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OS BENEFÍCIOS QUE A EQUOTERAPIA PROPORCIONA AO

PACIENTE COM DOENÇA DE PARKINSON: PROPOSTA DE ESTUDO

Catherine Kochhann1, Aimê Cunha2, Lia da Porciuncula Dias da Costa3

A Doença de Parkinson (DP) é uma enfermidade crônica do Sistema Nervoso Central (SNC)
que ocorre progressivamente, e se caracteriza pela rigidez, tremores, bradicinesia, acinesia e
instabilidades posturais. De etiologia idiopática, acredita-se que surge através de fatores
ambientais e genéticos, o que pode relacionar-se e colaborar para progressos degenerativos da
DP. Com o envelhecimento acelera a perda de neurônios dopaminérgicos o que está
diretamente ligado a patologia. O envelhecimento é um processo biológico normal, e o SNC é
biologicamente o mais acometido, sendo ele o responsável pelas interações da pessoa com o
ambiente. Quando sofre alterações elas podem comprometer a marcha diminuindo a força e os
movimentos associados, a sensibilidade e os reflexos profundos hiporresponsivos, além das
modificações celulares e moleculares do SNC. A Equoterapia é uma terapia que conta com a
participação do cavalo, na perspectiva interdisciplinar, saúde e esporte, procurando o bem-
estar físico, psíquico e social de pessoas com necessidades especiais. Gera melhora nas
atividades funcionais e no equilíbrio por conta do movimento tridimensional que o cavalo
apresenta, o que estimula o SNC. O cavalo estimula a inclinação anterior, posterior da pelve e
do tronco, o que proporciona ao paciente melhora de controle postural, coordenação motora,
tônus e força muscular, além de aumentar sua autoconfiança. Desta forma esta proposta de
estudo tem como objetivo avaliar os benefícios que a Equoterapia pode trazer ao paciente com
DP, realizando uma avaliação com quatro pontos que são: os aspectos não motores da vida
diária, aspectos motores da vida diária, avaliação motora e complicações motoras. A amostra
será composta por pacientes com DP vinculados ao Centro de Equoterapia da Unicruz – CEU.
Serão realizadas 10 sessões, duas vezes na semana, com duração de 30 minutos, com uma
avaliação inicial antes da primeira sessão, composta por uma anamnese e aplicação do
protocolo MDS-UPDRS e, reavaliação após a quinta sessão e uma avaliação final na decima
sessão. Os cavalos utilizados para a terapia são qualificados para este tipo de atendimento,
recebendo treinamento específico para a equoterapia. Para os atendimentos utilizaremos a cela
e capacete de proteção, necessitando de um guia para conduzir o animal e dois terapeutas para
realizar o acompanhamento, um de cada lado do cavalo buscando otimizar o tratamento e
manter a segurança do paciente. Com o cavalo ao passo, são realizados exercícios de
dissociação de cinturas e alongamentos. Espera-se com este estudo resultados satisfatórios e
benéficos aos pacientes com Doença de Parkinson, para que possa ser utilizado como mais
uma alternativa de tratamento. Além de ampliar os estudos nessa área, tendo em vista que não
existe um número significativo na literatura atual.

Palavras-chave: Hipoterapia. Mal de Parkinson. Terapia Assistida por Cavalos.

1
Discente do curso de Fisioterapia, da Universidade de Cruz Alta - Unicruz, Cruz Alta, Brasil. E-mail:
catherine.kochhann@outlook.com
2
Mestranda em Atenção Integral à Saúde (Unicruz/Unijuí) bolsista CAPES, bacharel em Fisioterapia (Unicruz).
E-mail: aimecunha4@gmail.com
3
Pesquisadora do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Saúde - GIPS, Docente da Universidade de Cruz Alta -
Unicruz, Cruz Alta, Brasil. E-mail: lcosta@unicruz.edu.br

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