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FORTALEZA
2022
1
Fortaleza
2022
2
Aprovado em 04/10/2022
BANCA EXAMINADORA
Documento assinado eletronicamente por Jose Carlos Ferreira Bastos, Professor do Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico, em 16/11/2022, às 10:37, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
Documento assinado eletronicamente por Mucio Costa Campos Filho, Professor do Ensino
Básico, Técnico e Tecnológico, em 18/11/2022, às 08:35, com fundamento no art. 6º, § 1º, do
Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.
23256.013662/2022-67 4235716v3
A Deus.
Aos meus pais.
Aos meus professores.
E todos de forma significativa me
incentivaram doando seu tempo e dedicação.
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELA
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 13
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................... 37
5 REFERÊNCIAS.......................................................................................... 39
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1. INTRODUÇÃO
Conhecer sobre o Universo, entender a conexão entre o início de tudo e qual será
o destino do cosmos sempre foi desejo e curiosidade inerente à espécie humana. A
Astronomia é uma das áreas de conhecimento mais antigas da humanidade, sendo
considerada uma ciência natural, que tem como objeto de estudo os corpos celestes,
produz também, conhecimento para a descoberta de tecnologias e serviços essenciais
em nosso dia a dia. O interesse presente em saber mais sobre essa ciência é de um senso
comum do indivíduo, de modo geral, conhecer sobre os fenômenos astronômicos e
identificar as suas peculiaridades. Pode-se afirma que estudar os conceitos e
comportamentos dos astros desperta o fascínio e interesse dos estudantes desde os anos
iniciais até a sua formação acadêmica.
Neste artigo, ressalta a importância da educação em Astronomia no espaço
digital, chamado ciberespaço, sugere uma reflexão sobre a relação do ensino de
Astronomia e as propostas abordadas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e
na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), onde o objetivo desses currículos
educacionais é a busca por uma maior conexão dos conceitos tradicionais com as novas
tecnologias.
Segundo Demacq (2018, p. 9) afirma que
Desde a antiguidade, o ser humano olha para o céu, e logo vem uma
curiosidade, um desejo em responder o que seus olhos contemplam. A necessidade de
descobrir o que são esses inúmeros pontos brilhosos e como eles se comportam numa
vasta imensidão escura. Ao longo dessa caminha a humanidade vem avançando nas
maiores formas de desenvolvimento, nas técnicas para entender mais sobre esse “céu
misterioso”. Criando uma das ciências mais fascinantes e grandiosas a Astronomia.
A Astronomia é uma ciência natural que estuda os fenômenos que ocorrem
fora da atmosfera terrestre e a estrutura dos corpos celestes, como os planetas, as
estrelas e outras estruturas cosmológicas (cometas, galáxias e nebulosas, por
exemplo), e o próprio espaço em si. AMARAL (2008) afirma que a Astronomia é
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Tabela 1
Objetos de conhecimento do eixo “terra e universo” a cada ano do
ensino fundamental.
Ano Objetos do conhecimento
1º Escalas de tempo
2º Movimento aparente do Sol no céu; O Sol como fonte de luz e calor.
PCN, a maior mudança proposta pela BNCC está atrelada à Reforma do Ensino
Médio, que sugere que os estudantes possam escolher sua formação, com foco na área
técnica e profissional.
Na Tabela 2 são apresentadas apenas a competência específica 2, que apresenta
as unidades temáticas: “Vida, Terra e Cosmos”, e as habilidades demonstrando os
objetos de conhecimento da astronomia:
Tabela 2
A competência e as habilidades que mencionam conteúdos de
astronomia na área de Ciências da Natureza, na BNCC do Ensino Médio.
Competência 2 Habilidades
(EM13CNT201) Analisar e discutir
modelos, teorias e leis propostos em
diferentes épocas e culturas para
comparar distintas explicações sobre o
surgimento e a evolução da Vida, da
Terra e do Universo com as teorias
científicas aceitas atualmente.
a partir do momento em que Galileu apontou sua luneta para o céu, iniciou-
se uma estreita relação entre a evolução dos instrumentos astronômicos, a
tecnologia, a história e a ciência. [...] Portanto podemos seguir o caminho da
evolução dos instrumentos de observação astronômica, ligando-o à produção de
instrumentos científicos, implementação de tecnologia e sua influência na história.
(FORÇA et al., 2007, p.1)
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casas faltam aparelhos de comunicação, alguns não têm acesso à internet e outra
realidade é uma pequena participação dos responsáveis por conta de suas ocupações
que exigem mais tempo fora de casa ou a situação do nível baixo de escolaridade, não
podendo orientá-los em relação à realização das atividades. Esses fatores demonstram
haver muito a se fazer para chegamos a uma igualdade atendida para educação
principalmente no Brasil. Nesse período remete a muitas discussões, reflexões sobre o
que se precisa ser feito nas escolas em imediato com também em pôs-pandemia.
Em primeiro lugar, como agir com os conteúdos curriculares, ou seja, apenas
seguir com os currículos prescindindo dos pilares do que constitui o fazer docente: o
planejamento, a seleção de conceitos e objetos de conhecimento, a reflexão acerca do
que, a quem e para que queremos ensinar, sem estabelecer relações diretas com seu
público e com a realidade que o cerca.
Segundo OMESC (2020, p.3) É importante ressaltar que agora o processo da
passagem do conteúdo nas aulas é de forma não presencial e a maneira da abordagem
dos assuntos não seriam da mesma forma como se estivessem sendo trabalhados em
sala de aula, sem adequações didático-metodológicas. São diferentes tempos,
diferentes espaços, ambientes diferentes de aprendizagem (os quais nem sempre
possuem as condições ideais) e, além disso, os estudantes possuem condições
desiguais de suporte e acesso às tecnologias. Outro ponto a ser refletido é a questão da
flexibilidade em que a escola através de projetos adaptados à situação, envolvendo a
leitura de bons livros, filmes, situações de aprendizagem vinculadas à experiência
social de isolamento e enfrentamento de uma pandemia mundial, questões que
independem de um currículo rígido, demonstrando às escolas que os desafios às
crianças são de outra ordem.
O termo - atividade remota refere-se à transição sofrida na forma do ensino,
que passou de presencial para remoto durante a pandemia da COVID-19. Para
Martins e Almeida (2020), a educação a distância tem suas próprias metodologias de
ensino, e essas foram adaptadas pelos professores do ensino presencial, que por sua
vez, não tem familiaridade com o ensino à distância, mas precisaram prosseguir com
os cronogramas. Nesse contexto, destaca-se o uso das tecnologias educacionais de
forma emergencial para realização de atividades escolares não presenciais como
maior ferramenta educacional. A disponibilização de plataformas online para a
realização de atividades não presenciais, reforçou mais o ensino à distância (EAD),
outra mobilização emergencial foi a necessidade de concentrar esforços na preparação
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É notável que a tecnologia ganha mais espaço em nosso dia a dia, obtemos de
forma quase que natural informações sobre diversos assuntos, utilizamos diversos
aparelhos que auxiliam nas mais variadas necessidades. Nesse contexto a necessidade
de aprender e buscar caminhos mais sobre o conhecimento, com a orientação
pedagógica adequada presente no espaço tecnológico, levam as pessoas a garantirem o
acesso ao conhecimento a qual estão necessitando. E, é essa interação que vai definir a
qualidade da educação. Os diversos recursos abertos na informação digital, ou seja, no
ciberespaço, tem sido cada vez mais utilizado pelos estudantes, professores,
acadêmicos e pessoas sem finalidade pedagógica para dinamizar suas redes sociais e
ampliar suas formas de aprendizagem informal. No mundo, hoje em dia a utilização da
chamada Web (redes sociais como Facebook, Instagram, blogs, YouTube, Wikipédia),
tem se intensificando, participando ativamente do dia a dia das pessoas com
ferramenta de comunicação, realmente este é o proposito dessas plataformas digitais,
falando de educação, as redes sociais, servem perfeitamente como meio de ampliação
e divulgação de conteúdos didáticos disciplinares, e em destaque para no nosso
trabalho especificamente na área cientifica a Astronomia. Nesse presente capítulo
mostraremos alguns projetos de divulgação sobre a Astronomia.
E como objetivos específicos, demonstrar algumas atividades de destaque aos
interessados por Astronomia via Instagram e Facebook. Novidades, comparações e
fenômenos astronômicos, são encontrados facilmente e tornam-se assuntos
indispensáveis nas construções de estudo que auxiliam em pesquisas bibliográficas.
Para Marconi e Lakatos (2006, p. 185), a pesquisa bibliográfica “[...] abrange toda
bibliografia já tornada pública em relação ao tema de estudo [...]”. Assim, os dados
são coletados através de livros, teses, dissertações, jornais, revistas científicas e outros.
Conforme Triviños (1987, p. 133), o estudo de caso “[...] é uma categoria de pesquisa
cujo objetivo é uma unidade que se analisa com profundidade.” A proposta quanto a
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Nas páginas destacadas e entre inúmeras outras, apresentam uma ligação entre
as tecnologias e a sensibilidade humana despertando o interesse, a curiosidade e o
rompimento da fronteira entre espaço real e espaço construído, levando a inúmeras
possibilidades de vivências a serem exploradas. É justamente esse tipo de experiência
que atrai os chamados cibernativos, como sugere Oliveira (2017), quando explana
sobre a “juventude ciborgue” na crise entre o on/off. Esses indivíduos – acredita –
ocupam mais de um espaço ao mesmo tempo, na escola, visto que permanecem
conectados, trazendo um enorme desafio para os educadores, familiares e os próprios
jovens, que querem experimentar outras realidades sociais, “querem existir mais”
(Oliveira, 2017, p. 80).
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Figura 13 – A inflação
Fonte: https://www.instagram.com/fisica_rondinelli/
Também disponibilizo a página com informações específicas sobre alguns
Astros, em destaque para informações sobre o Sol e suas especificações.
34
Figura 15 – O Sol
Fonte: https://www.instagram.com/fisica_rondinelli/
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Pelo exposto, percebe-se que as redes sociais em destaque o Instagram pode ser
também uma excelente ferramenta educacional, pois os usuários, como estudantes ou
apenas curiosos podem utilizar desse ambiente como meio de expandirem seus
conhecimentos. Os educadores podem usar essa ferramenta para estimular a participação
dos alunos dentro e até fora da escola, promovendo maior interação entre todos. Neste
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
5. REFERÊNCIAS
Brasil. Ministério da Educação. (2017). Base Nacional Comum Curricular. Acesso em: 17
abril. 2022, de http://basenacionalcomum.mec.gov.br
FERREIRA, Jacques de Lima; CORRÊA, Barbara Raquel P. G.; TORRES, Patrícia L. O uso
pedagógico da rede social Facebook. Colabor@, Porto Alegre, v. 7, n. 28, 2012.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Ciência, técnica e arte: o desafio da pesquisa social. In.
______; DESLANDE, Suely Ferreira; CRUZ NETO, Otávio et al. Pesquisa social: teoria,
método e criatividade. 11. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
Reis, M. T., & Lüdke, E. (2019). Levantamento de interesses dos estudantes sobre
Astronomia: um olhar sobre as orientações para o currículo de ciências nos anos finais do
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ensino fundamental. Vivências, 15(28), 152-164. Acesso em: em 19 maio. 2022, às 18h, de
http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/23