos e o número de círculos cinzas. 3 - (FIOCRUZ) Considere as “molduras” quadradas repre-
Assim, o número de círculos brancos da figura 5 é igual a: sentadas pela sequência abaixo:
36 – 5 = 31
Exemplo 3:

O próximo número da sequência {0. 1. 2, 5, 26, ...} é: Cada unidade será chamada de ladrilho. Dizemos que uma
moldura é de ordem n quando seu lado mede n. Quantos
Solução: ladrilhos são necessários para compor uma moldura de or-
dem 126?
Observe que cada termo a partir do segundo, é o quadra-
do do termo anterior, acrescido de uma unidade. Assim o a) 500
próximo número desta sequência será: b) 598
c) 600
262 +1 = 667 d) 602
e) 604
EXERCÍCIOS:
4 - (IFRJ) Artur, Bruno, Claudio, Demétrio e Felipe são
1 - (IFRJ) Após um jantar entre duas famílias, uma com- jovens de idades diferentes. Sabe-se que:
posta por 3 homens e uma mulher e a outra por três mulhe-
res e um homem, houve a tradicional despedida na porta • Artur é mais velho que Bruno, que é mais novo que Clau-
do restaurante. Tomando conhecimento de que: dio.
• Claudio é mais novo que Demétrio, que é mais novo que
• A despedida não teve cumprimentos entre membros da Artur.
mesma família • Bruno não é mais novo que Felipe.

• Um homem cumprimenta outro homem com um aperto Portanto, se colocássemos esses jovens em fila, com or-
de mão e cumprimenta uma mulher a beijando dem crescente de idade, o terceiro dessa fila seria o:

• Uma mulher sempre cumprimenta beijando. a) Claudio


b) Bruno
Podemos afirmar que: c) Demétrio
d) Felipe
a) Tivemos 12 cumprimentos com beijo e 3 apertos de
mão. 5 - (IFRJ) Nas guerras de Napoleão Bonaparte, os guer-
b) Tivemos 13 cumprimentos com beijo e 2 apertos de reiros estudavam os números piramidais para poder deter-
mão. minar a quantidade de balas de canhão de que dispunham.
c) Tivemos 11 cumprimentos com beijo e 3 apertos de
mão.
d) Tivemos 13 cumprimentos com beijo e 3 apertos de
mão.
e) Tivemos 26 cumprimentos com beijo e 6 apertos de
mão.

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MATEMÁTICA 59 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Nessa figura, há uma arrumação das balas de canhão, onde podemos afirmar que a campanha deste time teve:
cada camada possui uma quantidade de balas, que é cha-
mada de números piramidais. Ou seja, de cima para baixo, a) uma vitória, uma derrota e dois empates.
existe 1 bala na 1ª camada; 4 balas na 2ª camada; 9 balas na b) uma vitória, duas derrotas e um empate.
3ª camada e assim por diante. Então, os números 1, 4, 9,... c) uma vitória e três empates
são chamados números piramidais. Nessa figura, existem d) duas vitorias, uma derrota e um empate.
7 camadas, logo o número de balas de canhão é igual a:
10 - Considerando que uma proposição corresponde a uma
a) 112. sentença bem definida, isto é, que pode ser classificada
b) 140. como verdadeira ou falsa, excluindo-se qualquer outro jul-
c) 150. gamento, assinale a alternativa em que a sentença apresen-
d) 162 tada corresponde a uma proposição.

6 - (FAETEC) Observe a regularidade na sequência a) Ele foi detido sem ter cometido crime algum.
abaixo: b) Aquela penitenciária não oferece segurança para o
trabalho dos agentes prisionais.
c) Os agentes prisionais da penitenciária de Goiânia foram
muito bem treinados.
Segundo a ordem alfabética e o padrão observado, con- d) Fique alerta a qualquer movimentação estranha no pátio
clui-se que a letra h corresponderá à seguinte expressão do presídio.
algébrica. e) Houve fuga de presidiários, que tragédia!

a) 4a + 7 11 - Com relação às proposições lógicas, classifique as fra-


b) 7a + 4 ses em verdadeiro (V) ou falso (F).
c) 7a - 4
d) a.47 ( ) A frase “O perdão e a generosidade são provas
e) a.74 de um coração amoroso” estará corretamente representada
na forma P∧Q, em que P e Q sejam proposições lógicas
7 - (CMRJ) Marília, Hugo, Pedro e Abel saíram vestindo convenientemente escolhidas.
as camisas de seus times. Cada um torce por um time di-
ferente: Flamengo, Botafogo, Vasco e Fluminense. Sabe- ( ) A frase “O perdão e a generosidade são provas
-se que Pedro não torce pelo Flamengo; Hugo não torce de um coração amoroso” estará corretamente representada
pelo Flamengo nem pelo Botafogo; Abel torce pelo Vasco. na forma P∧Q, em que P e Q sejam proposições lógicas
Concluímos, então, que Marília e Hugo, respectivamente, convenientemente escolhidas.
são torcedores do:
( ) A frase “O perdão e a generosidade são provas
a) Flamengo e Fluminense de um coração amoroso” estará corretamente representada
b) Vasco e Fluminense na forma P∧Q, em que P e Q sejam proposições lógicas
c) Fluminense e Vasco convenientemente escolhidas.
d) Fluminense e Flamengo
12 – (CESGRANRIO) A negação da proposição “Todo
8 - (CMRJ) O algarismo das unidades do número obtido professor de matemática usa óculos” é:
na multiplicação:
a) Nenhum professor de matemática usa óculos.
1∙3∙5∙7∙11∙13∙17∙19∙23∙29∙31 é: b) Ninguém que usa óculos é professor de matemática
c) Todos os professores de Matemática não usam óculos
a) 9 d) Existe alguma pessoa que usa óculos e não é professor
b) 7 de matemática
c) 5 e) Existe algum professor de matemática que não usa ócu-
d) 3 los

9 – Um campeonato de futebol é disputado por cinco ti-


mes, onde todos os times jogam entre si uma única vez. A
pontuação é feita da seguinte maneira.

Empate: 1 ponto
Vitoria: 3 pontos
Derrota: o time não ganha pontos
Um time terminou o campeonato com sete pontos. Então
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MATEMÁTICA 60 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
12
• Obtuso: (90° < a < 180°)

UNIDADE
12. Ângulos e Polígonos:

12.1. Ângulos: • Raso: (a = 180°)

12.1.1. Definição:

Ângulo é região do plano limitada por duas semi-retas de


mesma origem. • Reentrante: (180° < a < 360°)

12.1.2 Sistema sexagesimal:

1°=60’
1’=60’’
1°=3600’’

12.1.3. Unidades: • Cheio: (a = 360°)


{grau (°)
minuto (‘)
segundo (‘’)

• Adjacentes suplementares: (a + b =180°)

Uma circunferência tem 360°, ou seja,


1° é 1/360 da circunferência.

• Adjacentes complementares: (a + b = 90°)

12.1.4. Classificação dos ângulos:



• Agudo: (a < 90°)

12.1.5. Bissetriz de um ângulo:

É a semi-reta que parte do vértice do ângulo dividindo-o


• Reto: (a = 90°)
em dois ângulos congruentes.

a≅b

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MATEMÁTICA 61 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
12.1.6. Ângulos congruentes: 12.1.10. Complemento, suplemento e replemento de
uma ângulo:
Dois ângulos  e B̂ são ditos congruentes (Â≅B̂ ), se e so-
mente se, eles têm a mesma medida. • Dois ângulos complementares são aqueles cuja soma é
igual a 90°. O complemento de um ângulo é o que falta
 ≅ B̂ ⇔med( ) = med(B̂ ) a sua medida para completar 90°. O complementar de
um ângulo x é (90°-x)
12.1.7. Opostos pelo vértice:
• Dois ângulos suplementares são aqueles cuja soma é
igual a 180°. O suplemento de um ângulo é o que falta
a sua medida para completar 180°. O suplementar de
um ângulo x é (180°-x)

• Dois ângulos replementares são aqueles cuja soma é


igual a 360°. O replemento de um ângulo é o que falta
â=ĉ e d̂ =b̂ a sua medida para completar 360°. O replementar de
um ângulo x é (360°-x)
12.1.8. Ângulo α formado pelos ponteiros de um
relógio: 12.1.11. Conversão de medidas de ângulos:

α=|60h-11m| 180° = πrad


2
Exemplo:
Onde: h representa a hora, com 1 < h < 11, e m representa
os minutos. a) Converta 60° em radianos.
180°=πrad
12.1.9. Retas paralelas cortadas por uma 60°=x
transversal:
Multiplicando cruzado:

180 x = 60 ∙ πrad ⇒ 180x = 60πrad ⟹


x = 60πrad ⇒ x = π rad
180 3

b) Converta π rad em graus.


6
180°=πrad
x = π rad
a=d 6
b=c
opostos pelo vertice
e=h Multiplicando cruzado:
g=f
πrad ∙ x = π rad ∙ 180° ⟹ x = 180°∙πrad ⟹ x = 30°
c=f 6 6πrad
alternos internos
d=e

a=h
alternos externos
b=g

a=e
b=f
correspondentes
c=g
d=h

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MATEMÁTICA 62 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
12.2. Polígonos: 12.2.5. Perímetro:

12.2.1. Definição: O Perímetro de um polígono é a soma das medidas dos


lados, representado por 2p e o semiperímetro por p.
Polígono é uma figura plana limitada por uma linha poli-
gonal fechada. Observe o exemplo abaixo. 12.2.6. Classificação dos polígonos:

Polígono convexo é aquele onde o prolongamento dos


seus lados não intersecta o polígono.

Onde:

A, B, C, D e E são os vértices

AB, BC, CD, DE e AE são os lados. Polígono côncavo é aquele onde o prolongamento de pelo
menos um dos seus lados intersecta o polígono.
12.2.2. Diagonal de um polígono:

Diagonal é todo seguimento que une dois vértices não con-


secutivos. Observe o desenho abaixo.

Polígono equilátero é aquele que possui todos os lados


congruentes.

Exemplos:
12.2.3. Ângulo interno:

Ângulo voltado para ao interior do polígono, formado por


dois lados consecutivos. Observe a figura abaixo.

Polígono equiângulo é aquele que possui todos os ângu-


los congruentes.

Exemplos:

12.2.4. Ângulo Externo:

Ângulo voltado para fora, formado por um lado e o prolon-


gamento do ângulo consecutivo.

Polígono regular é aquele que é equilátero e equiângulo.

Exemplos:

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MATEMÁTICA 63 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Ai= 180°(n-2)
n

Ângulo externo de um polígono regular:

12.2.7. Nomenclatura de alguns polígonos quanto Ae= 360°


n
ao número de lados (gênero).
Ângulo cêntrico de um polígono regular:

Ac= 360°
n

EXERCÍCIOS:
1 - (FAETEC) Sobre os ângulos, A, B, C, D, e E, sabe-se
que B = A + 10°, C = A + 20°, D = A – 10° e E = A + 30°.
Se A + B + C + D + E = 400°, o ângulo reto é o de letra:

a) E.
b) D.
c) A.
d) C.
e) B.

2 - (IFRJ) Considerando a figura abaixo, o ângulo x mede:


Em polígonos regulares de n lados, sendo n
um número par, todas as diagonais passam
pelo centro deste polígono.

12.2.8. Formulário.

Gênero = n = número de lados do polígono.


a) 5°
Soma dos ângulos internos de um polígono convexo: b) 7°
c) 25°
Si=180°(n-2) d) 75°
e) 131°
Soma dos ângulos externos de um polígono convexo:
3 - (FIOCRUZ) Na figura abaixo, temos r//s. A medida do
Se=360° ângulo y é:

Número de diagonais de um polígono convexo:

D= n(n-3)
2

Número de diagonais que partem de cada vértice de um


polígono convexo:
a) 110º
d=n-3 b) 100º
c) 90º
Ângulo interno de um polígono regular: d) 80º
e) 70º
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MATEMÁTICA 64 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Se a medida, em metros, do perímetro dessa sala é igual a
4 - (FAETEC) Um polígono regular cujo perímetro mede 88, o produto dos algarismos do número x é igual a:
30 cm possui n lados, cada um deles medindo (n – 1) cm.
Esse polígono é classificado como um: a) 5
b) 4
a) triângulo c) 3
b) quadrado d) 2
c) hexágono e) 1
d) heptágono
e) pentágono 9 - Na figura abaixo tem-se r//s; t e u são transversais. O
valor de x + y é:
5 - (FAETEC) Considere a lista com os seguintes polígo-
nos regulares convexos: pentágono, hexágono, heptágo-
no, octógono e eneágono. Dentre os polígonos dessa lista,
aqueles que possuem diagonais que passam por seu centro
são:

a) hexágono e octógono.
b) heptágono e octógono.
c) hexágono e eneágono.
d) pentágono e eneágono.
e) pentágono e heptágono.
a) 100°
6 - (FAETEC) Os ângulos internos de um polígono regu- b) 120°
lar medem 170° cada um. Esse polígono possui o seguinte c) 130°
número de lados: d) 140°
e) 150°
a) 36
b) 24 10 – Determine o valor de a, x e y:
c) 18
d) 12
e) 10

7 - (FAETEC) Alice aprendeu em uma aula de geometria


que todo polígono convexo de n lados possui
n(n-3) diagonais. Então, o número e lados de um polígono
2 convexo que possui um total de 35 diagonais é igual
a:

a) 8
b) 9
c) 10
d) 11
e) 12

8 - (FAETEC) A figura abaixo representa uma sala com


a forma de um quadrilátero convexo abcd, e a medida de
cada lado está representada em metros.

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MATEMÁTICA 65 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
11 – Determine o valor de x:

a) 32°
b) 34°
c) 36°
d) 38°
e) 40°

15 - Um polígono regular com exatamente 35 diagonais


tem:

a) 6 lados
b) 9 lados
c) 10 lados
d) 12 lados
e) 20 lados

16 - O polígono regular cujo ângulo interno me de o triplo


12 - As retas r, s e t da figura abaixo são paralelas entre si. do ângulo externo é:
Sendo x, y, e z as medidas, em graus, dos ângulos indica-
dos, a soma x + y + z é igual a: a) pentágono
b) hexágono
c) octógono
d) decágono
e) dodecágono.

a) 180°
b) 200°
c) 240°
d) 300°
e) 360°

13 – (PUC) Os ângulos internos de um quadrilátero me-


dem 3x - 45, 2x + 10, 2x + 15 e x + 20 graus. O menor
ângulo mede:

a) 90°
b) 65°
c) 45°
d) 105°
e) 80°

14 – (Fuvest) Na figura adiante, ABCDE é um pentágono


regular. A medida, em graus, do ângulo α é:

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
ANOTAÇÕES

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Â=B̂ =Ĉ

UNIDADE 13 Triângulo Isósceles:

É todo triângulo que apresenta dois lados com a mesma


medida, ou seja, dois lados de tamanhos iguais.
13. Teorema de Thales, Triângulos e
Quadriláteros.

13.1. Teorema de Thales.

• B̂ =Ĉ (ângulos da base)


• AB = AC
• BC é a base do triângulo
Se duas retas transversais são cortadas por um feixe de re-
tas paralelas, então a razão entre quaisquer dois segmentos Obs.: Todo triângulo equilátero também é isósceles.
determinados em uma das transversais é igual à razão entre
os segmentos correspondentes da outra transversal. Triângulo escaleno:

AB = BC = CD = AC = BD = AD... É todo triângulo que apresenta os três lados e os três ângu-


EF FG GH EG FH EH los com medidas diferentes.

13.2. Triângulos:
13.2.1. Definição:

Um polígono é chamado de triângulo, quando ele possui


três lados.

13.2.2. Classificação quanto aos lados:

Triângulo equilátero:
• Â ≠ B̂ ≠ Ĉ
É todo triângulo que apresenta os três lados com a mesma • AB ≠ BC ≠ AC
medida. Nesse caso dizemos que os três lados são con-
gruentes. 13.2.3. Classificação quanto ao ângulo

Triângulo acutângulo:

É todo triângulo que apresenta os três ângulos internos me-


nores que 90º.

• AB = BC = AC

Obs: No triângulo equilátero, os três ângulos também são
congruentes, ou seja:
• Â <90°
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MATEMÁTICA 68 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
• B̂ <90° 180˚.
• Ĉ <90°

Triângulo Retângulo:

É todo triângulo que apresenta um ângulo interno reto, ou


seja, medindo 90º.

• Â + B̂ + Ĉ = 180°

• B̂ =90° Consequência do teorema angular de Thales:

Triângulo obtusângulo: No triângulo, cada ângulo externo é igual a soma dos ou-
tros dois ângulos internos não adjacentes.
É todo triângulo que apresenta um ângulo interno maior
que 90º.

• X= Â + B̂

• Â <90° 13.2.6. Principais cevianas de um triângulo:


• B̂ >90°
• Ĉ <90° Altura:

13.2.4. Condição de existência de um triângulo: Reta que parte de um vértice e intercepta o lado oposto ou
seu prolongamento perpendicularmente.
Qualquer que seja o triângulo, cada lado deve ser menor
que a soma dos outros lados e maior que o modulo da dife-
rença dos outros 2 lados.

• |b – c| < a < b + c
• |a – c| < b < a + c
• |a – b| < c < a + b

13.2.5. Teorema angular de Thales: Mediana:

Em todo triângulo, a soma dos ângulos internos é igual a Reta que liga um vértice ao ponto médio do lado oposto a
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MATEMÁTICA 69 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
este vértice.
Encontro das principais cevianas:

• Ortocentro: ponto de encontro das três alturas.

• Incentro: ponto de encontro das três bissetrizes inter-


nas

• Circuncentro: ponto de encontro das três mediatrizes.

• Baricentro: ponto de encontro das três medianas.


• BD = DC
• Exincentro: ponto de encontro de duas bissetrizes ex-
ternas.
Bissetriz interna:
13.2.7. Propriedades Importantes:
Reta que divide o ângulo interno em dois ângulos adjacen-
tes congruentes. Ângulo formado por duas bissetrizes internas.

• X̂ =Ŷ
X̂ = 90° + Â
2
Bissetriz Externa:
Ângulo formado por duas bissetrizes externas.
Reta que divide o ângulo externo em dois ângulos adjacen-
tes congruentes.

• X̂ =Ŷ

Mediatriz:
X̂ = 90° - Â
Reta que passa pelo ponto médio de um lado do triangulo 2
e é perpendicular e este lado.
Ângulo formado entre bissetriz interna e externa de dois
vértices distintos.


• BM = MC

X̂ = Â
2
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MATEMÁTICA 70 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
No paralelogramo, temos:
Ângulo formado entre bissetriz interna e altura:
• Lados opostos congruentes
AB = DC e AD = BC

• As diagonais se cortam ao meio.


DM = MB e AM = MC

• Os ângulos opostos são congruentes


 = Ĉ e D̂ = B̂

Retângulo
α̂ = |Ĉ-B̂ |
2
Ângulo formado entre mediana e altura relativa a hipote- Paralelogramo que possui os ângulos congruentes.
nusa de um triângulo retângulo

α̂ = |Ĉ-B̂ |

13.2.8. Semelhança de triângulos:

No retângulo, temos:

• Todas as propriedades do paralelogramo.



• Ângulos internos retos.
Dois triângulos ABC e DEF são semelhantes (através da
 = B̂ = Ĉ = D̂ = 90°
correspondência A↦D, B↦ E, C↦F) e escrevemos ∆ABC

≅ ∆DEF, se:
• Diagonais congruentes.
AC = DB
• Os ângulos correspondentes forem congruentes:
∠A ≅ ∠D, ∠B ≅ ∠E, ∠C ≅ ∠F
Losango
• Os lados forem proporcionais:
Paralelogramo que possui os lados congruentes.
AB = BC = AC
DE EF DF

13.3. Quadriláteros:
13.3.1. Definição:

Polígono que tem possui quatro lados.

13.3.2. Principais quadriláteros:

Paralelogramo

Quadrilátero que possui os lados opostos paralelos.


No losango, temos:

• Todas as propriedades do paralelogramo.



• As diagonais são perpendiculares:
AC BD

• As diagonais são bissetrizes.

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MATEMÁTICA 71 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Trapézio escaleno: Possui os lados não paralelos não con-
Quadrado gruentes.

Paralelogramo que possui os lados e ângulos respectiva-


mente congruentes.

AC ≠ DB

Trapézio retângulo: Possui um dos lados não paralelos,


perpendiculares as bases.
No quadrado, temos:

• Todas as propriedades do paralelogramo, retângulo e


losango.

Trapézio

Quadrilátero convexo que possui apenas dois lados parale- AD DC e AD AB


los, que são chamados de bases.
EXERCÍCIOS:
1 - (CP – II) As ruas Amor, Bondade e Caridade são para-
lelas e as avenidas Paz e Felicidade são transversais a essas
ruas. Arthur mora na esquina da Rua Amor com a Avenida
Paz indicada na figura pelo ponto A.


• Base maior: AB
• Base menor: DC
• Altura: h (distância entre as bases)
• Lados oblíquos: AD e BC
• Base media: Segmento MN de reta que une os pontos
médio dos lados oblíquos, onde:
MN = AB + DC , além disso, MN // AB // DC
2
• Mediana de Euller: Segmento (EF) que une os pontos Para ir à videolocadora situada na esquina da Rua Cari-
médios das diagonais, onde: dade com a Avenida Paz, indicada pelo ponto B, quantos
metros, no mínimo, Arthur percorre?
EF = AB - DC , além disso, EF// AB// DC
2
2 - (UFF) O circuito triangular de uma corrida está esque-
Classificação dos trapézios: matizado na figura a seguir:

Trapézio isóscele: Possuí os lados não paralelos con-


gruentes.

AD = BC
As ruas TP e SQ são paralelas. Partindo de S, cada cor-
redor deve percorrer o circuito passando, sucessivamente,

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MATEMÁTICA 72 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
por R, Q, P, T, retornando, finalmente, a S. Assinale a op- 6 - (FAETEC) Num triângulo isósceles, cada um dos ân-
ção que indica o perímetro do circuito. gulos da base, congruentes entre si, mede o quádruplo do
terceiro ângulo interno. A medida do menor ângulo interno
a) 4,5 km desse triângulo é:
b) 19,5 km
c) 20,0 km a) 45°
d) 22,5 km b) 36°
e) 24,0 km c) 30°
d) 20°
3 - (UFRRJ) Pedro está construindo uma fogueira repre- e) 18°
sentada pela figura abaixo.
7 - (IFRJ) Há mais de 2000 anos atrás, Tales de Mileto,
matemático e filósofo surpreendeu a todos no Egito ao
conseguir calcular a altura de uma pirâmide. Para tanto,
utilizou a sombra da própria pirâmide e a altura e a sombra
de uma estaca. Mileto construiu dois triângulos retângulos
Ele sabe que a soma de x com y é 42 e que as retas r, s e t semelhantes, um com a estaca e outro com a pirâmide, e
são paralelas. A diferença x - y é trabalhou com as proporções. Abaixo segue uma adapta-
ção da ideia de Tales, utilizando uma pessoa e uma árvore.
a) 2.
b) 4.
c) 6.
d) 10.
e) 12

4 - (Unirio 1997) No desenho abaixo, as frentes para a rua


A dos quarteirões I e II medem, respectivamente, 250 m e
200 m, e a frente do quarteirão I para a rua B mede 40 m
a mais do que a frente do quarteirão II para a mesma rua. A sombra de uma pessoa de 1,80 m de altura, em um dado
Sendo assim, pode-se afirmar que a medida, em metros, da instante, é de 63 cm. A altura de um poste cuja sombra
frente do menor dos dois quarteirões para a rua B é: mede 2,8 m nesse mesmo instante é de:

a) 4 m
b) 7 m
c) 8 m
d) 16 m
e) 32 m

8 - (IFRJ) Na figura abaixo a medida do ângulo x, em


graus, é:

a) 160
b) 180
c) 200
d) 220
e) 240

5 - (FAETEC) Considere um triângulo de vértices A, B e


C e seja P o ponto médio de BC. Se AP é perpendicular ao
lado BC, o triângulo ABC é necessariamente um triângulo
do tipo:
a) 100º
a) escaleno b) 120º
b) isósceles c) 140º
c) retângulo d) 160º
d) equilátero e) 180º
e) obtusângulo
9 - (FIOCRUZ) Observe a figura abaixo:

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MATEMÁTICA 73 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Um engenheiro deseja construir uma pista de pouso para
um aeroporto. Sabe-se que, para alcançar uma altura de
100m do solo, o deslocamento horizontal dessa aeronave
até atingir o solo é de 400m. Se este engenheiro deseja que
o avião esteja a 250m de altura ao iniciar seu sobrevoo Na figura acima, que representa o projeto de uma escada
sobre a pista de pouso, qual deverá ser comprimento total com 5 degraus de mesma altura, Qual o comprimento do
desta pista? corrimão da escada?

a) 250m 13 - Na figura, o triângulo ABC é retângulo em A, ADEF é


b) 400m um quadrado, onde AB = 2 cm e AC = 6 cm. Quanto mede
c) 500m o lado do quadrado?
d) 1km
e) 1,2km

10 - (IFRJ) Para construção de quadrados a partir de um


quadrado já construído, as seguintes orientações podem
ser consideradas:

• Marcar os pontos médios dos lados do quadrado já cons-


truído

• ligar os pontos médios e formar o quadrado desejado.


A partir de um quadrado cuja diagonal mede 4, o lado do
quadrado formado mede:

a) 2
b) 5
c) 3
d) 4
e) 8

11 - (FIOCRUZ) O número de polegadas de uma TV indi-


ca a medida da linha diagonal de sua tela. Uma TV possui
como medida de largura e altura de tela, respectivamente,
28cm e 21cm. Considerando a medida de uma polegada
equivalente a 2,5cm, a TV citada é de:

a) 14 polegadas
b) 21 polegadas
c) 29 polegadas
d) 32 polegadas
e) 38 polegadas

12 - (Enem)

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MATEMÁTICA 74 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
UNIDADE 14
14. Círculos e circunferências:
14.1. Círculos: r : reta secante.
s : reta tangente.
14.1.1. Definição:
14.2.4. Propriedades importantes:
Círculo é o conjunto dos pontos do plano cuja distancia a
um ponto fixo O é menor ou igual a r, onde r é um nú- • O raio R = (OB) ̅, contém o ponto de tangencia B, en-
mero real maior que zero. O ponto O é chamado centro do tre a reta r e a circunferência. Desta forma, o raio R e
círculo e r é o raio. a reta r são perpendiculares.

14.2. Circunferências: R= OB r

14.2.1. Definição: • Quando traçamos por um ponto exterior A, duas tan-


gentes a uma mesma circunferência que a intersectam
Circunferência é o conjunto dos pontos do plano cuja dis- em dois pontos distintos A e B, temos que os segui-
tancia a um ponto fixo O é igual a r, onde r é um número mentos DA e DB são congruentes.
real maior que zero. O ponto O é chamado centro da cir-
cunferência e r é o raio.

• Duas cordas paralelas de um círculo determinando ar-


cos congruentes.
14.2.2. Elementos da circunferência:

AB ∕∕ FG ⇔AF̂ = GB̂

O = centro. Ângulos na circunferência:


OC: r = raio.
AB: Diâmetro = 2r • Ângulo central.
IJ e HG: Corda.
FB e FA: Flecha.

14.2.3. Interseção entre reta e circunferência:

α =AĈB

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MATEMÁTICA 75 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
14.2.8. Comprimento de um arco:
• Ângulo inscrito.

Se α estiver em graus:
AB̂ D = AĈD
2
L = πrα̂
14.2.5. Triângulo retângulo inscrito na circunfe- 360°
rência com a hipotenusa sobre o diâmetro.
Se α estiver em radianos:

L = r ∙ α̂

14.2.9. Relações métricas na circunferência:

α̂ =90°

15.2.6. Ângulo excêntrico exterior:

AO ∙ OD = BO ∙ OC

PB ∙ PC = PA ∙ PD

PA ∙ PB = PC2

EXERCÍCIOS:
1 - (FAETEC) A figura a seguir mostra um quadrado
ABCD e uma circunferência com centro no vértice C do
α̂ = m̂ - n̂
2 quadrado.

14.2.7. Comprimento da circunferência:

C=2πr

O vértice A do quadrado está sobre a circunferência. Se o


lado do quadrado mede 2 cm, o diâmetro da circunferên-
cia, em cm, é igual a:
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MATEMÁTICA 76 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
a) 1 a) π /4
b) 2 b) π /2
c) 4 c) π
d) 6 d) 3 π /2
e) 8 e) 2 π

2 - (FAETEC) Uma sala de aula retangular de 104m2 de 6 - (UFGQ) Se a corda AB da figura é um lado de um tri-
área, tem (x+5) metros de largura por 8 metros de compri- ângulo equilátero inscrito na circunferência de centro em
mento. Uma outra sala quadrangular tem lados medindo O, a medida do ângulo a, em radianos, é:
(x+3) metros. A área desta sala em m2.

a) 100
b) 121
c) 135
d) 144
e) 169

3 - (FAETEC) A figura abaixo mostra duas semirretas tan-


gentes a uma circunferência nos pontos A e B. a) 2π/3
b) 3π/2
c) 3 π /4
d) π /3
e) π /6

7 – Determine o valor de x nas figuras a seguir:


Sabe-se que as medidas dos segmentos CA e CB são, res-
pectivamente, expressas em cm, por 2x – 6 e x/3+2. O
valor de x, em cm, corresponde a:

a) 4,4
b) 4,5
c) 4,6
d) 4,7
e) 4,8

4 - (PUC) Na figura, AB é diâmetro da circunferência. O


menor dos arcos (AC) mede:

a) 100° 8 – Na figura abaixo temos que, A é ponto médio da hipo-


b) 120° tenusa do triangulo DEC.
c) 140°
d) 150°
e) 160°

5 - (Cesgranrio) Um quadrilátero convexo está inscrito em


um círculo. A soma, em radianos, dos ângulos a e B mos-
trados na figura é:

Considere as seguintes afirmações:

I – O triângulo AEC é isósceles.


II – O seguimento AE é metade da hipotenusa deste triân-
gulo.
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MATEMÁTICA 77 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
III – O triangulo ADE é isósceles.
São verdadeiras:

a) somente I e II
b) somente II e III
c) somente II
d) somente I e III
e) todas as afirmações são verdadeiras.

9 - (CESGRANRIO) As semirretas PM e PN são tangentes


ao círculo da figura e o comprimento do arco MGN é 4
vezes o do arco MFN. O ângulo MPN vale:

a) 76º
b) 80º
c) 90º
d) 108º
e) 120

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MATEMÁTICA 78 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
15
15.2. Relações trigonométricas no triangulo retân-
gulo:
UNIDADE
15. Relações métricas e trigonométricas
no triangulo retângulo:
15.1. Relações métricas no triângulo retângulo:

• Hipotenusa: lado oposto ao ângulo reto (90°).


• Catetos: lados opostos aos ângulos agudos
• Seno: razão entre cateto oposto e a hipotenusa.
• Cosseno: razão entre cateto adjacente e a hipotenusa
• Tangente: razão entre cateto oposto e o cateto adja-
a=m+n cente.
a2 =b2 + c2 (Teorema de Pitágoras)
b2 = an Em relação ao ângulo β, temos:
c2 = am
h2 = mn sen(β) = b cos(β) = c tan(β) = b
bc=ah a a c

Altura do triângulo equilátero: Em relação ao ângulo α, temos:

sen(α) = c cos(α) = b tan(α) = c


a a b

Seno, cosseno e tangente dos ângulos de 30°, 45° e 60°:

30° 45° 60°


1 √2 √3
Seno
2 2 2
√3 √2 1
Cosseno
2 2 2
h = L√3 √3
2 Tangente 1 √3
3
Diagonal do quadrado:


EXERCÍCIOS:
1 - (FAETEC) Suponha que João esteja parado em um si-
nal de trânsito no ponto A de sua cidade. Ele vai dirigir o
carro em linha reta por 200 metros, fazer uma curva de 90°
à direita e prosseguir em linha reta por mais 150 metros
até o seu destino, no ponto B. Pode-se afirmar que a dis-
tância, em linha reta, entre os pontos A e B corresponde,
em metros, a:

d = L √2 a) 350
b) 325
c) 300
d) 275
e) 250

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MATEMÁTICA 79 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2 - (FAETEC) Um terreno tem a forma de um quadrado ABC em relação à base AC e y a medida da projeção de
cuja diagonal mede 16m. Sabendo que √2 ≅ 1,41, a medi- AB sobre AC, como ilustrado na figura abaixo, os valores
da, em metros, do comprimento do lado desse terreno é um de x e y são, respectivamente:
número compreendido entre:

a) 12 e 13
b) 11 e 12
c) 10 e 11
d) 9 e 10
e) 8 e 9

3 - (FIOCRUZ) Na figura abaixo, está descrito o deslo- a) 0,75m e 4,00m


camento de uma pessoa com relação a uma subida com b) 2,25m e 4,00m
inclinação constante α. c) 3,00m e 0,75m
d) 3,00m e 2,25m
e) 3,00m e 4,00m

6 – (FIOCRUZ) Ao apoiar uma das extremidades de uma


escada sobre o topo de um muro, que mede 2,0m de altura,
obtém-se como distância entre a base da escada e a base
do muro a medida de 1,0m. O comprimento aproximado
da escada é de:

a) 1.3m
Por semelhança de triângulos, podemos mostrar que a ra- b) 1.5m
zão entre a altura (h) e o afastamento (a) é sempre cons- c) 1.7m
tante para diferentes percursos, isto é, (h/a) =k. De acordo d) 2.0m
com as definições apresentadas pela trigonometria, a rela- e) 2.2m
ção descrita neste texto refere-se ao conceito de:
7 - (IFRJ) O pátio de esportes do Campus Arrozal de um
a) Seno Instituto Federal é retangular, com 100m de comprimento
b) Cosseno e 50m de largura, representado pelo retângulo ABCD desta
c) Cossecante figura.
d) Tangente
e) Cotangente

4 - (FIOCRUZ) Seja o triângulo ABD retângulo em A des-


crito na figura abaixo.

Alberto e Bruno são dois alunos, que estão praticando es-


portes no pátio. Alberto caminha do ponto C pela diago-
nal do retângulo e volta ao ponto de partida pelo mesmo
caminho. Bruno parte do ponto B, dá uma volta completa
no pátio, andando pelas linhas laterais, e volta ao ponto de
Considerando que o seguimento AC é perpendicular ao partida. Assim, considerando √5=2,24, afirma-se que Bru-
segmento BD, que AB = 6 e que AD = 8, A medida do seg- no andou mais que Alberto.
mento AC em unidades de comprimento (u.c.), é:
a) 38m.
a) 4,8 u.c. b) 64m.
b) 6 u.c. c) 76m.
c) 8 u.c. d) 82m.
d) 10 u.c.
e) 48 u.c. 8 - (IFRJ) Para determinar a altura de um prédio, um to-
pógrafo colocou o teodolito (aparelho de medir ângulos,
5 - (FIOCRUZ) Sendo x a medida da altura do triângulo utilizando na arquitetura e engenharia) a 100m da base e
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MATEMÁTICA 80 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
obteve um ângulo de 45º, conforme mostra esta figura.

Sabendo que a luneta do teodolito estava a 1,70m do solo,


a altura do prédio é, em metros, igual a:

a) 98,0.
b) 98,1.
c) 98,2.
d) 101,7

9 – Em um triângulo retângulo onde a medida do maior


lado é o dobro da medida do menor lado, podemos afirmar
que a medida do menor ângulo é igual a:

a) 60°
b) 45°
c) 30°
d) n.d.a.

10 – Considere um triângulo ABC retângulo em A, cujos


lados medem 3m, 4m e 5m. Calcule a distância da hipote-
nusa deste triangulo até o vértice A.

11 - Quantos metros de fio são necessários para “puxar


luz” de um poste de 6 m de altura até a caixa de luz que
está ao lado da casa e a 8 m da base do poste?

12 - A que altura a escada está do solo?

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MATEMÁTICA 81 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
16
Triângulo:

UNIDADE
16. Relações trigonométricas no trian-
gulo qualquer e polígonos regulares.

16.1. Relações trigonométricas no triân-


gulo qualquer:
Apótema: a = R/2
16.1.1. Lei dos senos: Lado: L = R√3

Quadrado:

sen = senB̂ = senĈ = 2R


a b c Apótema: a = R√2
2
Onde R é o raio da circunferência que circunscreve o tri- Lado: L = R√2
ângulo.
Hexágono:
16.1.2. Lei dos cossenos:

Apótema: a = R√3
2
Lado: L = R

• a2 = b2 + c2 - 2bc ∙ cos 16.3. Polígonos regulares circunscritos:
• b2 = a2 + c2 - 2ac ∙ cosB̂
• c2 = a2 + b2 - 2ab ∙ cosĈ Triangulo:

E escolha por quais das relações usar, depende dos dados


dos exercícios.

16.2. Polígonos regulares inscritos


Um polígono regular está inscrito em uma circunferência,
se e somente se, todos seus vértices estão contidos na cir-
cunferência. Apótema: a = r

Lado: L = 2r√3
_______________________________________
MATEMÁTICA 82 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
2 – O cosseno do maior ângulo interno do triângulo cujos
Quadrado: lados medem 2 cm, 1 cm e 2 cm é igual a:

a) 1/2
b) 1/4
c) 3/4
d) 6/7
e) 7/8

3 – (UERJ) Um triângulo tem lados 3, 4 e 5. A soma dos


senos dos seus ângulos vale:
Apótema: a = r
a) 1,4
Lado: L = 2r b) 1,5
c) 1,8
Hexágono: d) 2
e) 2,4

4 – Num triângulo ABC são dados, B̂ =60° e Ĉ=45° e AB =


8 cm. Determine o comprimento de AC.

5 - (Fuvest) No quadrilátero a seguir, BC = CD = 3 cm, AB


= 2 cm, AD̂C = 60° e AB̂C = 90°.
Apótema: a = r

Lado: L= 2r√3
3

EXERCÍCIOS:
1 - Dois botes estão no mar a uma distância d um do ou-
tro. Um observador, situado na praia, observava-os, calcu-
lando distâncias e ângulos em dois pontos de observação,
como no esboço abaixo A medida, em cm, do perímetro do quadrilátero é:

a) 11
b) 12
c) 13
d) 14
e) 15

6 - Se em um triângulo ABC o lado AB mede 3 cm, o lado


BC mede 4 cm e o ângulo interno formado entre os lados
AB e BC mede 60°, então o lado AC mede:

a) 37cm
b) 13 cm
A distância d entre os botes, em metros, é igual a: Dado: c) 2 cm
sen 120° = cos 30° d) 33 cm
e) 22 cm
a)10√5
b)15(√6+√2) 7 – (CESGRANRIO) No triângulo ABC, os lados AC e
c)10(√3+√2) BC medem 8cm e 6cm, respectivamente, e o ângulo A vale
d)15(√6-√2) 30°. O seno do ângulo B vale:

_______________________________________
MATEMÁTICA 83 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
a) 1/2
b) 2/3
c) 3/4
d) 4/5
e) 5/6

8 - (UFF) A razão entre o lado do quadrado inscrito e o


lado do quadrado circunscrito em uma circunferência de
raio R é:

a) 1/3
b) 1/2
c) √3/3
d) √2/2
e) √2

9 - (UFSC) Observe a figura abaixo. Se o lado do triângulo


equilátero inscrito na circunferência mede 6√3 cm, então
qual o lado do quadrado circunscrito à circunferência?

10 - Um quadrado inscrito em uma circunferência tem a


área valendo 9 m². Calcule o raio da circunferência, o lado,
o perímetro, a diagonal e a apótema do quadrado:

11 – O apótema de um hexágono regular mede 2cm. Qual


a medida da maior diagonal deste hexágono?


_______________________________________
MATEMÁTICA 84 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
17
• Área do trapézio:

UNIDADE
17.1. Áreas das Principais figuras pla-
nas:
A seguir um formulário resumido das principais figuras
planas.
Stpz= (B+b) ∙ h
2
• Área do quadrado:

Stpz = base média . h

Sq= l2 • Área do quadrilátero inscrito na circunferência:



• Área do retângulo:

Sqi= √(p-a)∙(p-b)∙(p-c)∙(p-d)
Sr = b ∙ h
• Área do losango:
• Área do triângulo:

St= b ∙ h
2

• Área do triângulo retângulo:

Sl= D ∙ d
2
• Área do paralelogramo:

Str= cateto ∙ cateto


2

Sp = b . h

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MATEMÁTICA 85 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
• Área do triângulo equilátero:

Ste= h2√3 St= a ∙ b ∙ c


3 4R

• Área de polígonos regulares:

Spr = a ∙ p

• Área do Círculo:
Ste= L2√3
4
• Área do triângulo dado os três lados.

Sc= π ∙r2

St = √p∙(p-a)∙(p-b)∙(p-c), onde: • Área Coroa circular:
2p = a + b + c

• Área do triângulo dado um ângulo e dois de seus
lados

Scc= π ∙ (R2 - r2)

St = a ∙ b ∙ sen(α) • Área setor circular:


2

• Área do triângulo circunscrito na circunferência:

Ssc= π ∙ r2 ∙ α
360°
St= p ∙r

• Área do triângulo inscrito na circunferência: Algumas áreas podem ser calculadas


fazendo soma ou subtração de áreas
de figuras conhecidas.

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
c) hexágono
Área de figuras semelhantes: d) decágono
e) pentágono
Se duas figuras semelhantes têm razão de semelhança
igual a k, então a razão entre as áreas é k2. 5 - (FAETEC) A figura abaixo representa a planta de dois
terrenos, A e B, desenhados em uma malha formada por 55
quadrados congruentes:
EXERCÍCIOS:
1 - (EPCAr) Considere o triângulo ABC, inscrito na cir-
cunferência de centro O abaixo, em que os menores arcos
AB, BC e AC são congruentes.

Considere que o metro quadrado desses terrenos tem


o mesmo valor. Como o terreno A foi avaliado em R$
17.000,00, o valor do terreno B corresponde a:

a) R$ 34.000,00
Se a circunferência menor, inscrita ao triângulo ABC, tem
b) R$ 48.000,00
raio igual a 1 cm, então o número que representa a área
c) R$ 51.000,00
sombreada, em cm2, é igual ao número que representa
d) R$ 68.000,00
e) R$ 72.000,00
a) o comprimento do círculo menor, em cm.
b) a área do círculo maior, em cm2.
6 - (FAETEC) A malha quadriculada a seguir é formada
c) o comprimento do círculo maior, em cm.
por 72 quadrados de lado L.
d) o dobro da área do triângulo ABC, em cm2.

2 - (EPCAr) Considere um quadrado ABCD de lado m.


Seja P o ponto do lado AB tal que DP = CB+BP. A área
do trapézio DCBP é x% da área do quadrado ABCD. O
número x está compreendido entre:

a) 60 e 62
b) 62 e 64
c) 64 e 66
d) 66 e 68

3 - (FAETEC) Uma pessoa deseja pintar apenas uma das


paredes da sala de sua casa. A parede, que é retangular,
tem as dimensões de 2,5 m por 4,8 m. Assim, a área a ser A área sombreada tem o seguinte valor:
pintada, em dm2, equivale a:
a) 6
a) 12 b) 9
b) 120 c) 12
c) 1200 d) 15
d) 12000 e) 17
e) 120000
7 - (FAETEC) O hexágono regular abaixo foi dividido em
4 - (FAETEC) Um triângulo equilátero de lado L tem área dois losangos e dois triângulos.
A. O polígono convexo regular que possui o mesmo lado
L e área 6A é do tipo:

a) quadrado
b) octógono

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
Se a medida da área do hexágono é A cm² e a de um desses celes possuindo 4cm de altura e 12cm² de área. Na cons-
losangos é B cm², a razão B A é igual a: trução dessa casa, qual deve ser a medida real da base do
canteiro triangular?
a) 6
b) 5 a) 2 m
c) 4 b) 2,5 m
d) 3 c) 3 m
e) 2 d) 5 m
e) 6 m
8 - (FAETEC) Na figura abaixo, a medida do lado de cada
um dos vinte e cinco quadradinhos é igual a 1cm. 12 – (FIOCRUZ) Para realizar o cultivo de determinada
plantação, um terreno quadrado, de área 4km², foi recor-
tado em 100 quadrados congruentes tal como indicado na
figura abaixo.

Ao se multiplicar por dois cada lado do triângulo ABC,


obtém-se outro triângulo cuja área, em cm², corresponde a:

a) 9
b) 10
c) 12 A medida do lado dos quadrados menores é igual a:
d) 15
e) 18 a) 100m
b) 150m
9 - (IFRJ) Francisco comprou um grande terreno em for- c) 200m
mato de trapézio retângulo, cuja área é de 16.200 m2. A e) 400m
base menor desse trapézio é 60 m menor que a base maior, e) 300m
enquanto o segmento perpendicular às bases, que corres-
ponde à parte da frente do terreno, é três vezes maior que a 13 – (FIOCRUZ) Alguns modelos de porta são compostos
base maior. Para que Francisco cerque a frente do terreno, por um retângulo e um semicírculo, como na figura abai-
é necessário que ele utilize uma cerca de: xo. Uma porta de madeira com este formato possui a parte
retangular com dimensões 220cm x 80cm. Desprezando a
a) 30 m espessura da porta, quantos metros quadrados de madeira
b) 60 m um carpinteiro usaria para construir uma porta neste for-
c) 90 m mato? Considere π = 3
d) 270 m
e) 390 m

10 - (IFRJ) Durante a festa de fim de ano de seu trabalho,


João decide contornar o salão de festas com uma fita deco-
rativa. Sabendo que cada rolo possui 200 cm de fita e que
o salão quadrado tem 25 m² de área, a quantidade mínima
de rolos comprada por João para que o salão seja comple-
tamente rodeado por fita, ao menos uma vez, é de:
a) 0,24
a) 5 unidades b) 1,76
b) 10 unidades c) 2
c) 15 unidades d) 2,24
d) 20 unidades e) 2,76
e) 25 unidades
14 – (IFRJ) Os azulejos são utilizados em muitas culturas,
11 - (FIOCRUZ) A planta de uma casa foi feita em uma ora como elemento de revestimento, ora como arte deco-
escala em que 1cm no desenho equivale a 0,5m de medida rativa. Interessado em decorar uma parede de dimensões
real. Na planta, um canteiro tem formato de triângulo isós- 5 m x 3 m, Paulo quer azulejá-la completamente, usando
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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
somente um tipo de azulejo decorativo. Consultando uma 17 - (FAETEC) Um artista desenhou um painel com um
loja, que só vende a caixa completa, Paulo encontrou as octógono ABCDEFGH, inscrito num quadrado de 6dm de
seguintes possibilidades: lado, conforme a figura a seguir:

Azulejo 20 cm x 20 cm - Caixa com 2 m2 - Preço por m2:


R$ 40,00
Azulejo 15 cm x 15 cm - Caixa com 1,35 m2 - Preço por
m2: R$ 40,00
Como Paulo quer ter o máximo de economia, ele deve es-
colher azulejos de

a) 15 cm x 15 cm, pagando R$ 630,00.


b) 15 cm x 15 cm, pagando R$ 648,00.
Se os vértices do octógono dividem cada lado do quadrado
c) 20 cm x 20 cm, pagando R$ 625,00.
em três segmentos congruentes, a área do trapézio ABCH,
d) 20 cm x 20 cm, pagando R$ 640,00.
em dm², equivale a:
15 – (IFRJ) Para facilitar a comunicação, um fazendeiro
a) 6
instalou 6 antenas de comunicação: A1, A2, A3, A4, A5 e
b) 8
A6, em seu terreno retangular de 384km², como se pode
c) 10
ver nesta figura.
d) 12
e) 14

18 - (IFRJ) Esta figura foi baseada nos trabalhos do pintor


holandês Piet Mondrian (1872–1944). Suas pinturas con-
têm linhas pretas ortogonais formando retângulos distribu-
ídos assimetricamente e que podem, ou não, ser preenchi-
dos com azul, amarelo ou vermelho.

Adote π = 3,14.
Sabendo que os sinais das antenas instaladas cobrem as
áreas circulares de mesmo tamanho representadas nessa
figura, a área total do terreno que ficou sem sinal dessas
antenas, em quilômetros quadrados, é igual a:

a) 10,58.
b) 13,76. Nesta figura, os quadrados estão em branco e os retângulos
c) 55,63. hachurados medem 1 m x 0,5 m. Logo, a área total desta
d) 82,56. figura é

16 - Dois círculos concêntricos de centro A tem reais res- a) 2 m2


pectivamente iguais a 2cm e 4cm. Como mostra a figura a b) 3 m2
seguir: c) 4 m2
d) 5 m2

Calcule a área da região hachurada:

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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
• Prisma triangular:
Tem como base um triângulo

UNIDADE 18
18. Prismas
18.1. Definição:
• Prisma quadrangular:
Considere dois planos paralelos α e β, um polígono P con- Tem como base um quadrado
tido no plano α e um reta r não paralela aos planos. A união
de todos os seguimentos paralelos a r, com extremos em P
e β, é denominado prisma.

• Prisma pentagonal
Tem como base um pentágono.

18.2. Elementos do prisma: • Prisma hexagonal:


Tem como base um hexágono.
• Bases: As bases são os polígonos ABCDE (base supe-
rior) e RJKLM (base inferior).

• Arestas da base: São os lados dos polígonos que cons-


tituem as bases.

• Arestas laterais: São os seguimentos de reta paralelos


a reta r que tem seus extremos sobre os vértices dos
polígonos que constituem as bases.

• Faces laterais: União de todos os seguimentos que


tem um dos extremos sobre um dos lados do polígono 18.4. Prisma Reto
P e o outro sobre o polígono P’.
Quando no prisma, as arestas laterais são perpendiculares
• Superfície lateral: Todas as faces laterais de um po- as arestas da base, dizemos que este prisma é reto.
lígono constituem a superfície lateral.

• Altura: A distância entre os planos que contém as ba-


ses do prisma é a altura do prisma.

18.3. Nomenclatura:

A nomenclatura de um prisma está diretamente relaciona


ao polígono que constitui sua base.

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MATEMÁTICA 90 _______________________________________
WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
18.5. Prisma Obliquo: EXERCÍCIOS:
Quando no prisma, as arestas laterais não são perpendicu- 1 - A figura abaixo representa um sólido geométrico deno-
lares as arestas da base, dizemos que este prisma é obliquo. minado cubo:

A soma dos ângulos retos contidos em todas as faces do


18.6. Cubos: sólido corresponde a:

O cubo é um prisma onde suas bases e faces laterais são a) 1800°


formada por quadrados. b) 1840°
c) 1980°
d) 2160°
e) 2180°

2 - (FAETEC) Um pote tem a forma de um paralelepípedo


retângulo com largura de 10 cm, comprimento de 16 cm e
altura de x cm. Se esse pote tem capacidade para 2 litros,
o valor de x é igual a:

a) 12,5
b) 13,0
c) 13,5
d) 14,0
Diagonal: D = L√3 e) 15,0

Área: A = 6L2 3 - (FAETEC) Leia a informação abaixo:

Volume: V = L3 “Dois sólidos geométricos são equivalentes quando seus


volumes são iguais”
18.7. Paralelepípedo retangular:
Um paralelepípedo retângulo com 3cm, 8cm e 9cm como
O paralelepípedo retangular é um prisma reto que tem dimensões é equivalente a um cubo cuja aresta, em cm,
como base um retângulo. corresponde a:

a) 10
b) 9
c) 8
d) 7
e) 6

4 - (FAETEC) Para se obter o volume do cilindro, deve-se


multiplicar o volume do cone por:

a) 1,5
b) 2
Diagonal: D = √a2 + b2 + c2 c) 2,5
d) 3
Área: A = 2 (ab+bc+ac) e) 3,5

Volume: V = a ∙ b ∙ c 5 – (UFMG) O volume uma caixa cúbica é 214 litros. A


medida de sua diagonal, em centímetros é:
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WINNERS CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL
a) 0,8√3
b) 6
c) 60
d) 60√3
e) 900√3

6 – (Unifor – CE) Um aquário de vidro, com a forma de


um cubo , tem capacidade para 27 litros de agua. Qual a
área, em centímetros quadrados, das cinco placas de vidro
que compõem esse aquário?

a) 4000
b) 4500
c) 5000
d) 5500
e) 6000

7 – As dimensões de uma piscina olímpica são 50m de


comprimento, 25 m de largura e 3m de profundidade. O
seu volume em litros é:

a) 3750
b) 37500
c) 375000
d) 3750000
e) 37500000

8 – (UFJF) Uma caixa cúbica contém água. Após a retirada


de 18 litros, observa-se que ouve uma variação de 20cm
no nível da agua. A capacidade total da água é, em litros:

a) 27
b) 30
c) 20
d) 18
e) 36

9 – A cozinha da casa de Ana tem 4 m de comprimento,


3 m de largura e 3 metros de altura. Ana deseja colocar
azulejo em duas paredes laterais consecutivas. Para isso
ela mediu a área total destas duas paredes, que é igual a:

10 – um cubo de lado L tem diagonal D. Um segundo cubo


de lado D, tem diagonal D’, a razão entre D’ e D é igual a:

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ANOTAÇÕES

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BIBLIOGRAFIA:
DANTE, L. Projeto Teláris: Matemática, 7º ano. São Paulo: Ática, 2012. 328 p.
CENTURIÓN, M.; JAKUBOVIC, J. Matemática: teoria e contexto, 8º ano. São Paulo:
Saraiva, 2012. 256 p.
IEZZI. G.; DOLCE. O.; DEGEBSZAJN. D; PÉRIGO. R.; ALMEIDA. N. Matemática: ciência e
aplicação. 2. Ed. São Paulo: Atual, 2004. V. 1.
IEZZI. G.; DOLCE. O.; DEGEBSZAJN. D; PÉRIGO. R.; ALMEIDA. N. Matemática: ciência e
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IEZZI. G.; DOLCE. O.; DEGEBSZAJN. D.; PÉRIGO. R. Matemática: volume único. 4. Ed. São Paulo:
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IEZZI. G.; DOLCE. O.;TEIXEIRA. J. C.; MACHADO. N.J.; GOULARD. M. C.; CASTRO. L. R. S.;
MACHADO. A.S. Matemática: 1ª serie 2º grau. São Paulo: Atual. 1974.
IEZZI. G.; MURAKAMI.C.; DOCE. O.; HAZZANI. S. Fundamentos da Matemática Elementar,
1 ed. São Paulo: Atual. 1977. V. 1.
IEZZI. G.; MURAKAMI.C.; DOCE. O.; HAZZANI. S. Fundamentos da Matemática Elementar,
1 ed. São Paulo: Atual. 1977. V. 5.

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